A denúncia, divulgada pela agência Sana, entre outros meios, foi expressa pelo representante permanente do país levantino junto das Nações Unidas ao intervir em Nova Iorque, na quarta-feira à noite, numa sessão do Conselho de Segurança sobre a situação no Médio Oriente.
«Os acontecimentos dos últimos dias evidenciam que os criminosos de guerra israelitas decidiram prosseguir os seus ataques sangrentos, para mergulhar a região numa guerra a grande escala, beneficiando do apoio ilimitado dos Estados Unidos à custa da paz e da segurança internacionais, e das vidas e do sangue de pessoas inocentes», disse Qusay al-Dahhak.
A este propósito, esclareceu que «os criminosos de guerra israelitas não teriam continuado a cometer os seus crimes de guerra e contra a humanidade se não fosse esse apoio ilimitado norte-americano e a hipocrisia e os dois pesos e medidas praticados por alguns países ocidentais envolvidos na guerra de Israel contra o povo palestiniano e que se mantêm silenciosos».
Al-Dahhak, que repudiou o desprezo contínuo do Estado israelita pelas leis internacionais e o seu incumprimento das resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral da ONU, alertou que tal situação «pode incendiar toda a região e ameaça a paz e a segurança» a nível regional e mundial.
Responsabilizando Israel pelo ataque perpetrado no sábado passado na localidade de Majdal Shams, no Montes Golã ocupados, que provocou a morte de 12 crianças sírias, o diplomata denunciou que Israel o utilizou como pretexto para prosseguir com os seus ataques contra os países da região.
«Nenhuma pessoa com razão pode acreditar nas alegações das autoridades de ocupação de defender os habitantes dos territórios árabes ocupados enquanto cometem as violações mais atrozes contra eles», disse.
Al-Dahhak criticou a administração norte-americana por receber «com aplausos e vivas o criminoso de guerra Benjamin Netanyahu, em vez de o processar nos tribunais», e declarou que, para manter a paz e a segurança internacionais, os governos norte-americanos devem «abandonar as suas políticas destrutivas e deixar de impedir que o Conselho de Segurança cumpra o seu mandato em conformidade com a Carta».
Internacional|
«Agressão israelita a Gaza expôs a hipocrisia do Ocidente»
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros afirmou que a agressão israelita a Gaza evidenciou a falsidade dos lemas dos países ocidentais e desmascarou as suas mentiras, hipocrisia e falta de valores humanos.
O genocídio em curso em Gaza também comprovou a flagrante parcialidade do Ocidente em relação ao ocupante israelita, à custa do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas, declarou esta quarta-feira Faisal al-Mekdad.
Este posicionamento do ministro sírio foi expresso ontem em Nova Iorque, na reunião ministerial do Conselho de Segurança das Nações Unidas dedicada à situação no Médio Oriente, pelo representante permanente do país árabe junto da ONU, Qusay al-Dahhak.
Al-Mekdad recordou os alertas reiterados por parte de Damasco para as consequências desta agressão e dos ataques a território sírio, «e pediu ao Conselho que os trave, mas Washington impediu que o fizesse, numa clara violação das suas obrigações como membro permanente» do órgão.
Internacional|
EUA e aliados antepõem interesse de Israel ao direito internacional, denuncia a Síria
Numa sessão do Conselho de Segurança sobre a situação no Médio Oriente, o representante permanente da Síria junto das Nações Unidas destacou as responsabilidades de EUA e aliados nos crimes israelitas.
«Em vez de procurar conter a escalada e trabalhar para acalmar a situação e alcançar a estabilidade na região, os EUA e seus aliados deram tempo a Israel para prosseguir com os seus crimes», denunciou Qusai al-Dahak esta terça-feira à noite, em Nova Iorque.
O diplomata sírio acrescentou que «os crimes de Israel e os seus partidários em Gaza revelaram a magnitude da hipocrisia dos países ocidentais que se autoproclamam patrocinadores dos direitos humanos», refere a Sana.
«Estes países permaneceram em silêncio e não tiveram a menor preocupação humanitária, nem fizeram gestos para criar um mecanismo internacional capaz de documentar os crimes do ocupante e de garantir que os seus dirigentes não fiquem imunes e que prestem contas», disse al-Dahak.
Denunciou ainda que estes governos «proporcionaram todo o tipo de apoio político, militar e financeiro aos criminosos de guerra israelitas, e deram-lhes tempo suficiente para prosseguir o seu genocídio contra o povo palestiniano e os seus ataques aos países da região».
Internacional|
Escalada regional deve-se a «graves violações» israelitas, afirma a Síria
O governo sírio defende que a actual situação no Médio Oriente é o resultado natural e inevitável de repetidas agressões e graves violações do direito internacional por parte de Israel.
Este posicionamento foi afirmado pelo delegado do país árabe junto da Organização das Nações Unidas, Qusay al-Dahhak, ao intervir numa sessão do Conselho de Segurança para abordar o recente ataque iraniano a alvos militares nos territórios palestinianos ocupados em 1948 (actual Israel).
O diplomata, indica a Sana, denunciou que a entidade sionista leva a cabo agressões contra os territórios da Síria e de outros países, gozando do apoio que lhe é brindado pela administração norte-americana.
A Síria alertou de forma repetida o Conselho de Segurança e o Secretário-Geral da ONU para «os perigos da escalada que as autoridades israelitas provocam para encobrir o seu fracasso em Gaza e encontrar justificações para prosseguir o genocídio e as atrocidades contra o povo palestiniano», afirmou Qusay al-Dahhak.
O diplomata, indica a fonte, responsabilizou inteiramente o ocupante israelita e a administração norte-americana pelos «ataques israelitas e por qualquer escalada adicional na região que ameace a paz e a segurança».
Neste contexto, pediu que sejam tomadas medidas sérias e que «os países ocidentais revejam as suas políticas destrutivas para a região e os seus povos».
Internacional|
Agressão norte-americana na Síria provocou pelo menos oito mortos
O Ministério sírio da Defesa revelou, esta terça-feira, que sete militares e um civil perderam a vida na sequência de ataques dos EUA no Nordeste do país. Damasco acusa Washington de atiçar a situação na região.
Numa nota, que a agência Sana divulga, a pasta da Defesa síria precisou que a agressão norte-americana, perpetrada na madrugada de terça-feira com caças e drones, teve como alvo localidades e postos militares na província de Deir ez-Zor, cerca de 450 quilómetros a nordeste de Damasco.
«A acção hostil provocou oito mortos (sete militares e um civil) e deixou feridos 19 militares e 13 civis», lê-se na nota, que também dá conta de «importantes danos materiais em bens públicos e privados». Posteriormente, o número de feridos foi actualizado, passando para 32.
Antes, a agência Prensa Latina já havia noticiado a continuidade dos ataques dos EUA contra posições do Exército sírio e seus aliados.
Fontes militares consultadas pela agência cubana confirmaram a ocorrência de pelo menos dez incursões contra vários pontos no Nordeste do país, nomeadamente nas cidades de al-Bukamal, junto à fronteira com o Iraque, e de al-Mayadin, junto ao Rio Eufrates, bem como na localidade de al-Salhieh.
Internacional|
Ocupação norte-americana continua a saquear trigo e petróleo da Síria
Residentes da localidade de al-Yarubiyah, no Nordeste da província de Hasakah, perto da fronteira com o Iraque, alertaram para o roubo de novos lotes de cereais e petróleo sírios.
As forças dos EUA ilegalmente presentes no Nordeste da Síria «persistem na implementação do plano de esvaziamento e roubo das riquezas nacionais nas áreas que ocupam», refere a agência Sana, cujo repórter na região foi alertado para novos casos nas últimas horas.
De acordo com a população, uma caravana norte-americana formada por 40 camiões-cisterna com crude saqueado dos campos petrolíferos sírios seguiu para as bases dos EUA no país vizinho através da passagem fronteiriça ilegal de Mahmoudiya.
Uma outra caravana, formada por 55 camiões carregados de cereais (trigo e cevada) e petróleo partiu também ontem de al-Yarubiyah para território iraquiano, via passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, indica a mesma fonte.
Internacional|
«EUA e milícias aliadas continuam a saquear os recursos estratégicos» da Síria
Entre 2011 e o final do primeiro semestre de 2023, os prejuízos causados ao sector petrolífero sírio por acções de sabotagem e saque ascendem a 115 mil milhões de dólares, revelou o governo de Damasco.
Em missivas enviadas, este domingo, ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros acusou os Estados Unidos e «os seus lacaios» de continuarem a violar a soberania do país e a saquear os seus recursos estratégicos.
De acordo com o Ministério, estas acções promovidas por Washington, em conjunto com «organizações e milícias terroristas», têm como «objectivo exacerbar os efeitos das medidas coercivas unilaterais ilegais» impostas ao país árabe, «privar o povo sírio dos recursos» e «aumentar o seu sofrimento», refere a agência Sana.
Internacional|
Mais petróleo e trigo da Síria pirateados pelos EUA
Fontes locais denunciaram que novos lotes de crude e cereal roubados na província de Hasaka foram levados para o Norte do Iraque. Em Alepo, tribos e clãs apelaram à resistência popular contra os ocupantes.
As fontes, radicadas na região de al-Yarubiyah, revelaram à agência Sana que as tropas norte-americanas continuam a perpetrar «os crimes de roubo e saque» dos recursos naturais do país nas zonas que ocupam, em conjunto com as milícias designadas como Forças Democráticas da Síria (FDS), maioritariamente integradas por curdos e apoiadas e financiadas por Washington.
Internacional|
Continua o saque do petróleo sírio pelos EUA
Os campos petrolíferos no Nordeste da Síria continuam a ser saqueados pelas forças norte-americanas ilegalmente presentes no país, alertaram fontes locais referidas pela Sana.
De acordo com as fontes, uma caravana de 43 camiões-cisterna carregados com combustível partiu da região de al-Yarubiah (província de Hasaka), tendo entrado no Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Mahmudiya.
Tal como noutras ocasiões, a acção foi levada a cabo em coordenação com as chamadas Forças Democráticas da Síria (FDS), maioritariamente integradas por milícias curdas, que são apoiadas e financiadas por Washington.
Uma outra caravana, proveniente do Iraque e formada por 30 contentores e camiões cobertos, entrou no país árabe pela passagem ilegal de al-Walid.
Os camiões, acompanhados por veículos blindados, carregaram material logístico para a base que os EUA têm em Rmeilan, no extremo Nordeste da Síria, informa ainda a Sana.
Internacional|
EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria
O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.
«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.
Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.
Internacional|
Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados
Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.
Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa».
O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional».
Internacional|
EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados
Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.
De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV.
O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo.
O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes».
Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários.
A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada.
O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA».
Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque
As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA.
Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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Contribui aqui«Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota.
«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».
A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».
Washington reforça bases e transporta terroristas
A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.
A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.
Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.
Internacional|
Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria
As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.
A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.
Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.
As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.
No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.
O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.
No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.
Tropas dos EUA saqueiam trigo
Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.
Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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Contribui aquiPor outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington.
De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.
O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.
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Contribui aqui«Actualmente, dependemos das importações para garantir as necessidades de hidrocarbonetos e, apesar do bloqueio e das enormes dificuldades, desde há dois meses existe estabilidade no abastecimento de derivados de petróleo», afirmou Khattab.
No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.
De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.
Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria
Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.
De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.
Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.
Internacional|
Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas
Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.
As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.
Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.
As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.
Terroristas treinados e pagos pelos EUA
Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».
No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.
Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.
«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.
De al-Tanf para Hasaka e Idlib
Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.
«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.
De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.
Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.
Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.
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Contribui aquiTambém na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.
Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.
Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.
Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.
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Contribui aquiO Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros denunciou a intensificação do saque e do contrabando dos recursos naturais do país por parte das forças ocupantes norte-americanas, afirmando que estas acções violam o direito internacional, empobrecem o povo sírio e prolongam o seu sofrimento.
Neste sentido, exigiu a Washington que deixe de brincar aos piratas e bandidos, e pague uma compensação ao povo da Síria.
Perdas gigantescas
Com as forças de ocupação norte-americanas e as suas milícias mercenárias a dominarem 90% das zonas de produção petrolífera da Síria, mantém-se o saque aos seus recursos – num contexto de escassez aguda de derivados de petróleo e de grande crise enérgica no país levantino.
De acordo com dados oficiais, antes da guerra imposta, em 2011, a Síria produzia mais de 380 mil barris diários de crude – uma produção que foi reduzida para 80 mil barris, 66 mil dos quais são saqueados pelas tropas norte-americanas e as FDS.
As autoridades sírias avançaram que a estimativa de perdas totais no sector petrolífero – provocadas pelas acções hostis das forças de ocupação norte-americanas e os vários grupos armados ilegais que financia e apoia – tenham chegado quase a 112 mil milhões de dólares.
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Contribui aquiDe acordo com as fontes, os militares do Pentágono levaram para o vizinho Iraque, esta segunda-feira, uma caravana de 45 camiões-cisterna carregados com combustível, que entrou no Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Mahmudiya.
Uma segunda caravana, composta por 50 camiões e contentores carregados de farelo de trigo roubado dos silos de al-Yarubiyah, entrou em território iraquiano através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
Com as forças de ocupação norte-americanas e as suas milícias mercenárias a dominarem 90% das zonas de produção petrolífera da Síria, mantém-se o saque aos seus recursos – num contexto de escassez de derivados de petróleo e de crise energética no país levantino.
Internacional|
Síria com boa produção de trigo este ano, afirma ministro
O ministro sírio da Agricultura e Reforma Agrária, Muhammad Qatana, anunciou este sábado que o país regista uma boa produção de trigo na actual campanha – ainda assim, muito distante dos anos pré-guerra.
«As quantidades de trigo entregues pelos agricultores, até ao momento, aos centros estatais ultrapassam as 750 mil toneladas», afirmou o titular da pasta da Agricultura numa reunião que manteve no Ministério, em Damasco, com os directores provinciais do sector.
No encontro, foi revelado que a produção de trigo na província de Daraa atingiu as 85 mil toneladas, na de Hama rondou as 220 mil toneladas, e na de Homs mais de 70 mil.
Entretanto, as zonas libertadas do terrorismo nas províncias de Idlib e Raqqa produziram 18 mil e 35 mil toneladas, respectivamente.
Estes números, disse Muhammad Hassan Qatana na reunião, não incluem as quantidades armazenadas pelos agricultores para outros fins, como o consumo, ou as sementes para a próxima temporada, indica a agência Sana.
Internacional|
EUA continuam a saquear os recursos da Síria
As forças de ocupação norte-americanas transportaram pelo menos 94 camiões para o Norte do Iraque com petróleo e trigo provenientes da província síria de Hasakah, refere a agência Sana.
Citando fontes locais, a agência noticiosa oficial revelou que, este sábado, as forças militares dos Estados Unidos levaram para o Iraque 30 camiões-cisterna com petróleo sírio, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
Outros 44 camiões, provenientes dos campos petrolíferos de al-Swaidiya, dirigiram-se para bases norte-americanas no Iraque através da passagem ilegal de al-Mahmudiya, acrescenta a fonte.
A Sana refere ainda que, com a ajuda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), na sua maioria curdas, as tropas de ocupação saquearam também 20 camiões carregados de trigo, com destino ao Norte do Iraque.
Ao longo dos meses, os meios de comunicação sírios (e alguns mais) têm dado conta das «actividades de contrabando» por parte dos militares dos EUA, com uma regularidade praticamente semanal. Petróleo e cereais são escoados para as bases norte-americanas no Iraque, quase sempre através das passagens não autorizadas de al-Mahmudiya ou al-Walid.
Internacional|
EUA retiram da Síria nova caravana com petróleo saqueado
Segundo o ministro sírio do Petróleo e dos Recursos Minerais, as forças de ocupação norte-americanas e milícias aliadas saquearam, em média, 66 mil barris de crude por dia na primeira metade deste ano.
O Exército dos EUA escoltou, este domingo, 79 camiões-cisterna carregados com crude retirado dos campos petrolíferos do Nordeste da Síria para o vizinho Iraque, revelou a agência Sana.
As forças militares de Washington, em conjunto com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), assumiram o controlo dos campos de petróleo e gás nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, e roubam com frequência o petróleo e os cereais de uma região rica, conhecida como Jazira.
Ontem, segundo revela a Sana, o petróleo saqueado seguiu para o Iraque – onde Washington também tem forças destacadas – através da passagem fronteiriça ilegal de al-Mahmudiya.
A mesma passagem foi usada para contrabandear 60 camiões-cisterna carregados com petróleo sírio para o Iraque, no passado dia 20.
Internacional|
Petróleo sírio: o saque continua
Numa reunião em Damasco, o responsável da tutela afirmou que as forças de ocupação norte-americanas e milícias aliadas saquearam, em média, 66 mil barris de crude por dia na primeira metade deste ano.
A produção petrolífera na Síria ascendeu a 14,5 milhões de barris, com uma produção média diária de 80 300 barris, revelou-se num encontro realizado esta terça-feira no Ministério do Petróleo e dos Recursos Minerais para discutir os resultados alcançados no primeiro semestre.
Destes, informa a agência SANA, 14 200 foram entregues às refinarias, enquanto os restantes 66 000 foram «roubados pelas forças de ocupação dos EUA e seus mercenários dos campos petrolíferos na região oriental» do país, o que representa 83% da produção diária de crude.
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Tropas norte-americanas continuam a desrespeitar a soberania da Síria
As forças dos EUA ilegalmente presentes no país levantino continuam a saquear os seus recursos, desrespeitando a sua soberania, promovendo a desestabilização e violando o direito internacional.
As notícias de saques dos recursos naturais existentes no Nordeste da Síria são frequentes. A mais recente, divulgada pela agência Sana, dá conta de 31 camiões-cisterna, cheios de crude, que foram escoltados por viaturas blindadas dos militares norte-americanos para o Norte do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
Na região síria da al-Jazirah, rica em petróleo, gás e trigo, os EUA têm cerca de uma dezena de bases – na sua maioria localizadas na província de Hasakah – sem a autorização do governo de Damasco ou qualquer mandado das Nações Unidas.
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Para acelerar o roubo do petróleo, EUA instalam refinaria no Nordeste da Síria
As tropas dos EUA, que continuam a levar o crude sírio para território iraquiano, instalaram uma refinaria de petróleo na província síria de Hasaka, informou a imprensa este domingo.
A nova infra-estrutura, que tem capacidade para refinar 3000 barris de petróleo por dia, foi construída pelas forças de ocupação norte-americanas e pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícias maioritariamente curdas que recebem apoio e treino de Washington.
Fontes locais, citadas pela agência estatal SANA, revelaram que a refinaria se encontra nos campos petrolíferos de Rmelan, acrescentando que irá acelerar o volume de pirataria e saque dos recursos naturais do país por parte de Washington.
Ainda neste contexto, a SANA indica que, no sábado, uma caravana de 79 veículos, em que se incluíam camiões-cisterna com petróleo, escoltada por quatro viaturas militares norte-americana, saiu da região com destino ao Iraque, através da passagem ilegal de al-Walid.
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EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria
O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.
«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.
Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.
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Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados
Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.
Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa».
O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional».
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EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados
Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.
De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV.
O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo.
O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes».
Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários.
A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada.
O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA».
Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque
As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA.
Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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Contribui aqui«Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota.
«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».
A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».
Washington reforça bases e transporta terroristas
A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.
A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.
Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.
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Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria
As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.
A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.
Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.
As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.
No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.
O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.
No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.
Tropas dos EUA saqueiam trigo
Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.
Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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Contribui aquiPor outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington.
De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.
O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.
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Contribui aqui«Actualmente, dependemos das importações para garantir as necessidades de hidrocarbonetos e, apesar do bloqueio e das enormes dificuldades, desde há dois meses existe estabilidade no abastecimento de derivados de petróleo», afirmou Khattab.
No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.
De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.
Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria
Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.
De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.
Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.
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Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas
Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.
As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.
Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.
As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.
Terroristas treinados e pagos pelos EUA
Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».
No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.
Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.
«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.
De al-Tanf para Hasaka e Idlib
Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.
«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.
De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.
Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.
Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiTambém na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.
Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.
Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.
Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.
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Contribui aquiNos últimos meses, estas caravanas têm saído da Síria regularmente, com petróleo roubado, apesar da oposição das populações na província de Hasaka, que tem impedido algumas caravanas de passar nas suas aldeias, obrigando-as a voltar para trás.
Em Dezembro do ano passado, o Ministério sírio do Petróleo denunciou que os Estados Unidos e as chamadas FDS roubam cerca de 80% da produção de crude do país levantino, forçando-o a depender das importações para cobrir as necessidades.
Depois da tentativa falhada do Ocidente de derrubar o governo de Bashar al-Assad, com a ajuda de potências regionais e grupos terroristas no terreno, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria, ocupando 90% das zonas de produção petrolífera do país e impondo-lhe um bloqueio e sanções, tal como a União Europeia.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiEm Fevereiro deste ano, o Ministério sírio do Petróleo informou que as tropas norte-americanas, em colaboração com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), saquearam em média, ao longo de 2021, 70 mil barris de crude por dia das jazidas no Nordeste do país, o que representou, aproximadamente, 80% da produção de crude do país.
Então, a tutela estimou que o valor das perdas directas e indirectas infligidas ao sector desde o início da guerra de agressão contra o país árabe – promovida por potências ocidentais, Israel, Turquia, ditaduras do Golfo – rondasse os 100 mil milhões de dólares.
De acordo com as autoridades sírias, a crise dos hidrocarbonetos agravou-se com a intensificação da guerra económica contra o país, sendo que as forças de ocupação norte-americanas e as milícias mercenárias dominam 90% das zonas de produção petrolífera. A isto acresce o bloqueio e as sanções impostos pelos EUA e seus aliados.
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China insta EUA a pôr fim ao saque dos recursos da Síria
Enquanto o governo chinês continua a fazer doações ao país árabe em várias áreas, os EUA e os seus aliados mantêm o saque dos recursos naturais e comportam-se como «piratas», acusou Wang Wenbin.
Questionado esta quarta-feira, numa conferência de imprensa em Pequim, sobre as notícias que dão conta da mais recente «transferência» norte-americana de petróleo roubado da Síria para o Norte do Iraque, o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros condenou a acção.
Wang Wenbin lembrou que a grande maioria da população síria vive abaixo do limiar da pobreza e necessita de ajuda humanitária, sendo que mais de metade sofre de insegurança alimentar – em virtude da guerra de agressão prolongada e do cerco económico imposto ao país pelos EUA e aliados ocidentais.
Os Estados Unidos ainda ocupam as principais áreas de produção de cereais e de petróleo da Síria, saqueiam os recursos nacionais do país, agravam a crise humanitária, disse Wang, citado pela Xinhua, acrescentando que alguns sírios apontam a presença dos EUA em território sírio como uma forma de terrorismo.
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EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria
O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.
«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.
Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.
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Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados
Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.
Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa».
O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional».
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EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados
Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.
De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV.
O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo.
O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes».
Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários.
A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada.
O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA».
Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque
As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA.
Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».
A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».
Washington reforça bases e transporta terroristas
A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.
A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.
Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.
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Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria
As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.
A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.
Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.
As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.
No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.
O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.
No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.
Tropas dos EUA saqueiam trigo
Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.
Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiPor outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington.
De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.
O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.
De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.
Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria
Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.
De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.
Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.
Internacional|
Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas
Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.
As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.
Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.
As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.
Terroristas treinados e pagos pelos EUA
Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».
No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.
Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.
«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.
De al-Tanf para Hasaka e Idlib
Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.
«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.
De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.
Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.
Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiTambém na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.
Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.
Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.
Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.
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Contribui aquiOs EUA sempre se vangloriaram dos seus pretensos elevados padrões ao nível dos direitos humanos e do Estado de direito, mas as suas acções na Síria evidenciam que falha nesses aspectos, acusou Wang.
O funcionário chinês disse ainda que a administração norte-americana deve respeitar a soberania e integridade territorial da Síria, responder aos apelos do povo sírio, levantar de imediato as sanções impostas, acabar de imediato com o saque dos recursos naturais do país e compensar o povo sírio pelos danos que lhe causou com acções concretas.
Doação chinesa para ajudar o sector das telecomunicações na Síria
Funcionários governamentais sírios e chines assinaram esta quinta-feira, em Damasco, um documento no qual se inclui a doação de equipamentos tecnológicos e de telecomunicações, no valor de 30 milhões de dólares, como ajuda da China ao país árabe.
Segundo explicou o ministro sírio das Telecomunicações, Eyad al-Khatib, dez milhões de dólares serão oferecidos este ano e os restantes em 2023. «Trata-se de um contributo de Pequim para a recuperação da rede telefónica nacional, através da reconstrução de 148 centros telefónicos em localidades afectadas pela guerra», disse o titular da pasta, citado pela Prensa Latina.
Internacional|
China doou 100 autocarros à Síria
As autoridades sírias receberam, esta quarta-feira, a doação do governo chinês, que se destina a ajudar o país árabe a fazer frente aos impactos da guerra de agressão e do bloqueio que lhe é imposto.
«Esta ajuda reflecte as profundas relações que unem os nossos países amigos e contribui para melhorar o sistema de transporte, afectado pela guerra e o injusto assédio económico», declarou à imprensa o ministro sírio da Administração Local e Meio Ambiente, Hussein Makhlouf, durante o acto de entrega, que decorreu no recinto da Expo Damasco.
Makhlouf destacou o apoio constante da China ao povo sírio desde o início da guerra, particularmente no campo humanitário, bem como a cooperação existente com empresas chinesas, nomeadamente na área da energia alternativa, manifestando a esperança de que essa cooperação seja aprofundada, revela a agência SANA.
Internacional|
Síria e China reafirmam carácter estratégico das suas relações
Ao assinalar o 65.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas, o embaixador chinês em Damasco ofereceu uma recepção a funcionários do governo sírio, vincando o nível de cooperação existente.
Na cerimónia que decorreu este domingo na residência do embaixador da China na capital síria, Feng Biao, este destacou a necessidade de trabalhar com o intuito de promover a cooperação entre ambos os países, tendo reafirmado o apoio da China ao povo sírio e ao processo de reconstrução daquilo que foi destruído pelo terrorismo.
«A visita recente à Síria do ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, transmitiu uma mensagem clara ao mundo de que a China apoia a soberania e a integridade territorial da Síria, e rejeita a ingerência externa nos seus assuntos e políticas», afirmou o diplomata, citado pela SANA.
Na sua intervenção, Biao referiu-se às bases existentes para uma nova amizade estratégica entre os dois países asiáticos, bem como à nova dinâmica que conhece o «desenvolvimento integral e profundo das relações bilaterais».
No domínio prático, disse que a cooperação entre os exércitos dos dois países atingiu avanços importantes na luta contra o terrorismo e referiu-se à cooperação mantida na área da luta contra a Covid-19.
Internacional|
Síria e China apostam no reforço da cooperação bilateral
Em encontros mantidos com as autoridades sírias, o ministro Wang Yi deixou clara a oposição do seu país à ingerência nos assuntos internos da Síria, bem como ao bloqueio e sanções que lhe são impostos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se este sábado, em Damasco, com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o chefe de Estado, Bashar al-Assad, com o intuito de consolidar as boas relações que ambos os países asiáticos mantêm há 65 anos e de as levar para uma nova fase, em todos os domínios.
No encontro mantido entre Wang e al-Assad, este último destacou «a posição importante da China na arena internacional», acrescentando que «a Síria deseja ampliar as áreas de cooperação com Pequim a todos os níveis, tendo em conta a sua forte presença e as suas políticas morais, que favorecem a maior parte dos países e povos do mundo», informa a agência SANA.
Bashar al-Assad agradeceu à China o apoio dado ao povo sírio em várias áreas, bem como os posicionamentos adoptados em fóruns internacionais em defesa da soberania, da integridade territorial e da livre decisão do país árabe.
O presidente sírio pediu ainda a Wang que transmitisse as suas mais fraternas e calorosas saudações ao presidente Xi Jinping pelo centenário da fundação do Partido Comunista da China, refere a Xinhua.
Relações históricas vão ser reforçadas
«Desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, há 65 anos, a China e a Síria sempre confiaram uma na outra e apoiaram-se mutuamente», disse na reunião o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, que deixou clara a disposição do seu país para aprofundar «a amizade tradicional e promover uma cooperação para o benefício dos dois povos».
A continuidade do apoio da China à Síria na luta contra a Covid-19, por via do abastecimento de vacinas e de outros materiais médicos, foi uma das questões sublinhadas.
O chefe da diplomacia chinesa declarou igualmente que o seu país irá continuar a apoiar a Síria na guerra contra o terrorismo e na luta contra o bloqueio e as sanções desumanas que lhe são impostos.
Reafirmou, além disso, a oposição à ingerência nos assuntos internos do povo sírio e em tudo o que afecta a soberania e integridade territorial do país levantino.
Da parte do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, transmitiu a Bashar al-Assad as felicitações pela vitória recente nas eleições presidenciais, destacando que «o êxito deste processo demonstra a vitória do povo e a sua firme determinação em resistir a todos os desafios e tentativas de o dominar».
Durante o encontro, o ministro chinês abordou ainda participação da Síria na Iniciativa Cinturão e Rota, que considerou de especial interesse devido à localização geográfica do país e ao importante papel regional que desempenha.
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Contribui aquiUm exemplo recente disto foi o envio para Damasco de um lote de 150 mil doses da vacina chinesa Sinopharm contra o vírus SARS-CoV-2, além de material e equipamento médico diverso, através da Cruz Vermelha na China.
Fong Biao destacou ainda o facto de a comunicação entre os dois países nunca se ter interrompido, mesmo no período da guerra de agressão, e fez um apelo ao levantamento imediato do bloqueio e das medidas coercivas que são impostas à Síria.
Lutar por um mundo onde prevaleça a soberania dos estados
Num discurso de tom semelhante, o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, destacou a solidez dos laços entre a Síria e a China, a amizade que os liga e a vontade comum de promover projectos conjuntos, a nível económico, comercial e financeiro, refere a SANA.
Na cerimónia, Mekdad denunciou que algumas potências ocidentais trouxeram terroristas de origem chinesa para a Síria e que, agora, os querem devolver à China para que ali pratiquem crimes e terrorismo.
Acrescentou que a Síria e a China trabalham, unidas, contra os efeitos das medidas que o Ocidente lhes impõe para as prejudicar e que buscam um mundo onde prevaleça a soberania dos estados, a liberdade e a independência.
Por seu lado, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Bashar al-Jaafari lembrou que, das 15 vezes que a China recorreu ao veto no Conselho de Segurança, dez foram para frustrar projectos contra a Síria, o que, informa a Prensa Latina, evidencia bem a atitude firme do país do Extremo Oriente no apoio ao país levantino.
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Contribui aquiEm declarações de teor semelhante, o ministro adjunto dos Negócios Estrangeiros, Ayman Susan, disse que esta doação de cem autocarros dá continuidade à posição sólida do país do Extremo Oriente no que respeita ao apoio à Síria na guerra contra o terrorismo.
Susan disse ainda que Damasco anseia por um contributo eficaz da parte da China no processo de reconstrução do país, classificando o «gigante asiático» como uma das poucas potências mundiais com imensa capacidade para o fazer.
Em declarações publicadas pelo diário al-Watan, o diplomata destacou as «sólidas» e «históricas» relações sino-sírias, e que estas assumem novas dimensões tendo em conta os desafios que se colocam a ambos os países.
Susan reafirmou o posicionamento de Damasco a favor do princípio de uma só China e de rejeição das tentativas de minar a unidade, mostrando-se ainda contra as tentativas dos países ocidentais de politizar a questão dos direitos humanos.
Um «parceiro e amigo próximo»
O embaixador da China em Damasco, Feng Biao, esteve presente na cerimónia de entrega dos autocarros, tendo sublinhado que se trata de uma contribuição do seu país no âmbito do apoio prestado ao povo sírio para fazer frente à crise económica e às injustas medidas coercivas unilaterais.
Internacional|
Síria junta-se à Iniciativa Cinturão e Rota, promovida pela China
Com a adesão à Iniciativa, o país levantino vê facilitada a cooperação com a China e com outros países, destacaram responsáveis sírios na assinatura do acordo, esta quarta-feira, em Damasco.
A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento, que prevê a integração do país árabe na Iniciativa Cinturão e Rota, decorreu nas instalações da Comissão de Planeamento e Cooperação Internacional, em Damasco.
As partes estiveram representadas pelo presidente da comissão, Fadi al-Khalil, e pelo embaixador da China na Síria, Feng Biao, indica a agência Xinhua.
Na ocasião, al-Khalil disse que a integração do país levantino na Iniciativa revive o papel da Síria na antiga Rota da Seda e irá ajudar a dinamizar tanto a cooperação bilateral com a China como a cooperação multilateral com outros países, que desejam cooperar com a Síria.
Referindo o papel de cidades como Alepo ou Palmira, que hoje fazem parte da Síria, na antiga Rota da Seda, fez ainda questão de destacar a longa história de amizade e cooperação com a China, indica a Xinhua.
Em declarações à imprensa, Al-Khalil sublinhou o modo como a integração na Iniciativa Cinturão e Rota abre perspectivas de maior cooperação com a China e com outros países, dinamizando os intercâmbios a diversos níveis.
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Síria e China apostam no reforço da cooperação bilateral
Em encontros mantidos com as autoridades sírias, o ministro Wang Yi deixou clara a oposição do seu país à ingerência nos assuntos internos da Síria, bem como ao bloqueio e sanções que lhe são impostos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se este sábado, em Damasco, com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o chefe de Estado, Bashar al-Assad, com o intuito de consolidar as boas relações que ambos os países asiáticos mantêm há 65 anos e de as levar para uma nova fase, em todos os domínios.
No encontro mantido entre Wang e al-Assad, este último destacou «a posição importante da China na arena internacional», acrescentando que «a Síria deseja ampliar as áreas de cooperação com Pequim a todos os níveis, tendo em conta a sua forte presença e as suas políticas morais, que favorecem a maior parte dos países e povos do mundo», informa a agência SANA.
Bashar al-Assad agradeceu à China o apoio dado ao povo sírio em várias áreas, bem como os posicionamentos adoptados em fóruns internacionais em defesa da soberania, da integridade territorial e da livre decisão do país árabe.
O presidente sírio pediu ainda a Wang que transmitisse as suas mais fraternas e calorosas saudações ao presidente Xi Jinping pelo centenário da fundação do Partido Comunista da China, refere a Xinhua.
Relações históricas vão ser reforçadas
«Desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, há 65 anos, a China e a Síria sempre confiaram uma na outra e apoiaram-se mutuamente», disse na reunião o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, que deixou clara a disposição do seu país para aprofundar «a amizade tradicional e promover uma cooperação para o benefício dos dois povos».
A continuidade do apoio da China à Síria na luta contra a Covid-19, por via do abastecimento de vacinas e de outros materiais médicos, foi uma das questões sublinhadas.
O chefe da diplomacia chinesa declarou igualmente que o seu país irá continuar a apoiar a Síria na guerra contra o terrorismo e na luta contra o bloqueio e as sanções desumanas que lhe são impostos.
Reafirmou, além disso, a oposição à ingerência nos assuntos internos do povo sírio e em tudo o que afecta a soberania e integridade territorial do país levantino.
Da parte do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, transmitiu a Bashar al-Assad as felicitações pela vitória recente nas eleições presidenciais, destacando que «o êxito deste processo demonstra a vitória do povo e a sua firme determinação em resistir a todos os desafios e tentativas de o dominar».
Durante o encontro, o ministro chinês abordou ainda participação da Síria na Iniciativa Cinturão e Rota, que considerou de especial interesse devido à localização geográfica do país e ao importante papel regional que desempenha.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiDisse ainda que Pequim e Damasco vão intensificar as trocas comerciais, bem como aprofundar a participação de empresas chinesas na reconstrução de infra-estruturas e serviços no país árabe, contribuindo para o seu desenvolvimento económico e social.
Foi ainda avançado, segundo refere a Prensa Latina, um conjunto de propostas para ligar rotas marítimas e terrestres, de modo a facilitar as trocas com países vizinhos e criar zonas comerciais.
Por seu lado, o embaixador Feng Biao afirmou que o acordo aprofunda a cooperação bilateral e garante um maior contributo para a reconstrução económica e o desenvolvimento social da Síria.
De acordo com Feng, a Iniciativa Cinturão e Rota, a que aderiram cerca de 150 países e mais de 30 organizações, é a plataforma mais vasta de cooperação a nível mundial.
A iniciativa foi proposta pela China em 2013 com o objectivo de construir uma rede comercial, de investimento e de infra-estruturas capaz de ligar a Ásia e outras partes do mundo, através da antiga Rota da Seda e para lá disso.
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Contribui aqui«A China considera a Síria como um parceiro e um amigo próximo», disse Feng, acrescentando que o seu país pretende reforçar e desenvolver as relações de cooperação existentes, «para que incluam mais áreas».
Em Junho de 2019, a China fez uma primeira doação de cem autocarros à Síria, tendo enviado ainda técnicos para treinar o pessoal sírio na manutenção das viaturas.
Nos últimos anos, a China enviou para o país levantino milhares de toneladas de alimentos, material sanitário e mais de um milhão de vacinas contra a Covid-19.
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Contribui aquiPor seu lado, o embaixador chinês, Fiang Biao, revelou que a esta ajuda se seguirá ajuda alimentar, que inclui trigo e arroz.
Nos últimos anos, a China enviou para o país levantino milhares de toneladas de alimentos, material sanitário e mais de um milhão de vacinas contra a Covid-19.
Em Junho de 2019, a China doou cem autocarros à Síria, tendo enviado ainda técnicos para treinar o pessoal sírio na manutenção das viaturas. Em Junho último, fez uma nova doação de cem autocarros de transporte urbano.
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Contribui aquiAntes da guerra, em 2011, a Síria produzia cerca de 400 mil barris diários de crude, segundo dados divulgados pelo Ministério do Petróleo em Dezembro último. Actualmente, é obrigada a importar petróleo para satisfazer as necessidades domésticas.
O governo sírio tem denunciado repetidamente a presença ilegal das tropas norte-americanas, que classifica como uma ocupação, afirmando que as acções promovidas pelo Pentágono incentivam a actividade terrorista e desestabilizam o país árabe.
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Contribui aquiDe acordo com os dados divulgados por Bassam Tohme, o titular da pasta, o sector petrolífero na Síria sofreu perdas estimadas em 105 mil milhões de dólares desde o início da guerra de agressão até ao final do primeiro semestre de 2022, sobretudo devido ao saque promovido pelas forças de ocupação norte-americanas.
