A «preocupação» foi expressa numa declaração ontem emitida pelo Coordenador Especial das Nações Unidas para o Processo de Paz no Médio Oriente, Tor Wennesland. «Apelo a Israel que cesse as demolições e os despejos, de acordo com as suas obrigações ao abrigo do direito humanitário internacional», disse Wennesland, citado pela agência WAFA.
As forças israelitas têm estado a demolir casas e estruturas de palestinianos em Sheikh Jarrah, para que ali nasça um novo colonato judeu. Pelo menos 28 famílias correm o risco de expulsão.
Entretanto, o Supremo Tribunal israelita adiou a deliberação sobre a execução do despejo de várias famílias para dia 10 de Maio, depois de quatro das famílias de Sheikh Jarrah terem interposto um recurso contra a decisão que as obrigava a chegar a um acordo com os colonos, na medida em que, se o fizessem, estariam a «validar as suas exigências», refere a WAFA.
Várias famílias do bairro, em Jerusalém Oriental ocupada, correm o risco de despejo iminente, para que ali surja um colonato judeu. Autoridades e forças políticas palestinianas deram o alerta. As forças de ocupação isrealitas carregaram, ontem à noite, sobre os participantes numa concentração solidária com os palestinianos residentes no Bairro de Sheikh Jarrah, que estão ameaçados de despejo, e prenderam alguns deles, informam o Palestinian Information Center (Palinfo) e a agência WAFA. Entre os detidos, refere o Palinfo, encontra-se uma criança de 13 anos. Com a concentração, em que foram proferidas palavras de ordem contra a ocupação israelita e a deslocação forçada da população do bairro, os organizadores procuraram chamar a atenção para a situação das famílias que enfrentam a ameaça de despejo imediato, depois de um tribunal israelita ter dado luz verde à ocupação das suas casas pelos colonos. A violência de colonos contra civis palestinianos na Cisjordânia ocupada aumentou de forma substancial nos últimos meses, numa «atmosfera de impunidade», afirmaram especialistas dos direitos humanos da ONU. «Em 2020, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) documentou 771 incidentes de violência de colonos, que provocaram ferimentos em 133 palestinianos e danos em 9646 árvores e 184 viaturas, sobretudo nas áreas de Hebron (al-Khalil), Jerusalém, Nablus e Ramallah», disseram os especialistas da ONU, num comunicado publicado esta quarta-feira. «Já nos primeiros três meses de 2021, foram registados mais de 210 incidentes violentos de colonos, provocando uma vítima mortal palestiniana», acrescentaram, citados pela WAFA, tendo sublinhado que as autoridades israelitas deviam «investigar e processar judicialmente estas acções violentas com vigor e determinação». O grupo de especialistas que elaboraram o relatório incluiu Michael Lynk, relator especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos nos territórios ocupados da Palestina desde 1967, Balakrishnan Rajagopal, relator especial sobre habitação e condições de vida adequadas, e direito à não discriminação neste contexto, e a especialista independente Claudia Mahler. De acordo com o relatório, a violência dos colonos tem motivação ideológica e visa, antes de mais, apropriar-se da terra, mas igualmente «intimidar e aterrorizar» os palestinianos. Além de vincar a presença e a expansão dos colonatos israelitas, para estabelecer pretensões ilegais da soberania de Israel, a violência dos colonos pretende tornar o dia a dia dos palestinianos insuportável, afirmaram. Os especialistas destacaram que «os limites dos ataques contra todas as categorias de palestinianos estão a ser apagados», tendo registado casos de violência contra mulheres grávidas, crianças pequenas e pessoas idosas. Referiram-se em particular ao incidente ocorrido em Hebron (al-Khalil) no passado dia 13 de Março, quando dez colonos israelitas, alguns dos quais armados, atacaram uma família palestiniana – pais e oito crianças. Estas ficaram «traumatizadas» e os pais tiveram de ser hospitalizados. De acordo com as autoridades palestinianas, os colonos israelitas estão a constituir células terroristas na Margem Ocidental ocupada para realizar ataques contra a população civil. Ghassan Daghlas, funcionário da Autoridade Palestiniana que monitoriza as actividades de expansão dos colonatos, alertou que os colonos extremistas que integram o grupo terrorista Price Tag [Preço de Etiqueta] estão a operar actualmente na província de Salfit, no Norte da Cisjordânia ocupada, noticiou a agência WAFA esta segunda-feira. Acrescentou