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Mais de 700 mil empregos perdidos em Itália nos primeiros cinco meses de 2020

Segundo o Instituto Nacional de Segurança Social, pelo menos 742 mil empregos do sector privado perderam-se em Itália nos primeiros 5 meses de 2020, por comparação com o período homólogo de 2019.

O Instituto Nacional de Segurança Social italiano afirma que os novos contratos no sector privado registaram uma contracção de 43% no período Janeiro-Maio
Créditos / globaltimes.cn

Numa nota emitida esta quinta-feira, o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) explica que os novos contratos no sector privado registaram uma contracção de 43% no período Janeiro-Maio deste ano em comparação como mesmo período de 2019, informa a agência Xinhua.

«O balanço (entre novos contratos e despedimentos), que já vinha em tendência descrescente na segunda metade de 2019, tornou-se negativo em Fevereiro (com 28 mil empregos perdidos) e piorou rapidamente devido à contracção na actividade produtiva provocada pela emergência sanitária, com 279 mil empregos a menos em Março e 742 mil empregos perdidos no final de Maio», lê-se na nota do INSS italiano, citada pela agência chinesa.

A Itália registou o primeiro caso (oficial) de Covid-19 no final de Fevereiro e a quarentena nacional foi decretada no início do mês seguinte, estando em vigor até ao princípio de Maio.

Num relatório emitido este mês, a Federação de Associações Italianas de Hotéis e Turismo (Federalberghi) referiu que, devido à emergência da Covid-19, o mercado hoteleiro «parou por completo entre Março e Maio».

Neste contexto, a Federação estima que, em Julho, tenham sido destruídos 75 mil postos de trabalho sazonais – num sector que vive muito à custa da sazonalidade e dos vínculos precários – e que mais 115 mil estejam em risco em Agosto.

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