No mesmo período, acrescentou o responsável, perderam a vida 235 trabalhadores do Ministério, 46 ficaram feridos e 112 foram raptados.
O saque continua
Uma caravana com 144 camiões-cisterna transportou, ontem, petróleo dos campos petrolíferos sírios para o Iraque, revela a SANA.
Num vídeo filmado a partir de um helicóptero russo, ontem divulgado, vê-se uma caravana de camiões-cisterna, escoltados por tropas norte-americanas, com petróleo retirado de Raqqah e a caminho do Iraque, refere o portal thecradle.co.
No sábado passado, dia 6, uma outra caravana, com 60 viaturas, na sua maioria camiões-cisterna cheios de petróleo, partiu da província de Hasaka com destino ao Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
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Contribui aquiAo longo do mês de Agosto, centenas de camiões com petróleo foram escoltados pelas tropas norte-americanas para as suas bases no Iraque, através de al-Mahmudiya ou al-Walid.
De acordo com as autoridades sírias, a crise que se vive no país agravou-se com a intensificação da guerra económica, em se incluem o bloqueio e as sanções impostos pelos EUA e seus aliados. A isto acresce o facto de que as forças de ocupação norte-americanas e as suas milícias mercenárias dominam 90% das zonas de produção petrolífera.
Antes da guerra, em 2011, a Síria produzia cerca de 400 mil barris diários de crude, segundo dados divulgados pelo Ministério do Petróleo em Dezembro último. Actualmente, é obrigada a importar petróleo para satisfazer as necessidades domésticas.
83% da produção diária de crude roubada
O governo sírio tem denunciado repetidamente a presença ilegal das tropas norte-americanas, que classifica como uma ocupação, afirmando que as acções promovidas pelo Pentágono incentivam a actividade terrorista e desestabilizam o país.
Internacional|
Ocupação dos EUA custou à Síria perdas enormes no sector petrolífero e do gás
Em cartas enviadas às Nações Unidas, Damasco denuncia as perdas no sector do gás e do petróleo, como consequência do saque por parte dos EUA e das milícias armadas que apoiam.
Em missivas idênticas enviadas ao secretário-geral da ONU e ao presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros estima que as perdas directas e indirectas causadas ao país árabe pela ocupação norte-americana, até ao final do primeiro semestre deste ano, tenham um valor de 107,1 mil milhões de dólares.
As acções dos militares do Pentágono e das milícias terroristas e separatistas que apoiam – em que se incluem o saque e o comércio ilegal dos recursos naturais do país árabe – «causaram grandes perdas e destruição ao sector petrolífero», afirma-se nos documentos divulgados pela agência SANA.
Internacional|
EUA transportam 60 membros do Daesh para base ilegal na Síria
As autoridades sírias denunciaram esta terça-feira a transferência de 60 terroristas, pelas forças de ocupação, para a base ilegal norte-americana de al-Tanf, junto à fronteira com o Iraque e a Jordânia.
De acordo com os dados divulgados pela agência SANA, dez terroristas detidos na prisão de Camp Bulgar, a leste da cidade de Shaddadi, e outros 50, presos na antiga Escola Industrial em Hasaka, foram transferidos, em viaturas blindadas e sob forte custódia, para a base que os EUA possuem em Shaddadi (Nordeste da Síria) e, depois, de helicóptero, para a base de al-Tanf, outra instalação militar ilegal norte-americana em território sírio.
A agência estatal refere várias fontes locais, sob anonimato, que identificaram os iraquianos Kadhim Hasan al-Jalqam, conhecido como Abu al-Bara, supervisor do fabrico de artefactos explosivos improvisados, e Shefan Jadou al-Hamad, especializado em blindar e minar carros.
Na base de al-Tanf, localizada a cerca de 220 quilómetros de Damasco, os militares norte-americanos apoiam e treinam elementos do Daesh, integram-nos noutros grupos, com várias designações, e promovem ataques, sobretudo na vasta região desértica de Al-Badiya, contra o Exército Árabe Sírio.
Disto são exemplo o atentado perpetrado na semana passada contra um autocarro na estrada entre Deir ez-Zor e Palmira, em que perderam a vida 30 elementos das forças governamentais, bem como o ataque, realizado há dois dias, contra camiões e autocarros na estrada entre Athria-Salamiyah, na província de Hama, que tirou a vida a pelo menos nove civis.
As denúncias reiteradas da Síria sobre o apoio e treino ocidentais a grupos terroristas, corroboradas pela Rússia e o Irão, têm ganho consistência com o testemunho de desertores como o sírio Mohammad Hussein Saud, que afirmou ter sido obrigado a integrar-se no Daesh, sob ameaça de morte, em 2015 na cidade de Palmira.
Preso pela secreta síria, Saud afirmou que os norte-americanos lhe pagavam 300 dólares por mês, falou sobre as operações realizadas, na vigilância a instalações russas e sírias, e na colaboração com os serviços secretos britânicos, também instalados na região de al-Tanf.
Outros desertores confirmaram esta versão, tendo revelado dados sobre o treino norte-americano, o pagamentode salários, a preparação de operações de sabotagem contra instalações governamentais, o Exército sírio e efectivos russos, que se têm intensificado nos últimos meses.
De acordo com Peter Ford, ex-embaixador britânico na Síria, também há agentes alemães a colaborar com os Estados Unidos e o Reino Unido na região, informa a Prensa Latina, acrescentando que nestas operações desempenha um papel importante de coordenação o Centro de Inteligência Terrestre, que faz parte do Comando Central Avançado estabelecido em Amã, a capital da Jordânia, pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO).
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiContribuindo para a desestabilização da Síria em anos anteriores, os Estados Unidos e os seus aliados instalaram-se militarmente no país levantino em 2014, com o pretexto de combater os terroristas do Daesh, sem autorização do governo sírio ou qualquer mandato das Nações Unidas. Damasco tem denunciado repetidamente esta presença militar.
A relação das tropas norte-americanas (também britânicas e outras afins) com os terroristas que o Pentágono dizia combater esteve repleta de «buracos escuros» e envolta em polémica. Além disso, Washington deu cobertura à acção das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), na sua maioria curdas, e em conjunto ocuparam uma grande parte do Nordeste do país levantino.
Nas missivas, o governo sírio denuncia precisamente essa acção das forças dos EUA em conluio com grupos terroristas e as chamadas FDS. Estas, afirma, levam a cabo «o saque das riquezas petrolíferas, de gás e minerais» do país, bem como o seu contrabando e comércio ilegal, «sob a protecção das forças norte-americanas ilegalmente presentes na Síria».
Os militares norte-americanos destacaram forças e equipamentos no Leste e Nordeste da Síria, com o Pentágono a afirmar que a medida visava impedir que os campos de petróleo caíssem nas mãos dos terroristas do Daesh. No entanto, inúmeras fontes atestam que as forças dos EUA e a milícia aliada FDS contrabandeiam grandes quantidades de crude da Síria a um ritmo quase diário.
Internacional|
Petróleo sírio: o saque continua
Numa reunião em Damasco, o responsável da tutela afirmou que as forças de ocupação norte-americanas e milícias aliadas saquearam, em média, 66 mil barris de crude por dia na primeira metade deste ano.
A produção petrolífera na Síria ascendeu a 14,5 milhões de barris, com uma produção média diária de 80 300 barris, revelou-se num encontro realizado esta terça-feira no Ministério do Petróleo e dos Recursos Minerais para discutir os resultados alcançados no primeiro semestre.
Destes, informa a agência SANA, 14 200 foram entregues às refinarias, enquanto os restantes 66 000 foram «roubados pelas forças de ocupação dos EUA e seus mercenários dos campos petrolíferos na região oriental» do país, o que representa 83% da produção diária de crude.
Internacional|
Tropas norte-americanas continuam a desrespeitar a soberania da Síria
As forças dos EUA ilegalmente presentes no país levantino continuam a saquear os seus recursos, desrespeitando a sua soberania, promovendo a desestabilização e violando o direito internacional.
As notícias de saques dos recursos naturais existentes no Nordeste da Síria são frequentes. A mais recente, divulgada pela agência Sana, dá conta de 31 camiões-cisterna, cheios de crude, que foram escoltados por viaturas blindadas dos militares norte-americanos para o Norte do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
Na região síria da al-Jazirah, rica em petróleo, gás e trigo, os EUA têm cerca de uma dezena de bases – na sua maioria localizadas na província de Hasakah – sem a autorização do governo de Damasco ou qualquer mandado das Nações Unidas.
Internacional|
Para acelerar o roubo do petróleo, EUA instalam refinaria no Nordeste da Síria
As tropas dos EUA, que continuam a levar o crude sírio para território iraquiano, instalaram uma refinaria de petróleo na província síria de Hasaka, informou a imprensa este domingo.
A nova infra-estrutura, que tem capacidade para refinar 3000 barris de petróleo por dia, foi construída pelas forças de ocupação norte-americanas e pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícias maioritariamente curdas que recebem apoio e treino de Washington.
Fontes locais, citadas pela agência estatal SANA, revelaram que a refinaria se encontra nos campos petrolíferos de Rmelan, acrescentando que irá acelerar o volume de pirataria e saque dos recursos naturais do país por parte de Washington.
Ainda neste contexto, a SANA indica que, no sábado, uma caravana de 79 veículos, em que se incluíam camiões-cisterna com petróleo, escoltada por quatro viaturas militares norte-americana, saiu da região com destino ao Iraque, através da passagem ilegal de al-Walid.
Internacional|
EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria
O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.
«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.
Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.
Internacional|
Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados
Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.
Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa».
O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional».
Internacional|
EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados
Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.
De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV.
O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo.
O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes».
Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários.
A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada.
O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA».
Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque
As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA.
Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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Contribui aqui«Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota.
«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».
A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».
Washington reforça bases e transporta terroristas
A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.
A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.
Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.
Internacional|
Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria
As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.
A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.
Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.
As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.
No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.
O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.
No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.
Tropas dos EUA saqueiam trigo
Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.
Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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Contribui aquiPor outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington.
De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.
O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.
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Contribui aqui«Actualmente, dependemos das importações para garantir as necessidades de hidrocarbonetos e, apesar do bloqueio e das enormes dificuldades, desde há dois meses existe estabilidade no abastecimento de derivados de petróleo», afirmou Khattab.
No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.
De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.
Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria
Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.
De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.
Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.
Internacional|
Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas
Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.
As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.
Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.
As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.
Terroristas treinados e pagos pelos EUA
Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».
No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.
Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.
«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.
De al-Tanf para Hasaka e Idlib
Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.
«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.
De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.
Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.
Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.
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Contribui aquiTambém na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.
Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.
Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.
Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.
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Contribui aquiNos últimos meses, estas caravanas têm saído da Síria regularmente, com petróleo roubado, apesar da oposição das populações na província de Hasaka, que tem impedido algumas caravanas de passar nas suas aldeias, obrigando-as a voltar para trás.
Em Dezembro do ano passado, o Ministério sírio do Petróleo denunciou que os Estados Unidos e as chamadas FDS roubam cerca de 80% da produção de crude do país levantino, forçando-o a depender das importações para cobrir as necessidades.
Depois da tentativa falhada do Ocidente de derrubar o governo de Bashar al-Assad, com a ajuda de potências regionais e grupos terroristas no terreno, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria, ocupando 90% das zonas de produção petrolífera do país e impondo-lhe um bloqueio e sanções, tal como a União Europeia.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiEm Fevereiro deste ano, o Ministério sírio do Petróleo informou que as tropas norte-americanas, em colaboração com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), saquearam em média, ao longo de 2021, 70 mil barris de crude por dia das jazidas no Nordeste do país, o que representou, aproximadamente, 80% da produção de crude do país.
Então, a tutela estimou que o valor das perdas directas e indirectas infligidas ao sector desde o início da guerra de agressão contra o país árabe – promovida por potências ocidentais, Israel, Turquia, ditaduras do Golfo – rondasse os 100 mil milhões de dólares.
De acordo com as autoridades sírias, a crise dos hidrocarbonetos agravou-se com a intensificação da guerra económica contra o país, sendo que as forças de ocupação norte-americanas e as milícias mercenárias dominam 90% das zonas de produção petrolífera. A isto acresce o bloqueio e as sanções impostos pelos EUA e seus aliados.
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China insta EUA a pôr fim ao saque dos recursos da Síria
Enquanto o governo chinês continua a fazer doações ao país árabe em várias áreas, os EUA e os seus aliados mantêm o saque dos recursos naturais e comportam-se como «piratas», acusou Wang Wenbin.
Questionado esta quarta-feira, numa conferência de imprensa em Pequim, sobre as notícias que dão conta da mais recente «transferência» norte-americana de petróleo roubado da Síria para o Norte do Iraque, o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros condenou a acção.
Wang Wenbin lembrou que a grande maioria da população síria vive abaixo do limiar da pobreza e necessita de ajuda humanitária, sendo que mais de metade sofre de insegurança alimentar – em virtude da guerra de agressão prolongada e do cerco económico imposto ao país pelos EUA e aliados ocidentais.
Os Estados Unidos ainda ocupam as principais áreas de produção de cereais e de petróleo da Síria, saqueiam os recursos nacionais do país, agravam a crise humanitária, disse Wang, citado pela Xinhua, acrescentando que alguns sírios apontam a presença dos EUA em território sírio como uma forma de terrorismo.
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EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria
O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.
«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.
Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.
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Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados
Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.
Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa».
O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional».
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EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados
Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.
De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV.
O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo.
O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes».
Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários.
A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada.
O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA».
Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque
As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA.
Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».
A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».
Washington reforça bases e transporta terroristas
A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.
A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.
Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.
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Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria
As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.
A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.
Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.
As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.
No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.
O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.
No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.
Tropas dos EUA saqueiam trigo
Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.
Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
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De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.
O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
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No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.
De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.
Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria
Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.
De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.
Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.
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Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas
Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.
As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.
Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.
As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.
Terroristas treinados e pagos pelos EUA
Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».
No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.
Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.
«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.
De al-Tanf para Hasaka e Idlib
Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.
«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.
De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.
Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.
Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.
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Contribui aquiTambém na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.
Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.
Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.
Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.
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Contribui aquiOs EUA sempre se vangloriaram dos seus pretensos elevados padrões ao nível dos direitos humanos e do Estado de direito, mas as suas acções na Síria evidenciam que falha nesses aspectos, acusou Wang.
O funcionário chinês disse ainda que a administração norte-americana deve respeitar a soberania e integridade territorial da Síria, responder aos apelos do povo sírio, levantar de imediato as sanções impostas, acabar de imediato com o saque dos recursos naturais do país e compensar o povo sírio pelos danos que lhe causou com acções concretas.
Doação chinesa para ajudar o sector das telecomunicações na Síria
Funcionários governamentais sírios e chines assinaram esta quinta-feira, em Damasco, um documento no qual se inclui a doação de equipamentos tecnológicos e de telecomunicações, no valor de 30 milhões de dólares, como ajuda da China ao país árabe.
Segundo explicou o ministro sírio das Telecomunicações, Eyad al-Khatib, dez milhões de dólares serão oferecidos este ano e os restantes em 2023. «Trata-se de um contributo de Pequim para a recuperação da rede telefónica nacional, através da reconstrução de 148 centros telefónicos em localidades afectadas pela guerra», disse o titular da pasta, citado pela Prensa Latina.
Internacional|
China doou 100 autocarros à Síria
As autoridades sírias receberam, esta quarta-feira, a doação do governo chinês, que se destina a ajudar o país árabe a fazer frente aos impactos da guerra de agressão e do bloqueio que lhe é imposto.
«Esta ajuda reflecte as profundas relações que unem os nossos países amigos e contribui para melhorar o sistema de transporte, afectado pela guerra e o injusto assédio económico», declarou à imprensa o ministro sírio da Administração Local e Meio Ambiente, Hussein Makhlouf, durante o acto de entrega, que decorreu no recinto da Expo Damasco.
Makhlouf destacou o apoio constante da China ao povo sírio desde o início da guerra, particularmente no campo humanitário, bem como a cooperação existente com empresas chinesas, nomeadamente na área da energia alternativa, manifestando a esperança de que essa cooperação seja aprofundada, revela a agência SANA.
Internacional|
Síria e China reafirmam carácter estratégico das suas relações
Ao assinalar o 65.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas, o embaixador chinês em Damasco ofereceu uma recepção a funcionários do governo sírio, vincando o nível de cooperação existente.
Na cerimónia que decorreu este domingo na residência do embaixador da China na capital síria, Feng Biao, este destacou a necessidade de trabalhar com o intuito de promover a cooperação entre ambos os países, tendo reafirmado o apoio da China ao povo sírio e ao processo de reconstrução daquilo que foi destruído pelo terrorismo.
«A visita recente à Síria do ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, transmitiu uma mensagem clara ao mundo de que a China apoia a soberania e a integridade territorial da Síria, e rejeita a ingerência externa nos seus assuntos e políticas», afirmou o diplomata, citado pela SANA.
Na sua intervenção, Biao referiu-se às bases existentes para uma nova amizade estratégica entre os dois países asiáticos, bem como à nova dinâmica que conhece o «desenvolvimento integral e profundo das relações bilaterais».
No domínio prático, disse que a cooperação entre os exércitos dos dois países atingiu avanços importantes na luta contra o terrorismo e referiu-se à cooperação mantida na área da luta contra a Covid-19.
Internacional|
Síria e China apostam no reforço da cooperação bilateral
Em encontros mantidos com as autoridades sírias, o ministro Wang Yi deixou clara a oposição do seu país à ingerência nos assuntos internos da Síria, bem como ao bloqueio e sanções que lhe são impostos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se este sábado, em Damasco, com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o chefe de Estado, Bashar al-Assad, com o intuito de consolidar as boas relações que ambos os países asiáticos mantêm há 65 anos e de as levar para uma nova fase, em todos os domínios.
No encontro mantido entre Wang e al-Assad, este último destacou «a posição importante da China na arena internacional», acrescentando que «a Síria deseja ampliar as áreas de cooperação com Pequim a todos os níveis, tendo em conta a sua forte presença e as suas políticas morais, que favorecem a maior parte dos países e povos do mundo», informa a agência SANA.
Bashar al-Assad agradeceu à China o apoio dado ao povo sírio em várias áreas, bem como os posicionamentos adoptados em fóruns internacionais em defesa da soberania, da integridade territorial e da livre decisão do país árabe.
O presidente sírio pediu ainda a Wang que transmitisse as suas mais fraternas e calorosas saudações ao presidente Xi Jinping pelo centenário da fundação do Partido Comunista da China, refere a Xinhua.
Relações históricas vão ser reforçadas
«Desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, há 65 anos, a China e a Síria sempre confiaram uma na outra e apoiaram-se mutuamente», disse na reunião o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, que deixou clara a disposição do seu país para aprofundar «a amizade tradicional e promover uma cooperação para o benefício dos dois povos».
A continuidade do apoio da China à Síria na luta contra a Covid-19, por via do abastecimento de vacinas e de outros materiais médicos, foi uma das questões sublinhadas.
O chefe da diplomacia chinesa declarou igualmente que o seu país irá continuar a apoiar a Síria na guerra contra o terrorismo e na luta contra o bloqueio e as sanções desumanas que lhe são impostos.
Reafirmou, além disso, a oposição à ingerência nos assuntos internos do povo sírio e em tudo o que afecta a soberania e integridade territorial do país levantino.
Da parte do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, transmitiu a Bashar al-Assad as felicitações pela vitória recente nas eleições presidenciais, destacando que «o êxito deste processo demonstra a vitória do povo e a sua firme determinação em resistir a todos os desafios e tentativas de o dominar».
Durante o encontro, o ministro chinês abordou ainda participação da Síria na Iniciativa Cinturão e Rota, que considerou de especial interesse devido à localização geográfica do país e ao importante papel regional que desempenha.
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Contribui aquiUm exemplo recente disto foi o envio para Damasco de um lote de 150 mil doses da vacina chinesa Sinopharm contra o vírus SARS-CoV-2, além de material e equipamento médico diverso, através da Cruz Vermelha na China.
Fong Biao destacou ainda o facto de a comunicação entre os dois países nunca se ter interrompido, mesmo no período da guerra de agressão, e fez um apelo ao levantamento imediato do bloqueio e das medidas coercivas que são impostas à Síria.
Lutar por um mundo onde prevaleça a soberania dos estados
Num discurso de tom semelhante, o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, destacou a solidez dos laços entre a Síria e a China, a amizade que os liga e a vontade comum de promover projectos conjuntos, a nível económico, comercial e financeiro, refere a SANA.
Na cerimónia, Mekdad denunciou que algumas potências ocidentais trouxeram terroristas de origem chinesa para a Síria e que, agora, os querem devolver à China para que ali pratiquem crimes e terrorismo.
Acrescentou que a Síria e a China trabalham, unidas, contra os efeitos das medidas que o Ocidente lhes impõe para as prejudicar e que buscam um mundo onde prevaleça a soberania dos estados, a liberdade e a independência.
Por seu lado, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Bashar al-Jaafari lembrou que, das 15 vezes que a China recorreu ao veto no Conselho de Segurança, dez foram para frustrar projectos contra a Síria, o que, informa a Prensa Latina, evidencia bem a atitude firme do país do Extremo Oriente no apoio ao país levantino.
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Contribui aquiEm declarações de teor semelhante, o ministro adjunto dos Negócios Estrangeiros, Ayman Susan, disse que esta doação de cem autocarros dá continuidade à posição sólida do país do Extremo Oriente no que respeita ao apoio à Síria na guerra contra o terrorismo.
Susan disse ainda que Damasco anseia por um contributo eficaz da parte da China no processo de reconstrução do país, classificando o «gigante asiático» como uma das poucas potências mundiais com imensa capacidade para o fazer.
Em declarações publicadas pelo diário al-Watan, o diplomata destacou as «sólidas» e «históricas» relações sino-sírias, e que estas assumem novas dimensões tendo em conta os desafios que se colocam a ambos os países.
Susan reafirmou o posicionamento de Damasco a favor do princípio de uma só China e de rejeição das tentativas de minar a unidade, mostrando-se ainda contra as tentativas dos países ocidentais de politizar a questão dos direitos humanos.
Um «parceiro e amigo próximo»
O embaixador da China em Damasco, Feng Biao, esteve presente na cerimónia de entrega dos autocarros, tendo sublinhado que se trata de uma contribuição do seu país no âmbito do apoio prestado ao povo sírio para fazer frente à crise económica e às injustas medidas coercivas unilaterais.
Internacional|
Síria junta-se à Iniciativa Cinturão e Rota, promovida pela China
Com a adesão à Iniciativa, o país levantino vê facilitada a cooperação com a China e com outros países, destacaram responsáveis sírios na assinatura do acordo, esta quarta-feira, em Damasco.
A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento, que prevê a integração do país árabe na Iniciativa Cinturão e Rota, decorreu nas instalações da Comissão de Planeamento e Cooperação Internacional, em Damasco.
As partes estiveram representadas pelo presidente da comissão, Fadi al-Khalil, e pelo embaixador da China na Síria, Feng Biao, indica a agência Xinhua.
Na ocasião, al-Khalil disse que a integração do país levantino na Iniciativa revive o papel da Síria na antiga Rota da Seda e irá ajudar a dinamizar tanto a cooperação bilateral com a China como a cooperação multilateral com outros países, que desejam cooperar com a Síria.
Referindo o papel de cidades como Alepo ou Palmira, que hoje fazem parte da Síria, na antiga Rota da Seda, fez ainda questão de destacar a longa história de amizade e cooperação com a China, indica a Xinhua.
Em declarações à imprensa, Al-Khalil sublinhou o modo como a integração na Iniciativa Cinturão e Rota abre perspectivas de maior cooperação com a China e com outros países, dinamizando os intercâmbios a diversos níveis.
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Síria e China apostam no reforço da cooperação bilateral
Em encontros mantidos com as autoridades sírias, o ministro Wang Yi deixou clara a oposição do seu país à ingerência nos assuntos internos da Síria, bem como ao bloqueio e sanções que lhe são impostos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se este sábado, em Damasco, com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o chefe de Estado, Bashar al-Assad, com o intuito de consolidar as boas relações que ambos os países asiáticos mantêm há 65 anos e de as levar para uma nova fase, em todos os domínios.
No encontro mantido entre Wang e al-Assad, este último destacou «a posição importante da China na arena internacional», acrescentando que «a Síria deseja ampliar as áreas de cooperação com Pequim a todos os níveis, tendo em conta a sua forte presença e as suas políticas morais, que favorecem a maior parte dos países e povos do mundo», informa a agência SANA.
Bashar al-Assad agradeceu à China o apoio dado ao povo sírio em várias áreas, bem como os posicionamentos adoptados em fóruns internacionais em defesa da soberania, da integridade territorial e da livre decisão do país árabe.
O presidente sírio pediu ainda a Wang que transmitisse as suas mais fraternas e calorosas saudações ao presidente Xi Jinping pelo centenário da fundação do Partido Comunista da China, refere a Xinhua.
Relações históricas vão ser reforçadas
«Desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, há 65 anos, a China e a Síria sempre confiaram uma na outra e apoiaram-se mutuamente», disse na reunião o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, que deixou clara a disposição do seu país para aprofundar «a amizade tradicional e promover uma cooperação para o benefício dos dois povos».
A continuidade do apoio da China à Síria na luta contra a Covid-19, por via do abastecimento de vacinas e de outros materiais médicos, foi uma das questões sublinhadas.
O chefe da diplomacia chinesa declarou igualmente que o seu país irá continuar a apoiar a Síria na guerra contra o terrorismo e na luta contra o bloqueio e as sanções desumanas que lhe são impostos.
Reafirmou, além disso, a oposição à ingerência nos assuntos internos do povo sírio e em tudo o que afecta a soberania e integridade territorial do país levantino.
Da parte do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, transmitiu a Bashar al-Assad as felicitações pela vitória recente nas eleições presidenciais, destacando que «o êxito deste processo demonstra a vitória do povo e a sua firme determinação em resistir a todos os desafios e tentativas de o dominar».
Durante o encontro, o ministro chinês abordou ainda participação da Síria na Iniciativa Cinturão e Rota, que considerou de especial interesse devido à localização geográfica do país e ao importante papel regional que desempenha.
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Contribui aquiDisse ainda que Pequim e Damasco vão intensificar as trocas comerciais, bem como aprofundar a participação de empresas chinesas na reconstrução de infra-estruturas e serviços no país árabe, contribuindo para o seu desenvolvimento económico e social.
Foi ainda avançado, segundo refere a Prensa Latina, um conjunto de propostas para ligar rotas marítimas e terrestres, de modo a facilitar as trocas com países vizinhos e criar zonas comerciais.
Por seu lado, o embaixador Feng Biao afirmou que o acordo aprofunda a cooperação bilateral e garante um maior contributo para a reconstrução económica e o desenvolvimento social da Síria.
De acordo com Feng, a Iniciativa Cinturão e Rota, a que aderiram cerca de 150 países e mais de 30 organizações, é a plataforma mais vasta de cooperação a nível mundial.
A iniciativa foi proposta pela China em 2013 com o objectivo de construir uma rede comercial, de investimento e de infra-estruturas capaz de ligar a Ásia e outras partes do mundo, através da antiga Rota da Seda e para lá disso.
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Contribui aqui«A China considera a Síria como um parceiro e um amigo próximo», disse Feng, acrescentando que o seu país pretende reforçar e desenvolver as relações de cooperação existentes, «para que incluam mais áreas».
Em Junho de 2019, a China fez uma primeira doação de cem autocarros à Síria, tendo enviado ainda técnicos para treinar o pessoal sírio na manutenção das viaturas.
Nos últimos anos, a China enviou para o país levantino milhares de toneladas de alimentos, material sanitário e mais de um milhão de vacinas contra a Covid-19.
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Contribui aquiPor seu lado, o embaixador chinês, Fiang Biao, revelou que a esta ajuda se seguirá ajuda alimentar, que inclui trigo e arroz.
Nos últimos anos, a China enviou para o país levantino milhares de toneladas de alimentos, material sanitário e mais de um milhão de vacinas contra a Covid-19.
Em Junho de 2019, a China doou cem autocarros à Síria, tendo enviado ainda técnicos para treinar o pessoal sírio na manutenção das viaturas. Em Junho último, fez uma nova doação de cem autocarros de transporte urbano.
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Contribui aquiAntes da guerra, em 2011, a Síria produzia cerca de 400 mil barris diários de crude, segundo dados divulgados pelo Ministério do Petróleo em Dezembro último. Actualmente, é obrigada a importar petróleo para satisfazer as necessidades domésticas.
O governo sírio tem denunciado repetidamente a presença ilegal das tropas norte-americanas, que classifica como uma ocupação, afirmando que as acções promovidas pelo Pentágono incentivam a actividade terrorista e desestabilizam o país árabe.
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Contribui aquiDe acordo com os dados divulgados por Bassam Tohme, o titular da pasta, o sector petrolífero na Síria sofreu perdas estimadas em 105 mil milhões de dólares desde o início da guerra de agressão até ao final do primeiro semestre de 2022, sobretudo devido ao saque promovido pelas forças de ocupação norte-americanas.
No mesmo período, acrescentou o responsável, perderam a vida 235 trabalhadores do Ministério, 46 ficaram feridos e 112 foram raptados.
O saque continua
Uma caravana com 144 camiões-cisterna transportou, ontem, petróleo dos campos petrolíferos sírios para o Iraque, revela a SANA.
Num vídeo filmado a partir de um helicóptero russo, ontem divulgado, vê-se uma caravana de camiões-cisterna, escoltados por tropas norte-americanas, com petróleo retirado de Raqqah e a caminho do Iraque, refere o portal thecradle.co.
No sábado passado, dia 6, uma outra caravana, com 60 viaturas, na sua maioria camiões-cisterna cheios de petróleo, partiu da província de Hasaka com destino ao Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
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Contribui aquiAlém disso, afirma o executivo sírio, «estas perdas são também provocadas pela sabotagem e pelo roubo de infra-estruturas para a extracção e o transporte de petróleo, gás e recursos minerais sírios por parte de grupos terroristas».
Considerando a presença norte-americana no seu território como uma violação flagrante da sua soberania, Damasco afirma o direito de responder à ocupação como achar adequado.
Também se considera no direito de exigir uma compensação a todos os países que fazem parte da chamada «coligação internacional», liderada pelos EUA, e que participaram na agressão à Síria, em virtude das perdas directas e indirectas sofridas no sector do petróleo, gás e recursos minerais, e por todas as privações a que sujeitaram o povo sírio.
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Contribui aquiNo início de Agosto, o Ministério sírio do Petróleo e dos Recursos Minerais informou, no âmbito de uma reunião para discutir os resultados alcançados no primeiro semestre, que a produção petrolífera na Síria ascendeu a 14,5 milhões de barris, com uma produção média diária de 80 300 barris.
Destes, 14 200 foram entregues às refinarias, enquanto os restantes 66 000 foram «roubados pelas forças de ocupação dos EUA e seus mercenários dos campos petrolíferos na região oriental» do país, o que representa 83% da produção diária de crude.
Em missivas idênticas enviadas, no final de Agosto, ao secretário-geral da ONU e ao presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros estima que as perdas directas e indirectas causadas ao país árabe pela ocupação norte-americana, até ao final do primeiro semestre deste ano, tenham um valor de 107,1 mil milhões de dólares.
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Contribui aquiNo passado dia 6, a mesma fonte noticiou que as forças norte-americanas escoltaram outros 43 camiões-cisterna com petróleo saqueado do Nordeste da Síria para o país árabe vizinho.
83% da produção diária de crude roubada
No início de Agosto, o Ministério sírio do Petróleo e dos Recursos Minerais informou, no âmbito de uma reunião para discutir os resultados alcançados no primeiro semestre, que a produção petrolífera na Síria ascendeu a 14,5 milhões de barris, com uma produção média diária de 80 300 barris.
Destes, apenas 14 200 foram entregues às refinarias sírias, enquanto os restantes 66 000 foram «roubados pelas forças de ocupação dos EUA e seus mercenários dos campos petrolíferos na região oriental» do país, o que representa 83% da produção diária de crude.
Em missivas enviadas, no final do mesmo mês, ao secretário-geral da ONU e ao presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros estimou que as perdas directas e indirectas causadas ao país árabe pela ocupação norte-americana, até ao final do primeiro semestre deste ano, tenham um valor de 107,1 mil milhões de dólares.
Autoridades sírias controlam um único campo petrolífero em Deir ez-Zor
Antes da guerra, em 2011, a Síria produzia 380 mil barris diários de crude, segundo dados divulgados pelo Ministério do Petróleo. Actualmente, é obrigada a importar petróleo para satisfazer as necessidades domésticas.
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EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria
O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.
«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.
Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.
Internacional|
Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados
Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.
Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa».
O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional».
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EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados
Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.
De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV.
O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo.
O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes».
Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários.
A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada.
O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA».
Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque
As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA.
Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aqui«Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota.
«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».
A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».
Washington reforça bases e transporta terroristas
A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.
A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.
Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.
Internacional|
Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria
As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.
A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.
Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.
As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.
No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.
O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.
No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.
Tropas dos EUA saqueiam trigo
Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.
Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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Contribui aquiPor outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington.
De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.
O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.
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Contribui aqui«Actualmente, dependemos das importações para garantir as necessidades de hidrocarbonetos e, apesar do bloqueio e das enormes dificuldades, desde há dois meses existe estabilidade no abastecimento de derivados de petróleo», afirmou Khattab.
No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.
De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.
Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria
Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.
De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.
Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.
Internacional|
Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas
Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.
As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.
Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.
As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.
Terroristas treinados e pagos pelos EUA
Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».
No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.
Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.
«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.
De al-Tanf para Hasaka e Idlib
Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.
«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.
De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.
Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.
Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.
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Contribui aquiTambém na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.
Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.
Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.
Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiO governo sírio tem denunciado repetidamente a presença ilegal das tropas norte-americanas, que classifica como uma ocupação, afirmando que as acções promovidas pelo Pentágono incentivam a actividade terrorista, desestabilizam o país e o privam das suas riquezas.
À intensificação da guerra económica, em que se incluem o bloqueio e as sanções impostos pelos EUA e seus aliados, acresce o facto de que as forças de ocupação norte-americanas e as suas milícias mercenárias dominam 90% das zonas de produção petrolífera.
Ali Hassan al-Yousef, engenheiro no campo petrolífero de Jabsa (província de Hasakah), disse à Sputnik Arabic, no passado dia 11, que Damasco controla apenas um único campo petrolífero na província vizinha de Deir ez-Zor, sublinhando que «a ocupação americana continua a saquear o petróleo» para fora da Síria, com recurso a «tanques ilegais e oleodutos».
Citado pelo portal thecradle.co, o secretário-geral adjunto do Sindicato dos Advogados Árabes, Abdul Aziz Gawish, afirmou que o roubo de petróleo sírio constitui uma violação grave do direito internacional, da convenção de Haia de 1907 sobre a solução pacífica dos conflitos internacionais e da Quarta Convenção de Genebra, de 1949.
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Contribui aquiA mesma fonte refere-se aos incentivos à produção de trigo por parte das autoridades governamentais, nomeadamente por via da aprovação de um pacote de medidas destinadas a promover a plantação de trigo e a apoiar os agricultores deste cereal, que é considerado o principal alimento da população.
Antes da guerra imposta, em 2011, o país levantino produzia quantidades suficientes para o consumo interno e a exportação.
No entanto, com o conflito, a produção anual passou de cinco milhões de toneladas para pouco mais de um milhão, sobretudo devido à saída de quase um milhão de hectares do plano nacional, por estarem em zonas ocupadas pelas forças militares norte-americanas, que Damasco acusa de saquear esta riqueza agrícola.
Agora, indica a Sana, o Estado sírio vê-se obrigado a importar trigo, sobretudo da Rússia, num contexto de dificuldades acrescidas resultantes do bloqueio económico e das sanções impostas ao país pelos Estados Unidos e aliados ocidentais.
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Contribui aquiAntes da guerra imposta, em 2011, o país árabe produzia mais de 380 mil barris diários de crude – uma produção que foi reduzida para 80 mil barris, 66 mil dos quais são saqueados pelas tropas norte-americanas e as FDS.
No que respeita ao trigo, a Síria produzia também o suficiente para o consumo interno e para a exportação, mas a produção foi reduzida de cerca de cinco milhões de toneladas anuais para pouco mais de um milhão, sobretudo devido à saída de quase um milhão de hectares do plano nacional, por estarem em zonas ocupadas pelas forças militares norte-americanas.
Tribos e clãs da Síria apelam à resistência contra a ocupação
Num encontro realizado este domingo em Alepo, no bairro de al-Nairab, as tribos e os clãs do país levantino reafirmaram o repúdio pela ocupação turca e norte-americana, e exortaram os cidadãos a trabalhar para activar a resistência popular e expulsar todos os ocupantes do país.
No final do encontro, indica a Sana, foi lida uma declaração em que se vincou precisamente a oposição à ocupação de partes do território sírio por forças militares da Turquia e dos EUA, e se condenou «as práticas das suas milícias terroristas e separatistas».
O fórum instou todos os clãs a manter-se unidos e a apoiar o Exército Árabe Sírio até à «libertação da última polegada de território nacional da ocupação estrangeira e do terrorismo».
Omar al-Hassan al-Baqer, coordenador do encontro e deputado à Assembleia Popular, deu voz a esta resolução, pedindo a «todos os espectros da sociedade síria que estejam na mesma trincheira que o Exército», de modo a acabar com a ocupação e o saque das riquezas do país.
A manifestação desta vontade seguiu-se à notícia de que, no sábado, os EUA reforçaram a sua presença militar no país, fazendo entrar na província de Hasaka, a partir do Iraque, uma caravana de 30 camiões com armamento e equipamento logístico, com destino às suas bases.
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Contribui aquiNos documentos, exige-se que os funcionários norte-americanos sejam responsabilizados por estos roubos, o fim da presença ilegal das forças militares dos EUA na Síria, bem como a devolução das jazidas de petróleo e gás ao Estado sírio.
No mesmo sentido, a diplomacia síria exigiu «o fim das práticas agressivas», assim como das «violações flagrantes dos princípios do direito internacional e das normas da Carta das Nações Unidas», cometidas pelas forças militares norte-americanas ilegalmente presentes no Nordeste do país e na região de al-Tanf.
Prejuízos directos e indirectos
Nas mensagens enviadas a responsáveis da ONU, o Ministério precisou que o valor das perdas directas no sector petrolífero, desde o início da guerra de agressão até ao final do primeiro semestre deste ano, ascende a 27,5 mil milhões de dólares.
