Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz), 22 dirigentes sociais e defensores dos direitos humanos foram mortos na Colômbia desde o início deste ano.
O departamento de Antioquia destaca-se pelo elevado número de casos registados (seis), seguindo-se Valle del Cauca (três), Cauca e Risaralda (dois).
A organização não governamental refere ainda que, entre as vítimas, havia nove autoridades civis (como vereadores), sete membros de comunas, dois dirigentes sindicais, dois camponeses, um ambientalista e um afrodescentente.
No que respeita aos ex-combatentes da Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP), o Indepaz registou nove assassinatos este ano. O caso mais recente ocorreu no sábado passado no município de Cañasgordas (departamento de Antioquia), onde foi assassinado Leonel Antonio Restrepo Arenas, que ali se encontrava em processo de reintegração na vida civil.
Desde a assinatura do acordo de paz entre as FARC-EP e o governo colombiano, em Novembro de 2016, foram mortos 258 ex-guerrilheiros.
No seu portal, o Indepaz informa ainda que este ano foram perpetrados 12 massacres no país sul-americano, com um saldo de 42 vítimas mortais. O organismo utiliza o termo na acepção estabelecida pelas Nações Unidas, segundo a qual existe um massacre «quando três ou mais pessoas são assassinadas no mesmo local e momento e pelo mesmo presumível perpetrador».
Os casos registaram-se nos departamentos de Antioquia (quatro), Cauca (três), Nariño e Valle del Cauca (dois cada), e Caquetá (um).
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