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Seiva Trupe reivindica apoio da DGArtes

A icónica companhia portuense assinala 50 anos de existência no próximo ano, mas a sua actividade está ameaçada por ter sido excluída das verbas estatais previstas para os próximos quatro anos. 

Créditos / Adérito Machado

Este domingo, foram muitos os que protestaram, no Jardim do Marquês, no Porto, contra a exclusão da Seiva Trupe da lista provisória de entidades apoiadas pela Direcção-Geral das Artes (DGArtes) para os próximos quatro anos.

Segundo o Porto Canal, a direcção da cooperativa está surpreendida e revoltada com a decisão, uma vez ter atingido a pontuação necessária à sua elegibilidade, e admite que sem a ajuda estatal não conseguirá sobreviver.

Citado pelo online, Júlio Cardoso, um dos fundadores da Seiva Trupe, referiu-se à falta de apoios à companhia como um duro golpe para o Norte do país e para a cidade Invicta, e confessou-se desiludido por ter de «estar de joelhos perante a mediocridade». Sem apoio do Estado, a companhia assume que terá de suspender a actividade no próximo dia 1 de Janeiro, mas vai analisar «os modos de reverter a situação de molde a evitar o seu fim, desde logo recorrendo à figura do requerimento hierárquico», junto do ministro da Cultura.

Entretanto, foi lançada a petição «Não deixaremos morrer a Seiva Trupe», onde se afirma que a continuidade da companhia «é e tem de ser o reconhecimento artístico pelo passado de serviço público e pelo presente com que nos últimos quatro anos deu plenas provas de intensa actividade». 

Também a Filandorra – Teatro do Nordeste, que desenvolve um projecto de descentralização teatral na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, se juntou ao protesto deste domingo, na Invicta, por ter ficado de fora dos apoios da DGArtes. 

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