De acordo com a fonte, foram roubados ou queimados entre 100 e 130 mil barris de crude por dia, um número que, recentemente, passou para os 150 mil diários. A isto há que acrescentar 59,9 milhões de metros cúbicos de gás natural e 413 mil toneladas de gás doméstico.
Internacional|
Novo lote de petróleo sírio roubado pelos EUA
Forças militares norte-americanas que ocupam zonas no Nordeste da Síria levaram para o Iraque um novo lote de petróleo saqueado das jazidas petrolíferas sírias, revelaram fontes na província de Hasaka.
As fontes, radicadas na região de al-Yarubiyah, disseram à agência Sana, esta quinta-feira, que uma caravana composta por 40 camiões-cisterna carregados com combustível entrou no Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Mahmudiya, dirigindo-se para as bases que as tropas norte-americanas ali têm.
As autoridades de Damasco denunciam que as tropas de Washington, ilegalmente presentes na Síria, saqueiam, em cumplicidade com as milícias das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o petróleo, o trigo e a cevada, privando o povo sírio destes recursos.
Com as forças de ocupação norte-americanas e as suas milícias mercenárias a dominarem 90% das zonas de produção petrolífera da Síria, mantém-se o saque aos seus recursos – num contexto de escassez de derivados de petróleo e de crise energética no país levantino.
Internacional|
CIA continua a recrutar milicianos na Síria para lutar na Ucrânia, afirma periódico
A Agência Central de Inteligência (CIA) acelerou o ritmo de recrutamento de membros das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) para os treinar e mandar para a Ucrânia, informou um diário sírio.
Fontes próximas das FDS, maioritariamente integradas por milícias curdas, e alguns clãs árabes aliados às forças de ocupação norte-americanas no Norte e Nordeste da Síria confirmaram ao diário Al-Watan que a CIA acelerou o ritmo de recrutamento de membros das milícias para combaterem pelo regime de Zelensky e pela NATO, na guerra contra a Rússia.
Nos últimos três meses, centenas de membros da milícia separatista no Nordeste da Síria, apoiada e financiada por Washington, seguiram para a Ucrânia em aviões privados, através do Curdistão iraquiano, indicaram as fontes ao periódico.
Internacional|
Com a ocupação, EUA pretendem a «divisão de facto» da Síria
O vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, denunciou a presença militar ilegal dos EUA na Síria, alertando que Washington está a procurar fracturar o país árabe.
Numa entrevista à RT Arabic, esta terça-feira, a que a PressTV faz referência, Ryabkov sublinhou a oposição de Moscovo ao cenário norte-americano de «uma divisão de facto da Síria».
«Uma das principais razões para a instabilidade e perpetuação do conflito na Síria é a presença ilegal dos Estados Unidos no país», disse, frisando que Moscovo está a agir de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que «confirmou a integridade territorial da Síria».
A convite do governo sírio, a Rússia tem ajudado o Exército Árabe Sírio e seus aliados na batalha contra o terrorismo, sobretudo fornecendo apoio aéreo às operações no terreno contra os grupos terroristas apoiados por países estrangeiros.
Internacional|
Síria alerta para «roubo à mão armada» do seu petróleo
O representante permanente da Síria na ONU, Bashar al-Ja'afari, denunciou a ocupação ilegal do país levantino pelos EUA, que levam a cabo o «roubo à mão armada» do petróleo.
Numa sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) dedicada ao Médio Oriente em que se que se abordaram «questões humanitárias», al-Ja'afari sublinhou que esse roubo e essa ocupação são um «grande elefante branco» que o Conselho «faz que não vê».
O diplomata sírio afirmou, esta quinta-feira, que existem governos – alguns dos quais representados na sala em que estava a falar – que «promovem e patrocinam o extremismo violento e os grupos separatistas na Síria» e que «se recusam a levar os seus terroristas» do país árabe, refere a Prensa Latina.
«Todos os estados-membros das Nações Unidas, dentro e fora do seu Conselho de Segurança, devem respeitar a soberania, independência e integridade territorial da Síria», tendo por base os princípios do direito internacional, a Carta das Nações Unidas e as resoluções aprovadas no CSNU, frisou.
No mesmo sentido, instou os 15 membros do CSNU a assumirem as suas responsabilidades, de modo a acabar com a ocupação da Síria por forças estrangeiras ilegais, bem como com os seus ataques e apoio a grupos terroristas. Essas forças ilegais – insistiu al-Ja'afari –, além do apoio que prestam a milícias separatistas, saqueiam os recursos da Síria e minam os esforços de Damasco na sua luta contra o terrorismo.
Pôr fim ao «terrorismo económico» e o «dever» em Idlib
O representante permanente da Síria junto das Nações Unidas destacou também a necessidade de pôr fim, imediatamente, às medidas coercitivas unilaterais impostas ao seu país, que constituem uma forma de «terrorismo económico e castigo colectivo», e criticou a ONU pelo facto de, nos seus relatórios, não referir como essas medidas impostas pelos países ocidentais privam o povo sírio de alimentos, medicamentos e outros produtos de primeira necessidade.
Sobre a situação em Idlib, onde as tropas do Exército Árabe Sírio têm alcançado avanços nos últimos dias, al-Ja'afari afirmou que a província continua a ser controlada por organizações terroristas, que usam civis como escudos humanos, e reafirmou que é um dever do Estado sírio libertar-se dessas organizações.
Os representantes da China e da Rússia no CSNU defenderam o levantamento das sanções económicas aplicadas à Síria, de modo a promover a reconstrução do país e a propiciar o regresso seguro dos refugiados.
O representante permanente-adjunto da Rússia junto das Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, afirmou a necessidade de libertar a Síria da ocupação dos Estados Unidos, cuja presença ilegal no território levantino está relacionada com o saque do petróleo.
Também insistiu na importância da libertação da província de Idlib, onde, alertou, está a ser levada a cabo uma perigosa experiência – por parte da Turquia – com o intuito de alterar demografia na região.
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Contribui aquiJá as tropas dos EUA – tal como as de outros países ocidentais ao longo da guerra de agressão – estiveram e estão em território sírio sem autorização do governo de Damasco ou um mandato da ONU.
As tropas de Washington, que há muito colaboram com forças – também terroristas – que na Síria operam contra o governo legítimo do país, têm roubado de forma sistemática os recursos naturais do país, sobretudo petróleo e gás.
Actualmente, refere a PressTV, estão destacadas no país levantino cerca de 900 tropas dos EUA, que se mantêm no Norte e Nordeste, numa região controlada pelas chamadas Forças Democráticas Sírias, formadas na sua grande maioria por militantes curdos.
No Sul, tudo mais calmo
A província de Daraa e, sobretudo, a região em torno da sua capital recuperaram a estabilidade na sequência do acordo de reconciliação alcançado na semana passada sob mediação russa e proposto pelo governo sírio.
O general Mohamed Yussef Sheikh Ahmad confirmou à Prensa Latina o regresso da população a suas casas, bem como a tranquilidade que reina no Bairro de Daraa al-Balad e em terras circundantes, como al-Yadudah, cujo controlo total o Exército não detinha desde 2012, quando ficou à mercê de grupos de mercenários e terroristas, e foi privada por completo das instituições do Estado.
Internacional|
Milhares de sírios regressam a casa após a saída dos terroristas de Daraa al-Balad
Milhares de pessoas começaram a voltar às suas casas na província de Daraa (Sudoeste da Síria), depois de os militantes jihadistas terem ido para norte, para zonas controladas por grupos pró-turcos.
Os deslocados sírios começaram a regressar esta quinta-feira ao bairro de Daraa al-Balad, na cidade de Daraa, capital da província síria homónima, depois de as autoridades terem desimpedido as ruas e terem destacado para o local equipas de sapadores para limpar de minas as zonas até aqui dominadas pelos terroristas, noticiou a SANA.
O controlo de Daraa al-Balad pelo Exército Arábe Sírio foi anunciado na quarta-feira, na sequência de um acordo proposto pelo governo de Damasco e alcançado sob mediação russa, segundo o qual o Estado «normaliza o estatuto jurídico dos militantes que entregam as suas armas».
Aqueles que se recusaram a fazê-lo foram «expulsos» para o Norte do país, para uma zona sob controlo turco e dos seus grupos mercenários.
Logo na quarta-feira, os militares içaram bandeiras nacionais em vários locais do bairro e começaram a passar a pente fino ruas e casas para encontrar armamento e desactivar minas e bombas deixadas pelos terroristas, permitir os trabalhos de recuperação de infra-estruturas e serviços, bem como o regresso da população deslocada a suas casas.
No passado dia 1 de Setembro, o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) referiu que havia 38 600 deslocados internos na província de Daraa.
Em 2018, no contexto da Ofensiva do Sudoeste, as tropas do Exército Árabe Sírio e aliados conseguiram controlar a estratégica província de Daraa, que faz fronteira com a Jordânia e com os Montes Golã ocupados por Israel.
Internacional|
Damasco denuncia campanha europeia hostil a propósito de Daraa
A Síria classificou como «hipócritas e instigadoras» as declarações das autoridades britânicas e da UE sobre a situação na província de Daraa, onde os terroristas têm realizado vários atentados.
As «campanhas de incitamento e hipocrisia» lançadas pelo establishment do Reino Unido e da União Europeia (UE) relativamente à situação na província de Daraa «fazem parte da sua política hostil anti-síria e do seu apoio ao terrorismo», denunciou esta quinta-feira o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros.
Num comunicado divulgado pela agência SANA, o governo sírio afirma que as declarações proferidas «desmascaram a tentativa frustrada dos seus promotores de aliviar a pressão sobre os terroristas».
Internacional|
Política da UE é o «prolongamento do colonialismo»
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria denunciou esta quarta-feira as políticas adoptadas pela União Europeia (UE) para com o país árabe, sublinhando que o «colonialismo não voltará».
O comunicado emitido esta quarta-feira pela diplomacia síria surge em resposta a declarações recentes de Josep Borrell, alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, que fez depender o levantamento das sanções impostas ao país árabe do início de um «processo político real».
A repetição dos comunicados que alguns representantes da UE publicam periodicamente «com base nas suas ilusões e sonhos», relativamente ao processo de reconstrução da Síria, «mostra com clareza o não entendimento do que se passa na Síria e na região», lê-se no texto divulgado pela agência SANA.
«No caso de haver condições, é a Síria quem as impõe, e a única condição vinculante para qualquer das partes consiste em regressar à Síria exclusivamente através da porta do respeito pela soberania e dos interesses sírios», destaca a nota.
«As políticas implementadas pela União Europeia fazem com que a mesma seja um prolongamento do colonialismo na sua forma moderna», afirmam as autoridades sírias, acrescentando que «a UE saiu da Síria tal como o colonialismo, e não voltará seja sob que designação for, nem mediante um processo político que satisfaça os seus interesses, nem por via de eleições que concretizem os seus sonhos».
O texto precisa que aquilo que a UE propôs à Síria antes da guerra «nunca foram doações ou ofertas, mas empréstimos que foram sendo pagos periodicamente com o dinheiro do povo sírio».
Acrescenta que «todas as instalações que a Síria contratou à UE antes da guerra nas áreas da electricidade e da saúde pararam devido ao bloqueio e às sanções, que afectaram de forma negativa os cidadãos e provocaram o aumento da taxa de mortalidade».
«Para a Síria, a política da União Europeia e a do Daesh são duas caras da mesma moeda, que é o dólar norte-americano», denuncia o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que alerta para o «perigo» daquilo que a «instituição da UE está a fazer».
O governo de Damasco esclarece ainda que faz a distinção entre essa política da UE e a de alguns países que integram o bloco, na medida em que assumiram «posicionamentos objectivos sobre o está a acontecer» no país levantino.
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Contribui aquiO documento sublinha que as autoridades sírias estiveram «determinadas em resolver a situação na região Sul pela via do diálogo» e «procurando evitar confrontos que pudessem ferir pessoas inocentes».
«No entanto, os grupos terroristas estão ainda empenhados em frustrar qualquer acordo e em fazer escalar a situação na região, cumprindo ordens dos seus operadores», diz o comunicado.
O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros afirma que «as campanhas de mentiras e calúnias não irão dissuadir Damasco de prosseguir a luta contra o terrorismo, libertar as terras e devolver a segurança e a estabilidade a todo o país», sublinhando que nenhuma parte da Síria será excepção, «independentemente da força da oposição de alguns países».
Situação tensa e vários ataques de terroristas a civis e militares
A situação na província de Daraa é tensa, depois de grupos extremistas se terem recusado a aceitar a reconciliação proposta pelo governo sírio, que implica a entrega do armamento ligeiro e a instauração da autoridade do Estado.
Há três anos, no Verão de 2018, o Exército Árabe Sírio e forças aliadas libertaram praticamente todo o Sul do país, no âmbito da Ofensiva do Sudoeste, graças também a acordos de reconciliação patrocinados pela Rússia, em que os terroristas aceitavam render-se e entregar o armamento pesado e semi-pesado, sendo evacuados, assim como os seus familiares, para a província de Idlib.
Internacional|
Exército sírio derrota Daesh na Bacia de Yarmuk
A Al-Masdar News é uma das fontes que anunciam a vitória sobre os terroristas, esta terça-feira, na Bacia de Yarmuk, junto aos Montes Golã ocupados. A ofensiva do Sudoeste está praticamente concluída.
Depois de ontem ter conseguido assegurar o controlo de toda a região contígua aos Montes Golã ocupados por Israel, o Exército Árabe Sírio (EAS) isolou ainda mais a bolsa de resistência do chamado Estado Islâmico no extremo Sudoeste do país, perto da fronteira com a Jordânia.
Novas terras foram libertadas e, após intensos combates em Koia e Beit Ara, a agência Sana dava conta, hoje, de que a presença dos terroristas do Daesh na Bacia de Yarmuk (província de Daraa) se aproximava do fim.
Por seu lado, a Al-Masdar News afirmou que ofensiva do Sudoeste tinha chegado ao seu termo, tendo em conta o «colapso» das forças extremistas, na sequência dos ferozes combates referidos.
A mesma fonte indica ainda que os membros do Daesh que se renderam ao Exército sírio serão evacuados para uma zona do deserto sírio a troco da libertação das 22 mulheres que os terroristas raptaram na semana passada em Sweida, num assalto a esta província que custou a vida a cerca de 250 civis.
Exército sírio descobre mais apoio estrangeiro aos terroristas
Nas zonas libertadas da província de Daraa, nomeadamente nas localidades Yalda, Bebila e Beit Sahem, as unidades de sapadores do EAS encontraram armas, munições e medicamentos de proveniência estrangeira, segundo revelaram fontes militares, esta terça-feira, à Sana.
Entre o armamento ali encontrado havia rockets, lança-foguetes e bombas de fabrico israelita, bem como equipamento de telecomunicações de origem jordana, norte-americana e koweitiano.
Também em Sharaya, localidade recentemente libertada, as unidades de sapadores depararam com envólucros de mísseis TOW e dólares norte-americanos, e, num hospital improvisado, com medicamentos variados, de origem saudita e koweitiano, revela a Prensa Latina.
De acordo com as autoridades, os terroristas não tiveram tempo de destruir este material face ao rápido avanço do EAS na região de Daraa. As unidades de sapadores têm como missão limpar de minas as terras recém-conquistadas, de modo a permitir o regresso rápido e seguro dos seus habitantes.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiDe acordo com a imprensa síria, o Exército lançou agora uma operação militar contra os esconderijos dos terroristas que permaneceram na província de Daraa e que frustraram o acordo de reconciliação alcançado em 2018.
De acordo com Damasco, a província, junto à fronteira com a Jordânia, tem sido alvo de ataques e atentados frequentes nos últimos tempos, sobretudo contra militares sírios, mas também contra alguns civis e autoridades locais.
Para o governo sírio, que acusa os grupos extremistas de estarem a cumprir instruções dos seus financiadores e patrocinadores no estrangeiro, a libertação total de Daraa afigura-se de crucial importância, tendo em conta a proximidade dos Montes Golã ocupados por Israel.
As provas da colaboração estreita, a nível militar e médico, do Estado sionista com os terroristas acumularam-se ao longo dos anos.
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Contribui aquiAcordos de reconciliação, também patrocinados pela Rússia, ajudaram a libertar a região. Recentemente, no entanto, a província voltou a ser alvo de ataques e atentados frequentes, sobretudo contra militares sírios, mas também contra alguns civis e autoridades locais.
Quando o Exército começou a montar o cerco aos terroristas e a lançar a ofensiva para os expulsar, as agências humanitárias ao serviço do imperialismo acusaram logo o «regime de Assad» de atrocidades.
O Reino Unido, os EUA e a União Europeia também afinaram sem demora a orquestra mediática contra a ofensiva – à qual Damasco respondeu lembrando-lhes o «seu apoio ao terrorismo».
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Contribui aquiO oficial disse ainda que, até ao momento, tinham sido indultadas quase três mil pessoas, entre militantes armados, procurados e desertores, que entregaram voluntariamente as suas armas.
Entretanto, noticia a agência SANA, este processo continua, enquanto os sapadores do Exército limpam espaços urbanos e zonas agrícolas em redor para detectar minas, explosivos, armas e munições.
Viaturas do Exército e da província de Daraa têm estado a remover escombros e reabrir ruas, e equipas de engenheiros estão a avaliar danos para poderem reabilitar escolas, centros de saúde e outros espaços públicos.
Grande esforço está também a ser realizado pelas autoridades, segundo revela a SANA, para que o serviço de electricidade seja restaurado, prevendo-se que a luz comece a voltar a Daraa al-Balad e zonas circundantes esta quinta-feira.
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Contribui aquiEste ano, o número de mercenários enviados para Ucrânia ascende a 850, de um total de 2000 que a CIA conseguiu recrutar nas províncias de Raqqa, Deir ez-Zor e Hasaka desde o início da invasão russa da Ucrânia, em meados de Fevereiro de 2022, apontaram.
No seu portal, o diário sírio refere que as tropas de ocupação do Pentágono criaram três campos de treino, nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, para treinarem os militantes das FDS, que têm como «incentivo» o apoio de Washington ao separatismo e, além disso, recebem entre 1500 e 2000 dólares mensais desde que chegam à Ucrânia para lutar contra as forças russas.
O periódico apurou ainda que representantes da CIA se reuniram com líderes tribais árabes a leste do Rio Eufrates, tendo objectivo negociar com eles o recrutamento de jovens sírios, mas que a maioria rejeitou o pedido, tendo em conta a dificuldade em convencer os jovens.
Nesse sentido, as fontes consultadas pelo Al-Watan descartam a presença de membros de clãs árabes nas fileiras do Exército ucraniano, actualmente.
Por seu lado, revela o periódico sírio, o centro de imprensa das FDS emitiu um comunicado em que nega a veracidade de notícias vindas a público sobre a participação das suas forças na guerra na Ucrânia.
Raptos e campanha de recrutamento no Nordeste da Síria
As milícias curdas lançaram «campanhas massivas de detenção», sobretudo nas províncias síria de Raqqa e Hasaka, revelou o portal The Cradle no sábado.
Internacional|
Continua o saque do petróleo sírio pelos EUA
Os campos petrolíferos no Nordeste da Síria continuam a ser saqueados pelas forças norte-americanas ilegalmente presentes no país, alertaram fontes locais referidas pela Sana.
De acordo com as fontes, uma caravana de 43 camiões-cisterna carregados com combustível partiu da região de al-Yarubiah (província de Hasaka), tendo entrado no Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Mahmudiya.
Tal como noutras ocasiões, a acção foi levada a cabo em coordenação com as chamadas Forças Democráticas da Síria (FDS), maioritariamente integradas por milícias curdas, que são apoiadas e financiadas por Washington.
Uma outra caravana, proveniente do Iraque e formada por 30 contentores e camiões cobertos, entrou no país árabe pela passagem ilegal de al-Walid.
Os camiões, acompanhados por veículos blindados, carregaram material logístico para a base que os EUA têm em Rmeilan, no extremo Nordeste da Síria, informa ainda a Sana.
Internacional|
EUA e milícias aliadas saqueiam 80% do petróleo da Síria
O vice-ministro sírio do Petróleo, Abdullah Khattab, denunciou este domingo que os Estados Unidos e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) roubam cerca de 80% da produção de crude.
«A nossa produção de petróleo ascende agora a 100 mil barris, 20 mil dos quais são processados nas refinarias do país, enquanto cerca de 80 mil são roubados pelas tropas de ocupação norte-americanas e a sua milícia FDS», disse o ministro numa entrevista à TV nacional.
Em 2010, ano anterior ao início da guerra de agressão, a Síria produzia cerca de 400 mil barris de petróleo, refinando 250 mil no país e exportando 150 mil, acrescentou, citado pelo periódico Al-Watan.
Internacional|
Washington mantém apoio a terroristas na Síria e dificulta regresso dos refugiados
Síria e Rússia denunciaram que os EUA mantêm práticas que obstaculizam o regresso da população deslocada às áreas libertadas, apoiando os seus mercenários em acções terroristas contra o Estado sírio.
Os comités de coordenação sírio e russo para o regresso dos refugiados afirmaram esta quinta-feira, em comunicado, que «continuam a trabalhar para criar condições propícias ao retorno dos refugiados e para lhes fornecer toda a assistência possível com vista a garantir o seu regresso voluntário e seguro a casa».
O documento, divulgado pela agência estatal SANA, refere que os Estados Unidos e os seus aliados continuam a colocar obstáculos ao regresso dos cidadãos sírios a suas casas, «apoiando grupos terroristas armados, além de imporem sanções económicas ao abrigo da chamada Lei César, o que constitui uma clara violação do direito internacional».
Internacional|
EUA acusados de entregar a terroristas ajuda destinada a refugiados
Autoridades russas e sírias denunciaram esta segunda-feira que os EUA apreendem a ajuda enviada pela ONU aos refugiados no campo de Rukban e a distribuem por grupos extremistas aliados.
De acordo com a nota ontem emitida pelo comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados, os Estados Unidos estão a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas, noticia a PressTV.
O texto sublinha que os EUA continuam a dificultar todos os esforços que tenham como objectivo o encerramento do campo e a impedir as pessoas ali detidas de saírem para áreas libertadas do terrorismo.
O comité conjunto sírio-russo reitera a disposição e prontidão do governo de Damasco para receber todos os residentes no campo de Rukban, que «estão reféns dos EUA e dos seus mercenários terroristas», e garantir a sua segurança, além de lhes fornecer «condições de vida decentes».
Síria e Rússia denunciaram em múltiplas ocasiões a acção dos EUA no que respeita ao bloqueio da ajuda humanitária ao campo de Rukban, bem como o boicote norte-americano à iniciativa russo-síria de facultar os meios para a evacuação de todos os deslocados sírios ali retidos, que começou a ser posta em prática a 19 de Fevereiro de 2019, por via da criação de corredores humanitários.
A falta de assistência médica, de comida, água e condições sanitárias no campo, bem como a sujeição dos refugiados aos grupos terroristas, também tem sido apontada de forma reiterada.
O campo de Rukban já foi apelidado de «campo da morte». O coronel Mikhail Mizintsev, do Ministério russo da Defesa, chegou a afirmar que lhe fazia lembrar os «campos de concentração da Segunda Guerra Mundial», sublinhando que «a responsabilidade total da situação humanitária escandalosa em Rukban é dos EUA».
Camiões com trigo e cevada levados para o Iraque
As tropas de ocupação norte-americanas fizeram sair da província síria de Hasaka para o Iraque uma caravana de 45 camiões carregados com toneladas de trigo e cevada, informa a agência SANA.
Citando fontes locais na cidade de Rmelan, a agência estatal noticiou que os veículos partiram da base militar ilegal de Kharab al-Jir, junto à localidade de al-Malikiya, e seguiram para o Iraque através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid.
As forças militares dos EUA, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), «continuam a roubar e saquear» diariamente os recursos naturais da Síria, nomeadamente as riquezas do subsolo e as culturas dos campos, denunciam as autoridades.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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Contribui aqui«Ao longo dos últimos dez anos, a parte norte-americana e os seus parceiros têm estado a fabricar informação com o propósito de controlar a consciência social e alterar os factos em linha com a política destruidora do Ocidente contra o Estado sírio, que está a lutar contra o terrorismo internacional», frisa a nota.
«Através destas acções», denuncia, Washington «está a tentar diminuir a importância dos esforços e sacrifícios do povo sírio, que lutou heroicamente contra a organização terrorista Daesh e outros grupos radicais».
A nota insta «a parte norte-americana a acabar com as pressões e a desestabilização da situação social e económica na Síria, a suspender as sanções ilegais e a retirar suas forças de todos os territórios sírios que ocupa».
Washington reforça bases e transporta terroristas
A base área de Kharab al-Jeir, na província de Hasaka, recebeu esta quinta-feira uma caravana de 40 camiões carregados com armas, munições e outros equipamentos bélicos e logísticos, informaram fontes locais, citados pela TV estatal e pela SANA.
A caravana entrou em território sírio a partir do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal al-Walid, habitualmente utilizada pelas tropas norte-americanas.
Outra caravana de viaturas blindadas e camiões, carregados com armamento e material logístico, digiriu-se na quarta-feira para a base recentemente criada no campo de gás de Konico, no Nordeste da província de Deir ez-Zor, informou a SANA.
Internacional|
Washington reforça bases e saqueia o trigo no Nordeste da Síria
As forças norte-americanas fizeram entrar no país árabe uma nova caravana de camiões carregados com equipamento logístico e militar.
A caravana composta por 45 camiões que transportavam equipamento militar, combustível e veículos com tracção às quatro rodas entrou no sábado em território sírio, proveniente do Iraque, através da passagem fronteiriça ilegal de al-Walid, segundo informou o canal da RT em língua árabe, com base em fontes locais.
Os camiões seguiram pela estratégica auto-estrada M4 e dirigiram-se para bases ilegais que os EUA possuem nas províncias de Hasaka e Deir ez-Zor, ricas em petróleo, gás e cereais.
As notícias do reforço das bases norte-americanas no Nordeste da Síria sucedem-se, com o Pentágono a justificar a presença das suas tropas com a necessidade de evitar que os campos petrolíferos caiam em poder do Daesh.
No entanto, o governo de Damasco tem denunciado repetidamente a presença militar norte-americana em território sírio como «ilegal» e como «ocupação», sublinhando que as forças ali destacadas promovem, em conluio com as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), o saque dos recursos do país.
O governo sírio, assim como o Kremlin, tem acusado Washington de apoiar directa e indirectamente grupos terrorristas na Síria, incentivando a sua actividade e contribuindo para o seu ressurgimento. As denúncias sobre o envolvimento activo dos EUA e de outras potências ocidentais com grupos terroristas na Síria – em al-Tanf, no Nordeste ou em Idlib – têm sido sustentadas também por depoimentos de desertores.
No início deste mês, o comité conjunto de Síria e Rússia para o regresso dos refugiados acusou os Estados Unidos de estarem a explorar a situação humanitária no campo de Rukban, perto da fronteira com a Jordânia, para confiscar a ajuda enviada pelas Nações Unidas e a redireccionar para combatentes extremistas, depois de ter transformado o campo num centro de treino para terroristas.
Tropas dos EUA saqueiam trigo
Cerca de uma dezena de veículos militares, carregados com toneladas de trigo, deixaram este sábado a província síria de Hasaka e entraram no Iraque, noticiou a agência SANA.
Fontes locais disseram à agência que os veículos foram carregados com as colheitas armazenadas nos silos da aldeia de Tal Alou e que seguiram escoltados por militantes das FDS.
Este ano, pelo menos três caravanas norte-americanas com cereais saqueados às quintas do Nordeste da Síria seguiram para o Iraque, sempre via al-Walid.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiPor outro lado, meios de comunicação sírios revelaram que os EUA transportaram de helicóptero, para a base de al-Shaddadi, em Hasaka, cerca de 30 membros do Daesh que estavam detidos numa prisão, em Qamishli, à guarda das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), milícia mercenária de Washington.
De acordo com a Prensa Latina, os terroristas foram depois transportados para uma base dos EUA em al-Tanf, perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.
O governo de Damasco denunciou que os ataques recentes do Daesh contra militares e civis no deserto sírio foram planeados e apoiados pelas forças de ocupação norte-americanas, que lhes prestam apoio com armas e informações secretas, para prolongar a guerra no país árabe.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui«Actualmente, dependemos das importações para garantir as necessidades de hidrocarbonetos e, apesar do bloqueio e das enormes dificuldades, desde há dois meses existe estabilidade no abastecimento de derivados de petróleo», afirmou Khattab.
No que respeita à distribuição, revelou que a quantidade entregue depende da disponibilidade. Esclareceu ainda que é dada prioridade a padarias, hospitais, fábricas e entidades produtivas do sector público.
De acordo com Damasco, Washington intensificou a guerra económica contra a Síria ao ocupar 90% das zonas de produção petrolífera do país. Além disso, por via da chamada Lei César, os EUA impõem sanções a qualquer empresa de qualquer país que tenha relações comerciais com Damasco.
Explosões em bases ilegais dos EUA na Síria
Pelo menos três explosões foram registadas na base ilegal dos EUA junto ao campo de gás de Konico, na província de Deir ez-Zor (Nordeste da Síria), informa a Prensa Latina com base no portal Athr Press.
De acordo com a fonte, as explosões, ocorridas no sábado à noite, estão relacionadas com os treinos que as forças do Pentágono dão aos membros das FDS, uma milícia maioritariamente curda, apoiada por Washington.
Por seu lado, a RT Arabic, citada pela PressTV, refere que as explosões na base norte-americana se devem a um ataque com mísseis e que, na sequência do alegado ataque, um grande número de helicópteros militares sobrevoou a zona.
Internacional|
Síria: desertor revela mais detalhes do envolvimento dos EUA com terroristas
Um desertor capturado admitiu ter sido treinado e pago pelos EUA, e que os «militantes» foram enviados para o Eufrates para realizar acções de sabotagem. Quem quer ganhar mais vai para Hasaka ou Idlib.
As tropas de ocupação norte-americanas, que controlam uma área de 55 quilómetros em redor da base ilegal de al-Tanf, no Sul da Síria, têm sido reiteradamente acusadas por Damasco e Moscovo de impedir a saída dos refugiados daquela região, em particular do campo de Rukban.
Além disso, os russos chegaram a chamar à zona estratégica que circunda al-Tanf – onde se juntam as fronteiras da Síria, da Jordânia e do Iraque – um «grande buraco negro», uma zona controlada pela coligação liderada pelos norte-americanos, onde, acusa Moscovo, operam e são treinados combatentes terroristas.
As informações agora veiculadas pela imprensa – agências Sputnik, TASS e Prensa Latina e os portais Fort Russ e News Front, entre outros –, com base no depoimento de um desertor capturado em Fevereiro, vêm confirmar as acusações russas.
Terroristas treinados e pagos pelos EUA
Sultan Aid Abdella Souda, preso como desertor pelos serviços secretos do Exército Árabe Sírio (EAS) ao tentar regressar a território controlado pelo governo, afirmou que, em 2016, se juntou ao grupo jihadista Maghawir al-Thawra, tendo sido treinado por instrutores norte-americanos em «actividades subversivas».
No depoimento – gravado em vídeo pelos militares sírios, que o puseram à disposição da imprensa russa e síria –, Souda revelou que eram os «americanos» que planeavam as operações e que pagavam aos «militantes» um salário mensal de 500 dólares.
Quanto às armas, «não havia problemas: eram-nos fornecidas pelos próprios militares norte-americanos. Foram importadas através da Arábia Saudita e da Jordânia», disse o desertor do EAS, precisando que eram de fabrico chinês ou de países da NATO.
«Depois de treinados pelos instrutores norte-americanos, eles [os terroristas] eram enviados para o Leste, para o Eufrates, para levar a cabo acções de sabotagem, sobretudo em instalações petrolíferas e infra-estruturas controladas pelo governo, para intimidar as pessoas e causar danos», revelou Souda, citado pelo portal fort-russ.com.
De al-Tanf para Hasaka e Idlib
Souda afirmou não saber o que se passou, mas, a dada altura, os norte-americanos «reduziram os fundos» e disseram aos jihadistas que, «se queriam ganhar mais, tinham de realizar operações fora da zona de 55 quilómetros» em redor da base ilegal de al-Tanf.
«Alguns militantes foram enviados para a província de Hasaka, outros para a de Idlib», acrescentou o antigo coronel agora detido pelas forças de segurança sírias, deixando assim claro o envolvimento dos EUA com as forças terroristas que o EAS e seus aliados combatem, com vista à libertação do país levantino.
De acordo com a Sputnik, Souda desertou em 2013 na sequência de ameaças contra a sua família por parte do Daesh e, em 2016, começou a colaborar com os militares dos EUA, tornando-se um comandante de um ponto de apoio em al-Tanf.
Em Dezembro de 2019, foi preso, por um período de 58 dias, por usar o telemóvel no território da base militar ilegal norte-americana, que decidiu abandonar posteriormente, com a sua família, revela a mesma fonte.
Preso pelos serviços secretos militares sírios, facultou informação sobre grupos armados ilegais, a quantidade de pessoal e armas na base norte-americana, e a localização de algumas instalações importantes.
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Contribui aquiTambém na base de al-Tanf, junto à fronteira da Síria com a Jordânia e o Iraque, se registaram explosões, ontem à tarde, noticiou a agência SANA. O canal de notícias iraquiano Sabereen News também reportou a existência de várias denotações no local.
Ainda que não haja certeza quanto à origem das explosões, as fontes lembram que as forças dos Estados Unidos têm estado a realizar ali exercícios conjuntos com grupos extremistas que se opõem ao governo sírio.
Há muito que Damasco e Moscovo denunciam a utilização da base ilegal de al-Tanf para o treino de terroristas, que depois são transferidos para o deserto para atacar posições do Exército e zonas habitacionais.
Estes últimos exercícios – refere a Prensa Latina – tiveram início em Outubro e fazem parte de um plano norte-americano e britânico para aumentar a capacidade combativa dos grupos extremistas.
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Contribui aquiO Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros denunciou a intensificação do saque e do contrabando dos recursos naturais do país por parte das forças ocupantes norte-americanas, afirmando que estas acções violam o direito internacional, empobrecem o povo sírio e prolongam o seu sofrimento.
Neste sentido, exigiu a Washington que deixe de brincar aos piratas e bandidos, e pague uma compensação ao povo da Síria.
Perdas gigantescas
Com as forças de ocupação norte-americanas e as suas milícias mercenárias a dominarem 90% das zonas de produção petrolífera da Síria, mantém-se o saque aos seus recursos – num contexto de escassez aguda de derivados de petróleo e de grande crise enérgica no país levantino.
De acordo com dados oficiais, antes da guerra imposta, em 2011, a Síria produzia mais de 380 mil barris diários de crude – uma produção que foi reduzida para 80 mil barris, 66 mil dos quais são saqueados pelas tropas norte-americanas e as FDS.
As autoridades sírias avançaram que a estimativa de perdas totais no sector petrolífero – provocadas pelas acções hostis das forças de ocupação norte-americanas e os vários grupos armados ilegais que financia e apoia – tenham chegado quase a 112 mil milhões de dólares.
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Contribui aquiOs visados são jovens nas áreas sob controlo das milícias que Damasco classifica como mercenários ao serviço de Washington e onde as forças norte-americanas possuem várias bases.
Esta campanha, que no sábado já ia no terceiro dia consecutivo, tem como alvo jovens nascidos entre 1998 e 2005 em todas as cidades das províncias de Raqqa e Hasaka. Segundo revela o portal, com base em fontes locais, os jovens são de imediato levados para campos militares de treino forçado.
Pelo menos 500 jovens já foram levados à força e, no passado dia 5, habitantes de Hasaka manifestaram-se pela libertação imediata dos seus filhos.
Em resposta, as FDS pediram reforços, que incluíram viaturas blindadas norte-americanas, para dispersar a mobilização.
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Contribui aquiA Síria produzia, antes da guerra imposta, em 2011, mais de 380 mil barris diários de crude – uma produção que foi reduzida para 80 mil barris, 66 mil dos quais são saqueados pelas tropas norte-americanas e as FDS.
O governo sírio estima que as perdas totais no sector petrolífero – provocadas pelas acções hostis das forças de ocupação norte-americanas e os vários grupos armados ilegais que financia e apoia – tenham chegado a 105 mil milhões de dólares.
Além disso, 235 trabalhadores do sector perderam a vida, 46 ficaram feridos e 112 continuam desaparecidos, depois de terem sido sequestrados.
No que respeita ao trigo, a Síria produzia também o suficiente para o consumo interno e para a exportação, mas a produção foi reduzida de cerca de cinco milhões de toneladas anuais para pouco mais de um milhão, sobretudo devido à saída de quase um milhão de hectares do plano nacional, por estarem em zonas ocupadas pelas forças militares norte-americanas.
Cuba e Síria reafirmam «relações bilaterais sólidas» e vontade de as potenciar
Numa conversa telefónica, mantida esta quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Faisal al-Mekdad, e o seu homólogo cubano, Bruno Rodríguez, abordaram o estado das relações bilaterais e as melhores formas de as potenciar, indica a Sana.
Internacional|
«Graças a Fidel, Cuba brilha como exemplo de solidariedade e humanismo»
Damasco, Moscovo, Roma e os Alpes foram alguns dos locais que, pelo mundo fora, acolheram tributos ao líder histórico da Revolução cubana, nos quais se exigiu o fim do bloqueio imposto pelos EUA.
Na capital da Síria, cubanos e sírios uniram-se para homenagear o histórico líder revolucionário num acto organizado este domingo pela Embaixada de Cuba, por ocasião do 97.º aniversário do nascimento de Fidel Castro.
«Fidel é um homem de todos os tempos e é exemplo de coragem, dignidade e solidariedade que continua vivo entre os cubanos e sírios e todas as pessoas dignas no mundo», afirmou-se durante a iniciativa, que serviu para recordar a «sólida amizade entre Fidel e o ex-presidente sírio Hafez al-Assad, bem como a histórica visita do líder da Revolução Cubana à Síria em 2001», refere o correspondente da Prensa Latina no país árabe, Fady Marouf.
Esses dois governantes «estabeleceram as bases destas relações, a que os actuais presidentes, Miguel Díaz Canel e Bashar Al-Assad, deram continuidade e reforçaram», afirmou-se no acto, em que se condenou o «bloqueio ilegal e criminoso» imposto pelos Estados Unidos a ambos os países e se exigiu que os seus nomes sejam retirados da «falsa lista de países patrocinadores do terrorismo».
