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Luta por direitos encerra cantinas escolares de Barcelos

A Uniself fez contratos a termo incerto a todos os trabalhadores, este ano, para os poder despedir a qualquer momento, e não contratou todos os que trabalharam no ano lectivo anterior.

Créditos / Sindicato de Hotelaria do Norte

Sete de nove cantinas escolares de Barcelos estiveram encerradas esta terça-feira, com uma adesão total à greve dos trabalhadores da Uniself, concessionária que detém a exploração destes refeitórios, afirmou o Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN) em comunicado.

Os trabalhadores realizaram também, na manhã de ontem, uma concentração de protesto à porta da Câmara Municipal de Barcelos, onde denunciaram, entre outros atropelos aos seus direitos, que a Uniself não pagou devidamente os direitos dos trabalhadores decorrentes da cessação do contrato de trabalho do ano lectivo passado, referentes a férias e outros subsídios, e ainda fez um desconto indevido de alegadas férias gozadas a mais.

Segundo o sindicato, a Uniself fez contratos a termo incerto a todos os trabalhadores, este ano, para os poder despedir a qualquer momento. Para além disso, não contratou todos os que trabalharam no ano lectivo anterior, deixando no desemprego funcionários que estavam há dezenas de anos nestas cantinas, e baixou a carga horária diária e semanal a muitos trabalhadores.

Outra das denúncias é o facto de a Câmara Municipal e algumas direcções escolares impedirem os alunos que não têm aulas durante todo o dia de tomarem as suas refeições na cantina, incluindo crianças de famílias com carências económicas dos escalões A e B.

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