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Novas exposições para ver no Museu do Aljube

Adeus, Pátria e Família, sobre tensões entre repressão e resistências de diversidade sexual e género, e A Sagrada Poesia da Esperança, com obras de Dília Fraguito Samarth, estão patentes no Aljube.

CréditosRicardo Carvalho Arquitectos & Associados / Museu do Aljube

Quando passam 40 anos sobre a descriminalização da homossexualidade e quatro desde a consagração legal da autodeterminação de género, o Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, em Lisboa, tem patente a exposição Adeus, Pátria e Família, com curadoria de Rita Rato e Joana Alves.

Trata-se, segundo os responsáveis da mostra, de abordar «as dinâmicas e tensões entre a repressão e as resistências de diversidade sexual e de género durante a ditadura e após a Revolução».

«Esta exposição tenta compreender como essa tensão condicionou a vida quotidiana e perpetuou práticas e discursos opressivos e discriminatórios, marcando a sociedade portuguesa até à actualidade», lê-se no portal do museu.

«Revelar, nomear, reconhecer, representar e visibilizar é desconstruir preconceitos, combater violências, educar para os direitos humanos», afirma-se a propósito da exposição, que pode ser visitada até 29 de Janeiro do próximo ano.

A Sagrada Poesia da Esperança, até 30 de Setembro de 2022

Inaugurada no passado dia 6, A Sagrada Poesia da Esperança é o título da exposição que ocupa o piso 4 do museu, com obras da artista plástica angolana Dília Fraguito Samarth e curadoria a cargo de Manuel L. Dias dos Santos.

Sobre a mostra, o curador afirma que, «ao longo dos últimos 25 anos, Samarth decidiu fazer um verdadeiro tour de force, desfiando o físico e a razão, e produzir uma profusão de imagens estético-cromáticas de dimensão universal para a arte contemporânea, sem qualquer pretensão de grandeza, vaidade ou ego».

O seu objectivo é, segundo Dias dos Santos, o de «fixar na contemporaneidade mensagens que continuam válidas para a humanidade, contribuindo com uma forma pedagógica de as transmitir, a arte, cujo alcance ultrapassa credos, identidades, gerações, nacionalidades, géneros ou raças».

Ambas as exposições podem ser visitadas de terça a domingo, entre as 10h e as 18h, e têm entrada livre.

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