«Graças a Fidel e ao seu legado, Cuba continuará a brilhar como exemplo de solidariedade, humanismo, socialismo e da luta por um mundo melhor, afirmaram os presentes, que, no final da iniciativa, puderam assistir a um documentário sobre a vida e a obra do líder da Revolução cubana.
Fidel nasceu há 97 anos e Moscovo não esquece o seu legado
Numa cerimónia que teve lugar na Praça Fidel Castro da capital russa, juntaram-se este domingo amigos da Ilha e representantes do país caribenho, para recordar Fidel, a 97 anos do seu nascimento, e evocar o seu legado.
O Herói da República de Cuba Antonio Guerrero esteve presente no acto, tendo dito à Prensa Latina que é um orgulho para todos poder recordar, perante o monumento erguido em Moscovo, «quem nos entregou a Revolução e as melhores lições de solidariedade e humanismo».
«Nós, em Cuba, não temos um monumento a Fidel porque ele está de forma constante no povo cubano, mas é uma honra enorme contar com a presença de Fidel nesta praça, nesta escultura que mostra o Fidel rebelde, o Fidel vitorioso», disse também Guerrero, acrescentando que Fidel «foi alguém que desempenhou um papel importante na luta pela liberdade dos Cinco Heróis e por mostrar a injustiça que se tinha cometido».
Num dia em que o monumento a Fidel Castro, inaugurado o ano passado por Díaz-Canel e Vladimir Putin no distrito moscovita de Sokol, se encheu de flores e bandeiras, o encarregado de negócios da Embaixada de Cuba na Rússia, Marcos Lazo, disse que, «para os revolucionários cubanos e de todo o mundo, é uma data importante, porque se recorda o homem que nos entregou a dignidade, a soberania e nos ensinou a lutar contra as adversidades e sair vitoriosos».
Tributo a Fidel no Coliseu de Roma e nos Alpes piemonteses
O Coliseu, em Roma, foi palco de uma homenagem a Fidel Castro, no âmbito das actividades desenvolvidas pela Associação Nacional de Amizade Itália-Cuba (Anaic) no 97.º aniversário do nascimento do dirigente revolucionário.
Marco Papacci, presidente da Anaic, disse à Prensa Latina que duas grandes faixas – uma com a imagem de Fidel e outra com o lema «¡Patria o Muerte, Venceremos!» – foram colocadas em vários locais próximos do icónico monumento no centro da capital italiana.
Papacci destacou que a iniciativa do círculo romano da Anaic – com mais de 4500 membros em todo o país – representou «uma demonstração do respeito e da profunda gratidão do povo italiano amigo de Cuba ao Comandante Fidel».
Também no contexto dos tributos italianos a Fidel, no sábado, membros da Anaic subiram 1600 metros para chegar ao Pico Fidel, assim baptizado em honra do líder cubano e localizado no Monte Arpone, nos Alpes piemonteses.
Ali, os participantes realizaram uma oferenda floral, colocaram uma bandeira de Cuba e uma mensagem evocativa, com as palavras de ordem «¡Hasta la victoria siempre!» e «¡No al bloqueo contra Cuba!».
Fidel foi «como um capitão que dirige um pequeno barco no meio da mais furiosa tempestade», afirma-se num documento divulgado pela associação solidária, que faz a defesa de Cuba e do seu exemplo «para todos os que continuam a acreditar na solidariedade, no socialismo e num mundo melhor».
Os tributos e as cerimónias de homenagem a Fidel Castro sucederam-se pelo mundo fora, nos últimos dias, em particular este domingo, com diversas expressões em países como China, Cuba, El Salvador, Equador, França, Guatemala, Honduras, Índia, México, Nicarágua, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela.
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Contribui aquiO ministro sírio destacou as «históricas relações» entre «os dois povos amigos», tendo reiterado o apoio «constante e incondicional» a Cuba face ao «injusto» bloqueio económico imposto à Ilha pelos Estados Unidos.
Por seu lado, Rodríguez reiterou o apoio cubano à Síria na sua luta contra o terrorismo e perante as «injustas e desumanas» sanções económicas que lhe são impostas.
Fez ainda um apelo ao reforço dos laços de amizade existentes entre ambos os países, bem como a uma maior coordenação mútua em fóruns internacionais.
Segundo revela a Sana, a chamada foi também apro6veitada para tratar dos preparativos da participação da Síria na cimeira dos chefes de Estado e de governo do Grupo 77 + China, que Cuba acolhe em meados de Setembro.
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Contribui aquiAs mensagens referem-se também a perdas por vandalismo e roubo de equipamento especializado, no valor de 3,2 mil milhões de dólares, bem como ao bombardeamento de instalações petrolíferas e de gás pela chamada Coligação Internacional, que causou danos no valor de 2,9 mil milhões de dólares.
No que respeita a prejuízos indirectos, o Ministério esclareceu que ultrapassam os 87 mil milhões de dólares, uma estimativa que «representa os lucros perdidos (de crude, gás natural e gás doméstico) pela diminuição da produção abaixo do previsto em condições normais».
«Isto não são simplesmente números, mas provas que evidenciam a responsabilidade dos Estados Unidos e seus aliados no sofrimento e na deterioração da situação humanitária e das condições de vida dos sírios», refere o Ministério.
O Pentágono tem mais de uma dezena de bases na Síria, quase todas no Nordeste do país, na região rica em campos de petróleo e gás.
No mesmo dia em que as cartas foram enviadas a responsáveis das Nações Unidas, a agência Sana noticiou que as forças norte-americanas levaram para território iraquiano, em duas caravanas, 95 camiões-cisterna carregados de crude roubado dos campos sírios da al-Jazirah, na província de Hasakah.
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Contribui aquiAntes da guerra imposta, em 2011, o país árabe produzia mais de 380 mil barris diários de crude – uma produção que foi reduzida para 80 mil barris, 66 mil dos quais são saqueados pelas tropas norte-americanas e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS, na sua maioria milícias curdas).
No que respeita ao trigo, a Síria produzia também o suficiente para o consumo interno e para a exportação, mas a produção foi reduzida de cerca de cinco milhões de toneladas anuais para pouco mais de um milhão, sobretudo devido à saída de quase um milhão de hectares do plano nacional, por estarem em zonas ocupadas pelas forças militares norte-americanas.
«Acções de bandoleirismo violam o direito internacional»
O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros denunciou «a intensificação do saque e do contrabando das riquezas naturais» do país, sublinhando que estas «acções de bandoleirismo violam o direito internacional, empobrecem o povo sírio e prolongam o seu sofrimento».
Em Setembro último, o governo sírio enviou missivas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, nas quais exige que os funcionários norte-americanos sejam responsabilizados por estos roubos, o fim da presença ilegal das forças militares dos EUA na Síria, bem como a devolução das jazidas de petróleo e gás ao Estado sírio.
De acordo com estimativas oficiais, os prejuízos causados ao sector petrolífero sírio por acções de sabotagem e saque ascendem a 115 mil milhões de dólares.
«Isto não são simplesmente números, mas provas que evidenciam a responsabilidade dos Estados Unidos e seus aliados no sofrimento e na deterioração da situação humanitária e das condições de vida dos sírios», afirmou então a diplomacia síria.
Novo ataque israelita contra Damasco
As baterias da defesa anti-áerea síria voltaram a entrar em acção, ontem à noite, para repelir um ataque israelita contra os arredores da capital.
Internacional|
«A guerra contra Gaza desmascarou o Ocidente», afirma a Síria
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira que os acontecimentos recentes na região mostram a «hipocrisia» dos governos ocidentais e as suas «falsas alegações» de democracia e liberdade.
«A luz verde que estes governos deram a Israel para que prossiga a sua brutal guerra contra os palestinianos em Gaza desmascarou-os junto dos seus povos e mostrou a falsidade das suas afirmações sobre o respeito dos direitos humanos», declarou Faisal Mekdad, depois de receber o seu homólogo da autoproclamada República da Abecásia, Inal Batovich Ardzinba.
Mekdad condenou o uso do veto por parte dos Estados Unidos contra uma resolução do Conselho de Segurança que exigia o fim dos massacres perpetrados pelo regime sionista de Telavive contra a população civil palestiniana.
O chefe da diplomacia síria reafirmou a condenação destes massacres na Faixa de Gaza e apelou ao reforço da acção internacional conjunta para «acabar com estes crimes sem precedentes», indica a Prensa Latina.
Internacional|
Sionistas não tiram a capital síria da mira
Unidades da defesa anti-aérea do Exército sírio entraram em acção ontem ao fim da noite, para repelir um novo ataque com mísseis israelita contra vários pontos a sudeste de Damasco.
Uma nota de imprensa do Ministério sírio da Defesa, divulgada pela agência Sana, refere que a aviação inimiga lançou a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 23h05 (hora local), um ataque contra diversos pontos nos arredores de Damasco.
Afirmando que vários mísseis foram interceptados, a fonte militar reconheceu que o impacto de alguns projécteis provocou danos materiais.
Fontes castrenses consultadas pelos correspondentes da Prensa Latina precisaram que dois pontos conjuntos do Exército Árabe Sírio e do seu aliado Hezbollah foram atacados na localidade de Sayeda Zeinab, havendo a registar também danos materiais em casas.
Internacional|
Síria pede ao Conselho de Segurança que trave agressões israelitas
O representante da Síria junto das Nações Unidas reafirmou, esta terça-feira, o pedido feito na véspera pelo seu governo, a propósito de mais um ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Damasco.
A Síria denunciou as repetidas agressões israelitas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que tome medidas imediatas para acabar com estas «flagrantes violações do direito internacional».
Este posicionamento, refere a agência Sana, foi expresso ontem pelo encarregado de negócios em funções na delegação permanente do país árabe junto das Nações Unidas, al-Hakam Dandi, durante uma sessão do CSNU dedicada à situação no Médio Oriente.
Na véspera, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros já se tinha dirigido às Nações Unidas e ao seu Conselho de Segurança, por meio de missivas, nas quais exigia a ambos os organismos que assumissem as suas responsabilidades e agissem de modo a travar os repetidos ataques israelitas contra aeroportos civis sírios, considerando que essas agressões representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
Internacional|
Quatro soldados sírios mortos em ataque israelita contra Damasco
Quatro soldados mortos e outros tantos feridos é o saldo preliminar de um ataque com mísseis perpetrado, esta madrugada, a partir dos Montes Golã ocupados contra as imediações da capital síria.
Num comunicado, o Ministério sírio da Defesa afirma que os projécteis foram disparados da direcção dos Montes Golã ocupados por volta das 2h20 desta segunda-feira, tendo como alvo vários pontos nas imediações de Damasco.
Na mesma nota, divulgada pela Sana, afirma-se que os meios de defesa aérea foram accionados e interceptaram alguns dos mísseis, enquanto o impacto de outros provocou danos materiais, além das vítimas referidas.
Órgãos de comunicação sírios referidos pela TeleSur deram conta de «violentas explosões» nos arredores da capital, enquanto as defesas aéreas tentavam travar o ataque.
De acordo com a fonte, o ataque desta madrugada é o vigésimo perpetrado por Israel contra a Síria no corrente ano. Já o portal The Cradle refere 21 ataques, enquanto a Prensa Latina contabiliza 17 agressões militares israelitas contra território sírio ao longo de 2023.
Internacional|
Dois soldados feridos em novo ataque israelita contra território sírio
Um ataque israelita com mísseis foi perpetrado, esta madrugada, contra vários locais nas imediações de Damasco, provocando danos materiais e deixando dois militares feridos, informou o Ministério da Defesa.
«Por volta da 1h20 desta quinta-feira, 30 de Março, o inimigo israelita levou a cabo uma agressão aérea com mísseis disparados a partir dos Montes Golã sírios ocupados contra alguns pontos nas imediações da cidade de Damasco», informou o Ministério sírio da Defesa.
Na nota de imprensa divulgada pela Sana, acrescenta que as unidades de defesa aérea interceptaram alguns mísseis e que o impacto dos restantes teve como resultado dois militares feridos e alguns danos materiais.
Trata-se do quarto ataque militar perpetrado por Israel contra território sírio desde que o país árabe foi atingido pelo devastador terremoto de 6 de Fevereiro, que provocou mais de 6000 mortos e deixou 414 mil pessoas (registadas) sem casa.
Há uma semana, um ataque israelita com mísseis teve como alvo o Aeroporto Internacional de Alepo, deixando-o inoperacional. O mesmo já havia ocorrido a 7 de Março, com aviões de combate israelitas a bombardearem o aeroporto e a danificarem as pistas de aterragem.
Internacional|
Ataque israelita ao aeroporto de Alepo é «bárbaro» e «desumano»
Para a diplomacia síria, o «crime» é duplo, já que tomou como alvo um aeroporto civil e, além disso, uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária após o terremoto de 6 de Fevereiro.
Na madrugada de terça-feira, aviões de combate israelitas bombardearam as pistas de aterragem do Aeroporto Internacional de Alepo, tornando-o inoperacional devido aos danos materiais.
Condenando o ataque, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria afirma em comunicado que a agressão «reflecte as formas mais feias da barbárie e da desumanidade do regime de Telavive», e é «mais um exemplo das suas violações mais atrozes e flagrantes do direito internacional humanitário».
Para a diplomacia de Damasco, o bombardeamento do aeroporto de Alepo constitui um crime duplo, na medida em que, por um lado, atingiu um aeroporto civil e, por outro, atacou uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária às vítimas dos terremotos que atingiram a Síria desde 6 de Fevereiro.
Internacional|
Síria pede «acção internacional urgente» para travar ataques de Israel
O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou o ataque israelita deste domingo contra Damasco, que provocou a morte a pelo menos cinco pessoas, e pediu «acção internacional urgente».
«Num momento em que a Síria tentava sanar as suas feridas, enterrava os mortos e recebia condolências, apoio e ajuda internacional devido ao terremoto devastador, Israel atacou esta madrugada bairros residenciais em Damasco, provocando, num primeiro balanço, a morte de cinco pessoas, deixando outras 15 feridas e destruindo vários edifícios», afirmou o Ministério numa nota emitida este domingo.
O documento, citado pela agência Sana, denuncia que tal acção «faz parte dos ataques sistemáticos israelitas contra alvos civis sírios, incluindo casas, centros de serviços, aeroportos e portos, intimidando os sírios, que ainda estão a sofrer os efeitos catastróficos do terremoto».
Internacional|
Síria volta a exigir à ONU que Israel «preste contas» pelos seus ataques
Na sequência de um novo ataque contra o Aeroporto de Damasco, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros pediu às Nações Unidas que condenem e responsabilizem Telavive pelas suas agressões.
A mensagem da Síria foi expressa em duas missivas idênticas enviadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao presidente do Conselho de Segurança do organismo.
O ataque com mísseis levado a cabo esta segunda-feira contra o Aeroporto Internacional de Damasco faz parte de um historial de Israel «repleto de agressões e violações do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas», lê-se no texto das missivas, divulgado pela agência Sana.
O Ministério pede aos destinatários que «condenem estes crimes» e «tomem medidas urgentes para garantir que Israel presta contas» por eles, bem como para impedir a sua repetição.
Internacional|
Terceiro ataque israelita contra Damasco numa semana
As baterias de defesa anti-aérea repeliram a maioria dos mísseis israelitas disparados, esta madrugada, contra diversos pontos nas imediações da capital síria.
De acordo com uma nota do Ministério da Defesa do país levantino, os mísseis foram disparados a partir dos territórios palestinianos ocupados em 1948, por volta das 0h30 (hora local).
A mesma fonte, citada pela agência Sana, acrescentou que a maior parte dos mísseis foi derrubada. Ainda assim, alguns provocaram danos materiais limitados nos arredores de Damasco. Não há registo de vítimas.
Só este ano, as forças militares de Telavive levaram a cabo mais de duas dezenas e meia de ataques contra território sírio – três dos quais desde sexta-feira passada.
Na segunda-feira, uma rara agressão de dia deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais nos subúrbios de Damasco .
Internacional|
Baterias anti-aéreas enfrentam ataque diurno israelita em Damasco
Fontes militares sírias revelaram que o sistema de defesa fez frente, esta segunda-feira, ao segundo ataque israelita em três dias contra território sírio. Pelo menos um soldado ficou ferido.
A agência Sana, citando uma fonte militar, informa que vários mísseis foram disparados, cerca das 14h (locais), a partir do Norte dos territórios palestinianos ocupados, tendo como alvo os subúrbios de Damasco.
As baterias anti-aéreas destruíram a maior parte dos projécteis, de acordo com a fonte, precisando que a agressão militar deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais.
Referindo-se a este raro ataque israelita durante o dia, diversas fontes com correspondentes no local e a TV síria deram conta de várias explosões nos céus de Damasco.
O canal de notícias estatal em língua árabe al-Ikhbariyah reportou a existência de duas grandes explosões, tendo referido que os mísseis israelitas visavam posições do Exército Árabe Sírio nos arredores da capital.
Na sexta-feira à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, nas imediações da capital.
No passado dia 17 de Setembro, pouco depois da meia-noite, um outro ataque israelita contra o Aeroporto de Damasco provocou a morte a cinco soldados sírios.
Internacional|
As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
Internacional|
Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
Internacional|
Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
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Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNo final de Agosto e no início de Setembro, aviões israelitas atacaram duas vezes o aeroporto de Alepo e também o de Damasco, acções que o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros classificou como «um crime de agressão e um crime de guerra», tendo exigido que Israel fosse «responsabilizado por isso».
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região», alertou, notando que «põe em perigo e intimida civis».
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas e meia de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis.
Exemplo disso são um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiNo dia 21 à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, também nas imediações da capital, provocando danos materiais.
Apelo à criação de uma nova ordem mundial
As autoridades sírias instaram o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território nacional, considerando que «o regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região».
Num comunicado recente, subsequente ao ataque de segunda-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros fez um apelo à criação de uma nova ordem mundial, que respeite mais a Carta das Nações Unidas e que ponha fim, de facto, «às medidas arbitrárias e práticas criminosas do regime israelita nos territórios árabes ocupados».
«Infelizmente, a falta de adesão dos países ocidentais aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas, as suas políticas agressivas e coloniais, bem como os seus dois pesos e duas medidas, juntamente com o saque das riquezas naturais dos países em desenvolvimento, minaram o papel fundamental da organização intergovernamental», denunciou o governo sírio.
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Contribui aquiAs cartas esclarecem que a «agressão sionista» ocorre pouco tempo depois de um ataque dos terroristas do Daesh contra trabalhadores da jazida petrolífera de al-Taim, em Deir ez-Zor, «o que evidencia a coordenação e a estreita relação entre ambos».
Nos textos, a diplomacia síria lembra que não é a primeira vez que Israel ataca instalações e infra-estruturas civis, tendo-se referido às acções perpetradas no ano passado que deixaram inoperacionais os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e ao ataque, levado a cabo a 27 de Dezembro de 2021, que afectou o porto comercial de Latakia, provocando graves danos.
«As autoridades de ocupação israelitas não teriam continuado estes crimes se não tivessem a cobertura de impunidade proporcionada pela administração norte-americana e seus aliados», denuncia o Ministério.
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As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
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Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
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Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiO Aeroporto Internacional de Damasco, localizado cerca de 25 quilómetros a sudeste da capital, ficou inoperacional durante umas horas, ontem, depois de um ataque israelita com mísseis, pelas duas da madrugada, que provocou a morte de dois oficiais da Força Aérea síria.
Num ataque israelita perpetrado a 10 de Junho do ano passado, a partir dos Montes Golã ocupados, o Aeroporto Internacional de Damasco sofreu danos consideráveis, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
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Contribui aquiA agressão israelita, com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados, ocorre um dia depois de a imprensa síria ter informado que pelo menos 53 pessoas tinham sido mortas, na sexta-feira, num ataque de emboscada lançado pelo grupo terrorista Daesh no centro do país.
«Estes bombardeamentos coincidem com os ataques perpetrados recentemente pela organização terrorista Daesh, que tiraram a vida a dezenas de civis inocentes no Leste da província de Homs», declarou o Ministério.
Reafirmou que «a continuação destes ataques brutais contra os povos sírio e palestiniano constitui uma ameaça explícita à paz e à segurança na região, e requer uma acção internacional urgente para travar as acções hostis israelitas em território sírio».
O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ainda esperar que o Secretariado e o Conselho de Segurança das Nações Unidas «condenem a agressão e os crimes israelitas, responsabilizem Israel, punam os perpetradores e tomem as medidas necessárias para garantir que não se repetem».
Ataques frequentes
Ao longo de 2022, Israel levou a cabo quase quatro dezenas de ataques contra território sírio, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Messiaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Além dos mortos e feridos, e da destruição em vários edifícios residenciais, o ataque deste domingo provocou ainda danos materiais em bens e instituições culturais, denunciaram as autoridades sírias.
Entre estas, contam-se o antigo castelo de Damasco e os institutos intermédios de Artes Aplicadas e de Arqueologia, bastante danificados, segundo revelou à Prensa Latina o chefe da Direcção-Geral de Antiguidades e Museus (DGAM), Nazir Awad.
Trata-se de instituições «meramente educativas» e o local atacado é espaço para actividades culturais e sociais, sem qualquer carácter militar, disse Awad, que deu ainda conta da destruição dos gabinetes de restauro do castelo e do arquivo digital e em papel deste programa, que contém dezenas de estudos.
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Contribui aquiApós o ataque, que foi perpetrado pela aviação militar israelita a partir do Mar Mediterrâneo, a infra-estrutura foi declarada inoperacional e os voos civis e de ajuda humanitária foram desviados para os aeroportos de Latakia e Damasco, revelou a agência Sana.
No comunicado, Damasco alerta Israel para as consequências de «continuar a cometer estes crimes» e pede ao mundo que os condene e ajude a pôr-lhes fim, sublinhando que são uma «ameaça e um risco para a paz e a segurança na região».
Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
No passado dia 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiComo o Norte do país é a região mais afectada pelo terremotos, o aeroporto de Alepo estava a ser utilizado como principal via de chegada de ajuda humanitária, e os voos tiveram de ser reencaminhados para os aeroportos de Latakia e Damasco.
Ainda este mês, no dia 12, a aviação militar israelita atacou, a partir do Norte do Líbano, várias posições no município de Masyaf (província de Hama), deixando pelo menos três militares feridos.
Menos de duas semanas após o terremoto, a 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiEntre as mais recentes, na segunda quinzena de Julho, contam-se o ataque contra forças de segurança na província de Quneitra (Sudoeste) e a agressão contra diversos pontos nas imediações de Damasco, que deixou dois feridos entre soldados do Exército Árabe Sírio.
A capital do país (e seus arredores) é o alvo mais frequente das agressões militares israelitas. Também o foram o aeroporto de Alepo, a localidade de Masyaf (província de Hama) e vários pontos na província vizinha de Homs.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio.
Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar e travar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiNos documentos, a diplomacia síria fez menção ao ataque israelita mais recente contra o Aeroporto Internacional de Damasco, perpetrado no domingo, às 16h50 (hora local), a partir dos Montes Golã ocupados.
Na sequência do ataque, a infra-estrutura aeroportuária ficou inoperacional, poucas horas depois de ter retomado as suas operações de tráfego aéreo, que haviam sido interrompidas por um ataque semelhante.
O bombardeamento perturbou o trabalho humanitário das Nações Unidas no país levantino, esclarece o texto, lembrando que esta agressão israelita é uma de várias nos últimos dois meses contra território sírio.
Síria e Rússia analisam agressões israelitas no Médio Oriente
Num encontro em Moscovo, o representante especial do presidente russo para Questões do Médio Oriente e África, Mikhail Bogdanov, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, e o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, analisaram, ontem, a evolução da situação no Médio Oriente, incluindo os ataques de Israel contra o povo palestiniano e os territórios sírio e libanês.
Segundo refere a Sana, as partes trocaram opiniões sobre a «escalada israelita» na Palestina, com uma «agressão brutal e sem precedentes», bem como sobre «os crimes de genocídio cometidos ao longo de 53 dias» em Gaza pelas forças sionistas.
Internacional|
«A causa palestiniana é da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo»
Ao AbrilAbril, o embaixador da Palestina em Portugal, Nabil Abuznaid, falou da situação em Gaza, da pretensão de Netanyahu de uma «terra palestiniana sem o povo palestiniano», do papel dos EUA e da Europa, deixando claro que «o povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade».
A cada dia que passa cresce o horror na Faixa de Gaza: bombardeamento e destruição de bairros inteiros, civis mortos indiscriminadamente, hospitais e escolas atacadas, morte de bebés prematuros, crianças operadas sem anestesia. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos dizia este domingo [19 de Novembro] que os «horríveis acontecimentos» dos últimos dias em Gaza «ultrapassam o entendimento». Como descreve a situação humanitária no terreno?
Antes de falarmos da ajuda humanitária, temos de descrever a situação no terreno. Catorze mil e 500 civis mortos, na sua maioria mulheres e crianças, 6500 pessoas debaixo dos escombros e 35 mil feridos. A maioria da população de Gaza são deslocados internos e metade dos edifícios estão destruídos. Não há electricidade, água e combustível, como resultado do bloqueio israelita a Gaza, e os hospitais não podem funcionar. É difícil providenciar qualquer tipo de assistência médica devido à falta de medicamentos, em particular com os bombardeamentos contínuos e a destruição causada. Mais de 25 mil toneladas de bombas atingiram Gaza durante este período. Israel está a impedir o acesso de bens essenciais a Gaza, tais como água, comida e medicamentos. Isto é um crime, ao abrigo do Direito Internacional.
Desde o dia 7 de Outubro que o Estado ocupante de Israel vem utilizando o pretexto de «destruir o Hamas» para impunemente continuar a destruir Gaza e esmagar a Cisjordânia. Entretanto, no último sábado, Benjamin Netanyahu disse que a Autoridade Palestiniana «não é competente» para liderar a Faixa de Gaza, «depois de termos lutado e feito tudo isto, para a passar para eles». Que comentários lhe merece esta afirmação?
O primeiro-ministro [israelita] Netanyahu discursou nas Nações Unidas umas semanas antes do dia 7 de Outubro e mostrou um mapa onde a Palestina havia sido apagada. Antes do seu discurso, declarou que estava a trabalhar para eliminar qualquer esperança de os palestinianos virem a ter o seu Estado. Quanto a Gaza, planeava deslocar as pessoas de lá para o Sinai ou outras partes do Egipto, de forma a reocupar Gaza. Reiterou essas afirmações nas suas declarações durante a guerra em Gaza. Tinha planos semelhantes em relação à Cisjordânia, continuando a violência contra o povo palestiniano e permitindo que os colonos se comportem de forma violenta contra os palestinianos. Espera conseguir forçar alguns palestinianos a abandonar a Cisjordânia em direcção à Jordânia. Netanyahu quer a terra palestiniana sem o povo palestiniano.
Israel não cumpre acordos e vem açambarcando cada vez mais terras (700 mil israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia), fazendo crer que a solução de dois estados é irrealista. A «mediação» da questão por parte dos EUA, desde os Acordos de Oslo de há 30 anos, só tem contribuído para a permanência da ocupação. No dia 18 de Novembro o presidente Abbas apelava à intervenção de Joe Biden junto do Estado de Israel. Como avalia este comportamento, em que os EUA fornecem armas e apoio diplomático a Israel para prosseguir o genocídio em curso?
Os Estados Unidos apoiaram a Declaração de Balfour visando criar uma pátria judaica e foram um importante parceiro nesta questão. Desde 1944 que a questão de Israel tem estado no topo da agenda nas eleições norte-americanas. A criação de Israel foi apoiada por países imperialistas europeus, tal como pelos EUA. Israel foi criado para servir interesses imperialistas no Médio Oriente. A questão do apoio a Israel é uma questão interna nos EUA, não uma questão do foro da política externa. O poder que o lobby judaico tem na América através da AIPAC (o Comité de Assuntos Públicos América-Israel) é um factor com uma influência muito importante na política americana. É igualmente importante prestar atenção ao que o Presidente Biden tem repetido: «Não é preciso ser-se judeu para se ser sionista.» Ele próprio se declarou sionista. A influência dos cristãos sionistas nos EUA é muito grande e eles influenciam o curso da política em relação a Israel. Aquilo a que temos assistido nestes anos do conflito é que os Estados Unidos têm interesse em gerir o conflito e não em resolvê-lo.
Ben-Gurion, fundador e primeiro presidente de Israel disse: «Não ignoremos a verdade entre nós. Politicamente somos os agressores e eles defendem-se.» Apesar desta clarividência, as vidas de várias gerações de palestinianos resumiram-se a campos de refugiados, violências várias, expulsões, humilhações e privações. Como agir perante a situação de décadas de agressão, de desumanização do seu povo? Até quando esta situação, em que por todo o mundo os trabalhadores e os povos saem à rua em solidariedade e a maioria dos governos condena a acção do Estado de Israel, mas os bloqueios dos EUA travam quaisquer soluções? Que passos devem ser dados no imediato para impor o cessar-fogo?
Os Estados Unidos empenharam-se em mostrar a Questão Palestiniana como um assunto de natureza humanitária e não de natureza política. Eles apoiaram a UNRWA [Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados Palestinianos] após a Nakba ['catástrofe', em árabe] pensando que ao subsidiar arroz, farinha e óleo os refugiados se iriam apaziguar e iriam renunciar à sua esperança política de regressar à Palestina. Foster Dulles, que foi um secretário de Estado norte-americano, disse acerca dos palestinianos que os mais velhos morreriam e os mais novos esqueceriam. A resistência palestiniana e a criação da OLP [Organização para a Libertação da Palestina] em 1964 impediram e tornaram impossível a concretização dos planos e objectivos norte-americanos. Hoje é visível que os palestinianos nunca aceitaram que a sua causa fosse reduzida a um plano exclusivamente humanitário. Nunca esqueceram a sua causa, mesmo que os mais velhos já tenham morrido. Por essa razão, acreditamos que existe uma enorme influência israelita nas decisões norte-americanas quanto ao conflito e quanto a Israel.
No Conselho de Segurança da ONU, António Guterres recordou que o povo palestiniano «é sujeito a uma ocupação sufocante há 56 anos», tendo sido criticado por dizê-lo. Que papel tem a ONU na resolução deste conflito? E qual o papel da União Europeia e de Portugal? Que perspectivas de paz podem ainda existir?
Desde 1948 que há muitas resoluções das Nações Unidas relativas à Palestina, como a resolução 181, que declarou a partição da Palestina em dois Estados – Palestina e Israel –, e a resolução 194, que declarou que os refugiados deveriam regressar às suas terras e ser compensados pelo sofrimento que a ocupação lhes causou. Desde então, temos assistido à aprovação de centenas de resoluções. Infelizmente, nenhuma foi implementada. As Nações Unidas podem produzir resoluções mas não as podem implementar, infelizmente.
A posição europeia tem apoiado a solução dos dois Estados e condenado também as políticas israelitas nos territórios ocupados, tais como a construção de colonatos e a negação dos direitos dos palestinianos. Alguns países estão a oferecer apoio financeiro aos palestinianos nos territórios ocupados, o que poderá ser visto como um pagamento indirecto ao ocupante porque, de acordo com o Direito Internacional, o providenciar de serviços como educação e saúde às pessoas que vivem sob ocupação é uma responsabilidade da potência ocupante. Quando os países europeus apoiam a educação e a saúde nos territórios ocupados, estão a pagar por aquilo que a ocupação tem a obrigação de assegurar. Certos países, como a Alemanha, sentem ainda culpa pelo que aconteceu aos judeus às mãos dos nazis e é por isso que alguns países não criticam a política de ocupação israelita.
O povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade. Os palestinianos acreditam que o apoio da comunidade internacional à sua luta encurtará a duração da ocupação. A causa palestiniana é uma causa da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo. As pessoas podem optar por colocar-se do lado da paz e da justiça ou alinhar-se com a opressão e a ocupação.
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Contribui aquiNuma reunião em que foram abordados os «repetidos ataques sionistas contra os territórios sírio e libanês», Sabbagh sublinhou a necessidade de «travar imediatamente estas agressões, condenar os seus perpetradores e permitir o fluxo contínuo de ajuda humanitária ao povo palestiniano».
Além disso, deixou claro que a Síria «rejeita todas as tentativas de liquidar a justa causa palestiniana», exigindo que o povo palestiniano «obtenha todos os seus legítimos direitos».
Venezuela condena ataque de Israel ao aeroporto de Damasco
Num comunicado divulgado dia 27, o governo venezuelano «condena fortemente o ataque perpetrado por Israel contra o Aeroporto Internacional de Damasco».
«Esta nova agressão por parte de Israel, que gera tensão política e militar no Médio Oriente, no contexto das hostilidades e crimes de guerra perpetrados contra o povo palestiniano, configura-se como uma clara violação evidente do Direito Internacional Humanitário, que até à data resultou em milhares de mártires, múltiplos feridos e na destruição de comunidades inteiras», refere o documento.
Caracas sublinha que a «diplomacia da paz é o único caminho», em conformidade com «os princípios e propósitos defendidos na Carta das Nações Unidas e outras obrigações previstas no direito internacional».
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiAs autoridades sírias têm denunciado repetidamente, junto das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança, os ataques israelitas contra o seu território, exigindo a ambos os organismos que assumam as suas responsabilidades e actuem de modo a travar os sucessivos ataques israelitas, considerando que essas agressões são «flagrantes violações do direito internacional» e representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
O ataque deste domingo contra Damasco segue-se a outro perpetrado no sábado contra uma viatura particular na província síria de Quneitra, em que quatro pessoas perderam a vida, refere a Prensa Latina, que também dá conta das agressões sionistas contra a zonal sul da capital no passado dia 2 de Dezembro e contra o Aeroporto Internacional de Damasco, que ficou inoperacional, a 26 de Novembro.
Massacre em Gaza
Israel intensificou as agressões contra território sírio no contexto do massacre que tem estado a cometer em Gaza desde 7 de Outubro. De acordo com a agência Wafa, mais de 18 mil pessoas foram mortas e cerca de 52 mil ficaram feridas devido aos ataques israelitas.
Na Cisjordânia ocupada, realiza-se hoje uma greve geral de apoio à Faixa de Gaza, no contexto da acção mundial designada «Strike for Gaza», contra o genocídio sionista e o veto dos EUA ao cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
As forças israelitas também intensificaram a repressão e a ocupação na Margem Ocidental. Pelo menos 275 palestinianos foram ali mortos desde 7 de Outubro, mais de 3300 ficaram feridos e 3760 foram detidos, indica a Wafa.
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Contribui aquiAlém disso, defendeu que o campo de batalha na Síria e na Faixa de Gaza é um só. «As agressões perpetradas pelo regime israelita contra o nosso país não se podem separar do que ocorre nos territórios palestinianos, sobretudo em Gaza», disse.
Para o membro do executivo de Damasco, os objectivos que os sionistas pretendem alcançar não se limitam ao enclave costeiro ou à Cisjordânia ocupada, mas incluem a Síria, o Líbano, o Iraque, o Iémen e «todos os países que se julgam imunes aos planos israelitas».
«Israel não é mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região»
Na véspera, o encarregado de negócios da Delegação Permanente da Síria junto das Nações Unidas, al-Hakam Dendi, alertou que o ocupante israelita está a incendiar a região e a conduzi-la a uma explosão que não se poderá conter.
Numa declaração lida após a adopção, pela Assembleia Geral da ONU, de uma resolução a exigir um cessar-fogo, o representante sírio explicou que o voto favorável do país levantino constitui «uma expressão sincera da consciência do mundo e da humanidade», ao exigir o fim imediato da brutal agressão contra o povo palestiniano.
Al-Hakam Dendi sublinhou que os «crimes brutais em curso na Palestina» coincidem com os repetidos ataques a território sírio, bem como com as agressões contra o Líbano, numa «violação flagrante do direito internacional e das normas da Carta das Nações Unidas».
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiNeste contexto, revela a Sana, acusou Israel de «não ser mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região». «É a principal ameaça à paz e à segurança na região e no mundo, e tudo isto com a cobertura dos Estados Unidos e dos seus aliados, que recentemente mobilizaram as suas frotas nas costas orientais do Mediterrâneo», explicou.
Lamentando a degradação da situação humanitária na Faixa de Gaza, o representante sírio acusou ainda alguns países ocidentais de darem cobertura às «violações que Israel comete na Palestina, no Líbano e na Síria».
Bombardeamentos no Sul de Gaza e ofensiva em Jenin
Ataques israelitas desta madrugada sobre Khan Younis e Rafah, no Sul do enclave costeiro, provocaram pelo menos 27 mortos, refere a Wafa.
Entretanto, no Norte da Cisjordânia ocupada, a ofensiva israelita contra Jenin entrou no terceiro dia. Desde terça-feira, as forças de ocupação mataram pelo menos 11 palestinianos, provocaram dezenas de feridos e prenderam mais de 500, indica a mesma fonte.
O número de mortos na Palestina como consequência dos ataques israelitas, desde 7 de Outubro, ronda os 18 700 (283 dos quais na Margem Ocidental ocupada). O número de feridos ronda os 52 mil e não há números concretos relativamente aos desaparecidos. A Wafa aponta para «milhares» debaixo dos escombros das casas bombardeadas.
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Contribui aquiNuma nota divulgada pela agência Sana, uma fonte militar revela que caças israelitas dispararam vários mísseis a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 22h05 (hora local).
Além de danos materiais, os mísseis não interceptados provocaram dois feridos entre soldados dos Exército Árabe Sírio (EAS).
Fontes consultadas pela Prensa Latina deram conta do impacto dos projécteis em locais a sudeste e a noroeste de Damasco, onde está colocada a 14.ª divisão do EAS.
Desde o início do ano, as forças israelitas levaram a cabo cerca de meia centena de ataques contra território sírio, repetidamente denunciados pelo governo de Damasco, também junto do secretário-geral das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança.
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Contribui aquiNo passado dia 3 de Fevereiro, caça-bombardeiros dos EUA atacaram dezenas de pontos do Exército sírio e aliados, em Deir ez-Zor, provocando a morte a 37 pessoas, além da destruição de vários edifícios residenciais, uma escola e sítios históricos, incluido o castelo de al-Rahba, refere a agência com base nas fontes consultadas.
Nos meses de Outubro e Novembro do ano passado, registaram-se ataques semelhantes contra posições das Forças Armadas sírias e aliados, na mesma província.
Washington mantém cerca de dezena e meia de bases em território sírio de forma ilegal, sem a aprovação do governo de Damasco ou qualquer mandato das Nações Unidas, que foram atacadas com mísseis e drones mais de 150 vezes nos últimos três meses, como resposta dos grupos da resistência ao apoio norte-americano à agressão genocida levada a cabo por Israel na Faixa de Gaza.
