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China reforça posição no tabuleiro internacional

Após a visita à Rússia, na procura de uma solução para a guerra na Ucrânia, o presidente chinês recebeu em Pequim os presidentes da França e do Brasil, com visível incómodo dos EUA e da UE.

Os presidentes Lula da Silva (Brasil) e Xi Jinping (China) cumprimentam-se após a cerimónia assinatura de 15 acordos comerciais e de parceria entre os dois países. Pequim, 14 de Abril de 2023 
CréditosKEN ISHII / AP News

Entretanto, aconteceu o es­ta­be­le­ci­mento de re­la­ções di­plo­má­ticas entre a China e as Hon­duras, dei­xando em 13 o nú­mero de países que re­co­nhecem Taiwan e a res­tau­ração das re­la­ções di­plo­má­ticas entre a Arábia Sau­dita e o Irão, um acordo mediado pela China e visto como um revés para os Estados-Unidos e Is­rael.

A par desta situação, a Organização de Cooperação de Xangai (OCX) reforça-se e estabelece novas parcerias, nomeadamente com a Arábia Saudita, que, para além de outros países, se mostra também interessada em participar no grupo dos BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.  

A OCX é uma organização política, económica e militar da Eurásia, nascida em 2001. In­tegra oito Es­tados, Ca­za­quistão, China, Índia, Quir­guistão, Pa­quistão, Rússia, Tad­ji­quistão e Uz­be­quistão, enquanto Afe­ga­nistão, Bi­e­lor­rússia, Irão e Mon­gólia par­ti­cipam na qua­li­dade de ob­ser­va­dores e Ar­ménia, Azer­baijão, Cam­boja, Nepal, Sri Lanka e Tur­quia têm es­ta­tuto de «par­ceiros de diá­logo».

No ano passado, durante a cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, foram as­si­nados me­mo­randos no sentido de alargar o es­ta­tuto de «par­ceiro de diá­logo» ao Bah­rain, Bir­mânia, Egipto, Emi­ratos Árabes Unidos, Kuwait, Mal­divas e Qatar.

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