|Síria

Cerca de 45 mil homens armados indultados em três províncias sírias

As autoridades sírias anunciaram que cerca de 45 mil homens armados e desertores foram indultados, ao aderirem ao processo de reconciliação nas províncias de Deir ez-Zor, Raqqa e Alepo.

Na província de Deir ez-Zor, cerca de 36 mil pessoas foram indultadas 
Créditos / Prensa Latina

Responsáveis pelo processo de reconciliação disseram ao jornal al-Watan que subiu para 36 mil o número de desertores atendidos pelas autoridades judiciais e militares nos centros abertos para o efeito desde há cinco meses em várias localidades de Deir ez-Zor.

Em Alepo, Kumeit Assi, membro do Comité Executivo da província, revelou que, um mês e meio depois da abertura de três centros, se procedeu à normalização do estatuto jurídico de cerca de 6000 irregulares e fugitivos.

A mesma fonte indica que na localidade de Sabkha, em Raqqa, foram indultadas 3418 pessoas, apesar dos obstáculos colocados pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia maioritariamente curda aliada de Washington.

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Mais de dois milhões de refugiados sírios regressaram a casa

Síria e Rússia ajudaram mais de 2 milhões de deslocados a voltar, revelaram os participantes num encontro em Damasco. A presença militar ilegal, o bloqueio e as sanções são obstáculos à recuperação do país.

Créditos / PressTV

A Rússia e a Síria promoveram na capital do país árabe a realização de uma sessão conjunta dos seus comités de coordenação ministerial sobre a questão do regresso dos refugiados, que contou com a participação de entidades políticas, militares, representantes das Nações Unidas, do Comité Internacional da Cruz Vermelha e de outras organizações humanitárias.

No discurso que proferiu, o ministro sírio da Administração Local e do Ambiente, Hussein Makhlouf, afirmou que, com base na Conferência Internacional sobre o Regresso dos Refugiados, celebrada o ano passado em Damasco apesar das tentativas do Ocidente em sentido contrário, foi constituída uma plataforma de acção, cujas directrizes os comités de coordenação têm estado a implementar, seguindo as orientações traçadas pelos presidentes sírio, Bashar al-Assad, e russo, Vladimir Putin, indica a PressTV.

«Trabalha-se em todas as zonas libertadas pelo Exército Árabe Sírio para reabilitar as infra-estruturas dos serviços e garantir as condições para o regresso dos deslocados», disse Makhlouf, acrescentando que, desde o início deste ano, milhares de casas e estabelecimentos comerciais foram recuperados, enquanto centenas de centrais eléctricas e de captação de água, e centros de saúde foram reconstruídos.

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Conferência sobre refugiados defende «unidade e soberania» da Síria

A declaração final da Conferência Internacional sobre o Regresso dos Refugiados sublinha o direito da Síria a «enfrentar qualquer tentativa de minar a sua soberania e integridade nacional».

Refugiados sírios de regresso a casa, num dos pontos de controlo da fronteira entre o Líbano e a Síria
Refugiados sírios de regresso a casa, num dos pontos de controlo da fronteira entre o Líbano e a Síria (2018) Créditos / Twitter

No final do segundo de dois dias de trabalhos, que decorreram no Palácio Omíada das Convenções, em Damasco, os participantes na Conferência Internacional sobre o Regresso dos Refugiados emitiram uma declaração final, esta quinta-feira, na qual deixam claro o seu firme apoio à «unidade, soberania e integridade territorial» do país do Levante.

Da mesma forma, reconhecem o direito da República Árabe da Síria a «enfrentar qualquer tentativa de minar a sua soberania e integridade nacional», também porque tal «representa uma ameaça para a estabilidade e a segurança na região», indica a agência SANA.

O documento, que declara o apoio ao combate ao terrorismo, em todas as suas formas, refere que «não existe uma solução militar para a crise na Síria», e que esta é política – «um processo dirigido e levado a cabo pelos próprios sírios», sem quaisquer ingerências e pressões externas.

No mesmo sentido, a declaração repudia as sanções e o bloqueio comercial, financeiro e económico, bem como outras acções unilaterais e ilegais contra o país árabe, «contrárias ao direito internacional e à Carta das Nações Unidas», e manifesta preocupação com as condições humanitárias na Síria, tendo em conta, também, o contexto da pandemia de Covid-19.

O texto assinala ainda a «vontade do governo sírio não só de repatriar os seus cidadãos, mas de dar continuidade aos esforços realizados para lhes garantir boas condições de vida» e insta a comunidade internacional e as agências pertinentes das Nações Unidas a proporcionar o apoio necessário aos deslocados sírios.