que as suas «acções de terror» têm lugar sobretudo em localidades da parte ocidental dessa província, como Kufr al-Dik, Deir Ballut, Broqin e Bidya. No domingo à tarde, disse, um habitante de Kufr al-Dik foi atacado por um grupo de colonos. Há alguns meses, outros dois foram feridos a tiro quando se encontravam nas suas terras, na área de Khallet Hassan, a oeste de Bidya, acrescentou. O Ministério palestiniano dos Negócios Estrangeiros denunciou o aumento de ataques perpetrados por colonos israelitas contra terras e propriedades palestinianas na Margem Ocidental ocupada. «O aumento do número de ataques por organizações de colonatos contra os palestinianos é um resultado directo do encorajamento que recebem dos líderes políticos em Israel», afirmou o Ministério num comunicado emitido este domingo. O documento, citado pela PressTV, acrescenta que «Israel procura intimidar os palestinianos e impedi-los de aceder às suas terras marcadas», em alusão às tentativas de Israel de se apoderar e anexar as terras palestinianas, com o objectivo de expandir os colonatos ilegais. Neste contexto, a diplomacia palestiniana pediu à comunidade internacional que condene os crimes que estão a ser cometidos pelos colonos e as forças militares israelitas, e manifestou a necessidade de obrigar Telavive a obedecer às resoluções pertinentes da ONU, sobretudo a resolução 2334, aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) em Dezembro de 2016. O comunicado do Ministério palestiniano dos Negócios Estrangeiros foi emitido umas horas depois de um grupo de colonos israelitas ter danificado cerca de duas dezenas de viaturas – partindo-lhes os pára-brisas – na cidade palestiniana de Huwara, perto de Nablus, no Norte da Cisjordânia ocupada. Ghassan Daghlas, funcionário da Autoridade Palestiniana que monitoriza as actividades de expansão dos colonatos, afirmou que os israelitas atacaram as viaturas com pedras e acrescentou que, quando os residentes tentaram defender-se dos colonos, estes dispararam de forma indiscriminada contra os palestinianos. Até ao momento, não há registo de feridos entre os civis palestinianos. Cerca de 600 mil israelitas vivem em mais de 230 colonatos construídos desde 1967 nos territórios palestinianos ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental – todos eles considerados ilegais à luz do direito internacional. A cerca de um mês da tomada de posse do actual presidente norte-americano, Donald Trump, o CSNU aprovou a resolução 2334, na qual se afirmava que «a criação por Israel de colonatos no território palestiniano ocupado desde 1967, incluindo Jerusalém Oriental, não tem validade legal e constitui uma violação flagrante do direito internacional». Mas a agressividade expansionista de Israel tem-se intensificado nos últimos anos, sob o impulso de Netanyahu e com o apoio da administração dos EUA, que reconheceu Jerusalém como capital de Israel e para ali mudou a sua embaixada; deixou de classificar como «ilegais» os colonatos israelitas; e traçou o chamado «Acordo do Século» – em estreita cooperação com Israel. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Colonos israelitas atacaram ainda uma família na aldeia de Broqin e destruíram a sua viatura, há algumas semanas, tendo também atacado agricultores na zona de al-Ras e al-Marhat, a oeste da cidade de Salfit. A isto, há que juntar provocações semanais em locais islâmicos em Kufl Haris, a noroeste da cidade, informa a agência. «Os ataques dos colonos aumentaram desde o início do ano e tornaram-se diários, e isso exige aos residentes em Salfit e cidades envolventes que estejam vigilantes, atentos e formem comités de protecção nas cidades e nas aldeias», disse Daghlas. O funcionário governamental acrescentou que «terrorismo recente em Salfit mostra que os colonos estão a planear acções criminosas contra civis», algo que, em seu entender, fica claro no padrão mais recente da violência, que «passou do vandalismo contra árvores e propriedades para ataques a pessoas». Ainda na segunda-feira, foram registadas novas acções de vandalismo de colonos israelitas em zonas agrícolas próximas de Salfit. Já esta terça-feira, dezenas de colonos invadiram um sítio arqueológico perto de Nablus, com a protecção das forças militares israelitas, que vedaram o acesso dos palestinianos ao local. Estas invasões de colonos e soldados, nota o Palestinian Information Center, são frequentes, com base no argumento de se que trata de um local judaico. Até 1948, na época do mandato britânico, os judeus ocupavam ou exploravam 1682 quilómetros quadrados ou 6,2% das terras da Palestina Histórica. Desde então, Israel ocupou à força mais de 85% dessa área, revelou esta terça-feira o Gabinete Central de Estatísticas da Palestina, por ocasião do 45.