O governo sírio tem reiterado a rejeição de todos os pretextos que os EUA promovem (incluindo o de combate ao terrorismo) para justificar as agressões contra território sírio, classificando-as como uma flagrante violação do direito internacional, do direito humanitário e dos princípios consagrados na Carta das Nações Unidas.
Governo sírio acusa EUA e Israel de «atiçarem a situação na região»
Em comunicado emitido esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condena a «brutal agressão norte-americana» contra várias localidades e posições militares na província de Deir ez-Zor.
«É óbvio que as forças dos Estados Unidos e as do ocupante sionista estão a trocar papéis para atiçar a situação na região e prosseguir os seus actos agressivos contra a Síria, a Palestina e outros países que mantêm uma posição firme de condenação dos massacres cometidos pelas forças norte-americanas e sionistas na região», declarou o ministério no texto divulgado pela Sana.
Internacional|
Os países em desenvolvimento estão fartos da hegemonia ocidental, afirma Damasco
Em declarações à Sputnik, o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, disse que os países emergentes estão saturados com a supremacia do Ocidente e buscam uma liderança multipolar.
«A Assembleia Geral [da ONU] deste ano foi muito importante porque notámos nos discursos dos líderes que a maioria dos países em desenvolvimento está cansada da hegemonia ocidental», afirmou Sabbagh numa entrevista concedida à margem do 78.º período de sessões.
O diplomata sírio referiu que «os países em desenvolvimento procuram agora uma liderança multipolar». «Esta polarização por parte dos norte-americanos já não é aceite», acrescentou.
Para o também representante permanente da Síria junto das Naçóes Unidas, o mundo já está num processo de transição para a multipolaridade.
«O que é bom é que já começou, já estamos nesse caminho. As coisas levarão o seu tempo, tenho a certeza, mas não vejo a possibilidade de que haja uma marcha-atrás», disse.
De acordo com o vice-ministro sírio, a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas foi outro dos temas bastas vezes referido nos discursos dos líderes mundiais.
Internacional|
Síria denuncia bloqueio, sanções e mentiras dos EUA
O governo sírio classificou como «enganosas e mentirosas» as declarações de funcionários norte-americanos segundo as quais as medidas coercivas unilaterais impostas a Damasco não afectam o povo sírio.
«Os funcionários da administração norte-americana e os seus representantes em Nova Iorque e Genebra continuam a enganar a opinião pública mundial e o próprio povo do seu país ao alegar que as suas sanções não afectam a ajuda humanitária à Siria», denuncia o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros num comunicado emitido ontem.
De acordo com o texto, divulgado pela Sana, «os sírios enfrentam as sequelas do recente grande terremoto, escavando com as suas próprias mãos e com ferramentas velhas e simples para resgatar as pessoas que choram debaixo dos escombros, porque são castigados pelos Estados Unidos, que negam os materiais e equipamentos necessários» ao país árabe.
Internacional|
«As sanções económicas à Síria são terrorismo económico»
O director do Hospital Nacional de as-Suqaylabiyah (Hama) destaca, numa entrevista, os efeitos nefastos das sanções impostas pelas potências ocidentais – que se sentem bem na unidade hospitalar que dirige.
A entrevista, concedida à jornalista e escritora britânica Vanessa Beeley foi publicada no passado dia 20 no portal thewallwillfall.org – no qual Beeley tem vindo a divulgar uma série de reportagens sobre a guerra de agressão à Síria.
Issam Hawsheh é director do Hospital Nacional de as-Suqaylabiyah, localizado no Norte da província de Hama, junto à planície do Ghab, e que serve uma população de 300 mil pessoas, entre Masyaf, a sul, e Jisr as-Shughur, a norte (já na província de Idlib).
A cidade de as-Suqaylabiyah fica precisamente junto à fronteira da província de Idlib e muito perto de áreas controladas por grupos terroristas, pelo que a sua população é alvo de ataques quase diários por parte desses grupos, que lançam mísseis e morteiros «fabricados no Ocidente, pagos com o dinheiro dos estados do Golfo e fornecidos pela Turquia», diz Beeley na introdução à entrevista.
A anteceder as declarações do director hospitalar, Beeley lembra ainda que os civis desta cidade têm sido alvo de bandos extremistas, que crianças foram assassinadas quando brincavam nas ruas, nas escolas e mesmo quando procuravam refúgio no mosteiro da cidade. «Nenhum local é seguro», alerta.
Sanções e terrorismo atingem o hospital
Durante cerca de dez minutos, Issam Hawsheh fala – em árabe, com legendas em inglês – sobre o impacto das sanções impostas à Síria no sector da Saúde e, em particular, na unidade hospitalar que dirige.
Num hospital com capacidade para 200 camas, só 120 estão disponíveis – devido às sanções. Algum equipamento hospitalar – incluindo máquinas de diálise, máquinas de suporte de vida na unidade de emergências – também deixou de deixou de funcionar, devido às sanções, uma vez que foi importado da Europa, as peças são europeias e a manutenção era feita por empresas europeias.
Issam Hawsheh destacou também as grandes perdas ao nível do pessoal médico, que se devem aos ataques terroristas lançados sobre o hospital diariamente. Além disso, alguns funcionários, que tinham as suas casas ou as das suas famílias em áreas controladas pelos terroristas, sofreram diversos tipos de ameaças e coacções, para que não continuassem a trabalhar para o Estado sírio.
Cidadãos em Idlib são cidadãos sírios
Ao ser questionado sobre a «propaganda dos órgãos de comunicação ocidental», que diz que o governo sírio bombardeia hospitais em Idlib, Hawsheh sublinhou que «os cidadãos em Idlib são cidadãos sírios que estão a ser mantidos como reféns por grupos armados».
«Se pudessem escolher, nenhum deles ficaria mais um minuto em áreas controladas pelos terroristas», acrescentou, frisando que «é impossível que o governo bombardeasse infra-estruturas depois de trabalhar 40 anos na sua construção, incluindo hospitais e escolas».
Apoio ao terrorismo
Questionado sobre o modo como a imprensa ocidental se referiu aos terroristas que assassinaram crianças ali, recentemente, o director hospitalar afirmou que, «se uma pedra a abrigar um terrorista fosse atingida, o mundo ficaria escandalizado».
Outro critério parecem ter sobre «as crianças que são privadas de educação todos os dias, de cuidados de saúde, que não podem ir para os parques por causa dos mísseis fabricados na Europa – na França, nos EUA, na Turquia e noutros países que reivindicam os princípios humanitários e valores democráticos», denunciou.
Sobre os Capacetes Brancos, afirmou que se trata de uma «organização falsa» criada pelos serviços secretos britânicos, «actores que aderiram à ideologia terrorista, que influenciam os media ocidentais, enganam as pessoas no Ocidente, fazendo aumentar a pressão sobre o governo sírio».
«Não são uma organização humanitária, uma organização que significa "cuidados médicos" e humanidade, de forma alguma», sublinhou.
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Contribui aquiPor culpa das acções punitivas a que o país está sujeito, explica o Ministério, as equipas sírias de resgate e de Protecção Civil não possuem os instrumentos e a maquinaria necessária para chegar às pessoas atingidas que se encontram debaixo dos edifícios colapsados.
O documento denuncia ainda o facto de ao povo sírio estar proibido o acesso aos medicamentos e materiais médicos que os possam ajudar a enfrentar as catástrofes e doenças, dando como exemplo o facto de o executivo de Damasco não poder comprar equipamentos e medicamentos para o tratamento do cancro.
A Síria precisa de ajuda humanitária urgente
Também ontem, numa entrevista à TV libanesa Al Mayadeen, o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, sublinhou a necessidade imperiosa de ajuda humanitária à Síria, na sequência do sismo devastador que teve como epicentro a cidade turca de Gaziantep, junto à fronteira, e que, até ao momento, provocou mais de 7800 mortos e dezenas de milhares de feridos em ambos os países.
«A catástrofe do terremoto que atingiu a Síria é grande, e o que aumentou a sua profundidade são as circunstâncias difíceis que o país atravessou nos últimos 12 anos, enquanto lutava contra o terrorismo e os seus apoiantes», disse Mekdad à Al Mayadeen.
Internacional|
Com os trabalhos de resgate, aumenta o número de vítimas do terremoto
As operações de resgate avançam na sequência do terremoto de alta intensidade com epicentro na região fronteiriça turco-síria. As autoridades sírias pediram ajuda à ONU e denunciaram as sanções.
Esta manhã, o número de vítimas mortais em ambos os países já passava de 5000, segundo os dados oficiais divulgados. As autoridades turcas, refere a PressTV, confirmaram que o terremoto de 7,8 na escala de Richter e as réplicas que se seguiram, no Sudeste do país, ontem de madrugada, provocaram a morte de mais de 3400 pessoas e que o número de feridos é superior a 14 mil.
O epicentro sísmico teve lugar a cerca de 30 quilómetros de Gaziantep, junto à fronteira com a Síria. Neste último país, as províncias de Alepo, Latakia, Hama e Tartus foram as mais afectadas, estando confirmadas mais de 1600 vítimas mortais – não apenas em zonas controladas pelo governo.
O sismo e as réplicas de elevada intensidade tiveram um impacto devastador em ambos os lados da fronteira, arrasando milhares de edifícios. Catherine Smallwood, da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse à AFP que o número de vítimas mortais pode chegar a 20 mil.
«Existe a possibilidade constante de que ocorram mais colapsos, pelo que frequentemente vemos os números iniciais [de vítimas] multiplicarem-se por oito», alertou.
Síria pede ajuda ao mundo
Na Síria, com as pessoas feridas a chegarem a centros de saúde e hospitais, o governo lançou um apelo de ajuda ao mundo. Bassam Sabbagh, representante da Síria junto das Nações Unidas, disse à imprensa que entregou ao secretário-geral do organismo uma carta a pedir a ajuda e que recebeu garantias de que a Síria terá toda a ajuda possível nesta situação difícil.
Na declaração, o Ministério dos Negócios Estrangeiros pede também à Cruz Vermelha e a todos os organismos internacionais, governamentais e não governamentais que apoiem as acções do país para enfrentar o desastre natural.
Também agradece aos países e organizações que expressaram solidariedade, condolências ou vontade de ajudar. Venezuela, Líbano, Iraque, Rússia, Irão, Tunísia, Argélia, China, Nova Zelândia, Canadá e Espanha estão entre os países que já deram ajuda à Síria ou que anunciaram que o iriam fazer.
É preciso acabar com as sanções, que «exacerbam o sofrimento do povo sírio»
Um porta-voz iraniano disse esperar que o mundo «envie rapidamente ajuda para os dois países», mas lembrando que a Síria enfrenta «circunstâncias especiais», em alusão às sanções e ao cerco que lhe são impostos por Washington e aliados, e que têm debilitado fortemente as infra-estruturas de saúde no país.
Ontem, o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, também denunciou as sanções unilaterais impostas pelo Ocidente, que «exacerbam o sofrimento do povo sírio e agravam as sequelas deste desastre natural».
Nua reunião com representantes de organismos e gabinetes da ONU que operam no país, garantiu a colaboração total do governo para que possam prestar toda a ajuda humanitária, indica a Sana.
Vários organismos internacionais fizeram apelos de reforço ao financiamento da ajuda humanitária na Síria. Carsten Hansen, do Conselho Norueguês para os Refugiados, alertou que este desastre «vai agravar o sofrimento dos sírios, que já enfrentam uma grave crise humanitária».
Por seu lado, o Conselho das Igrejas do Médio Oriente (MECC, na sigla em inglês) pediu o levantamento imediato das sanções impostas à Síria, afirmando que dificultam os esforços para garantir ao povo sírio os bens de primeira necessidade para responder ao terremoto devastador.
«Pedimos o levantamento imediato das sanções contra a Síria e a autorização do acesso a todos os materiais, para que as sanções não se transformem num crime contra a humanidade», afirmou o MECC num comunicado, esta segunda-feira.
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Contribui aqui«O que exacerbou a tragédia e a catástrofe foram as sanções impostas pelos Estados Unidos e os países ocidentais à Síria», acrescentou, reiterando o apelo a todos os países do mundo para que ajudem o povo sírio a enfrentar a actual catástrofe humanitária.
Mekdad agradeceu toda a assistência já recebida da parte de múltiplos países e organizações, bem como a solidariedade expressa à Síria e ao seu povo, tendo sublinhado a determinação do governo em permitir que a ajuda chegue a todas as regiões do país, «desde que não fique nas mãos de grupos armados terroristas».
Igualmente ontem, o Crescente Vermelho Árabe Sírio pediu aos EUA e à União Europeia que levantem o cerco e as sanções impostos à Síria, que estão a dificultar seriamente o trabalho de ajuda às regiões do país afectadas pelo sismo.
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Contribui aqui«Penso que isto é muito importante, porque a realidade das relações internacionais actuais não é correctamente reflectida no Conselho de Segurança. Precisamos deste alargamento do Conselho de Segurança, para que espelhe a realidade actual e também para que os países em desenvolvimento ali assumam um papel importante», referiu.
Luta contra as sanções
Além disso, declarou Sabbagh, Damasco exige a abolição imediata das sanções impostas à Síria.
As medidas coercivas unilaterais «são desumanas e imorais. Temos todos a responsabilidade de pedir o levantamento das sanções de forma imediata e incondicional», afirmou.
Neste contexto, acrescentou que as sanções afectam cada sector e cada cidadão da Síria, e agravam a situação humanitária no país.
«Penso que tudo o que se diz sobre as sanções não terem impacto na situação humanitária é falso e infundado», destacou o vice-ministro.
A este respeito, disse que a Síria perguntou em diversas ocasiões, nos contactos com países ocidentais, o porquê de instalações públicas no seu território, incluindo hospitais pediátricos, serem alvo de sanções, uma vez que se trata de ataques «contra o povo sírio e a humanidade».
Internacional|
«Dólar transformou-se em arma ocidental contra as nações do mundo», afirma al-Assad
Em encontros com o primeiro-ministro chinês e o presidente do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, Bashar al-Assad destacou o papel que a China assume no mundo actual.
No âmbito da visita oficial que está a realizar à China, o presidente da Síria foi recebido esta segunda-feira, em Pequim, pelo primeiro-ministro chinês, Li Qiang, com quem dialogou e a quem expressou a ideia de que a amizade e a confiança bilateral assentam em princípios firmes, sobre os quais é possível avançar para o futuro.
«A relação entre os nossos dois países poderia ganhar mais força com as três iniciativas propostas pelo presidente Xi Jinping para desenvolver a cooperação nas áreas económica e cultural, e criar projectos de investimento conjuntos dentro da Iniciativa Cinturão e Rota», disse al-Assad.
O presidente sírio afirmou ainda que «a maior parte dos países espera com interesse que o yuan chinês se torne uma moeda mundial, para nos desfazermos do dólar, que se transformou numa arma ocidental contra as nações do mundo».
No mesmo encontro, al-Assad agradeceu ao governo chinês pelo apoio ao país levantino na guerra contra o terrorismo e para enfrentar as sequelas do desastre causado pelo terremoto.
A este propósito, Li Qiang reafirmou o interesse do seu país na reconstrução e na consolidação da estabilidade no país árabe.
«O desenvolvimento na Síria enfrenta sanções e cerco e, como tal, a China deseja aproveitar a oportunidade para anunciar o estabelecimento de relações estratégicas para prestar apoio e transformar as vantagens geográficas da Síria em desenvolvimento e oportunidades», disse Li.
Esperança no papel da China para criar um mundo de benefícios para todos
Também na capital, Bashar al-Assad reuniu-se com o presidente do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional da China, Zhao Lijie, a quem expôs a expectativa que o seu país deposita na China e nas iniciativas propostas por Xi Linping para «a transição do velho mundo, que depende da força, para o novo mundo, que se baseia na moral», indica a Sana.
«A Síria espera com interesse o papel da China no presente e no futuro, na busca do benefício comum para os povos, em vez de lucro à custa dos outros», disse o presidente sírio.
Internacional|
Presidente da Síria em visita oficial «histórica» à China
Bashar al-Assad iniciou, esta quinta-feira, uma visita «histórica» à China, a convite do seu homólogo chinês. Além da cimeira bilateral com Xi Jinping, prevê-se que mantenha outras reuniões de alto nível.
À chegada ao Aeroporto Internacional de Hangzhou, al-Assad foi recebido pelo ministro chinês do Comércio, Wang Wentao, o vice-presidente do Conselho da província de Zhejiang, Gong Xiwei, e o embaixador chinês em Damasco.
Segundo refere a agência estatal Sana, os presidentes de ambos os países asiáticos vão realizar uma cimeira bilateral, estando ainda programada a participação de Bashar al-Assad em várias actividades nas cidades de Hangzhou e Pequim.
Analistas políticos e órgãos de comunicação social classificaram esta visita como «importante» e «histórica», tendo em conta que é a primeira do género desde o início da guerra imposta ao país árabe, em 2011, e responde à vontade de Damasco de se virar para o Leste, reforçando a cooperação com países que ajudaram o país levantino a lidar com as consequências da guerra, do bloqueio e das sanções impostas pelo Ocidente.
Reforço da cooperação, numa nova fase histórica
Especialistas chineses afirmaram ao diário Global Times que a visita representa um contributo para o reconhecimento do Médio Oriente ao conceito chinês de «desenvolvimento regional pacífico».
Internacional|
Síria e China apostam no reforço da cooperação bilateral
Em encontros mantidos com as autoridades sírias, o ministro Wang Yi deixou clara a oposição do seu país à ingerência nos assuntos internos da Síria, bem como ao bloqueio e sanções que lhe são impostos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se este sábado, em Damasco, com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o chefe de Estado, Bashar al-Assad, com o intuito de consolidar as boas relações que ambos os países asiáticos mantêm há 65 anos e de as levar para uma nova fase, em todos os domínios.
No encontro mantido entre Wang e al-Assad, este último destacou «a posição importante da China na arena internacional», acrescentando que «a Síria deseja ampliar as áreas de cooperação com Pequim a todos os níveis, tendo em conta a sua forte presença e as suas políticas morais, que favorecem a maior parte dos países e povos do mundo», informa a agência SANA.
Bashar al-Assad agradeceu à China o apoio dado ao povo sírio em várias áreas, bem como os posicionamentos adoptados em fóruns internacionais em defesa da soberania, da integridade territorial e da livre decisão do país árabe.
O presidente sírio pediu ainda a Wang que transmitisse as suas mais fraternas e calorosas saudações ao presidente Xi Jinping pelo centenário da fundação do Partido Comunista da China, refere a Xinhua.
Relações históricas vão ser reforçadas
«Desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, há 65 anos, a China e a Síria sempre confiaram uma na outra e apoiaram-se mutuamente», disse na reunião o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, que deixou clara a disposição do seu país para aprofundar «a amizade tradicional e promover uma cooperação para o benefício dos dois povos».
A continuidade do apoio da China à Síria na luta contra a Covid-19, por via do abastecimento de vacinas e de outros materiais médicos, foi uma das questões sublinhadas.
O chefe da diplomacia chinesa declarou igualmente que o seu país irá continuar a apoiar a Síria na guerra contra o terrorismo e na luta contra o bloqueio e as sanções desumanas que lhe são impostos.
Reafirmou, além disso, a oposição à ingerência nos assuntos internos do povo sírio e em tudo o que afecta a soberania e integridade territorial do país levantino.
Da parte do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, transmitiu a Bashar al-Assad as felicitações pela vitória recente nas eleições presidenciais, destacando que «o êxito deste processo demonstra a vitória do povo e a sua firme determinação em resistir a todos os desafios e tentativas de o dominar».
Durante o encontro, o ministro chinês abordou ainda participação da Síria na Iniciativa Cinturão e Rota, que considerou de especial interesse devido à localização geográfica do país e ao importante papel regional que desempenha.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiDe acordo com o periódico, al-Assad e Xi deverão debater questões sobre a cooperação prática entre ambos os países, em particular a participação da China na reconstrução da Síria.
No entender de Yin Gang, investigador do Instituto de Estudos da Ásia Ocidental e África da Academia Chinesa de Ciências Sociais, a visita de Assad aponta para a possibilidade de restabelecer as relações bilaterais ao nível anterior ao da guerra imposta em 2011, caracterizadas por uma vasta gama de cooperação e pela amizade estável entre os dois povos.
Entre outros temas de cooperação prática a retomar, Yin referiu-se à exploração de campos petrolíferos, construção de reservatórios e outros projectos de infra-estruturas, bem como ao potencial de novas áreas.
«A visita de Assad ocorre num momento em que a Síria procura uma nova diplomacia, equilibrada e abrangente, numa nova fase histórica, e a China é, sem dúvida, uma parte muito importante», disse Yin ao Global Times esta quarta-feira, sublinhando que «a Síria deposita grandes esperanças no envolvimento da China na reconstrução» do país.
Papel chinês no Médio Oriente em franco contraste com o dos EUA
Por seu lado, Li Weijian, investigador do Instituto de Estudos de Política Externa, destacou o facto de a China apoiar firmemente «o reforço da coordenação e a independência estratégica» dos estados árabes, «para melhorar a estabilidade e o desenvolvimento regional de forma conjunta».
Para Li, esta aposta chinesa no desenvolvimento pacífico, a nível regional e nacional, desempenhou um papel positivo para o avanço da reconciliação no Médio Oriente.
Já o professor associado do Instituto de Estudos do Médio Oriente na Universidade do Noroeste, Wang Jin, destacou o empenho constante do seu país na resolução dos conflitos através da via diplomática, bem como a sua oposição à ingerência externa nos assuntos internos da Síria.
Internacional|
Síria junta-se à Iniciativa Cinturão e Rota, promovida pela China
Com a adesão à Iniciativa, o país levantino vê facilitada a cooperação com a China e com outros países, destacaram responsáveis sírios na assinatura do acordo, esta quarta-feira, em Damasco.
A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento, que prevê a integração do país árabe na Iniciativa Cinturão e Rota, decorreu nas instalações da Comissão de Planeamento e Cooperação Internacional, em Damasco.
As partes estiveram representadas pelo presidente da comissão, Fadi al-Khalil, e pelo embaixador da China na Síria, Feng Biao, indica a agência Xinhua.
Na ocasião, al-Khalil disse que a integração do país levantino na Iniciativa revive o papel da Síria na antiga Rota da Seda e irá ajudar a dinamizar tanto a cooperação bilateral com a China como a cooperação multilateral com outros países, que desejam cooperar com a Síria.
Referindo o papel de cidades como Alepo ou Palmira, que hoje fazem parte da Síria, na antiga Rota da Seda, fez ainda questão de destacar a longa história de amizade e cooperação com a China, indica a Xinhua.
Em declarações à imprensa, Al-Khalil sublinhou o modo como a integração na Iniciativa Cinturão e Rota abre perspectivas de maior cooperação com a China e com outros países, dinamizando os intercâmbios a diversos níveis.
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Síria e China apostam no reforço da cooperação bilateral
Em encontros mantidos com as autoridades sírias, o ministro Wang Yi deixou clara a oposição do seu país à ingerência nos assuntos internos da Síria, bem como ao bloqueio e sanções que lhe são impostos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da China reuniu-se este sábado, em Damasco, com o seu homólogo sírio, Faisal Mekdad, e o chefe de Estado, Bashar al-Assad, com o intuito de consolidar as boas relações que ambos os países asiáticos mantêm há 65 anos e de as levar para uma nova fase, em todos os domínios.
No encontro mantido entre Wang e al-Assad, este último destacou «a posição importante da China na arena internacional», acrescentando que «a Síria deseja ampliar as áreas de cooperação com Pequim a todos os níveis, tendo em conta a sua forte presença e as suas políticas morais, que favorecem a maior parte dos países e povos do mundo», informa a agência SANA.
Bashar al-Assad agradeceu à China o apoio dado ao povo sírio em várias áreas, bem como os posicionamentos adoptados em fóruns internacionais em defesa da soberania, da integridade territorial e da livre decisão do país árabe.
O presidente sírio pediu ainda a Wang que transmitisse as suas mais fraternas e calorosas saudações ao presidente Xi Jinping pelo centenário da fundação do Partido Comunista da China, refere a Xinhua.
Relações históricas vão ser reforçadas
«Desde o estabelecimento dos laços diplomáticos, há 65 anos, a China e a Síria sempre confiaram uma na outra e apoiaram-se mutuamente», disse na reunião o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, que deixou clara a disposição do seu país para aprofundar «a amizade tradicional e promover uma cooperação para o benefício dos dois povos».
A continuidade do apoio da China à Síria na luta contra a Covid-19, por via do abastecimento de vacinas e de outros materiais médicos, foi uma das questões sublinhadas.
O chefe da diplomacia chinesa declarou igualmente que o seu país irá continuar a apoiar a Síria na guerra contra o terrorismo e na luta contra o bloqueio e as sanções desumanas que lhe são impostos.
Reafirmou, além disso, a oposição à ingerência nos assuntos internos do povo sírio e em tudo o que afecta a soberania e integridade territorial do país levantino.
Da parte do chefe de Estado chinês, Xi Jinping, transmitiu a Bashar al-Assad as felicitações pela vitória recente nas eleições presidenciais, destacando que «o êxito deste processo demonstra a vitória do povo e a sua firme determinação em resistir a todos os desafios e tentativas de o dominar».
Durante o encontro, o ministro chinês abordou ainda participação da Síria na Iniciativa Cinturão e Rota, que considerou de especial interesse devido à localização geográfica do país e ao importante papel regional que desempenha.
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Contribui aquiDisse ainda que Pequim e Damasco vão intensificar as trocas comerciais, bem como aprofundar a participação de empresas chinesas na reconstrução de infra-estruturas e serviços no país árabe, contribuindo para o seu desenvolvimento económico e social.
Foi ainda avançado, segundo refere a Prensa Latina, um conjunto de propostas para ligar rotas marítimas e terrestres, de modo a facilitar as trocas com países vizinhos e criar zonas comerciais.
Por seu lado, o embaixador Feng Biao afirmou que o acordo aprofunda a cooperação bilateral e garante um maior contributo para a reconstrução económica e o desenvolvimento social da Síria.
De acordo com Feng, a Iniciativa Cinturão e Rota, a que aderiram cerca de 150 países e mais de 30 organizações, é a plataforma mais vasta de cooperação a nível mundial.
A iniciativa foi proposta pela China em 2013 com o objectivo de construir uma rede comercial, de investimento e de infra-estruturas capaz de ligar a Ásia e outras partes do mundo, através da antiga Rota da Seda e para lá disso.
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Contribui aquiO investigador notou como isto «está em franco contraste com os EUA, que têm uma imagem de provocadores no Médio Oriente, e de não assumirem as responsabilidades que possuem».
Relações sólidas
Damasco e Pequim têm relações fortes há vários anos. Durante a guerra, a China manteve sempre essas ligações com a Síria, enquanto os países ocidentais apostavam na sua destruição.
Além de se opor ao bloqueio imposto pelo Ocidente, a China recorreu ao direito de veto no Conselho de Segurança da ONU, em 2012 e 2017, contra projectos de resolução apresentados por Washington e seus aliados contra o país árabe.
Mais recentemente, em Julho de 2021, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, efectuou uma visita a Damasco.
No final desse ano, os presidentes dos dois países reafirmaram, em conversa telefónica, a vontade de promover a cooperação e manter o apoio mútuo nos espaços internacionais.
Em Janeiro do ano passado, Síria e China firmaram um acordo que estipula a integração do país levantino na Iniciativa Cinturão e Rota, lançada pela China em 2013.
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Contribui aquiPor seu lado, o presidente do principal órgão legislativo da China defendeu o aprofundamento da colaboração amigável, para salvaguardar os interesses comuns e promover o desenvolvimento da associação estratégica bilateral.
Zhao, refere a Xinhua, afirmou o conceito chinês de construção de uma comunidade de futuro partilhado para a humanidade, tendo manifestado a disponibilidade para trabalhar com a Assembleia Popular da Síria, com o intuito de fortalecer os laços e as trocas a todos os níveis.
Visita produtiva, olhando cada vez mais para Leste, para o Oriente
O presidente sírio chegou ao país do Extremo Oriente na última quinta-feira, tendo assistido à inauguração dos XIX Jogos Asiáticos, na cidade de Hangzhou (província oriental de Zhejiang).
O chefe de Estado também se reuniu com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, com quem decidiu estabelecer uma associação estratégica entre ambos os países.
Além disso, subscreveram um acordo de cooperação económica bilateral, um memorando de entendimento para o intercâmbio e a colaboração na área do desenvolvimento económico, e um memorando de entendimento sobre o plano de cooperação no quadro da Iniciativa Cinturão e Rota.
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Contribui aqui«Continuaremos a fazer mais nesta direcção (…). A China, a Rússia e outros países são actores-chave nesta questão; continuaremos o nosso trabalho com eles», disse Sabbagh.
O diplomata informou ainda que a Síria também coordena os seus passos com os países afectados pelas medidas coercivas unilaterais, como Cuba, que «se encontra há décadas sob a opressão do bloqueio norte-americano».
Сooperação estratégica entre Damasco e Pequim
O país levantino e a China estão a intensificar a cooperação em áreas estratégicas, sublinhou Sabbagh.
Damasco e Pequim «estão a aprofundar as suas relações em âmbitos estrategicamente importantes», disse o diplomata, no contexto da Assembleia Geral da ONU, tendo classificado como «evento histórico» a sua viagem recente à China, em visita oficial.
Pequim «está a investir no desenvolvimento dos países que sofrem com a política incorrecta e com o controlo por parte das instituições ocidentais», defendeu Sabbagh, que disse esperar que a China desempenhe um papel importante na reconstrução da Síria.
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Contribui aquiDamasco denuncia que estas agressões «criam um estado de tensão e explosão na região porque, cada vez que a situação acalma num local, se empenham em fazer escalá-la noutros lugares, para manter o Médio Oriente em estado explosivo e distante da paz justa e global».
«Os EUA actuam como polícia do mundo com pretextos condenados pelo direito internacional e o direito humanitário», sublinha o documento, que acusa Washington de «apoiar, financiar e armar o Daesh e outros grupos terroristas para que cometam atentados terroristas, como aconteceu recentemente».
A diplomacia síria, que reafirma o direito do país árabe à legítima defesa, fez ainda um apelo aos países soberanos e livres para que condenem estes ataques e exijam aos EUA que ponham fim à sua presença ilegal e operações militares terroristas na região.
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Contribui aqui«Estes governos devem tomar de forma imediata e incondicional a iniciativa para corrigir as suas políticas e impor o fim imediato da agressão israelita contra o povo palestiniano e acabar com a presença militar ilegal das forças dos EUA em terras sírias», destacou o delegado sírio.
Em relação ao ataque iraniano contra Israel, reafirmou a posição do seu país, de acordo com a qual se tratou de um «exercício correcto e real do legítimo direito à autodefesa garantido pela Carta das Nações Unidas».
«Este ataque é também uma necessidade urgente imposta pela persistência do ocupante israelita nos seus crimes e acções agressivas», defendeu.
Qusay al-Dahhak acusou ainda os países ocidentais de continuarem a impedir que o Conselho de Segurança actue para travar as agressões israelitas ou inclusive para as condenar.
Nas primeiras horas deste domingo, as forças militares iranianas lançaram dezenas de mísseis e drones contra alvos israelitas, como resposta ao ataque à secção consular iraniana em Damasco, perpetrado por Israel a 1 de Abril último, que provocou a morte de pelo menos seis cidadãos sírios e sete iranianos dentro do edifício, e matando ainda várias pessoas que se encontravam no exterior da missão diplomática, à espera de transporte, revelaram as autoridades sírias.
Teerão alega que o ataque das suas forças armadas se enquadra no direito à legítima defesa, em conformidade com o estipulado no artigo 51.º da Carta das Nações Unidas.
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O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiDe acordo com as autoridades palestinianas de Saúde, os ataques incessantes de Israel contra a Faixa de Gaza desde 7 de Outubro provocaram pelo menos 37 718 mortos e 86 377 feridos, havendo ainda registo de pelo menos 10 mil desaparecidos. No mesmo período, foram mortos pelo menos 553 palestinianos na Cisjordânia ocupada.
«Durante décadas, estes governos impediram que o Conselho de Segurança assumisse as suas responsabilidades para preservar a paz e a segurança internacionais, e implementar as suas resoluções para pôr fim à ocupação, que foi e ainda continua a ser causa matriz de todas as crises da região e do sofrimento dos seus povos», afirmou Qusai al-Dahak.
Na sua intervenção, o diplomata considerou que a região árabe enfrenta o perigo de «uma escalada global», em virtude dos crimes contínuos israelitas contra os palestinianos, das ameaças de lançar uma agressão contra o Líbano e dos ataques repetidos contra território sírio.
O representante da Síria explicou ainda que o sofrimento do povo sírio continua devido às medidas coercivas ocidentais, que tiveram efeitos destrutivos em todos os aspectos da vida e provocaram danos graves a vários sectores vitais do país do levantino.
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Contribui aquiAlém disso, refere a Sana, denunciou o facto de Israel ter incrementado deliberadamente a sua escalada ao máximo, também contra a Síria e o Líbano, e lamentou que o sistema de segurança colectiva estabelecido pela Carta das Nações Unidas não tenha conseguido obrigar as autoridades de ocupação a travar de forma imediata as suas atrocidades e massacres diários.
No texto, al-Mekdad pergunta por que razão os países ocidentais mantêm silêncio em relação aos crimes de guerra e contra a humanidade cometidos por Israel, mas se mobilizam e tomam a iniciativa para emitir resoluções sucessivas contra outros e criar mecanismos sob pretextos e acusações infundadas.
Para o ministro sírio, Israel não se teria atrevido a cometer todas estas flagrantes violações do direito internacional e humanitário se não fosse pela participação directa dos Estados Unidos na agressão e o ilimitado apoio político, militar, financeiro e mediático que vários dos seus aliados prestam a Israel, refere a fonte.
Internacional|
Escalada impune da agressão israelita, a dez anos da operação «Margem Protectora»
Pode parecer descabido evocar os acontecimentos de há dez anos «quando está em curso uma agressão genocida desproporcionadamente mais mortífera», afirma o MPPM, para demonstrar que não o é.
Numa nota emitida esta segunda-feira, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente – MPPM assinala o início da operação «Margem Protectora», que Israel lançou contra a Faixa de Gaza a 8 de Julho de 2014, lembrando que nos 51 dias de guerra foram registadas 2251 vítimas mortais palestinianas e 11 231 feridos.
«A agressão israelita contra Gaza não só causou uma enorme perda de vidas, como provocou danos sem precedentes nas infra-estruturas públicas, deixando centenas de milhares de pessoas sem acesso a electricidade, água potável ou cuidados de saúde. A maioria da população de Gaza perdeu os seus meios de subsistência», lê-se no texto.
Internacional|
Ataque a escola da ONU é «terrorismo de Estado»
Na quinta-feira, pelo menos 40 palestinianos foram mortos e dezenas ficaram feridos quando as forças israelitas bombardearam uma escola da ONU que acolhia deslocados no campo de refugiados de Nuseirat.
De acordo com a ONU, a escola gerida pela agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos acolhia cerca de 6000 deslocados quando foi bombardeada sem aviso.
«Acordei com gritos de mulheres e vi partes de corpos dilaceradas. Uma mulher perdeu dois ou três filhos», disse Om Mohammed Wasi, um palestiniano deslocado.
O jornalista da Al Jazeera Tareq Abu Azzoum, que se encontra no Hospital de al-Aqsa, em Deir al-Balah, disse que a maioria das vítimas são crianças, mulheres e idosos.
«Isto é terrorismo de Estado», afirmou Naiem Khalil, outro palestiniano deslocado.
«Israel está a atingir as instituições da ONU. Israel violou todas as leis internacionais, cruzou todas as linhas vermelhas. Durante 76 anos, os palestinianos apelaram ao mundo inteiro sem resposta. As resoluções da ONU são implementadas em todos os outros países, excepto em Israel. Isto é hipocrisia», denunciou.
ONU condena ataque
Através do seu porta-voz, Stéphane Dujarric, o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou o ataque israelita contra a escola da Unrwa no campo de refugiados de Nuseirat, na região central do enclave.
Internacional|
Mais de 500 palestinianos assassinados na Cisjordânia ocupada desde Outubro
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou esta terça-feira o «derramamento de sangue sem precedentes» na Margem Ocidental e pediu que os responsáveis prestem contas.
Em comunicado, o funcionário das Nações Unidas renovou o apelo para acabar com o forte incremento de violência na Cisjordânia ocupada desde 7 de Outubro, onde mais de 500 palestinianos foram mortos por militares e colonos israelitas.
Aludindo ao massacre contínuo dos palestinianos na Faixa de Gaza nos últimos oito meses, Volker Türk lamentou que o povo da Cisjordânia ocupada também seja submetido «dia após dia a um derramamento de sangue sem precedentes».
«É incompreensível que tantas vidas tenham sido ceifadas de forma tão desenfreada», afirmou, sublinhando que «as matanças, a destruição e as violações generalizadas dos direitos humanos são inaceitáveis e devem cessar de imediato».
Impunidade generalizada dura há demasiado tempo
«Israel deve adoptar e fazer cumprir regras de confronto que estejam plenamente de acordo com as normas e padrões de direitos humanos aplicáveis», disse Türk, defendendo que «qualquer denúncia de homicídio ilegal deve ser investigada de forma exaustiva e independente» e que «os responsáveis devem prestar contas».
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Uma nova Nakba, 76 anos depois
Quando passam 76 anos da Nakba de 1948 e está em curso uma nova Nakba, o MPPM exige o fim da «barbárie israelita» e que «se salde a dívida internacional para com o povo palestiniano».
O dia 15 de Maio é o Dia da Nakba, da «Catástrofe», em árabe, da limpeza étnica do povo palestiniano que, «seguindo um plano que começou a ser concretizado antes ainda dessa data, se intensificou a partir da criação, em 1948, do Estado de Israel», afirma em comunicado o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
«Nas semanas e meses seguintes, o terror sionista expulsou cerca de 800 mil palestinianos das suas casas, das suas aldeias, dos seus bairros e das suas terras», lembra, acrescentando que muitos dos sobreviventes da Catástrofe de então «passaram as suas vidas nos campos de refugiados, no território da Palestina que não chegou então a ser ocupado, nos países vizinhos ou na diáspora».