Entre outros aspectos, a declaração refere-se à necessidade de garantir aos refugiados um regresso seguro aos lugares da sua escolha para residir e de reconstruir as áreas afectadas pelo terrorismo. ONU e comunidade internacional, afirma o comunicado, devem ajudar a Síria a proporcionar aos refugiados habitações e o seu regresso à vida normal, e para tal devem aumentar a sua contribuição.

A Conferência, que teve início na passada quarta-feira, contou com a participação de delegações da Rússia, do Irão, da China, do Líbano, dos Emirados Árabes Unidos e Omã, entre outros países, e de observadores das Nações Unidas.

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«Graças aos esforços do Estado sírio, com o apoio dos amigos, centenas de milhares de sírios voltaram para as suas casas», afirmou o ministro, sublinhando que, apesar dos desafios impostos pela guerra, o bloqueio e as sanções, o governo garante a educação gratuita a 3,4 milhões de crianças e jovens com menos de 18 anos e a 780 mil estudantes universitários.

Lembrou ainda a situação dos cidadãos que se encontram nos campos de refugiados de al-Hol e Rukban, que «enfrentam todo o tipo de privações e humilhação» em zonas ocupadas pelos EUA e os seus mercenários.

Agradecendo os esforços da Rússia, do Irão e da China no sentido de garantir as necessidades do povo sírio, que sofre as consequências do bloqueio e das sanções impostas pelos EUA e aliados, além do saque dos seus recursos naturais, Hussein Makhlouf revelou que mais de 20 mil desertores ou foragidos foram indultados depois de entregarem as armas, no contexto de um processo de reconciliação implementado em províncias como Daraa, Deir ez-Zor, Hasakah e Quneitra, entre outras.

O contributo da Rússia e a necessidade de acabar com a presença militar ilegal

Por seu lado, o enviado especial do presidente russo para a Síria, Alexander Lavrentiev, disse que os esforços conjuntos sírio-russos ajudaram centenas de milhares de refugiados e deslocados sírios a regressar a casa.

Já o presidente dos comités de coordenação para o regresso dos refugiados sírios, Mikhail Mizintsev, destacou o contributo de Moscovo, ao lado das tropas sírias, no combate ao terrorismo no país árabe.

«Os esforços conjuntos dos dois comités ajudaram cerca de 2 350 000 cidadãos a voltar a casa, sendo que 1 372 000 eram deslocados internos e 947 000 eram refugiados no estrangeiro», disse Mizintsev.

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Começou em Damasco conferência internacional sobre regresso dos refugiados

Bashar al-Assad afirmou que a questão dos refugiados sírios é uma questão nacional e humanitária, sublinhando os esforços realizados pelo país para tornar possível o seu regresso, apesar dos obstáculos.

Uma refugiada síria e os seus filhos preparam-se para regressar a casa, em 3 de Julho de 2018.
CréditosRuth Sherlock/NPR / WUWM 89.7

Com a participação de representantes da Rússia, da China, do Irão, do Paquistão, de Omã e de vários países árabes, teve hoje início, na capital síria, a Conferência Internacional sobre o Regresso dos Refugiados, que se prolonga até amanhã e durante a qual os participantes vão abordar as vias para que milhões de refugiados e deslocados possam regressar a suas casas e «viver uma vida em condições normais».

Na sessão de abertura do evento, que decorre no Palácio das Convenções, o presidente sírio agradeceu à Rússia pelos grandes esforços que levou a cabo para tornar possível a realização da conferência, «apesar de todas as tentativas a nível internacional para o impedir».

Agradeceu igualmente ao Irão pelo esforço colocado na realização do evento e pelo seu apoio, «que contribuiu para aliviar as repercussões a guerra e os impactos do bloqueio».

«Alguns países ocidentais exploraram de forma atroz a questão humanitária dos refugiados sírios, transformando-a numa cartada de pressão e negociação política ao serviço das suas agendas»

Bashar al-assad

Na sua intervenção, por vídeo, Bashar al-Assad afirmou que as pressões políticas, as sanções económicas e o bloqueio imposto pelos EUA e seus aliados dificultam os esforços das instituições estatais sírias com vista à reabilitação e reconstrução das infra-estruturas destruídas e arrasadas pela guerra de agressão terrorista.

Apesar disso e do esforço que a guerra contra o terrorismo exigiu ao país, al-Assad destacou que, nos últimos anos, a Síria conseguiu criar condições e garantias para trazer de volta centenas de milhares de refugiados, estando hoje «a trabalhar sem descanso para o regresso de cada refugiado que queira participar na reconstrução da sua pátria», refere a agência SANA.