º aniversário do Dia da Terra. Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental ocupada, forças israelitas demoliram ou confiscaram 89 estruturas palestinianas em duas semanas, revelou o Gabinete para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU. No seu recente relatório quinzenal, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (UNOCHA, na sigla em inglês) registou a demolição ou a apreensão de 89 estruturas, deixando 146 pessoas desalojadas, incluindo 83 menores, e afectando pelo menos mais 330. Neste relatório sobre «Protecção de Civis», que abrange o período entre 2 e 15 de Fevereiro, o organismo das Nações Unidas diz que, nos dias 3 e 8, as autoridades israelitas demoliram 37 estruturas na aldeia de Humsa al-Buqaia, no Vale do Jordão, desalojando 60 pessoas,incluindo 35 menores, informa a agência WAFA. Em Hebron (al-Khalil), as forças israelitas confiscaram sete estruturas nas comunidades de al-Rakeez, Umm al-Kheir e Khirbet at-Tawamin, afectando as condições de vida e o sustento de 80 pessoas. Em Jalama, perto de Jenin, o Exército israelita demoliu 13 bancas para vender bebidas, afectando o meio de subsistência de cerca de 70 pessoas. Também nas imediações de Jenin, na aldeia de Tura al-Gharbiya, as forças israelitas demoliram uma casa, desalojando 11 pessoas. Tratou-se de um castigo contra a família de um preso palestiniano acusado de ter morto um colono israelita em Dezembro último. A mesma fonte refere que sete estruturas foram demolidas em Jerusalém Oriental ocupada, quatro das quais foram deitadas abaixo pelos próprios proprietários, para evitarem pagar multas e custos de demolição impostos por Israel. Uma família de quatro ficou sem tecto. As autoridades israelitas costumam demolir as casas e estruturas de palestinianos nos territórios ocupados argumentando que foram construídas sem a autorização necessária, que é praticamente impossível de obter. Fontes do Ministério palestiniano da Agricultura são citadas no relatório ao apontarem que as forças de ocupação arrancaram mil rebentos de árvores perto da cidade de Tubas, que tinham sido plantados depois de o Exército israelita ter cortado milhares de árvores na mesma região. Ainda de acordo com o relatório, 71 palestinianos ficaram feridos, no período referido de Fevereiro, em confrontos com as forças de ocupação em toda a Margem Ocidental ocupada, e 172 foram foram detidos em 186 raides levados a cabo pelas forças israelitas. Em resposta a uma iniciativa do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), personalidades representativas de diversos sectores da vida portuguesa subscreveram um apelo à presidência portuguesa do Conselho da União Europeia para que reconheça o Estado da Palestina, «nos termos do direito internacional e das resoluções relevantes das Nações Unidas, e para que desenvolva uma acção junto dos outros estados-membros para que ajam no mesmo sentido», lê-se no portal do MPPM. O texto do «Apelo», com as reivindicações colocadas ao Governo português no sentido de reconhecer o Estado da Palestina e de denunciar a política sistemática de violação do direito internacional por parte de Israel, e a lista dos primeiros subscritores estão igualmente acessíveis no site do organismo solidário português. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. De acordo com o Gabinete, no final de 2020 o número estimado de palestinianos era de 13,7 milhões. Destes, 5,2 milhões viviam no Estado da Palestina e 1,6 milhão nos territórios de 1948 (Israel). Além disso, 6,2 milhões de palestinianos vivem em países árabes, e 738 mil noutros países, revelou a entidade estatística, citada pela WAFA. Na Palestina assinala-se a 30 de Março o Dia da Terra, evocando dessa forma os seis palestinianos que foram mortos pela Polícia israelita, bem como os cerca de cem que ficaram feridos, em 1976, quando protestavam contra os planos do governo israelita de expropriar 21 quilómetros quadrados das suas terras. O Dia da Terra serve igualmente para mostrar a tenacidade do povo palestiniano em preservar a sua história e defender a terra como elemento essencial da sua identidade e da sua própria existência. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. «Estamos profundamente preocupados com a atmosfera de impunidade com que estes ataques estão a ser levados a cabo», alertaram, tendo afirmado que, «em muitos casos, as tropas israelitas estiveram presentes, ou nas imediações». Os especialistas de direitos humanos também se mostraram preocupados com a situação de dezenas de famílias residentes no Bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, que estão sob ameaça de despejo, para que ali surjam novos colonatos. «Sete famílias já receberam ordens de despejo e têm de deixar as suas casas até dia 2 de Maio. Estas expulsões forçadas que levam à transferência de população são estritamente proibidas pelo direito internacional», denunciaram. Os relatores apelaram à comunidade internacional que exija à potência ocupante para pôr fim imediato ao seu empreendimento dos colonatos. «Os palestinianos têm de ser protegidos da violência dos colonos e os perpetradores têm de ser responsabilizados pelas suas acções», defenderam. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Actualmente, informa a WAFA, pelo menos seis de 28 famílias palestinianas em Sheikh Jarrah correm o risco de expulsão imediata, para que no bairro nasça o colonato israelita de Shimon HaTsadiq. De acordo com uma ordem judicial, apesar de residirem em Sheikh Jarrah há várias gerações, estas famílias tinham de abadonar as suas casas até ontem, 2 de Maio. Outro grupo de famílias palestinianas têm de fazer o mesmo, de acordo com a ordem do tribunal, até dia 1 de Agosto. Ao todo, indica a fonte, correm o risco de deslocação forçada 58 pessoas, incluindo 17 crianças. Desde o início dos anos 70 que organizações de colonos judeus reclamavam, em tribunal, que as famílias palestinianas residentes em Sheikh Jarrah tinham de abadonar o bairro, com o argumento de que as terras pertenciam aos judeus. Quase 40 anos depois, um tribunal deu-lhes razão. O movimento Hamas emitiu um comunicado, este domingo, a lançar um aviso a Israel contra a expulsão de palestinianos de Jerusalém Oriental ocupada, a demolição de casas e a expropriação de terras na Cisjordânia. «A deslocação massiva do nosso povo em Sheikh Jarrah e a apropriação das suas casas visa atingir claramente a identidade palestiniana de Jerusalém e presença palestiniana na cidade», refere o comunicado, citado pela PressTV. Também ontem, o partido Fatah instou as Nações Unidas e o seu Conselho de Segurança a assumir as suas responsabilidades legais e a agir contra o plano israelita de expulsar os palestinianos das suas casas, terras e propriedades em Sheikh Jarrah. Por seu lado, o ministro dos Assuntos de Jerusalém, Fadi al-Hadami, pediu à comunidade internacional que intervenha rapidamente, de modo a travar a expulsão das famílias do bairro. Também se referiu às demolições em curso em Sheikh Jarrah como um «crime e uma violação de todas as leis internacionais», sublinhando que Israel está a levar a cabo uma «limpeza étnica» na região. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
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Wennesland manifestou ainda «profunda preocupação» com aquilo que designou como «escalada de tensões e violência» na Margem Ocidental ocupada, incluindo Jerusalém Oriental, desde o início do Ramadão.
O funcionário referiu que só nos últimos dias dois palestinianos – uma mulher e uma criança – foram mortos pelas forças de ocupação israelitas no contexto de ataques ou confrontos. «Se não for abordada, a situação pode entrar numa espiral sem controlo», alertou.
Forças israelitas mataram jovem de 16 anos em Nablus
Foi ontem a enterrar o adolescente palestiniano Said Odeh, que as tropas israelitas mataram no dia anterior, com dois tiros nas costas, segundo fontes oficiais palestinianas. O jovem de 16 anos foi atingido durante confrontos na aldeia de Odla, a sul de Nablus, na sequência de um raide das forças israelitas.
Estas impediram uma ambulância de alcançar Odeh pelo menos durante 15 minutos e o jovem foi declarado morto à chegada ao hospital, referiu o Ministério palestiniano da Saúde.
A Presidência da Palestina condenou aquilo que classificou como «execução extrajudicial de um adolescente», no contexto da política israelita de «punição colectiva contra a população árabe».
O comunicado, a que a WAFA faz referência, insta a comunidade internacional e o Conselho de Segurança da ONU a proteger o povo palestiniano «para o salvar das autoridades de ocupação israelitas».
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