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Nos 70 anos da Nakba: «liberdade para a Palestina» e «paz no Médio Oriente»
Lisboa e Porto vão acolher actos de solidariedade com a Palestina, condenando a política israelita de colonização, ocupação e repressão, e o reconhecimento pelos EUA de Jerusalém como capital de Israel.
À iniciativa, que é promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e a CGTP-IN, estão a aderir muitas outras organizações, segundo revela o MPPM numa nota publicada na sua página de Facebook.
Em Lisboa – dia 14, às 18h – e no Porto – no dia seguinte, à mesma hora –, os propósitos que as organizações promotoras pretendem vincar são os mesmos, tendo presente que, no próximo dia 15 de Maio, se assinala o 70.º aniversário da Nakba – a «catástrofe», como é designada pelo povo palestiniano (associada ao processo de criação do Estado de Israel).
De acordo com a nota divulgada pelos promotores, nos 70 anos da Nakba, pretende-se: «condenar a política de colonização, limpeza étnica, ocupação e repressão» que é praticada por Israel contra o povo palestiniano há 70 anos; exigir a paz no Médio Oriente; denunciar o reconhecimento, pelos Estados Unidos, de Jerusalém como capital de Israel, bem como a transferência da sua embaixada para essa cidade.
Os promotores querem, para além disso: reclamar ao Governo português que «defenda o direito internacional e as resoluções da ONU respeitantes à Palestina», e que «reconheça formalmente o Estado da Palestina», tendo a sua capital em Jerusalém Oriental; expressar a sua solidariedade com «a justa luta do povo palestiniano pelos seus inalienáveis direitos nacionais, pela edificação do Estado da Palestina livre, independente, soberano e viável nas fronteiras anteriores a 1967, com capital em Jerusalém Oriental», e exigir «uma solução justa para a situação dos refugiados palestinianos».
A «catástrofe» prossegue
A Nakba refere-se à «campanha premeditada que acompanhou o processo de criação de Israel em 1948», em que as milícias sionistas destruíram mais de 500 aldeias, cometeram inúmeros massacres e expulsaram das suas casas cerca de 750 mil palestinianos», afirma-se no texto.
Contudo, a Nakba não terminou e uma «prova eloquente» disso são «os massacres cometidos pelas forças armadas de Israel desde o dia 30 de Março», na Faixa de Gaza cercada, no contexto das manifestações pacíficas da Grande Marcha do Retorno.
Os promotores consideram ainda «inaceitável e ultrajante que os EUA, pela voz do seu presidente, Donald Trump, tenham decidido reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir para aí a sua embaixada precisamente quando se assinalam os 70 anos» da Nakba.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui«Muitos outros viriam a ser, nas décadas seguintes, novamente vítimas da violência e do terror israelita e dos processos de expulsão sistemática do povo palestiniano que marcaram sempre a existência do Estado», explica.
Uma nova Nakba, 76 anos depois
Depois da que se iniciou em 1948, «uma nova Nakba abate-se sobre o povo palestiniano». Neste sentido, alerta o documento, «o genocídio que desde há sete meses Israel desencadeou na Faixa de Gaza não tem paralelo, nem com a Catástrofe de 1948».
Referindo-se a dados, o organismo solidário destaca que «são mais de 35 mil mortos, quase 80 mil feridos, na sua maioria mulheres e crianças», e que «a maioria do parque habitacional de Gaza foi reduzido a escombros e há cerca de 1,7 milhões de desalojados, 75% da população».
A barbárie à solta
Internacional|
Israel intensifica os ataques à Faixa de Gaza
Depois de uma noite de fortes bombardeamentos sobre várias partes do enclave costeiro, as tropas israelitas avançam no campo de refugiados de Jabalia, a norte, e em Rafah, a sul.
Segundo refere a Al Jazeera, registam-se combates intensos entre as forças de ocupação e grupos da resistência palestiniana no campo de Jabalia, no Norte da Faixa de Gaza, onde as tropas israelitas têm estado a avançar com tanques.
A mesma fonte indica que a situação é particularmente preocupante, uma vez que as forças israelitas conseguiram cercar seis centros de evacuação em áreas densamente habitadas.
Em Rafah, no extremo Sul do território, registam-se intensos combates na zona oriental da província, que as forças israelitas de ocupação têm estado a atacar por via terrestre e aérea.
Dada a dimensão dos ataques aéreos nos últimos seis dias, fontes médicas revelaram que os feridos continuam a chegar ao hospital, mesmo com todas as dificuldades que as equipas de socorro enfrentam no terreno.
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Israel decreta a evacuação da zona oriental de Rafah
Após uma noite de intensos bombardeamentos sobre Rafah, que provocaram pelo menos 22 mortos, Israel decretou a evacuação de uma parte da região. Repetem-se os alertas para a «catástrofe».
Os ataques israelitas desta noite visaram 11 casas no Sul da Faixa de Gaza, e provocaram a morte a pelo menos 22 pessoas, incluindo oito crianças, revela a agência Wafa.
De acordo com as autoridades sanitárias palestinianas, o número de mortos desde o início da mais recente ofensiva israelita contra o enclave costeiro chega a 34 683 (sendo que há pelo menos mais dez mil mortes confirmadas, de pessoas desaparecidas debaixo dos escombros) e o número de feridos ultrapassa os 78 mil, sendo que a maioria das vítimas são mulheres e menores de idade.
Entretanto, as equipas de protecção civil continuam a não conseguir socorrer muitos dos feridos e resgatar os corpos espalhados nas estradas ou sob os escombros, refere a agência, uma vez que as forças de ocupação israelitas restringem a movimentação dessas equipas, bem como a das ambulâncias.
Ataque a Rafah seria «catastrófico»
Confrontadas com a ordem de evacuação dos palestinianos na região leste de Rafah, comunicada pelas forças israelitas antes de um ataque previsto em grande escala, várias organizações humanitárias e agências da ONU vieram a público reiterar os alertas para a «catástrofe», caso esse ataque se concretize.
Jonathan Fowler, representante da agência da ONU para os refugiados palestinianos (Unrwa), disse à Al Jazeera que a ordem de evacuação dada por Israel, antes de uma ofensiva no terreno, significa «mais sofrimento e morte».
«As consequências seriam devastadoras para a população em Rafah, que é seis vezes mais do que antes da guerra – e metade dos 1,4 milhões de pessoas são crianças», alertou, acrescentando que «a maior parte destas pessoas foram deslocadas muitas vezes».
«Os terrenos têm de ser limpos de munições por explodir antes de as pessoas poderem regressar a uma área e viver com segurança», disse, sublinhando que não há qualquer sítio seguro na Faixa de Gaza e que «os resultados de uma ofensiva seriam simplesmente catastróficos».
Ofensiva sobre Rafah «vai provocar atrocidades massivas»
Sobre o plano israelita de evacuação, que implica colocar dezenas de milhares de pessoas num pequeno enclave junto à costa, Samah Hadid, do Conselho Norueguês para os Refugiados, disse que é totalmente «inadequado».
Hadid afirmou que não há infra-estruturas básicas de apoio para a população deslocada que lá está, quanto mais para o grupo adicional de pessoas que querem lá colocar.
«Temos vindo a alertar que uma ofensiva militar em Rafah provocaria atrocidades massivas e inúmeras mortes de civis», disse, exortando o mundo e os aliados de Israel a «pôr fim a isto».
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiDesde que Israel mandou evacuar a zona oriental de Rafah, a 6 de Maio último, cerca de 360 mil pessoas fugiram daquela região, revelaram fontes das Nações Unidas, criticando a «deslocação forçada e desumana dos palestinianos», e sublinhando que não existe no enclave qualquer local seguro para onde ir.
Recorde-se que, em Rafah, estavam cerca de 1,4 milhões de pessoas, na sua grande maioria deslocados em busca de refúgio, no contexto da mais recente guerra de agressão israelita contra o território palestiniano cercado.
Ao longo desta noite, indica a Wafa, também se registaram bombardeamentos sobre partes da Cidade de Gaza e a zona central do enclave, que provocaram vítimas mortais e feridos.
Outros aspecto denunciado pelas autoridades palestinianas, por representantes das Nações Unidas e agências humanitárias é o encerramento da passagem fronteiriça de Rafah por parte as forças israelitas, impedindo a circulação de feridos e doentes para o Egipto, bem como a entrada de ajuda humanitária.
De acordo com as autoridades de saúde em Gaza, a ofensiva israelita contra o enclave costeiro provocou mais de 35 mil mortos e cerca de 78 mil feridos.
Mais cadáveres encontrados em valas comuns
Internacional|
Descoberta nova vala comum em hospital de Gaza atacado por tropas israelitas
Equipas especializadas e pessoal médico recuperaram 49 cadáveres de uma terceira vala comum descoberta dentro do complexo hospitalar al-Shifa, na Cidade de Gaza, após o assalto militar israelita.
A agência Wafa explicou, esta quarta-feira, que as operações de recuperação dos cadáveres ainda não terminaram, pelo que as autoridades palestinianas não colocam de lado a possibilidade de que o número de corpos aumente nos próximos dias.
Com esta descoberta, sobe para sete o número de valas comuns detectadas pelas equipas – uma no Hospital Kamal Adwan (Norte de Gaza), três no Al-Shifa (Cidade de Gaza) e outras três no Nasser (Khan Younis), todos cercados e atacados pelas forças israelitas nos últimos meses. Ao todo, foram dali recuperados 520 corpos.
Numa nota publicada nas redes sociais, o Ministério palestiniano da Saúde em Gaza condenou «nos termos mais veementes os crimes de genocídio e a matança contínua perpetrados pelo exército de ocupação contra o povo palestiniano».
Pelas valas comuns, o ministério responsabilizou inteiramente a ocupação, a comunidade internacional e a administração norte-americana, tendo ainda confirmado que, entre os primeiros 49 cadáveres agora recuperados, havia vários sem cabeça.
Internacional|
Forças israelitas intensificam ataques a campos de refugiados em Gaza
Vários pontos do enclave costeiro foram alvo de ataques israelitas nas últimas 24 horas. Em Khan Younis, prosseguem os trabalhos de exumação dos restos encontrados em valas comuns no Hospital Nasser.
Um número indeterminado de palestinianos foi morto na madrugada desta segunda-feira, na sequência de bombardeamentos israelitas a vários pontos da Faixa de Gaza, sobretudo no Centro e no Sul, refere a Wafa.
A agência dá conta de diversos ataques aos campos de refugiados de al-Maghazi, Bureij e Nuseirat, bem como às imediações das localidades de Khan Younis e Deir al-Balah, e a vários bairros da Cidade de Gaza.
Entretanto, em Rafah, no extremo Sul do território, onde se estima que se encontrem refugiados cerca de 1,5 milhões de palestinianos, é denunciada a presença de drones de reconhecimento israelitas, como prenúncio de uma eventual invasão em grande escala, há muito «iminente».
Nas últimas 24 horas, ataques israelitas a zonas residenciais de Rafah provocaram pelo menos 26 mortos, incluindo 16 crianças, revela a agência estatal.
Vala comum em Khan Younis é «prova do genocídio e dos crimes de guerra mais impensáveis»
As equipas de protecção civil continuam a exumar restos mortais de uma enorme vala comum no Hospital Nasser, em Khan Younis. Até ao momento, foram recuperados 210 corpos, disseram trabalhadores à Al Jazeera.
Internacional|
Novos massacres israelitas na Faixa de Gaza
Pelo menos 11 palestinianos perderam a vida e dezenas ficaram feridos na sequência de ataques israelitas a zonas residenciais no campo de refugiados de al-Maghazi, esta terça-feira.
De acordo com a informação divulgada pela agência Wafa, as forças israelitas realizaram uma série de ataques aéreos, ontem ao fim do dia, contra áreas residenciais no campo de refugiados de al-Maghazi, na região central do enclave costeiro, e a maior parte das vítimas mortais registadas são crianças.
Mais tarde, o canal da Al Jazeera em árabe reportou a existência de vários mortos palestinianos na sequência de ataques israelitas a um edifício residencial na cidade de Rafah, no extremo Sul da Faixa de Gaza.
A protecção civil no território afirmou que o ataque teve lugar no campo de refugiados de Yabna e que as suas equipas estavam ainda a tentar retirar os mortos e feridos debaixo dos escombros.
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«Não podemos calar-nos perante o massacre atroz» de Israel em Gaza
MPPM, CPPC, CGTP-IN e Projecto Ruído unem-se novamente no apelo à solidariedade com o povo palestiniano, organizando um acto público, em Lisboa, no próximo dia 6.
Com os lemas «Paz no Médio Oriente! Palestina independente! Fim à agressão! Fim ao massacre!», o acto público pela Palestina tem lugar às 18h de quarta-feira, dia 6, no Rossio, em Lisboa.
Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), CGTP-IN e Projecto Ruído – entidades promotoras – exigem o fim da «agressão genocida de Israel contra o povo palestiniano em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental», sublinhando que «não podemos calar-nos perante o massacre atroz levado a cabo por Israel em Gaza, em toda a Palestina».
Neste sentido, reclamam o cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, bem como a sua reconstrução e «o fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos».
Numa declaração divulgada a propósito do acto público, as organizações exigem igualmente que Israel seja responsabilizado «pelos seus crimes e pelo seu sistemático desrespeito pela legalidade internacional», assim como o fim da conivência dos Estados Unidos da América, do Reino Unido e da União Europeia com Israel e com os seus crimes.
Outro aspecto apontado diz respeito ao «ataque orquestrado contra a ONU e as suas instituições, e especificamente a UNRWA, a agência de apoio aos refugiados palestinianos», a que urge pôr fim, tal como à escalada de guerra que «ameaça estender a catástrofe do povo palestiniano a todo o Médio Oriente».
Nessa região, sublinha o texto, é preciso acabar igualmente com os sistemáticos bombardeamentos e a presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países, e travar a lógica de confrontação em curso com o Irão.
«Está nas mãos dos povos, está nas nossas mãos exigir que o imperioso fim do massacre contra Gaza e a Cisjordânia seja também o momento em que se abram condições para finalmente resolver a questão palestiniana, no respeito pelos direitos inalienáveis do seu povo», lê-se no texto de apelo à mobilização em Lisboa.
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A barbárie de Israel «fica na História como um crime maior»
Condenando a «agressão genocida» de Israel contra a Palestina, o MPPM apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestiniano e todas as forças que o apoiam na luta pelos seus direitos inalienáveis.
«A barbárie que Israel desencadeou sobre Gaza e sobre toda a Palestina há mais de 100 dias fica na História como um crime maior», denuncia o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente num comunicado emitido esta quarta-feira.
Os bombardeamentos e operações militares israelitas na Faixa de Gaza já provocaram «cerca de 100 mil vítimas – entre mortos, feridos e desaparecidos», o que representa «aproximadamente 5% da população desse martirizado e sitiado território», afirma, ao elencar aspectos vários do massacre.
«A grande maioria das vítimas são crianças e mulheres. Mais de 10 mil crianças já foram mortas. Bairros inteiros foram arrasados e dois milhões de pessoas, cerca de 85% da população, estão sem abrigo – deslocadas e sem casas às quais possam regressar», recorda.
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Agressão israelita a Gaza com impacto devastador na educação
Mais de 625 mil estudantes e cerca de 22 500 professores em Gaza foram privados do acesso à educação e de um local seguro, devido à actual ofensiva israelita, afirmou a UNRWA.
Num comunicado emitido a propósito do Dia Internacional da Educação, que ontem se assinalou, a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina) informou que todas as suas escolas no enclave palestiniano permanecem encerradas e que a maioria alberga pessoas deslocadas – que o organismo estima em mais de 1,2 milhões.
Desde o início do massacre israelita à Faixa de Gaza, há mais de três meses, mais de 625 mil estudantes e 22 564 professores no território foram privados do acesso à educação e de um local seguro, alertou a UNRWA.
Três em cada quatro edifícios escolares foram atingidos na Faixa de Gaza, bem como inúmeras instituições do ensino superior, destaca a agência das Nações Unidas, que se refere igualmente às dificuldades crescentes de acesso à educação na Margem Ocidental ocupada.
De acordo com o documento, pelo menos 782 mil estudantes na Cisjordânia ocupada foram afectados por restrições de movimentos, aumento da violência e receio de ataques por parte dos colonos e das forças israelitas desde Outubro.
Por seu lado, o Ministério palestiniano da Educação refere, via Wafa, que 4551 estudantes foram mortos e 8193 ficaram feridos no contexto da mais recente agressão israelita aos territórios palestinianos, a grande maioria dos quais na Faixa de Gaza.
A tutela refere ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 231 professores e administradores escolares, enquanto 756 ficaram feridos. Nesse mesmo período, desde 7 de Outubro, o ministério registou seis docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
Alerta para a situação em Khan Younis
Num outro comunicado, já emitido esta quinta-feira, a UNRWA afirma que os «ataques persistentes a espaços civis em Khan Younis [Sul da Faixa de Gaza] são totalmente inaceitáveis e devem parar imediatamente».
A agência das Nações Unidas denuncia a situação de combate nas imediações dos hospitais e dos abrigos que acolhem os deslocados, com as pessoas presas lá dentro e as operações de salvamento impedidas.
Bombardeamentos israelitas a um centro da UNRWA, onde estão abrigadas milhares de pessoas deslocadas, provocaram pelo menos 12 mortos e 75 feridos, confirmou o organismo, que ontem, pela voz do seu comissário-geral, Philippe Lazzarini, classificou o ataque como um «desrespeito flagrante pelas regras básicas da guerra».
«O complexo é uma instalação da ONU claramente assinalada e as suas coordenadas foram partilhadas com as autoridades israelitas, tal como fazemos com todas as nossas instalações», sublinhou o responsável, de acordo com o qual pelo menos 30 mil pessoas se encontram no local.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNeste mesmo contexto, lembra que «hospitais, ambulâncias, escolas, centros de acolhimento de refugiados e jornalistas são directamente alvo de ataques militares israelitas» e que «centena e meia de funcionários das agências humanitárias da ONU foram mortos, o maior número em qualquer conflito».
À sombra destes «terríveis acontecimentos em Gaza, os militares e colonos israelitas impõem, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, um reino de terror, com assassinatos, detenções em massa, deslocações forçadas e a destruição de equipamentos de saúde e outras infra-estruturas físicas», lê-se no texto, que afirma a urgência de que, em toda a Palestina, «a matança tem de ser travada, e travada já».
Nesse sentido, acrescenta: «O cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária são as exigências imediatas e inadiáveis. Têm de ser acompanhados pela reconstrução de Gaza e pelo fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos.»
Acções intencionais para completar a limpeza étnica
O MPPM entende que a «catástrofe do povo palestiniano é o resultado de acções intencionais» e que «o objectivo israelita é a sua expulsão de todo o território histórico da Palestina, completando assim a limpeza étnica dos palestinos que acompanhou a criação do Estado de Israel em 1948».
A este propósito, o MPPM lembra as declarações, «com linguagem abertamente racista, de numerosos dirigentes israelitas». A título de exemplo, o «ministro da Agricultura gaba-se da "Nakba de Gaza"» e «o ministro do Património defende o uso de uma bomba nuclear em Gaza».
Saudando o governo sul-africano pela decisão de instar o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) da Haia a pronunciar-se sobre a violação por Israel da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, bem como as «medidas provisórias» decretadas pelo TIJ, o organismo solidário afirma que «Israel tem de ser obrigado a respeitar a legalidade internacional e responsabilizado pelos seus crimes».
Impunidade de Israel e apoio das potências ocidentais
«Os crimes de Israel apenas são possíveis graças à impunidade de que goza, graças ao apoio incondicional que recebe, em primeiro lugar dos Estados Unidos da América, mas também do Reino Unido e das principais potências da União Europeia» (UE), declara o MPPM.
Internacional|
Albanese reclama acções enérgicas para travar o genocídio em Gaza
A relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Francesca Albanese, disse esta quinta-feira que «as atrocidades por parte do Exército de Israel devem parar».
Numa conferência de imprensa em Madrid, a relatora das Nações Unidas disse não ter perfil para obrigar a ONU a exercer maior pressão sobre a chamada comunidade internacional, mas «as atrocidades cometidas contra crianças, idosos, mulheres e civis em geral por parte do Exército de Israel devem cessar».
«Sinto-me devastada perante o maior conflito que testemunhei na minha vida e é mais urgente que nunca abordá-lo na base dos crimes de guerra, da brutalidade injustificável do Exército israelita, disse Albanese.
«Nada justifica o que Israel fez», frisou a relatora das Nações Unidas na cidade espanhola. «Israel fez uma série de coisas que são profundamente ilegais», declarou, sublinhando que a entidade sionista tem o dever de respeitar o direito internacional humanitário «para proteger as pessoas que não estão activamente envolvidas em combate, civis, prisioneiros de guerra, doentes e feridos».
Internacional|
Dezenas de mortos noutra noite de bombardeamentos israelitas em Gaza
Pelo menos 80 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas como consequência dos bombardeamentos israelitas no enclave costeiro palestiniano nas últimas horas.
A Faixa de Gaza, debaixo de fogo há 103 dias, foi alvo de ataques em diversos pontos do território na noite de ontem e madrugada de hoje. Fontes médicas revelaram que as equipas de protecção civil e as ambulâncias conseguiram recuperar 25 cadáveres e dezenas de pessoas feridas após os ataques aéreos israelitas contra o Bairro de Daraj, na Cidade de Gaza.
Outras equipas conseguiram recuperar os corpos de sete vítimas de um ataque a Khan Younis, refere a agência Wafa.
A artilharia israelita atacou os bairros de al-Manara e Batn al-Sameen, bem como o centro e sul de Khan Yunis, além do campo de refugiados de Jabalia, acrescentou a fonte, que dá conta de outros ataques, por toda a geografia do território, do Porto de Gaza, no Norte, a Rafah, no Sul, onde se concentram centenas de milhares de pessoas deslocadas, à espera de comida e ajuda humanitária.
A agência alerta que um grande número de vítimas permanece sob os escombros dos edifícios e nas estradas, sem que as ambulâncias e as equipas de protecção civil lhes consigam aceder.
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Cuba não estará «entre os indiferentes ao genocídio» do povo palestiniano
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou esta quinta-feira que o seu país jamais estará «entre os indiferentes perante o genocídio» do povo palestiniano por Israel.
Na sua conta de Twitter (X), o chefe de Estado reafirmou «o firme apoio» da Ilha ao processo apresentado pela África do Sul no Tribunal de Internacional de Justiça, em Haia, contra Israel «pelos crimes e actos genocidas cometidos contra o povo palestiniano».
À sua breve mensagem, o presidente cubano anexou a declaração emitida também esta quinta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (Minrex) do país caribenho, de apoio a um processo jurídico que «deve ser entendido e atendido como um apelo urgente a travar os horríveis crimes internacionais de genocídio, contra a humanidade e apartheid» perpetrados pelo Estado sionista de Israel.
No texto, a diplomacia cubana manifesta a sua «profunda preocupação com a contínua escalada de violência por parte de Israel nos territórios palestinianos ilegalmente ocupados, em flagrante violação da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional».
Internacional|
Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children.
Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada.
«Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados.
«O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou.
Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre.
Internacional|
Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.
Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
Internacional|
Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista.
Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita.
Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período.
O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas.
De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais.
O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza.
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa.
Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij.
Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas.
Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região.
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Contribui aquiHá cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados.
Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou.
Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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Contribui aqui«Têm o pescoço e o torso mais frágeis, pelo que é necessária menos força para causar uma lesão cerebral. Os seus crânios ainda não estão totalmente formados e os seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos protecção, pelo que é mais provável que uma explosão destrua órgãos no seu abdómen, mesmo quando não há danos visíveis», referiu.
«O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave».
Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou.
Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa.
De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território.
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Contribui aquiExpressa ainda, mais uma vez, a condenação enérgica dos «assassinatos de civis, especialmente de mulheres, crianças e trabalhadores humanitários do sistema das Nações Unidas», bem como dos «bombardeamentos indiscriminados contra a população civil palestiniana» e da «destruição de casas, hospitais e infra-estruturas civis».
«Israel continua a actuar com total impunidade porque conta com a protecção cúmplice dos Estados Unidos, que obstrui e veta de forma reiterada a acção do Conselho de Segurança, o que mina a paz, a segurança e a estabilidade no Médio Oriente e a nível mundial», destaca.
O documento recorda igualmente que «a República de Cuba é Estado Parte, desde 1953, da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, e, em conformidade com os compromissos adquiridos nesse contexto, tem a obrigação de prevenir e punir o genocídio».
A declaração do Minrex sublinha que, «apesar dos reiterados apelos à paz nos territórios ilegalmente ocupados, desde há 75 anos que a prática de um crime de genocídio tem vindo claramente a ganhar forma, que actualmente adquire proporções extremas».
O actual contexto, afirma a diplomacia, «exige a acção conjunta dos povos e governos do mundo, para travar de imediato o extermínio indiscriminado de crianças, mulheres e população civil em geral».
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Contribui aquiPelo sexto dia consecutivo, mantém-se o corte total dos serviços de telecomunicações e Internet na Faixa de Gaza, devido à agressão israelita em curso. Segundo refere a agência palestiniana, é a sétima vez que os serviços de comunicações são cortados por completo no enclave desde 7 de Outubro.
Entretanto, já esta manhã, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que, nas últimas 24 horas, foram mortas 163 pessoas e 350 ficaram feridas em Gaza.
De acordo com a entidade, desde 7 de Outubro, como consequência da agressão israelita, foram mortas no território pelo menos 24 448 pessoas e ficaram feridas 61 504.
Sector da Educação bastante afectado
Ontem, o Ministério palestiniano da Educação emitiu um comunicado, no qual informa que 4368 estudantes foram mortos e 8101 ficaram feridos desde o início dos mais recentes ataques israelitas, tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia ocupada.
A tutela referiu ainda que foram mortos 231 professores e administradores escolares, nesse período, enquanto 756 ficaram feridos e 71 foram detidos (na Margem Ocidental).
O documento destaca o facto de a ocupação ter bombardeado ou vandalizado 346 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 281 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 42 escolas.
Quatro palestinianos mortos por um drone israelita em Tulkarem
Segundo refere a Wafa, quatro palestinianos foram mortos e vários outros ficaram feridos num ataque ao Bairro de al-Tammam, em Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada).
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Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children.
Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada.
«Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados.
«O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou.
Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre.
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Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.
Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
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Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista.
Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita.
Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período.
O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas.
De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais.
O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza.
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa.
Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij.
Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas.
Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região.
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Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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«O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave».
Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou.
Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa.
De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território.
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Contribui aquiO Crescente Vermelho palestiniano confirmou que recuperou os corpos das quatro vítimas mortais do ataque israelita, que se inseriu numa operação de grande envergadura, desde as 4h30 da madrugada, contra a cidade de Tulkarem e o seu campo de refugiados.
Durante a operação, refere a Wafa, soldados israelitas vandalizaram e destruíram propriedades e infra-estruturas de palestinianos, e registaram-se intensos confrontos entre os residentes e as forças de ocupação.
Também esta madrugada, indica a Al Jazeera, outros três palestinianos foram mortos pelas forças sionistas no campo de refugiados de Balata, em Nablus, no meio de um intenso dispositivo, que incluía mais de 30 viaturas militares.
Nos raides desta madrugada, pelo menos 85 palestinianos foram detidos, indica a mesma fonte. Entre estes, encontram-se 40 trabalhadores oriundos de Gaza a trabalhar na Cisjordânia ocupada.
Com estas detenções, que tiveram lugar em Ramallah, Qalqilya, al-Khalil (Hebron), Jerusalém, Tulkarem, Jericó e Belém, sobe para quase 6000 o número de palestinianos presos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro.
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Contribui aqui«Em vez disso, o que aconteceu foram mais de 100 dias de bombardeamentos implacáveis – utilizando 6000 bombas por semana nas primeiras duas semanas, bombas de 1000 quilos, em zonas densamente povoadas», disse, citada pela PressTV.
«A maior parte dos hospitais tornou-se disfuncional. Um bom número deles, os principais, foram fechados, bombardeados ou tomados pelo Exército», acrescentou Albanese, alertando que «as pessoas estão a morrer agora não apenas por causa das bombas, mas também porque não existem infra-estruturas de saúde suficientes para curar as suas feridas».
«É chocante o número de crianças que são amputadas todos os dias, um ou dois membros. Durante os primeiros dois meses desta [guerra], 1000 crianças foram amputadas sem anestesia. É uma monstruosidade», denunciou.
A relatora independente chamou ainda a atenção para as condições infra-humanas em que vive a população deslocada no enclave palestiniano, para a fome, a sede, o frio, os cortes de electricidade que têm de enfrentar, além das humilhações próprias das práticas israelitas de colonização.
Defendeu que a maior parte dos países ocidentais não assume a responsabilidade de proteger Gaza, limitando-se a equiparar a agressão israelita aos ataques da resistência palestiniana, num contexto em que os ataques israelitas mataram pelo menos 24 620 pessoas (incluindo mais de uma centena de jornalistas) e deixaram feridas pelo menos 61 830, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério palestiniano da Saúde.
Neste sentido, ao intervir na sede do Parlamento Europeu em Madrid, Albanese criticou a passividade da Europa e admitiu que «a realidade política será muito difícil de mudar» se os países com capacidade de pressionar Israel (especialmente os Estados Unidos) não derem um passo para exercer maior pressão.
Também dirigiu críticas ao Egipto, de onde chegam informações bastante preocupantes, como a cobrança de milhares de dólares a alguns palestinianos que tentam atravessar a fronteira.
Em seguida, indica a Prensa Latina, Albanese participou numa iniciativa com Manu Pineda, deputado comunista espanhol que preside à Delegação para as Relações com a Palestina no Parlamento Europeu.
Com o lema «Palestina, o direito a existir», a iniciativa contou também com as intervenções da ministra espanhola da Juventude e Infância, Sira Rego, e da directora do diário espanhol Público, Virginia Pérez Alonso.
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Contribui aquiTal apoio, denuncia, ficou patente de «forma chocante durante estas semanas de violência genocida» nos sistemáticos vetos dos EUA à mera exigência pelo Conselho de Segurança da ONU de um cessar-fogo humanitário; nas proibições e perseguições em múltiplos países da UE à expressão de solidariedade com o povo e a causa palestiniana; no apoio militar dos EUA e seus aliados a Israel; nas declarações dos EUA e de grandes potências europeias contra a iniciativa da África do Sul junto do TIJ; na persistente recusa em tomar medidas efectivas para travar os crimes de Israel; no fazer de contas que não se ouvem as declarações abertamente racistas e genocidas do governo fascizante de Israel.
«E patente também na criminosa decisão de vários países de cortar o financiamento à UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos que assegura parte importante do trabalho humanitário no terreno e da qual depende hoje quase toda a população de Gaza», sublinha o texto.
«Este ataque à UNRWA, para mais no contexto de catástrofe que se vive nos territórios palestinianos ocupados, é não apenas um novo castigo colectivo sobre todo um povo, como é um acto de aberta cumplicidade com o genocídio e a tentativa de limpeza étnica que Israel está a levar a cabo, por parte dos EUA, Alemanha, Itália, Reino Unido, Holanda, Finlândia e outros países que anunciaram a cessação do financiamento», acrescenta.
«Não estamos perante impotência, mas perante cumplicidade», aponta o MPPM, sublinhando como «é chocante, e revelador, o contraste com a vaga de sanções, bloqueios, pressões que estas mesmas potências aplicaram e aplicam de forma generalizada noutros contextos».
Impedir o alastrar da guerra a toda a região
No documento, declara-se a necessidade de «travar a escalada de guerra e impedir que a catástrofe do povo palestiniano se estenda a todo o Médio Oriente», pondo fim aos sistemáticos bombardeamentos e à presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países da região, e travando a lógica de confrontação em curso com o Irão.
A propósito das operações militares ilegais, desencadeadas por EUA e Reino Unido, com bombardeamentos sobre o Iémen, «cujo povo já sofreu os efeitos devastadores de uma guerra de muitos anos, conduzida com o apoio dessas mesmas potências», o texto sublinha que a operação naval no Mar Vermelho não apenas é incapaz de alcançar os objectivos proclamados, como ilude a questão de fundo: a de que os ataques a navios no Mar Vermelho são consequência directa da chacina israelita em Gaza e da conivência com essa chacina.
Reafirmando a necessidade de um cessar-fogo permanente, do fim do cerco a Gaza e do início da sua reconstrução, o MPPM sublinha que «a catástrofe que se abateu sobre o povo palestiniano desde Outubro de 2023 vem na sequência da catástrofe que esse povo vive desde 1948».
«Se há algo que fica provado pelos acontecimentos destes meses, é que não haverá paz no Médio Oriente sem o reconhecimento dos legítimos e inalienáveis direito do povo palestiniano a ter um Estado soberano e independente em território da Palestina», afirma, sendo para tal necessário dar andamento a um real processo político que respeite os direitos nacionais do povo palestiniano.
Nada pode ficar igual a partir de agora
«O genocídio que está a ser cometido por Israel contra o povo palestiniano e os riscos de guerra generalizada no Médio Oriente exigem que nada fique igual a partir de agora», declara o documento, defendendo que «todos os governos, todos os países, têm de assumir as consequências dos factos que vivemos» – não apenas em termos das suas relações com Israel, mas de forma mais geral.
Internacional|
Israel matou 112 trabalhadores da imprensa na agressão a Gaza, afirma sindicato
As forças israelitas mataram 112 jornalistas e trabalhadores da imprensa palestinianos nos primeiros 100 dias da agressão à Faixa de Gaza, revelou este domingo fonte sindical.
Em comunicado, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos afirmou que as forças de ocupação israelitas continuam a atacar jornalistas palestinianos com a intenção de os matar.
De acordo com o comité de liberdades da organização, a mais recente vítima foi o fotógrafo e operador de câmara Yazan al-Zuweidi, que trabalhava para o canal egípcio Al-Ghad e foi morto, este domingo, pela ocupação israelita no enclave costeiro.
O organismo afirma que o assassinato de jornalistas por parte das forças militares de ocupação é parte das suas «tentativas de destruir a verdade do genocídio cometido contra o povo palestiniano em geral, particularmente na Faixa de Gaza», revela a Wafa.
Destaca, além disso, os elevados riscos que os trabalhadores do sector correm, as condições extremamente complexas e difíceis em que vivem, bem como o facto de as suas famílias não serem poupadas.
Neste contexto, alertou para as tentativas de Israel de «falsificar e fabricar acusações contra eles», de modo a justificar os seus assassinatos e a colocar entraves a qualquer processo judicial futuro, a nível internacional, que «responsabilize Israel por estes crimes».
Intensos bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza
Os ataques israelitas das últimas horas contra o enclave costeiro palestiniano provocaram dezenas de mortos entre a população civil, revela a Wafa com base em fontes médicas e da imprensa.
Os bombardeamentos tiveram impacto nas zonas Norte, Centro e Sul do território, com particular incidência em Khan Younis e, na região central, em Deir al-Balah e nos campos de refugiados de al-Bureij, al-Maghazi e Nuseirat, indica a Al Jazeera.
Esta última fonte dá eco ao mais recente relatório do Ministério da Saúde, de acordo com o qual pelo menos 132 pessoas foram mortas e 252 ficaram feridas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques.
Dados preliminaries apontam para 24 100 mortos e 60 834 feridos desde 7 de Outubro, no contexto da mais recente agressão israelita contra o território palestiniano.
Milhares de detidos por Israel na Cisjordânia ocupada
Segundo revelou este domingo o Clube dos Prisioneiros Palestinianos, o Exército e a Polícia israelitas prenderam 5875 palestinianos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro último.
Internacional|
Israel está a usar a fome como arma de guerra em Gaza, acusam organizações
O Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, nos EUA, e a organização israelita de defesa dos direitos humanos B’Tselem acusam Israel de assumir uma «política declarada» de fome na Faixa de Gaza.
Nihad Awad, director executivo nacional do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas (CAIR, na sigla em inglês), afirmou esta segunda-feira, em comunicado, que as «imagens chocantes» de mulheres e crianças famintas «vão ficar para sempre como uma mancha na história da Humanidade».
«É inadmissível que a administração de Biden continue a apoiar a política declarada do governo israelita de extrema-direita de matar à fome toda a população de Gaza, uma táctica horrível que é uma clara violação do direito internacional», disse Awad, citado pela PressTV.
Por seu lado, o Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados – B’Tselem alertou, num relatório publicado esta segunda-feira, que «Israel está a matar Gaza à fome».
«Todos em Gaza estão a passar fome. Cerca de 2,2 milhões de pessoas sobrevivem diariamente com quase nada, e privam-se regularmente de refeições», lê-se no texto divulgado no portal da organização.
Internacional|
Deslocados em Gaza sob condições «catastróficas e avassaladoras»
O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza alerta para a situação dos deslocados, incluindo 50 mil mulheres grávidas que sofrem de má-nutrição. O massacre israelita provocou 22 mil mortos, revela a entidade.
Numa nota divulgada esta segunda-feira, a pasta da Saúde na Faixa de Gaza informou que o número de mortos nos ataques perpetrados pelas forças israelitas desde 7 de Outubro tinha subido para 21 978 e o número de feridos chegara a 57 697.
A mesma fonte refere que 70% das vítimas são crianças e mulheres e que, como consequência dos ataques sionistas durante esse período, cerca de 7000 pessoas estão debaixo dos escombros ou desaparecidas.
Internacional|
Prossegue o massacre israelita em Gaza
Nas últimas 24 horas, pelo menos 241 pessoas foram mortas no enclave, reportou o Ministério palestiniano da Saúde. A ONU manifestou preocupação com os «bombardeamentos continuados» israelitas.
Seif Magango, representante do Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos, expressou preocupação com a continuação dos bombardeamentos, pelas forças israelitas, nas regiões Centro e Sul da Faixa de Gaza.
Magango afirmou em nota, ontem, que era «alarmante que o intenso bombardeamento» ocorresse após as forças israelitas terem ordenado «aos residentes do Sul de Wadi Gaza que se mudassem para o Sul de Gaza e Tal al-Sultan, em Rafah».
Internacional|
«A guerra contra Gaza desmascarou o Ocidente», afirma a Síria
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira que os acontecimentos recentes na região mostram a «hipocrisia» dos governos ocidentais e as suas «falsas alegações» de democracia e liberdade.
«A luz verde que estes governos deram a Israel para que prossiga a sua brutal guerra contra os palestinianos em Gaza desmascarou-os junto dos seus povos e mostrou a falsidade das suas afirmações sobre o respeito dos direitos humanos», declarou Faisal Mekdad, depois de receber o seu homólogo da autoproclamada República da Abecásia, Inal Batovich Ardzinba.
