Perante uma inflação galopante que resulta, por um lado, da guerra e das sanções impostas à Rússia, que parecem corresponder aos interesses dos EUA e não aos dos países europeus e, por outro, das opções monetárias da União Europeia, a presidente do BCE, Christine Lagarde, anunciou o agravamento das taxas de juro de referência, o que significa um aumento para as famílias e as empresas.
Esta decisão, para além de aprofundar os riscos de uma recessão económica, com todas as consequências que lhe estariam associadas, apresenta-se como muito proveitosa para os grandes grupos económicos, possibilitando o aumento dos seus lucros, e coloca novas dificuldades aos trabalhadores.
Uma situação que aponta para a necessidade de aumentar os salários e regular os preços dos bens de primeira necessidade, num quadro em que mais de um milhão de famílias vêm os seus empréstimos à habitação a subir, em muitos casos para preços verdadeiramente incomportáveis.
Esta decisão do BCE de aumentar novamente as taxas de juro, após os aumentos decididos em Julho e Setembro, demostra que a inflação está longe de ser passageira.
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