Segundo o presidente da Síria, a esmagadora maioria dos sírios no estrangeiro «está agora mais que nunca disposta a regressar porque se recusa a ser uma peça no tabuleiro da exploração política de certos governos que apoiam o terrorismo contra a sua pátria».

«Alguns países ocidentais exploraram de forma atroz a questão humanitária dos refugiados sírios, transformando-a numa cartada de pressão e negociação política ao serviço das suas agendas», além de explorarem monetariamente os refugiados, sem terem em conta o seu sofrimento no estrangeiro, denunciou.

«as potências ocidentais e as suas marionetas na região impediram o regresso dos refugiados, pressionando-os e intimidando-os»

Al-Assad acusou as potências ocidentais e as suas marionetas na região de terem impedido o regresso dos refugiados, pressionando-os e intimidando-os, algo que, em seu entender, não é estranho se se pensar que se trata de países cujos governos se empenharam a fundo para disseminar o terrorismo na Síria, que provocou a morte de centenas de milhares de pessoas e obrigou milhões a fugir.

«Claro que esses estados não podem ser os mesmos que aqueles que são a razão e a estrada para o seu regresso à pátria. A sua recusa em participar nesta conferência é disso a melhor prova», acusou al-Assad, citado pela SANA.

«É preciso erradicar todos os focos do terrorismo na Síria e secar as suas fontes»

Em nome da Rússia, pronunciou-se o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, que afirmou que a ausência dos Estados Unidos no evento evidencia a sua política de dois pesos e duas medidas para com a Síria.

«o problema dos refugiados é o resultado de uma guerra imposta ao povo sírio, que durou uma década»

Ali Asghar Khaji (Irão)

Acrescentou que a solução para a crise dos refugiados requer a participação da comunidade internacional e que alguns países deixem de politizar a questão.

Pelo Irão, Ali Asghar Khaji, o principal assistente do ministro dos Negócios Estrangeiros, propôs à conferência a criação de um fundo internacional para a reconstrução da Síria, tendo em conta o impacto directo dessa medida no regresso dos deslocados, e sublinhou que «o problema dos refugiados é o resultado de uma guerra imposta ao povo sírio, que durou uma década», indica a Prensa Latina.

A China está representada no evento pelo seu embaixador, Phuong Biao, que afirmou que as sanções económicas à Síria são ilegais e impedem o regresso dos refugiados ao seu país. «É preciso erradicar todos os focos do terrorismo na Síria e secar as suas fontes», disse.

No primeiro dia da conferência, a Rússia anunciou que vai atribuir ao governo sírio mais de mil milhões de dólares, que se destinam à reconstrução das redes eléctricas e da indústria no país árabe.

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Numa declaração conjunta, os comités apontaram os principais obstáculos ao regresso do povo sírio a «uma vida normal».

O primeiro obstáculo à recuperação da Síria no pós-guerra «é a ocupação por forças militares estrangeiras do território soberano do Estado sírio, membro das Nações Unidas», refere o texto, citado pela PressTV.

«Consideramos que a presença militar ilegal na Síria é o principal factor destrutivo à recuperação do país. Leva ao saque dos recursos da República Árabe da Síria e a exacerbação de núcleos de tensão na região», afirma o documento.

«Com o propósito de ultrapassar os obstáculos ao regresso dos refugiados sírios ao seu país, bem como de restaurar a vida pacífica na terra síria», os comités defendem ainda a necessidade do envolvimento de «toda a comunidade internacional nas tarefas de reconstrução e de ajuda humanitária à Síria».

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Para não ter de recorrer a operações militares e evitar danos materiais e vítimas entre a população civil, o Exército Árabe Sírio apresentou a elementos armados, desertores e foragidos a possibilidade de celebração de acordos de reconciliação, nalguns casos alcançados sob o patrocínio da Rússia, de modo a recuperar a «normalidade» em determinadas províncias, como as três referidas, Damasco Rural ou Daraa.

Segundo informa a Prensa Latina, a iniciativa proposta pelo governo sírio inclui a concessão de amnistia aos elementos armados que deponham as armas e aos desertores que se entreguem às autoridades judiciais e militares, para depois serem reintegrados nas fileiras do Exército.

Inimigos da Síria «fracassaram»

Numa nota emitida esta quarta-feira a propósito do 11.º aniversário do início da guerra de agressão, o Ministério dos Negócios Estrangeiros declarou que o projecto hostil que se tentou impor ao país árabe sofreu uma «derrota contundente» às mãos do Exército e do povo sírios.

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Assad: «Quanto mais avançamos, mais o Ocidente apoia os terroristas»

Numa entrevista hoje publicada pelo Daily Mail, o presidente sírio afirmou que «não houve ataque» químico em Douma. Foi uma encenação preparada pelos EUA e seus «satélites»: França e Reino Unido.