Mekdad condenou o uso do veto por parte dos Estados Unidos contra uma resolução do Conselho de Segurança que exigia o fim dos massacres perpetrados pelo regime sionista de Telavive contra a população civil palestiniana.
O chefe da diplomacia síria reafirmou a condenação destes massacres na Faixa de Gaza e apelou ao reforço da acção internacional conjunta para «acabar com estes crimes sem precedentes», indica a Prensa Latina.
Internacional|
Sionistas não tiram a capital síria da mira
Unidades da defesa anti-aérea do Exército sírio entraram em acção ontem ao fim da noite, para repelir um novo ataque com mísseis israelita contra vários pontos a sudeste de Damasco.
Uma nota de imprensa do Ministério sírio da Defesa, divulgada pela agência Sana, refere que a aviação inimiga lançou a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 23h05 (hora local), um ataque contra diversos pontos nos arredores de Damasco.
Afirmando que vários mísseis foram interceptados, a fonte militar reconheceu que o impacto de alguns projécteis provocou danos materiais.
Fontes castrenses consultadas pelos correspondentes da Prensa Latina precisaram que dois pontos conjuntos do Exército Árabe Sírio e do seu aliado Hezbollah foram atacados na localidade de Sayeda Zeinab, havendo a registar também danos materiais em casas.
Internacional|
Síria pede ao Conselho de Segurança que trave agressões israelitas
O representante da Síria junto das Nações Unidas reafirmou, esta terça-feira, o pedido feito na véspera pelo seu governo, a propósito de mais um ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Damasco.
A Síria denunciou as repetidas agressões israelitas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que tome medidas imediatas para acabar com estas «flagrantes violações do direito internacional».
Este posicionamento, refere a agência Sana, foi expresso ontem pelo encarregado de negócios em funções na delegação permanente do país árabe junto das Nações Unidas, al-Hakam Dandi, durante uma sessão do CSNU dedicada à situação no Médio Oriente.
Na véspera, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros já se tinha dirigido às Nações Unidas e ao seu Conselho de Segurança, por meio de missivas, nas quais exigia a ambos os organismos que assumissem as suas responsabilidades e agissem de modo a travar os repetidos ataques israelitas contra aeroportos civis sírios, considerando que essas agressões representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
Internacional|
Quatro soldados sírios mortos em ataque israelita contra Damasco
Quatro soldados mortos e outros tantos feridos é o saldo preliminar de um ataque com mísseis perpetrado, esta madrugada, a partir dos Montes Golã ocupados contra as imediações da capital síria.
Num comunicado, o Ministério sírio da Defesa afirma que os projécteis foram disparados da direcção dos Montes Golã ocupados por volta das 2h20 desta segunda-feira, tendo como alvo vários pontos nas imediações de Damasco.
Na mesma nota, divulgada pela Sana, afirma-se que os meios de defesa aérea foram accionados e interceptaram alguns dos mísseis, enquanto o impacto de outros provocou danos materiais, além das vítimas referidas.
Órgãos de comunicação sírios referidos pela TeleSur deram conta de «violentas explosões» nos arredores da capital, enquanto as defesas aéreas tentavam travar o ataque.
De acordo com a fonte, o ataque desta madrugada é o vigésimo perpetrado por Israel contra a Síria no corrente ano. Já o portal The Cradle refere 21 ataques, enquanto a Prensa Latina contabiliza 17 agressões militares israelitas contra território sírio ao longo de 2023.
Internacional|
Dois soldados feridos em novo ataque israelita contra território sírio
Um ataque israelita com mísseis foi perpetrado, esta madrugada, contra vários locais nas imediações de Damasco, provocando danos materiais e deixando dois militares feridos, informou o Ministério da Defesa.
«Por volta da 1h20 desta quinta-feira, 30 de Março, o inimigo israelita levou a cabo uma agressão aérea com mísseis disparados a partir dos Montes Golã sírios ocupados contra alguns pontos nas imediações da cidade de Damasco», informou o Ministério sírio da Defesa.
Na nota de imprensa divulgada pela Sana, acrescenta que as unidades de defesa aérea interceptaram alguns mísseis e que o impacto dos restantes teve como resultado dois militares feridos e alguns danos materiais.
Trata-se do quarto ataque militar perpetrado por Israel contra território sírio desde que o país árabe foi atingido pelo devastador terremoto de 6 de Fevereiro, que provocou mais de 6000 mortos e deixou 414 mil pessoas (registadas) sem casa.
Há uma semana, um ataque israelita com mísseis teve como alvo o Aeroporto Internacional de Alepo, deixando-o inoperacional. O mesmo já havia ocorrido a 7 de Março, com aviões de combate israelitas a bombardearem o aeroporto e a danificarem as pistas de aterragem.
Internacional|
Ataque israelita ao aeroporto de Alepo é «bárbaro» e «desumano»
Para a diplomacia síria, o «crime» é duplo, já que tomou como alvo um aeroporto civil e, além disso, uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária após o terremoto de 6 de Fevereiro.
Na madrugada de terça-feira, aviões de combate israelitas bombardearam as pistas de aterragem do Aeroporto Internacional de Alepo, tornando-o inoperacional devido aos danos materiais.
Condenando o ataque, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria afirma em comunicado que a agressão «reflecte as formas mais feias da barbárie e da desumanidade do regime de Telavive», e é «mais um exemplo das suas violações mais atrozes e flagrantes do direito internacional humanitário».
Para a diplomacia de Damasco, o bombardeamento do aeroporto de Alepo constitui um crime duplo, na medida em que, por um lado, atingiu um aeroporto civil e, por outro, atacou uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária às vítimas dos terremotos que atingiram a Síria desde 6 de Fevereiro.
Internacional|
Síria pede «acção internacional urgente» para travar ataques de Israel
O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou o ataque israelita deste domingo contra Damasco, que provocou a morte a pelo menos cinco pessoas, e pediu «acção internacional urgente».
«Num momento em que a Síria tentava sanar as suas feridas, enterrava os mortos e recebia condolências, apoio e ajuda internacional devido ao terremoto devastador, Israel atacou esta madrugada bairros residenciais em Damasco, provocando, num primeiro balanço, a morte de cinco pessoas, deixando outras 15 feridas e destruindo vários edifícios», afirmou o Ministério numa nota emitida este domingo.
O documento, citado pela agência Sana, denuncia que tal acção «faz parte dos ataques sistemáticos israelitas contra alvos civis sírios, incluindo casas, centros de serviços, aeroportos e portos, intimidando os sírios, que ainda estão a sofrer os efeitos catastróficos do terremoto».
Internacional|
Síria volta a exigir à ONU que Israel «preste contas» pelos seus ataques
Na sequência de um novo ataque contra o Aeroporto de Damasco, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros pediu às Nações Unidas que condenem e responsabilizem Telavive pelas suas agressões.
A mensagem da Síria foi expressa em duas missivas idênticas enviadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao presidente do Conselho de Segurança do organismo.
O ataque com mísseis levado a cabo esta segunda-feira contra o Aeroporto Internacional de Damasco faz parte de um historial de Israel «repleto de agressões e violações do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas», lê-se no texto das missivas, divulgado pela agência Sana.
O Ministério pede aos destinatários que «condenem estes crimes» e «tomem medidas urgentes para garantir que Israel presta contas» por eles, bem como para impedir a sua repetição.
Internacional|
Terceiro ataque israelita contra Damasco numa semana
As baterias de defesa anti-aérea repeliram a maioria dos mísseis israelitas disparados, esta madrugada, contra diversos pontos nas imediações da capital síria.
De acordo com uma nota do Ministério da Defesa do país levantino, os mísseis foram disparados a partir dos territórios palestinianos ocupados em 1948, por volta das 0h30 (hora local).
A mesma fonte, citada pela agência Sana, acrescentou que a maior parte dos mísseis foi derrubada. Ainda assim, alguns provocaram danos materiais limitados nos arredores de Damasco. Não há registo de vítimas.
Só este ano, as forças militares de Telavive levaram a cabo mais de duas dezenas e meia de ataques contra território sírio – três dos quais desde sexta-feira passada.
Na segunda-feira, uma rara agressão de dia deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais nos subúrbios de Damasco .
Internacional|
Baterias anti-aéreas enfrentam ataque diurno israelita em Damasco
Fontes militares sírias revelaram que o sistema de defesa fez frente, esta segunda-feira, ao segundo ataque israelita em três dias contra território sírio. Pelo menos um soldado ficou ferido.
A agência Sana, citando uma fonte militar, informa que vários mísseis foram disparados, cerca das 14h (locais), a partir do Norte dos territórios palestinianos ocupados, tendo como alvo os subúrbios de Damasco.
As baterias anti-aéreas destruíram a maior parte dos projécteis, de acordo com a fonte, precisando que a agressão militar deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais.
Referindo-se a este raro ataque israelita durante o dia, diversas fontes com correspondentes no local e a TV síria deram conta de várias explosões nos céus de Damasco.
O canal de notícias estatal em língua árabe al-Ikhbariyah reportou a existência de duas grandes explosões, tendo referido que os mísseis israelitas visavam posições do Exército Árabe Sírio nos arredores da capital.
Na sexta-feira à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, nas imediações da capital.
No passado dia 17 de Setembro, pouco depois da meia-noite, um outro ataque israelita contra o Aeroporto de Damasco provocou a morte a cinco soldados sírios.
Internacional|
As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
Internacional|
Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
Internacional|
Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
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Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNo final de Agosto e no início de Setembro, aviões israelitas atacaram duas vezes o aeroporto de Alepo e também o de Damasco, acções que o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros classificou como «um crime de agressão e um crime de guerra», tendo exigido que Israel fosse «responsabilizado por isso».
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região», alertou, notando que «põe em perigo e intimida civis».
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas e meia de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis.
Exemplo disso são um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiNo dia 21 à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, também nas imediações da capital, provocando danos materiais.
Apelo à criação de uma nova ordem mundial
As autoridades sírias instaram o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território nacional, considerando que «o regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região».
Num comunicado recente, subsequente ao ataque de segunda-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros fez um apelo à criação de uma nova ordem mundial, que respeite mais a Carta das Nações Unidas e que ponha fim, de facto, «às medidas arbitrárias e práticas criminosas do regime israelita nos territórios árabes ocupados».
«Infelizmente, a falta de adesão dos países ocidentais aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas, as suas políticas agressivas e coloniais, bem como os seus dois pesos e duas medidas, juntamente com o saque das riquezas naturais dos países em desenvolvimento, minaram o papel fundamental da organização intergovernamental», denunciou o governo sírio.
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Contribui aquiAs cartas esclarecem que a «agressão sionista» ocorre pouco tempo depois de um ataque dos terroristas do Daesh contra trabalhadores da jazida petrolífera de al-Taim, em Deir ez-Zor, «o que evidencia a coordenação e a estreita relação entre ambos».
Nos textos, a diplomacia síria lembra que não é a primeira vez que Israel ataca instalações e infra-estruturas civis, tendo-se referido às acções perpetradas no ano passado que deixaram inoperacionais os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e ao ataque, levado a cabo a 27 de Dezembro de 2021, que afectou o porto comercial de Latakia, provocando graves danos.
«As autoridades de ocupação israelitas não teriam continuado estes crimes se não tivessem a cobertura de impunidade proporcionada pela administração norte-americana e seus aliados», denuncia o Ministério.
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As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
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Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
Internacional|
Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiO Aeroporto Internacional de Damasco, localizado cerca de 25 quilómetros a sudeste da capital, ficou inoperacional durante umas horas, ontem, depois de um ataque israelita com mísseis, pelas duas da madrugada, que provocou a morte de dois oficiais da Força Aérea síria.
Num ataque israelita perpetrado a 10 de Junho do ano passado, a partir dos Montes Golã ocupados, o Aeroporto Internacional de Damasco sofreu danos consideráveis, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
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Contribui aquiA agressão israelita, com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados, ocorre um dia depois de a imprensa síria ter informado que pelo menos 53 pessoas tinham sido mortas, na sexta-feira, num ataque de emboscada lançado pelo grupo terrorista Daesh no centro do país.
«Estes bombardeamentos coincidem com os ataques perpetrados recentemente pela organização terrorista Daesh, que tiraram a vida a dezenas de civis inocentes no Leste da província de Homs», declarou o Ministério.
Reafirmou que «a continuação destes ataques brutais contra os povos sírio e palestiniano constitui uma ameaça explícita à paz e à segurança na região, e requer uma acção internacional urgente para travar as acções hostis israelitas em território sírio».
O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ainda esperar que o Secretariado e o Conselho de Segurança das Nações Unidas «condenem a agressão e os crimes israelitas, responsabilizem Israel, punam os perpetradores e tomem as medidas necessárias para garantir que não se repetem».
Ataques frequentes
Ao longo de 2022, Israel levou a cabo quase quatro dezenas de ataques contra território sírio, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Messiaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Além dos mortos e feridos, e da destruição em vários edifícios residenciais, o ataque deste domingo provocou ainda danos materiais em bens e instituições culturais, denunciaram as autoridades sírias.
Entre estas, contam-se o antigo castelo de Damasco e os institutos intermédios de Artes Aplicadas e de Arqueologia, bastante danificados, segundo revelou à Prensa Latina o chefe da Direcção-Geral de Antiguidades e Museus (DGAM), Nazir Awad.
Trata-se de instituições «meramente educativas» e o local atacado é espaço para actividades culturais e sociais, sem qualquer carácter militar, disse Awad, que deu ainda conta da destruição dos gabinetes de restauro do castelo e do arquivo digital e em papel deste programa, que contém dezenas de estudos.
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Contribui aquiApós o ataque, que foi perpetrado pela aviação militar israelita a partir do Mar Mediterrâneo, a infra-estrutura foi declarada inoperacional e os voos civis e de ajuda humanitária foram desviados para os aeroportos de Latakia e Damasco, revelou a agência Sana.
No comunicado, Damasco alerta Israel para as consequências de «continuar a cometer estes crimes» e pede ao mundo que os condene e ajude a pôr-lhes fim, sublinhando que são uma «ameaça e um risco para a paz e a segurança na região».
Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
No passado dia 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiComo o Norte do país é a região mais afectada pelo terremotos, o aeroporto de Alepo estava a ser utilizado como principal via de chegada de ajuda humanitária, e os voos tiveram de ser reencaminhados para os aeroportos de Latakia e Damasco.
Ainda este mês, no dia 12, a aviação militar israelita atacou, a partir do Norte do Líbano, várias posições no município de Masyaf (província de Hama), deixando pelo menos três militares feridos.
Menos de duas semanas após o terremoto, a 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiEntre as mais recentes, na segunda quinzena de Julho, contam-se o ataque contra forças de segurança na província de Quneitra (Sudoeste) e a agressão contra diversos pontos nas imediações de Damasco, que deixou dois feridos entre soldados do Exército Árabe Sírio.
A capital do país (e seus arredores) é o alvo mais frequente das agressões militares israelitas. Também o foram o aeroporto de Alepo, a localidade de Masyaf (província de Hama) e vários pontos na província vizinha de Homs.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio.
Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar e travar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiNos documentos, a diplomacia síria fez menção ao ataque israelita mais recente contra o Aeroporto Internacional de Damasco, perpetrado no domingo, às 16h50 (hora local), a partir dos Montes Golã ocupados.
Na sequência do ataque, a infra-estrutura aeroportuária ficou inoperacional, poucas horas depois de ter retomado as suas operações de tráfego aéreo, que haviam sido interrompidas por um ataque semelhante.
O bombardeamento perturbou o trabalho humanitário das Nações Unidas no país levantino, esclarece o texto, lembrando que esta agressão israelita é uma de várias nos últimos dois meses contra território sírio.
Síria e Rússia analisam agressões israelitas no Médio Oriente
Num encontro em Moscovo, o representante especial do presidente russo para Questões do Médio Oriente e África, Mikhail Bogdanov, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, e o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, analisaram, ontem, a evolução da situação no Médio Oriente, incluindo os ataques de Israel contra o povo palestiniano e os territórios sírio e libanês.
Segundo refere a Sana, as partes trocaram opiniões sobre a «escalada israelita» na Palestina, com uma «agressão brutal e sem precedentes», bem como sobre «os crimes de genocídio cometidos ao longo de 53 dias» em Gaza pelas forças sionistas.
Internacional|
«A causa palestiniana é da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo»
Ao AbrilAbril, o embaixador da Palestina em Portugal, Nabil Abuznaid, falou da situação em Gaza, da pretensão de Netanyahu de uma «terra palestiniana sem o povo palestiniano», do papel dos EUA e da Europa, deixando claro que «o povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade».
A cada dia que passa cresce o horror na Faixa de Gaza: bombardeamento e destruição de bairros inteiros, civis mortos indiscriminadamente, hospitais e escolas atacadas, morte de bebés prematuros, crianças operadas sem anestesia. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos dizia este domingo [19 de Novembro] que os «horríveis acontecimentos» dos últimos dias em Gaza «ultrapassam o entendimento». Como descreve a situação humanitária no terreno?
Antes de falarmos da ajuda humanitária, temos de descrever a situação no terreno. Catorze mil e 500 civis mortos, na sua maioria mulheres e crianças, 6500 pessoas debaixo dos escombros e 35 mil feridos. A maioria da população de Gaza são deslocados internos e metade dos edifícios estão destruídos. Não há electricidade, água e combustível, como resultado do bloqueio israelita a Gaza, e os hospitais não podem funcionar. É difícil providenciar qualquer tipo de assistência médica devido à falta de medicamentos, em particular com os bombardeamentos contínuos e a destruição causada. Mais de 25 mil toneladas de bombas atingiram Gaza durante este período. Israel está a impedir o acesso de bens essenciais a Gaza, tais como água, comida e medicamentos. Isto é um crime, ao abrigo do Direito Internacional.
Desde o dia 7 de Outubro que o Estado ocupante de Israel vem utilizando o pretexto de «destruir o Hamas» para impunemente continuar a destruir Gaza e esmagar a Cisjordânia. Entretanto, no último sábado, Benjamin Netanyahu disse que a Autoridade Palestiniana «não é competente» para liderar a Faixa de Gaza, «depois de termos lutado e feito tudo isto, para a passar para eles». Que comentários lhe merece esta afirmação?
O primeiro-ministro [israelita] Netanyahu discursou nas Nações Unidas umas semanas antes do dia 7 de Outubro e mostrou um mapa onde a Palestina havia sido apagada. Antes do seu discurso, declarou que estava a trabalhar para eliminar qualquer esperança de os palestinianos virem a ter o seu Estado. Quanto a Gaza, planeava deslocar as pessoas de lá para o Sinai ou outras partes do Egipto, de forma a reocupar Gaza. Reiterou essas afirmações nas suas declarações durante a guerra em Gaza. Tinha planos semelhantes em relação à Cisjordânia, continuando a violência contra o povo palestiniano e permitindo que os colonos se comportem de forma violenta contra os palestinianos. Espera conseguir forçar alguns palestinianos a abandonar a Cisjordânia em direcção à Jordânia. Netanyahu quer a terra palestiniana sem o povo palestiniano.
Israel não cumpre acordos e vem açambarcando cada vez mais terras (700 mil israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia), fazendo crer que a solução de dois estados é irrealista. A «mediação» da questão por parte dos EUA, desde os Acordos de Oslo de há 30 anos, só tem contribuído para a permanência da ocupação. No dia 18 de Novembro o presidente Abbas apelava à intervenção de Joe Biden junto do Estado de Israel. Como avalia este comportamento, em que os EUA fornecem armas e apoio diplomático a Israel para prosseguir o genocídio em curso?
Os Estados Unidos apoiaram a Declaração de Balfour visando criar uma pátria judaica e foram um importante parceiro nesta questão. Desde 1944 que a questão de Israel tem estado no topo da agenda nas eleições norte-americanas. A criação de Israel foi apoiada por países imperialistas europeus, tal como pelos EUA. Israel foi criado para servir interesses imperialistas no Médio Oriente. A questão do apoio a Israel é uma questão interna nos EUA, não uma questão do foro da política externa. O poder que o lobby judaico tem na América através da AIPAC (o Comité de Assuntos Públicos América-Israel) é um factor com uma influência muito importante na política americana. É igualmente importante prestar atenção ao que o Presidente Biden tem repetido: «Não é preciso ser-se judeu para se ser sionista.» Ele próprio se declarou sionista. A influência dos cristãos sionistas nos EUA é muito grande e eles influenciam o curso da política em relação a Israel. Aquilo a que temos assistido nestes anos do conflito é que os Estados Unidos têm interesse em gerir o conflito e não em resolvê-lo.
Ben-Gurion, fundador e primeiro presidente de Israel disse: «Não ignoremos a verdade entre nós. Politicamente somos os agressores e eles defendem-se.» Apesar desta clarividência, as vidas de várias gerações de palestinianos resumiram-se a campos de refugiados, violências várias, expulsões, humilhações e privações. Como agir perante a situação de décadas de agressão, de desumanização do seu povo? Até quando esta situação, em que por todo o mundo os trabalhadores e os povos saem à rua em solidariedade e a maioria dos governos condena a acção do Estado de Israel, mas os bloqueios dos EUA travam quaisquer soluções? Que passos devem ser dados no imediato para impor o cessar-fogo?
Os Estados Unidos empenharam-se em mostrar a Questão Palestiniana como um assunto de natureza humanitária e não de natureza política. Eles apoiaram a UNRWA [Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados Palestinianos] após a Nakba ['catástrofe', em árabe] pensando que ao subsidiar arroz, farinha e óleo os refugiados se iriam apaziguar e iriam renunciar à sua esperança política de regressar à Palestina. Foster Dulles, que foi um secretário de Estado norte-americano, disse acerca dos palestinianos que os mais velhos morreriam e os mais novos esqueceriam. A resistência palestiniana e a criação da OLP [Organização para a Libertação da Palestina] em 1964 impediram e tornaram impossível a concretização dos planos e objectivos norte-americanos. Hoje é visível que os palestinianos nunca aceitaram que a sua causa fosse reduzida a um plano exclusivamente humanitário. Nunca esqueceram a sua causa, mesmo que os mais velhos já tenham morrido. Por essa razão, acreditamos que existe uma enorme influência israelita nas decisões norte-americanas quanto ao conflito e quanto a Israel.
No Conselho de Segurança da ONU, António Guterres recordou que o povo palestiniano «é sujeito a uma ocupação sufocante há 56 anos», tendo sido criticado por dizê-lo. Que papel tem a ONU na resolução deste conflito? E qual o papel da União Europeia e de Portugal? Que perspectivas de paz podem ainda existir?
Desde 1948 que há muitas resoluções das Nações Unidas relativas à Palestina, como a resolução 181, que declarou a partição da Palestina em dois Estados – Palestina e Israel –, e a resolução 194, que declarou que os refugiados deveriam regressar às suas terras e ser compensados pelo sofrimento que a ocupação lhes causou. Desde então, temos assistido à aprovação de centenas de resoluções. Infelizmente, nenhuma foi implementada. As Nações Unidas podem produzir resoluções mas não as podem implementar, infelizmente.
A posição europeia tem apoiado a solução dos dois Estados e condenado também as políticas israelitas nos territórios ocupados, tais como a construção de colonatos e a negação dos direitos dos palestinianos. Alguns países estão a oferecer apoio financeiro aos palestinianos nos territórios ocupados, o que poderá ser visto como um pagamento indirecto ao ocupante porque, de acordo com o Direito Internacional, o providenciar de serviços como educação e saúde às pessoas que vivem sob ocupação é uma responsabilidade da potência ocupante. Quando os países europeus apoiam a educação e a saúde nos territórios ocupados, estão a pagar por aquilo que a ocupação tem a obrigação de assegurar. Certos países, como a Alemanha, sentem ainda culpa pelo que aconteceu aos judeus às mãos dos nazis e é por isso que alguns países não criticam a política de ocupação israelita.
O povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade. Os palestinianos acreditam que o apoio da comunidade internacional à sua luta encurtará a duração da ocupação. A causa palestiniana é uma causa da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo. As pessoas podem optar por colocar-se do lado da paz e da justiça ou alinhar-se com a opressão e a ocupação.
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Contribui aquiNuma reunião em que foram abordados os «repetidos ataques sionistas contra os territórios sírio e libanês», Sabbagh sublinhou a necessidade de «travar imediatamente estas agressões, condenar os seus perpetradores e permitir o fluxo contínuo de ajuda humanitária ao povo palestiniano».
Além disso, deixou claro que a Síria «rejeita todas as tentativas de liquidar a justa causa palestiniana», exigindo que o povo palestiniano «obtenha todos os seus legítimos direitos».
Venezuela condena ataque de Israel ao aeroporto de Damasco
Num comunicado divulgado dia 27, o governo venezuelano «condena fortemente o ataque perpetrado por Israel contra o Aeroporto Internacional de Damasco».
«Esta nova agressão por parte de Israel, que gera tensão política e militar no Médio Oriente, no contexto das hostilidades e crimes de guerra perpetrados contra o povo palestiniano, configura-se como uma clara violação evidente do Direito Internacional Humanitário, que até à data resultou em milhares de mártires, múltiplos feridos e na destruição de comunidades inteiras», refere o documento.
Caracas sublinha que a «diplomacia da paz é o único caminho», em conformidade com «os princípios e propósitos defendidos na Carta das Nações Unidas e outras obrigações previstas no direito internacional».
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiAs autoridades sírias têm denunciado repetidamente, junto das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança, os ataques israelitas contra o seu território, exigindo a ambos os organismos que assumam as suas responsabilidades e actuem de modo a travar os sucessivos ataques israelitas, considerando que essas agressões são «flagrantes violações do direito internacional» e representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
O ataque deste domingo contra Damasco segue-se a outro perpetrado no sábado contra uma viatura particular na província síria de Quneitra, em que quatro pessoas perderam a vida, refere a Prensa Latina, que também dá conta das agressões sionistas contra a zonal sul da capital no passado dia 2 de Dezembro e contra o Aeroporto Internacional de Damasco, que ficou inoperacional, a 26 de Novembro.
Massacre em Gaza
Israel intensificou as agressões contra território sírio no contexto do massacre que tem estado a cometer em Gaza desde 7 de Outubro. De acordo com a agência Wafa, mais de 18 mil pessoas foram mortas e cerca de 52 mil ficaram feridas devido aos ataques israelitas.
Na Cisjordânia ocupada, realiza-se hoje uma greve geral de apoio à Faixa de Gaza, no contexto da acção mundial designada «Strike for Gaza», contra o genocídio sionista e o veto dos EUA ao cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
As forças israelitas também intensificaram a repressão e a ocupação na Margem Ocidental. Pelo menos 275 palestinianos foram ali mortos desde 7 de Outubro, mais de 3300 ficaram feridos e 3760 foram detidos, indica a Wafa.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiAlém disso, defendeu que o campo de batalha na Síria e na Faixa de Gaza é um só. «As agressões perpetradas pelo regime israelita contra o nosso país não se podem separar do que ocorre nos territórios palestinianos, sobretudo em Gaza», disse.
Para o membro do executivo de Damasco, os objectivos que os sionistas pretendem alcançar não se limitam ao enclave costeiro ou à Cisjordânia ocupada, mas incluem a Síria, o Líbano, o Iraque, o Iémen e «todos os países que se julgam imunes aos planos israelitas».
«Israel não é mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região»
Na véspera, o encarregado de negócios da Delegação Permanente da Síria junto das Nações Unidas, al-Hakam Dendi, alertou que o ocupante israelita está a incendiar a região e a conduzi-la a uma explosão que não se poderá conter.
Numa declaração lida após a adopção, pela Assembleia Geral da ONU, de uma resolução a exigir um cessar-fogo, o representante sírio explicou que o voto favorável do país levantino constitui «uma expressão sincera da consciência do mundo e da humanidade», ao exigir o fim imediato da brutal agressão contra o povo palestiniano.
Al-Hakam Dendi sublinhou que os «crimes brutais em curso na Palestina» coincidem com os repetidos ataques a território sírio, bem como com as agressões contra o Líbano, numa «violação flagrante do direito internacional e das normas da Carta das Nações Unidas».
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiNeste contexto, revela a Sana, acusou Israel de «não ser mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região». «É a principal ameaça à paz e à segurança na região e no mundo, e tudo isto com a cobertura dos Estados Unidos e dos seus aliados, que recentemente mobilizaram as suas frotas nas costas orientais do Mediterrâneo», explicou.
Lamentando a degradação da situação humanitária na Faixa de Gaza, o representante sírio acusou ainda alguns países ocidentais de darem cobertura às «violações que Israel comete na Palestina, no Líbano e na Síria».
Bombardeamentos no Sul de Gaza e ofensiva em Jenin
Ataques israelitas desta madrugada sobre Khan Younis e Rafah, no Sul do enclave costeiro, provocaram pelo menos 27 mortos, refere a Wafa.
Entretanto, no Norte da Cisjordânia ocupada, a ofensiva israelita contra Jenin entrou no terceiro dia. Desde terça-feira, as forças de ocupação mataram pelo menos 11 palestinianos, provocaram dezenas de feridos e prenderam mais de 500, indica a mesma fonte.
O número de mortos na Palestina como consequência dos ataques israelitas, desde 7 de Outubro, ronda os 18 700 (283 dos quais na Margem Ocidental ocupada). O número de feridos ronda os 52 mil e não há números concretos relativamente aos desaparecidos. A Wafa aponta para «milhares» debaixo dos escombros das casas bombardeadas.
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Contribui aquiO responsável disse ainda que a Força Aérea israelita realizou pelo menos 50 ataques no Sul do enclave costeiro nos dias 24 e 25 de Dezembro, incluindo três campos de refugiados na região central: al-Bureij, Nuseirat e al-Maghazi.
Bombardeamentos incessantes
Os ataques aéreos e de artilharia das forças de ocupação prosseguiram esta quarta-feira, voltando a incluir os três campos de refugiados referidos no Centro do território. Dezenas de civis palestinianos foram mortos e um número indeterminado ficou debaixo dos escombros, refere a Wafa.
A agência dá igualmente conta de intensos bombardeamentos israelitas a Sul, nas imediações de Rafah e Khan Younis, e no Norte do território, em diversos bairros da Cidade de Gaza, como al-Shuja'iya, al-Tuffah e al-Saftawi.
Por seu lado, a Al Jazeera referiu, com base nos dados divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde, que pelo menos 241 pessoas foram mortas e 382 ficaram feridas, nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques sionistas.
Internacional|
Khalida Jarrar: histórica dirigente comunista palestiniana detida por Israel
A comunista Khalida Jarrar, parlamentar da Frente Popular para a Libertação da Palestina, voltou a ser detida por Israel, na Cisjordânia. Prisões arbitrárias aumentaram exponencialmente nos últimos meses.
Não é uma situação nova para a histórica dirigente e deputada da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Khalida Jarrar. Segundo testemunhos recolhidos pela agência Analodu, a comunista, de 60 anos, foi detida pelas forças de ocupação israelitas na sua casa (em al-Bireh, Cisjordânia) na manhã de dia 26 de Dezembro de 2023.
Internacional|
Defender a libertação dos presos palestinianos é uma «necessidade humanitária»
Nos dias que antecedem o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos, a Samidoun pede a todos os amigos do povo palestiniano que unam esforços em prol da libertação dos presos e do país.
A 17 de Abril celebra-se o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos e, tal como tem feito noutras ocasiões, também este ano a Samidoun (rede de solidariedade com os presos palestinianos) convidou os amigos do povo palestiniano, organizações preocupadas com a justiça na Palestina e comunidades árabes e palestinianas a unirem-se e participarem numa «semana de acção».
Cada organização que queira participar pode comunicar à Samidoun as suas iniciativas usando o portal, a página de Facebook ou as conta de Twitter e Instagram da organização. O objectivo é, segundo a rede solidária, «juntar esforços para apoiar os presos e lutar juntos pela sua libertação e a da Palestina».
Desde dia 10, a Rede tem estado a dar ênfase a diferentes temas em cada dia – por vezes a mais que uma questão ou figura num dia –, com o propósito de chamar a atenção para a «causa da luta dos presos palestinianos» e aspectos a ela ligados.
Exemplo disso são os vídeos, acompanhados de extensa informação, sobre: o preso Ahmad Sa'adat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), líder revolucionário e diregente do movimento nacional de libertação; a presa Khalida Jarrar, feminista, defensora dos direitos dos presos palestinianos e militante da FPLP; o preso Georges Abdallah, comunista libanês e lutador pela libertação da Palestina preso em França há 35 anos.
Ameaças aos prisioneiros, novas e antigas
Na nota a propósito da «semana de acção para a libertação palestiniana», a Samidoun afirma que «há aproximadamente 5000 presos palestinianos encarcerados pelo colonialismo sionista, incluindo 180 crianças, 430 presos ao abrigo do regime de detenção administrativa, sem acusações ou julgamento, e 700 presos doentes, 200 dos quais com doenças crónicas e graves, que os colocam num risco ainda maior caso a pandemia de Covid-19 se espalhe pelas cadeias».
«O encarceramento de palestinianos é um ataque colonialista ao povo palestiniano», defende a organização, sublinhando que o encarceramento «atinge quase todas as famílias palestinianas na Margem Ocidental, em Jerusalém, na Faixa de Gaza, nos territórios ocupados em 1948 e até no exílio e na diáspora».
A defesa dos prisioneiros palestinianos e a exigência da sua imediata libertação são não apenas «uma necesidade humanitária, num momento em que as suas vidas estão grande em risco devido à Covid-19, mas também um imperativo político para todos os que se preocupam com a Justiça para a Palestina», destaca o texto.
A libertação dos presos – afirma a Samidoun – é fundamental para «a vitória do povo palestiniano e a libertação da Palestina».
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Contribui aquiJarrar é, tal como milhares de outros palestinianos, alvo recorrente dos assédios das forças israelitas. A primeira detenção ocorreu a 8 de Março de 1989, por ter participado numa manifestação do Dia Internacional das Mulheres. Mais recentemente, a parlamentar, eleita pela FPLP nas eleições de 2006, passou mais de 20 meses (entre Julho de 2017 e Fevereiro de 2019) em detenção administrativa, sem qualquer acusação. Meses depois, voltou a ser presa por um novo período de 2 anos (até Setembro de 2021).
Durante este último período de cárcere em Israel, o Estado israelita recusou o seu pedido de libertação temporária para participar no funeral da sua filha, Suha, que morreu em Julho de 2021.
As prisões administrativas, um procedimento utilizado principalmente com civis palestinianos, permitem às forças de ocupação israelitas aprisionar dirigentes e activistas palestinianos durante períodos de até seis meses, indefinidamente renováveis, sem julgamento nem culpa formada e sem sequer justificar os motivos da detenção.
Desde 7 de Outubro de 2023, mais de 300 palestinianos foram assassinados por Israel na Cisjordânia, para além de 3100 feridos. A recente onda de repressão incluiu a detenção de centenas de pessoas, como é o caso de Ahed Tamini.
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Contribui aquiO Gabinete de Imprensa do Governo palestiniano em Gaza denunciou que vários corpos foram entregues «mutilados», acusando as forças de ocupação de «terem removido deles órgãos vitais», indica ainda a Al Jazeera.
Entretanto, a Wafa informou que as forças israelitas mataram seis jovens palestinianos (um deles menor) no campo de refugiados de Nour Shams, nas imediações de Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada), onde realizaram uma nova operação de grande envergadura, esta madrugada.
De acordo com as autoridades palestinianas, o número de mortos em resultado da mais recente agressão israelita é superior a 21 mil (300 dos quais na Margem Ocidental ocupada) e o número de feridos ronda os 60 mil (55 mil dos quais na Faixa de Gaza).
Por seu lado, a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos revelou que, desde 7 de Outubro, as forças de ocupação prenderam na Cisjordânia pelo menos 4795 pessoas.
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Contribui aquiAs forças de ocupação israelitas mataram 326 trabalhadores da saúde e destruíram 104 ambulâncias, segundo o documento, que se refere igualmente à detenção de 99 trabalhadores do sector em Gaza.
As condições humanitárias de 1,9 milhão de deslocados no território são «catastróficas e avassaladoras», alertou o Ministério da Saúde, sublinhando os riscos a que esta população está exposta (fome, doenças infecciosas e propagação de epidemias).
Também chama a atenção para a situação de 50 mil mulheres grávidas, que sofrem de má-nutrição e complicações de saúde, resultantes da falta de acesso a água potável, comida, higiene e cuidados de saúde nos centros de abrigo.
Número de palestinianos mortos em 2023 é o maior desde 1948
Num comunicado emitido no último dia do ano, o Gabinete Central de Estatísticas da Palestina (PCBS, na sigla em inglês) revelou que o número de palestinianos mortos por Israel em 2023 é o mais elevado desde a Nakba.
Entre o início e o final do ano, 22 404 palestinianos foram mortos pelo Exército ou colonos israelitas, 98% dos quais na Faixa de Gaza, incluindo 9000 crianças e menores e e 6450 mulheres.
Internacional|
Forças israelitas matam outro jornalista palestiniano nos ataques a Gaza
De acordo com a agência Wafa, mais de 200 palestinianos foram mortos na sequência dos bombardeamentos israelitas das últimas horas, incluindo o jornalista Adel Zourub.
Os ataques sionistas desta madrugada concentraram-se no Sul do enclave costeiro, em Khan Younis e Rafah, onde faleceu o jornalista Adel Zourub.
De acordo com os dados da agência oficial, Zourub é o 94.º jornalista ou trabalhador da comunicação social a ser morto desde o início da agressão israelita, a 7 de Outubro. Com ele, foram mortas 14 pessoas em três casas da família Zourub bombardeadas pelo Exército israelita.
No dia anterior, foi assassinada a jornalista palestiniana Haneen Ali al-Qashtan, juntamente com vários membros da sua família, na sequência de um bombardeamento israelita contra o campo de refugiados de Nuseirat, na região central do território.
Na sexta-feira passada, foi morto Samer Abudaqa, operador de câmara da cadeia Al Jazeera, durante um ataque israelita contra Khan Younis.
Desde que começou o mais recente massacre israelita na Faixa de Gaza, mais de meia centena de sedes do sector foram atacadas pelas forças israelitas, incluindo escritórios da Al Jazeera, da Palestina TV, da agência noticiosa Ma’an, ou dos jornais Al Quds e Al Ayyam, revelou o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos.
Por seu lado, a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos (SPP) revelou, ontem, que as forças de ocupação prenderam pelo menos 46 jornalistas, desde 7 de Outubro.
