Na ilustração anexa a este textozinho mostra-se a enorme quantidade de coisas que se fazem a partir da destilação do petróleo e do gás natural (desculpem estar em inglês).
Ao avançar-se para as sociedades e economias sem carbono, propostas/impostas para já daqui a 25 anos, muitos não hesitam em destruir prematuramente as unidades de refinação e petroquímica… como aconteceu em Matosinhos/Leça.
Ali mesmo, nos terrenos libertados, as manas Amorim e seus amig@s querem agora fazer especulação imobiliária. Por via disso, o país passou já a importar uma enorme quantidade de produtos… que geram CO2 a algumas centenas de quilómetros. A soberania diminuiu, os trabalhadores desempregados sofrem, mas, dizem, estamos mais verdes.
Alguns querem que o gás natural seja totalitariamente banido como combustível, já… amanhã.
Os «revolucionários» ecoliberais estão decididamente na moda. São os novos cruzados da sagrada missão de salvar o Planeta. Não matam tanto como os antigos caçadores de incréus, mas moem bastante.
«Ali mesmo, nos terrenos libertados, as manas Amorim e seus amig@s querem agora fazer especulação imobiliária. Por via disso, o país passou já a importar uma enorme quantidade de produtos... que geram CO2 a algumas centenas de quilómetros.»
O petróleo bruto já foi muito utilizado (na forma de fuelóleo e gasóleo) na produção de eletricidade. Agora, felizmente, só de forma residual. Embora em diversas partes do mundo ainda seja indispensável para proporcionar alguma qualidade de vida às populações. E isso não pode deixar de ser tido em consideração.
Atualmente é o sector dos transportes que mais depende dos derivados de petróleo, estando a ser feitas diligências para se criarem alternativas sustentáveis, incluindo as que passam pelos veículos híbridos, eléctricos, a biocombustíveis, a hidrogénio, etc... O que é interessante, tal como a promoção de modos de deslocação mais amigável é bem-vinda, desde que racional e viável. O que não é, estragando dinheiro em ciclovias não utilizáveis.
As campanhas para a mudança acelerada passam por uma grande agressividade «revolucionária» dos políticos neoliberais, sempre de braço dado com os ativistas ecoliberais. Estes variam entre estragarem quadros e monumentos com tinta, ou atirarem-na à cara dos compinchas políticos.
Quanto ao aumento da qualidade e quantidade dos transportes públicos coletivos limpos, estão mais quietinhos: os orçamentos bem-comportados exigidos por Bruxelas são a lei evocada.
É preclara a tentativa de, dizendo tudo, quererem mudar de supetão, desejarem, no fundo, recauchutar o modelo de sociedade tradicional baseada no modo de produção e de consumo capitalista.
«Quanto ao aumento da qualidade e quantidade dos transportes públicos coletivos limpos, estão mais quietinhos: os orçamentos bem-comportados exigidos por Bruxelas são a lei evocada.»
Em Portugal, nesse novíssimo referencial de mobilidade, a meta apontaria para que, já daqui a pouco mais de cinco anos, os seis milhões de veículos automóveis individuais/familiares passassem a ser elétricos ou equiparados! Era o desejo de Fernandes & Galamba.
Mas, um mero pormenor, com os carrinhos elétricos continuariam os engarrafamentos nos acessos às cidades. Claro, agora num modo limpinho. Em ser possível alugar ou comprar casa mais perto dos locais de trabalho e de estudo não pensam eles: é coisa tabu no paradigma ecoliberal.
A propósito: quanto é que custam ao povoléu as novíssimas viaturas e, agora e no futuro, a necessária eletricidade? É que, deveriam ter em conta os bem montados dirigentes, o pessoal já anda muito espremido entre os preços/impostos e os salários insuficientes.
E, mesmo a terminar, há mesmo a certeza absoluta de que tudo isto irá garantir um clima mais ameno?
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