Os chamados Capacetes Brancos, organização fundada e apoiada pelas potências ocidentais e cuja credibilidade como força de socorro foi posta em causa por diversas instâncias internacionais, foi uma das principais fontes sobre o alegado ataque químico em Douma
Créditos / southfront.org

Na entrevista que o Daily Mail divulgou este domingo e cujo conteúdo está acessível na íntegra no portal da agência SANA, Bashar al-Assad acusa o Ocidente de ter defendido a guerra na Síria desde o início, «apoiando os terroristas que começaram a fazer explodir tudo, a matar tudo e todos, e a cortar cabeças».

Referindo-se concretamente à luta contra o Daesh (o autoproclamado Estado Islâmico), disse que tem sido o Exército sírio a assumir a parte principal dessa luta, com o apoio dos russos e dos iranianos.

Acrescentou que «mais ninguém faz o mesmo, nem sequer de forma parcial», e acusou a aliança militar ocidental liderada pelos norte-americanos de, «na verdade, andar a ajudar o Daesh».

A propósito da presença de tropas estrangeiras em território sírio, o chefe de Estado caracterizou a intervenção norte-americana e britânica como «ilegal» e «ilegítima», e como «uma violação da soberania da Síria – um país soberano». Usou estes termos para a diferenciar da presença militar russa e da iraniana em território sírio, em ambos os casos «legítimas» porque dão sequência a convites feitos por Damasco.

Destacou as boas relações que o seu país mantém «com a Rússia há mais de seis décadas» e o facto de, nesse período, os russos «nunca se tentarem impor, mesmo quando há divergências». Em última instância, «a decisão sobre o que se passa ou o que se vai passar na Síria é uma decisão síria», frisou.

O governante sírio demitiu como infundadas as teses sobre uma suposta coordenação israelo-russa na Síria. «A Rússia nunca se coordenou com ninguém contra a Síria, tanto a nível político como militar, e isso é uma contradição», disse, para perguntar em seguida como é que os russos «podiam estar a ajudar o Exército sírio a avançar e, ao mesmo tempo, estar a trabalhar com os inimigos [da Síria] para destruir o seu Exército».

Ataque químico em Douma: uma «mentira» encenada a três

Sobre o alegado ataque químico em Douma, na região damascena de Ghouta Oriental, Bashar al-Assad afirmou que foi encenado conjuntamente pelos EUA e os seus «satélites» França e Reino Unido.

A este propósito o presidente sírio dirigiu fortes acusações ao Reino Unido, lembrando que este país «apoiou publicamente» e «gastou muito dinheiro» com os Capacetes Brancos, que são «uma ramificação da Al-Qaeda e da al-Nusra em várias partes da Síria», e foram a organização directamente envolvida na encenação e divulgação do ataque químico em Douma, a 7 de Abril último.

«Foi uma mentira; sobretudo depois de libertamos aquela área, os nossos serviços confirmaram que o ataque nunca ocorreu», disse al-Assad, sublinhando que muitos jornalistas visitaram a região após a libertação e não encontraram sinais de ataque algum.

«Não houve qualquer ataque; é aqui que a mentira começa. Mais uma vez, a questão não era o ataque […], mas minar o governo sírio, da mesma forma que eles [EUA, França, Reino Unido] precisavam de mudar e derrubar o governo sírio no início da guerra», disse.

O chefe de Estado sírio sublinhou que irá libertar todo o território do seu país, por mais ameaças que sejam proferidas pelos inimigos da Síria. Questionado sobre o tempo de tal empreendimento, respondeu que sempre disse que o «conflito poderia estar resolvido num ano».

O que complica a questão é «ingerência externa»: «Quanto mais avançamos, mais o Ocidente apoia os terroristas», denunciou, salientando que os EUA, o Reino Unido e a França «irão tentar prolongar» a guerra e tornar «mais distante a solução dos sírios».

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O principal objectivo da «agressão terrorista apoiada pelos Estados Unidos» era «impedir o desenvolvimento económico, cultural e social» da Síria, assim como «destruir as suas conquistas e infra-estruturas», denunciou o ministério.

De acordo com o texto, 11 anos volvidos, os países hostis à Síria não só não conseguiram impor as suas condições ou os seus ditames, como, ao apoiarem o terrorismo, foram responsáveis pela destruição e desestabilização do país levantino, assim como pelo derramamento do sangue de inúmeros jovens sírios.

O governo de Damasco sublinhou que, apesar da «derrota» que sofreram, os países que conspiram contra a Síria continuam a alimentar «ilusões», «completamente desligados da realidade».

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