Sistema de saúde bastante atacado em Gaza
Sem contar com a mortandade desta noite e madrugada, porque os dados foram divulgados ontem à tarde, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que 19 453 palestinianos foram mortos como consequência dos ataques israelitas e que o número de feridos reportados ascende a 52 286 (sem contar com a Cisjordânia ocupada).
Nacional|
Solidariedade com a Palestina em Lisboa, Porto e São João da Madeira
A Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina promove a realização de um cordão humano em Lisboa, este sábado, dia em que tem lugar uma sessão pública solidária em São João da Madeira.
A iniciativa promovida pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) tem lugar esta tarde, às 14h30, em Lisboa. Trata-se de um cordão humano «em defesa dos direitos humanos, com um percurso de solidariedade e esperança, desde o Hospital de Santa Maria, passando pela Embaixada dos Estados Unidos e pela Embaixada de Israel, até à Maternidade Alfredo da Costa», afirma-se no texto associado ao evento.
Com a acção solidária, a PUSP reafirma a exigência de um cessar-fogo imediato e permanente, o fim ao cerco e a entrada de ajuda humanitária sem restrições na Faixa de Gaza; bem como o fim da agressão nas cidades, aldeias e campos de refugiados em toda a Palestina.
«Façamos com que, em Portugal e no Mundo, se ouça com força o nosso grito solidário por justiça e paz», afirmam.
Sessão pública em São João da Madeira
Igualmente hoje, pelas 15h30, tem lugar no Auditório José Afonso (Sindicato do Calçado), em São João da Madeira, uma sessão pública, dinamizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e devotada à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente».
O encontro desta tarde conta com a participação do historiador Manuel Loff e de João Rouxinol (da direcção nacional do CPPC).
Cordão humano no Porto
Também em solidariedade com o povo palestiniano e dedicado à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente» é o cordão humano agendado para a próxima terça-feira, às 18h, entre o largo da estação de metro da Trindade e a Avenida dos Aliados, informa o CPPC na sua página de Facebook.
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiA iniciativa, que volta a assinalar nas ruas do Porto a urgência do fim dos massacres e de um cessar-fogo imediato, bem como da ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza, é, como outras que tiveram lugar recentemente, promovida de forma conjunta pelo CPPC, o MPPM, a CGTP-IN e o Projecto Ruído.
Estas mesmas organizações já anunciaram, também, uma manifestação em Lisboa, no dia 14 de Janeiro.
«É urgente uma solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente, que passa necessariamente pelo fim da ocupação, dos colonatos, da opressão israelita, e pela garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano, como determina o direito internacional, incluindo em inúmeras resoluções da ONU», afirma o CPPC a propósito da aprovação de uma resolução favorável a um cessar-fogo, na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Números do massacre em crescendo
Mais de 19 mil palestinianos foram mortos no decorrer da agressão israelita, desde 7 de Outubro, contra a Faixa de Gaza e também contra a Cisjordânia ocupada.
Ontem ao fim do dia, o Ministério palestiniano da Saúde apontou, de forma arredondada, para 18 700 mortos na Faixa de Gaza e 287 na Margem Ocidental ocupada. Entrentanto, os bombardeamentos e ataques israelitas desta madrugada em vários pontos do enclave costeiro provocaram dezenas de mortos, indica a agência Wafa.
O Ministério revelou ainda que o número de feridos ronda os 55 mil, 3430 dos quais na Cisjordânia ocupada. Os desaparecidos debaixo dos escombros dos edifícios arrasados não têm conta certa. A agência Wafa já se referiu por diversas vezes a «vários milhares».
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Contribui aquiNo que respeita a ataques contra o sistema de saúde, o Ministério afirmou que a ocupação sionista «continua a cometer crimes sistemáticos de genocídio», que provocaram a morte de 310 membros do pessoal médico, a destruição de 102 ambulâncias, além da detenção de 93 funcionários, refere a TeleSur.
A tutela indicou ainda que foram bombardeados 138 centros de saúde e que 22 hospitais e 52 centros de cuidados médicos ficaram inoperacionais.
Nos centros de acolhimento, o Ministério registou 350 mil casos de doenças infecciosas, pelo que fez um apelo à chamada comunidade internacional para que proporcione condições de vida às pessoas nestes centros, em que se incluem mais de 700 mil crianças e jovens, 50 mil mulheres grávidas e 350 mil pacientes crónicos.
Votação demorada no Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança da ONU vai retomar hoje o debate sobre uma moção, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, para pedir um cessar-fogo em Gaza, depois de negociações prolongadas que fizeram adiar a votação para esta terça-feira.
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Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiFontes diplomáticas disseram à imprensa que o atraso se deve à recusa da delegação dos Estados Unidos em apoiar «o fim das hostilidades». O texto da resolução também solicita a entrada imediata em Gaza de ajuda humanitária.
A votação chegou a estar anunciada para as 20h de ontem, depois para as 22h, acabando por ser adiada para hoje, revelaram fontes diplomáticas â agência France Presse.
Esta nova sessão segue-se ao veto aplicado pelos EUA, a 9 de Dezembro, a uma resolução semelhante, exigindo «um cessar-fogo imediato humanitário».
No passado dia 12, uma resolução apresentada pelo Grupo Árabe, a exigir um cessar-fogo humanitário imediato, foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas por 153 dos 193 estados-membros. Apenas dez países votaram contra e 23 abstiveram-se.
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Contribui aquiA entidade informou ainda, com base nos dados do Ministério palestiniano da Saúde, que 319 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada, incluindo 111 menores e quatro mulheres.
No que respeita a detidos nos cárceres israelitas, o PCBS deu conta de 7800 presos palestinianos (dados relativos ao final de Novembro).
Por seu lado, um relatório divulgado pelo Clube dos Prisioneiros revelou que, desde 7 de Outubro, 4910 palestinianos foram presos pelas forças israelitas na Margem Ocidental ocupada.
Gaza continua sob intensos bombardeamentos
Um número indeterminado de civis palestinianos morreu ou ficou ferido nos ataques aéreos e de artilharia israelitas das últimas horas, refere a agência Wafa, que dá conta de bombardeamentos em Khan Younis e Deir al-Balah, bem como nos campos de refugiados de al-Maghazi e Nuseirat.
A mesma fonte revela que quatro jovens palestinianos foram mortos pelas forças isrealitas em Azzun, perto de Qalqilya, no Norte da Cisjordânia ocupada, durante os intensos confrontos que se seguiram à operação das forças de ocupação na localidade.
Os soldados israelitas, que invadiram casas e lojas, também participaram noutras operações na Margem Ocidental, nomeadamente em Nablus e Tulkarem.
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O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui«Esta realidade não é um subproduto da guerra, mas um resultado directo da política declarada de Israel», afirma a B’Tselem, sublinhando que a população do enclave depende inteiramente de abastecimentos vindos de fora, «uma vez que não consegue produzir qualquer alimento por si mesma».
«A maioria dos campos cultivados foi destruída e o acesso a áreas abertas durante a guerra é perigoso, em qualquer caso. Padarias, fábricas e armazéns de comida foram bombardeados ou encerrados devido à falta de abastecimentos, combustível e electricidade; as reservas em residências particulares e lojas há muito que se esgotaram», acrescentou.
O grupo de defesa dos direitos humanos, que acusa Israel de estar «deliberadamente a negar a entrada em Gaza de alimentos suficientes para satisfazer as necessidades da população», afirma que «apenas uma parte da quantidade que entrava [no território cercado] antes da guerra é permitida».
O resultado desta política é «inconcebível»: «imagens de crianças a implorar por comida, de pessoas em longas filas à espera de esmolas e de residentes famintos a atacar camiões com ajuda», descreve a B’Tselem, acrescentando que «o horror aumenta a cada minuto e o perigo da fome é real, mas que Israel persiste na sua política».
Permitir a entrada de comida em Gaza e alterar a situação actual «não é apenas uma obrigação moral» ou «um acto de bondade», mas cumprir um dever ao abrigo do direito internacional humanitário. «Recorrer à fome como método de guerra é proibido», afirma o texto, destacando que se trata de um «crime de guerra».
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Contribui aquiNeste número incluem-se 355 menores e cerca de 200 mulheres, informou o Clube em comunicado, no qual se dá conta do aumento de crimes das forças de segurança contra os detidos nos últimos 100 dias.
«Tortura, maus-tratos, tareias, ameaças de disparo, interrogatórios no terreno, ameaças de violação, bem como utilização de cães e de cidadãos como escudos humanos», revela o texto, citado pela Prensa Latina.
Entretanto, esta madrugada as forças de ocupação prenderam mais 23 palestinianos em raides em vários pontos dos territórios ocupados.
Já esta manhã, indica a Wafa, as forças israelitas invadiram a Universidade de an-Najah, em Nablus (Norte da Cisjordânia), agrediram vários funcionários da instituição e prenderam 25 estudantes.
De acordo com a Al Jazeera, os israelitas alegam que, com a acção, pretendiam pôr fim a actividades de «células do Hamas» na instituição de ensino.
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Contribui aquiPara o MPPM, está à vista o resultado de décadas de ilegais guerras e agressões no Médio Oriente por parte de Israel, dos EUA, do Reino Unido, de potências da UE e NATO, da mesma forma que estão à vista os perigos a que conduz uma visão de que grandes potências – algumas das quais foram potências coloniais na região – teriam o «direito» de continuar a ditar ordens aos países e povos da região, menosprezando os seus direitos e interesses.
«É urgente uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, que recuse quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras», destaca.
Posições dos órgãos de soberania contrastam com o que se impõe
No que respeita às posições assumidas pelos órgãos de soberania portugueses nesta matéria, o organismo solidário afirma que «contrastam com o que é exigido pela gravidade dos acontecimentos».
Ao invés do que tem sido feito até aqui, da parte dos órgãos de soberania portugueses é necessária «uma clara condenação dos crimes de Israel, da cumplicidade evidente dos EUA e da cumplicidade, aberta ou encapotada, da União Europeia».
«O futuro Governo português tem de reconhecer o Estado da Palestina e não pode, como tem acontecido até aqui, alimentar a escalada de guerra dos EUA, Reino Unido, UE e NATO na região, que apenas conduz ao abismo», adverte o MPPM.
Reiterando a sua solidariedade de sempre para com «a luta de libertação e a resistência do povo palestiniano, em defesa do seu direito a uma pátria soberana e independente, ao pleno respeito pelas suas aspirações e direitos nacionais, à vida», o MPPM saúda as forças democráticas e o movimento popular que, em Portugal e no mundo, têm enchido ruas e praças a dar expressão à solidariedade com a Palestina.
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Contribui aquiNeste contexto, as organizações promotoras afirmam a necessidade de «um real processo político respeitador dos direitos nacionais do povo palestiniano», no qual participem os seus representantes legítimos por ele livre e incondicionalmente escolhidos, e que seja conduzido pela ONU, uma vez que «os EUA perderam toda a legitimidade para pretender mediar o processo».
Desse processo, defendem, deve resultar a criação de um Estado palestiniano «nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e com garantia do direito de regresso dos refugiados».
Publicado na véspera do massacre perpetrado pelas tropas israelitas na Cidade de Gaza contra a população palestiniana que aguardava a chegada de camiões com ajuda alimentar, do qual resultaram pelo menos 112 mortos e 760 feridos, o texto destaca também a necessidade de «uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, com recusa de quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras».
Aos órgãos de soberania portugueses, as organizações promotoras exigem «uma clara demarcação dos crimes de Israel e da cumplicidade dos EUA e da União Europeia», e, ao futuro Governo português, o reconhecimento do Estado da Palestina e a recusa em contribuir para alimentar a escalada de guerra na região.
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Contribui aquiNuma zona onde se estima que estejam cerca de 1,5 milhões de palestinianos deslocados, não foi apontado um número exacto de vítimas. Já esta manhã, algumas fontes referiram que o ataque provocou pelo menos sete mortos.
Tanto a Wafa como a Al Jazeera dão conta, igualmente, de intensos bombardeamentos israelitas no Norte de Gaza e em Khan Younis, a sul.
Os ataques de ontem terão provocado cerca de 40 mortos no enclave costeiro palestiniano e, de forma provisória, com base nos dados divulgados pelas autoridades de Saúde, a Wafa afirma que, desde o início da agressão israelita ao território, há registo de 33 843 palestinianos mortos, além de 76 575 feridos.
Entretanto, os tanques israelitas regressaram a algumas áreas no Norte da Faixa de Gaza de onde haviam saído. Há registo de ataques esporádicos de artilharia contra a população palestiniana, bem como da evacuação forçada dos residentes em Beit Hanoun, onde várias famílias foram obrigadas a sair de escolas onde tinham procurado abrigo.
Alguns residentes conseguiram informar a imprensa de que, neste processo, «muitos homens foram presos pelos soldados».
Preocupação com a escalada de ataques dos colonos na Cisjordânia
Num comunicado conjunto, as organizações Centro Palestiniano para os Direitos Humanos, al-Haq e Centro Al Mezan para os Direitos Humanos alertaram a chamada comunidade internacional para os «ataques generalizados e violentos» contra a população palestiniana e as suas propriedades na Margem Ocidental ocupada.
Internacional|
Ataques de colonos israelitas contra palestinianos triplicaram em 2018
A violência de colonos e militantes de direita israelitas contra palestinianos na Cisjordânia triplicou o ano passado. Até meados de Dezembro, registaram-se 482 ataques, quando em 2017 ocorreram 140.
Os números foram divulgados, este domingo, pelo diário israelita Haaretz, que inclui nos ataques dos colonos acções como «espancamentos e lançamento de pedras contra palestinianos, pintar palavras de ordem nacionalistas, anti-árabes e anti-muçulmanas, danificar casas e carros, cortar árvores pertencentes a agricultores palestinianos», revela o Middle East Monitor.
Estes tipo de ataques diminuiu bastante em 2016 e 2017, indica o portal referido, acrescentando que, de acordo com o Haaretz, essa diminuição se ficou a dever à «resposta das autoridades israelitas subsequente ao lançamento de uma bomba incendiária contra uma casa na aldeia de Duma», no Norte da Cisjordânia ocupada.
Nesse ataque, perpetrado por colonos israelitas em Julho de 2015, perderam a vida três membros da família Dawabsheh, incluindo um bebé de 18 meses. O único sobrevivente foi o filho mais velho, Ahmed, de quatro anos.
Ataques sucedem-se na Margem Ocidental ocupada
Após a diminuição da violência dos colonos em 2016 e 2017, que o Haaretz atribui à acção do serviço de segurança israelita, Shin Bet, após o ataque em Duma, as acções violentas dos colonos israelitas aumentaram novamente, de forma exponencial, o ano passado.
A 12 de Outubro, Aisha Muhammad Talal al-Rabi, de 47 anos, foi morta perto de Nablus (Norte da Cisjordânia ocupada), quando um grupo de colonos israelitas atacou à pedrada o carro em que seguia com o marido. Então, a agência Wafa referia que colonos e extremistas judeus costumavam atirar pedras contra carros de palestinianos que passavam na estrada onde Aisha foi atacada sem que o Exército israelita, que intensificara a sua presença na região, fizesse algo para os deter.
Também se tornaram frequentes os ataques de colonos israelitas a escolas palestinianas, com as autoridades de Ramallah a acusarem os militares israelitas de facultarem protecção aos colonos, assistirem impassíveis aos ataques e raramente fazerem alguma coisa para proteger os palestinianos.
Ontem, foram presos «cinco estudantes de yeshivas (seminários judaicos)» em ligação com o assassinato de Aisha al-Rabi. O facto de a ministra da Justiça israelita, Ayelet Shaked, ter telefonado à mãe de um detidos para a apoiar constitui, para o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), «um exemplo chocante da cumplicidade ou complacência das autoridades israelitas» com os «actos de violência dos extremistas judeus contra os palestinianos».
Entretanto, a agência Ma'an noticia que, na passada quinta-feira, um grupo de colonos israelitas atacou à pedrada viaturas de palestinianos perto do posto de controlo militar israelita de Zaatara, na região de Nablus, precisamente o local onde Aisha al-Rabi foi morta, em Outubro último.
Cerca de 600 mil israelitas vivem em colonatos – considerados ilegais à luz do direito internacional – na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental ocupadas. Os chamados «postos avançados», de onde provêm muitos dos atacantes, são também «ilegais» à luz do direito israelita, mas, sublinha o MPPM, «nem por isso deixam de gozar de financiamentos, directos e indirectos, do Estado sionista e da protecção do exército de ocupação».
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Contribui aqui«Os ataques violentos por parte de militares e colonos israelitas têm estado a aumentar em intensidade e escala», denunciam as organizações, revelando que tal ocorre desde sexta-feira passada, quando grupos de colonos israelitas atacaram várias aldeias na Cisjordânia. Desde então, pelo menos quatro palestinianos foram mortos e vários ficaram feridos.
Os organismos explicam que os colonos queimaram casas e carros, e roubaram gado durante estes ataques, que ocorrem em coordenação com as tropas israelitas.
Exemplo disso, afirmaram, é o facto de colonos e tropas encerrarem, em conjunto, as estradas que dão acesso às aldeias palestinianas que atacam, impondo restrições de movimentos.
Ontem, uma representante das Nações Unidas, Ravina Shamdasani, manifestou grande preocupação com esta escalada de violência e disse, em Genebra (Suíça), que as forças israelitas «têm de pôr fim à participação activa e ao apoio aos ataques dos colonos contra os palestinianos».
«As autoridades israelitas devem, em vez disso, prevenir a ocorrência de novos ataques», disse, citada pela PressTV.
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Contribui aquiUmm Mohammed al-Harazeen foi uma das residentes que se aproximaram do hospital, no seu caso, com esperança de saber algo seu marido, desaparecido desde que as forças israelitas entraram em Khan Younis. «Temos andado à procura dele, mas sem êxito», disse à cadeia.
A propósito da descoberta da vala comum, a organização US Campaign for Palestinian Rights, que luta pelo fim do genocídio em Gaza e por um cessar-fogo imediato, afirmou que se trata da «prova evidente do genocídio e dos crimes de guerra mais impensáveis».
O organismo de defesa dos direitos dos palestinianos sublinhou ainda como estas notícias vêm a público na mesma altura em que o Congresso norte-americano aprovou um novo pacote de ajuda militar a Israel, quando o Estado ocupante «ameaça invadir Rafah numa operação de grande escala para massacrar os palestinianos».
Prossegue a ofensiva de tropas e colonos israelitas na Cisjordânia
Depois da operação em grande escala, na sexta-feira e no sábado, contra o campo de refugiados de Nour Shams, em Tulkarem, durante a qual as forças israelitas mataram pelo menos 14 palestinianos e prenderam dezenas, há registo de diversos ataques noutros pontos da Cisjordânia ocupada.
Segundo refere a Wafa, esta madrugada as forças de ocupação invadiram o campo de refugiados de Balata, em Nablus. Também entraram no campo de Shuafat, em Jerusalém Oriental, e atacaram as localidades de Beit Ummar e al-Khalil (Hebron).
Há ainda registo de ataques levados a cabo por colonos contra as aldeias de Far'ata, nas imediações de Qalqilya, e Burqa, perto de Ramallah, num contexto de violência crescente contra a população palestiniana na Margem Ocidental ocupada.
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Contribui aquiNa sequência da retirada israelita dos hospitais al-Shifa e Nasser, no início de Abril, foram descobertas as primeiras valas comuns, com centenas de corpos.
Desde então, representantes palestinianos acusaram as forças israelitas de terem executado pessoal médico e doentes durante os assaltos que realizaram aos centros hospitalares – com o argumento de que elementos da resistência palestiniana se escondiam no seu interior.
Entretanto, funcionários da Nações Unidas confirmaram que muitas das pessoas enterradas apresentavam indícios de ter sido torturadas e executadas; algumas, inclusive, terão sido enterradas vivas.
No final de Abril, a ONU reclamou «uma investigação clara, transparente e credível» sobre as valas comuns.
Já esta semana, especialistas dos direitos humanos das Nações Unidas mostraram-se «horrorizados» com a descoberta destes locais, na sequência do assédio das tropas israelitas a várias instalações hospitalares na Faixa de Gaza, e com os «detalhes» dos crimes que neles foram cometidos, referindo-se nomeadamente a mulheres e crianças, «muitas das quais parecem mostrar sinais de tortura e execução sumária», e a «casos possíveis de pessoas enterradas vivas».
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Contribui aquiFontes médicas confirmaram, no sábado, a descoberta de mais 80 corpos em três valas comuns no complexo hospitalar de al-Shifa, na Cidade de Gaza, que se juntam aos já encontrados ali e noutros hospitais, após a retirada das tropas israelitas.
Ao todo, mais de 520 corpos foram encontrados em sete valas comuns nos últimos meses, sobretudo nos hospitais al-Shifa, Nasser e Kamal Adwan, referiram as fontes, explicando que, na maioria dos casos, num exame à vista, os corpos exumados parecem ser de doentes que foram privados de cuidados médicos.
«Encontrámos corpos que foram despedaçados por viaturas israelitas e cabeças sem corpos nas valas comuns do complexo de al-Shifa», disseram as fontes médicas, citadas pela Wafa.
O ministério revelou igualmente que havia evidências bastante claras de que algumas das vítimas foram executadas à queima-roupa, apresentando buracos de balas na cabeça e no peito.
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Contribui aqui«Tudo se tornou um alvo da sanha israelita: hospitais e os seus pacientes e equipas médicas; ambulâncias e equipas de socorro; escolas e os seus alunos; centros e colunas de refugiados; os funcionários das agências humanitárias; os jornalistas que relatam a realidade no terreno; as instituições da ONU, como a UNRWA, que são a última linha de esperança para os muitos que tudo perderam; as mesquitas e igrejas», elenca o texto.
«É a barbárie à solta», alerta o MPPM, que denuncia não só o facto de Israel estar a usar a fome como arma de guerra, como, «num acto de barbárie inaudita», estar a atacar e matar aqueles que procuram a ajuda alimentar e aqueles que a distribuem.
Limpeza étnica com cumplicidade de EUA e potências europeias
O MPPM destaca que o objectivo da Nakba em curso é o de «completar a expulsão dos palestinianos da totalidade da sua terra histórica, negar-lhes o inalienável direito a ter um Estado na sua própria terra», e que tal «limpeza étnica» é promovida com «a participação e cumplicidade» dos Estados Unidos da América e das potências europeias.
Neste contexto, denuncia a particular gravidade das declarações recentes do ministro dos Negócios Estrangeiros português sobre o massacre em curso em Gaza.
«Ao invés da compreensão então manifestada em relação a Israel, exigia-se do Governo português uma posição de condenação firme daquela acção criminosa, que devia ser acompanhada pelo fim da cooperação militar com Israel e do reconhecimento do Estado da Palestina, conforme resolução aprovada na Assembleia da República», afirma o texto.
Um efeito contrário ao pretendido
Internacional|
Mobilizações pela Palestina e pela paz em várias cidades portuguesas
Sob o lema «Paz no Mundo! Palestina Livre! Não à Guerra!», o MPPM anuncia mobilizações em Aveiro, Porto, Lisboa e Torres Novas, que se seguem à que esta quarta-feira teve lugar em Coimbra.
«Com a situação na Faixa da Gaza a agravar-se ainda mais – se possível – e com as forças belicistas a fazerem soar cada vez mais alto os tambores da guerra, vamos sair à rua nos próximos dias pela paz no mundo, por uma Palestina livre, contra a guerra», declara o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
Tal como em ocasiões anteriores, a manifestação agendada para ontem à tarde em Coimbra e a acção de solidariedade com a palestina junto à Estação da CP de Aveiro (hoje, às 17h30) são promovidas conjuntamente por MPPM, CGTP-IN, Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e Projecto Ruído – Associação Juvenil.
Também o são o cordão humano no Porto, da Praceta da Palestina para a Trindade (sexta-feira, 18h30), a manifestação em Lisboa, entre o Largo José Saramago (Campo das Cebolas) e o Martim Moniz (sábado, 15h), e concentração em Torres Novas (sábado, 17h), no Jardim das Rosas.
Em todas estas cidades, revela o MPPM em nota, afirma-se o direito dos povos a viver em paz e o futuro da Humanidade; reclama-se o fim imediato do genocídio do povo palestiniano, e uma Palestina livre e independente; vinca-se a oposição ao militarismo e à guerra.
«O mundo assiste, há mais de 200 dias, ao genocídio da população da Faixa de Gaza e à intenção, por parte de Israel, de reocupar e recolonizar este território palestiniano, forçando a expulsão da sua população – como se verificou há 76 anos com a Nakba», alerta o texto, no qual se denuncia que «a barbárie promovida por Israel não conhece limites».
«São já mais de 110 mil as pessoas mortas ou feridas, na sua maioria crianças e mulheres. Hospitais, centros de saúde, escolas e instalações das Nações Unidas são transformados em alvos militares e arrasados. O número de jornalistas mortos pelas forças de Israel ultrapassa a centena. Médicos, profissionais de saúde, funcionários das Nações Unidas e de agências humanitárias são mortos como em nenhum outro conflito no mundo», elenca a organização solidária, que alerta para a continuidade do genocídio, «alimentado pelo apoio militar, político e diplomático dos EUA e seus aliados, incluindo a União Europeia».
Internacional|
A barbárie de Israel «fica na História como um crime maior»
Condenando a «agressão genocida» de Israel contra a Palestina, o MPPM apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestiniano e todas as forças que o apoiam na luta pelos seus direitos inalienáveis.
«A barbárie que Israel desencadeou sobre Gaza e sobre toda a Palestina há mais de 100 dias fica na História como um crime maior», denuncia o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente num comunicado emitido esta quarta-feira.
Os bombardeamentos e operações militares israelitas na Faixa de Gaza já provocaram «cerca de 100 mil vítimas – entre mortos, feridos e desaparecidos», o que representa «aproximadamente 5% da população desse martirizado e sitiado território», afirma, ao elencar aspectos vários do massacre.
«A grande maioria das vítimas são crianças e mulheres. Mais de 10 mil crianças já foram mortas. Bairros inteiros foram arrasados e dois milhões de pessoas, cerca de 85% da população, estão sem abrigo – deslocadas e sem casas às quais possam regressar», recorda.
Internacional|
Agressão israelita a Gaza com impacto devastador na educação
Mais de 625 mil estudantes e cerca de 22 500 professores em Gaza foram privados do acesso à educação e de um local seguro, devido à actual ofensiva israelita, afirmou a UNRWA.
Num comunicado emitido a propósito do Dia Internacional da Educação, que ontem se assinalou, a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina) informou que todas as suas escolas no enclave palestiniano permanecem encerradas e que a maioria alberga pessoas deslocadas – que o organismo estima em mais de 1,2 milhões.
Desde o início do massacre israelita à Faixa de Gaza, há mais de três meses, mais de 625 mil estudantes e 22 564 professores no território foram privados do acesso à educação e de um local seguro, alertou a UNRWA.
Três em cada quatro edifícios escolares foram atingidos na Faixa de Gaza, bem como inúmeras instituições do ensino superior, destaca a agência das Nações Unidas, que se refere igualmente às dificuldades crescentes de acesso à educação na Margem Ocidental ocupada.
De acordo com o documento, pelo menos 782 mil estudantes na Cisjordânia ocupada foram afectados por restrições de movimentos, aumento da violência e receio de ataques por parte dos colonos e das forças israelitas desde Outubro.
Por seu lado, o Ministério palestiniano da Educação refere, via Wafa, que 4551 estudantes foram mortos e 8193 ficaram feridos no contexto da mais recente agressão israelita aos territórios palestinianos, a grande maioria dos quais na Faixa de Gaza.
A tutela refere ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 231 professores e administradores escolares, enquanto 756 ficaram feridos. Nesse mesmo período, desde 7 de Outubro, o ministério registou seis docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
Alerta para a situação em Khan Younis
Num outro comunicado, já emitido esta quinta-feira, a UNRWA afirma que os «ataques persistentes a espaços civis em Khan Younis [Sul da Faixa de Gaza] são totalmente inaceitáveis e devem parar imediatamente».
A agência das Nações Unidas denuncia a situação de combate nas imediações dos hospitais e dos abrigos que acolhem os deslocados, com as pessoas presas lá dentro e as operações de salvamento impedidas.
Bombardeamentos israelitas a um centro da UNRWA, onde estão abrigadas milhares de pessoas deslocadas, provocaram pelo menos 12 mortos e 75 feridos, confirmou o organismo, que ontem, pela voz do seu comissário-geral, Philippe Lazzarini, classificou o ataque como um «desrespeito flagrante pelas regras básicas da guerra».
«O complexo é uma instalação da ONU claramente assinalada e as suas coordenadas foram partilhadas com as autoridades israelitas, tal como fazemos com todas as nossas instalações», sublinhou o responsável, de acordo com o qual pelo menos 30 mil pessoas se encontram no local.
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Contribui aquiNeste mesmo contexto, lembra que «hospitais, ambulâncias, escolas, centros de acolhimento de refugiados e jornalistas são directamente alvo de ataques militares israelitas» e que «centena e meia de funcionários das agências humanitárias da ONU foram mortos, o maior número em qualquer conflito».
À sombra destes «terríveis acontecimentos em Gaza, os militares e colonos israelitas impõem, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, um reino de terror, com assassinatos, detenções em massa, deslocações forçadas e a destruição de equipamentos de saúde e outras infra-estruturas físicas», lê-se no texto, que afirma a urgência de que, em toda a Palestina, «a matança tem de ser travada, e travada já».
Nesse sentido, acrescenta: «O cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária são as exigências imediatas e inadiáveis. Têm de ser acompanhados pela reconstrução de Gaza e pelo fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos.»
Acções intencionais para completar a limpeza étnica
O MPPM entende que a «catástrofe do povo palestiniano é o resultado de acções intencionais» e que «o objectivo israelita é a sua expulsão de todo o território histórico da Palestina, completando assim a limpeza étnica dos palestinos que acompanhou a criação do Estado de Israel em 1948».
A este propósito, o MPPM lembra as declarações, «com linguagem abertamente racista, de numerosos dirigentes israelitas». A título de exemplo, o «ministro da Agricultura gaba-se da "Nakba de Gaza"» e «o ministro do Património defende o uso de uma bomba nuclear em Gaza».
Saudando o governo sul-africano pela decisão de instar o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) da Haia a pronunciar-se sobre a violação por Israel da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, bem como as «medidas provisórias» decretadas pelo TIJ, o organismo solidário afirma que «Israel tem de ser obrigado a respeitar a legalidade internacional e responsabilizado pelos seus crimes».
Impunidade de Israel e apoio das potências ocidentais
«Os crimes de Israel apenas são possíveis graças à impunidade de que goza, graças ao apoio incondicional que recebe, em primeiro lugar dos Estados Unidos da América, mas também do Reino Unido e das principais potências da União Europeia» (UE), declara o MPPM.
Internacional|
Albanese reclama acções enérgicas para travar o genocídio em Gaza
A relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Francesca Albanese, disse esta quinta-feira que «as atrocidades por parte do Exército de Israel devem parar».
Numa conferência de imprensa em Madrid, a relatora das Nações Unidas disse não ter perfil para obrigar a ONU a exercer maior pressão sobre a chamada comunidade internacional, mas «as atrocidades cometidas contra crianças, idosos, mulheres e civis em geral por parte do Exército de Israel devem cessar».
«Sinto-me devastada perante o maior conflito que testemunhei na minha vida e é mais urgente que nunca abordá-lo na base dos crimes de guerra, da brutalidade injustificável do Exército israelita, disse Albanese.
«Nada justifica o que Israel fez», frisou a relatora das Nações Unidas na cidade espanhola. «Israel fez uma série de coisas que são profundamente ilegais», declarou, sublinhando que a entidade sionista tem o dever de respeitar o direito internacional humanitário «para proteger as pessoas que não estão activamente envolvidas em combate, civis, prisioneiros de guerra, doentes e feridos».
Internacional|
Dezenas de mortos noutra noite de bombardeamentos israelitas em Gaza
Pelo menos 80 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas como consequência dos bombardeamentos israelitas no enclave costeiro palestiniano nas últimas horas.
A Faixa de Gaza, debaixo de fogo há 103 dias, foi alvo de ataques em diversos pontos do território na noite de ontem e madrugada de hoje. Fontes médicas revelaram que as equipas de protecção civil e as ambulâncias conseguiram recuperar 25 cadáveres e dezenas de pessoas feridas após os ataques aéreos israelitas contra o Bairro de Daraj, na Cidade de Gaza.
Outras equipas conseguiram recuperar os corpos de sete vítimas de um ataque a Khan Younis, refere a agência Wafa.
A artilharia israelita atacou os bairros de al-Manara e Batn al-Sameen, bem como o centro e sul de Khan Yunis, além do campo de refugiados de Jabalia, acrescentou a fonte, que dá conta de outros ataques, por toda a geografia do território, do Porto de Gaza, no Norte, a Rafah, no Sul, onde se concentram centenas de milhares de pessoas deslocadas, à espera de comida e ajuda humanitária.
A agência alerta que um grande número de vítimas permanece sob os escombros dos edifícios e nas estradas, sem que as ambulâncias e as equipas de protecção civil lhes consigam aceder.
Internacional|
Cuba não estará «entre os indiferentes ao genocídio» do povo palestiniano
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou esta quinta-feira que o seu país jamais estará «entre os indiferentes perante o genocídio» do povo palestiniano por Israel.
Na sua conta de Twitter (X), o chefe de Estado reafirmou «o firme apoio» da Ilha ao processo apresentado pela África do Sul no Tribunal de Internacional de Justiça, em Haia, contra Israel «pelos crimes e actos genocidas cometidos contra o povo palestiniano».
À sua breve mensagem, o presidente cubano anexou a declaração emitida também esta quinta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (Minrex) do país caribenho, de apoio a um processo jurídico que «deve ser entendido e atendido como um apelo urgente a travar os horríveis crimes internacionais de genocídio, contra a humanidade e apartheid» perpetrados pelo Estado sionista de Israel.
No texto, a diplomacia cubana manifesta a sua «profunda preocupação com a contínua escalada de violência por parte de Israel nos territórios palestinianos ilegalmente ocupados, em flagrante violação da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional».
Internacional|
Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children.
Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada.
«Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados.
«O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou.
Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre.
Internacional|
Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.
Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
Internacional|
Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista.
Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita.
Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período.
O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas.
De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais.
O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza.
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa.
Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij.
Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas.
Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região.
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Contribui aquiHá cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados.
Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou.
Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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«O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave».
Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou.
Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa.
De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território.
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Contribui aquiExpressa ainda, mais uma vez, a condenação enérgica dos «assassinatos de civis, especialmente de mulheres, crianças e trabalhadores humanitários do sistema das Nações Unidas», bem como dos «bombardeamentos indiscriminados contra a população civil palestiniana» e da «destruição de casas, hospitais e infra-estruturas civis».
«Israel continua a actuar com total impunidade porque conta com a protecção cúmplice dos Estados Unidos, que obstrui e veta de forma reiterada a acção do Conselho de Segurança, o que mina a paz, a segurança e a estabilidade no Médio Oriente e a nível mundial», destaca.
O documento recorda igualmente que «a República de Cuba é Estado Parte, desde 1953, da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, e, em conformidade com os compromissos adquiridos nesse contexto, tem a obrigação de prevenir e punir o genocídio».
A declaração do Minrex sublinha que, «apesar dos reiterados apelos à paz nos territórios ilegalmente ocupados, desde há 75 anos que a prática de um crime de genocídio tem vindo claramente a ganhar forma, que actualmente adquire proporções extremas».
O actual contexto, afirma a diplomacia, «exige a acção conjunta dos povos e governos do mundo, para travar de imediato o extermínio indiscriminado de crianças, mulheres e população civil em geral».
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Contribui aquiPelo sexto dia consecutivo, mantém-se o corte total dos serviços de telecomunicações e Internet na Faixa de Gaza, devido à agressão israelita em curso. Segundo refere a agência palestiniana, é a sétima vez que os serviços de comunicações são cortados por completo no enclave desde 7 de Outubro.
Entretanto, já esta manhã, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que, nas últimas 24 horas, foram mortas 163 pessoas e 350 ficaram feridas em Gaza.
De acordo com a entidade, desde 7 de Outubro, como consequência da agressão israelita, foram mortas no território pelo menos 24 448 pessoas e ficaram feridas 61 504.
Sector da Educação bastante afectado
Ontem, o Ministério palestiniano da Educação emitiu um comunicado, no qual informa que 4368 estudantes foram mortos e 8101 ficaram feridos desde o início dos mais recentes ataques israelitas, tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia ocupada.
A tutela referiu ainda que foram mortos 231 professores e administradores escolares, nesse período, enquanto 756 ficaram feridos e 71 foram detidos (na Margem Ocidental).
O documento destaca o facto de a ocupação ter bombardeado ou vandalizado 346 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 281 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 42 escolas.
Quatro palestinianos mortos por um drone israelita em Tulkarem
Segundo refere a Wafa, quatro palestinianos foram mortos e vários outros ficaram feridos num ataque ao Bairro de al-Tammam, em Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada).
Internacional|
Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children.
Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada.
«Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados.
«O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou.
Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre.
Internacional|
Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.
Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
Internacional|
Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista.
Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita.
Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período.
O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas.
De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais.
O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza.
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa.
Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij.
Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas.
Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região.
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Contribui aquiHá cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados.
Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou.
Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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Contribui aqui«Têm o pescoço e o torso mais frágeis, pelo que é necessária menos força para causar uma lesão cerebral. Os seus crânios ainda não estão totalmente formados e os seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos protecção, pelo que é mais provável que uma explosão destrua órgãos no seu abdómen, mesmo quando não há danos visíveis», referiu.
«O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave».
Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou.
Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa.
De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território.
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Contribui aquiO Crescente Vermelho palestiniano confirmou que recuperou os corpos das quatro vítimas mortais do ataque israelita, que se inseriu numa operação de grande envergadura, desde as 4h30 da madrugada, contra a cidade de Tulkarem e o seu campo de refugiados.
Durante a operação, refere a Wafa, soldados israelitas vandalizaram e destruíram propriedades e infra-estruturas de palestinianos, e registaram-se intensos confrontos entre os residentes e as forças de ocupação.
Também esta madrugada, indica a Al Jazeera, outros três palestinianos foram mortos pelas forças sionistas no campo de refugiados de Balata, em Nablus, no meio de um intenso dispositivo, que incluía mais de 30 viaturas militares.
Nos raides desta madrugada, pelo menos 85 palestinianos foram detidos, indica a mesma fonte. Entre estes, encontram-se 40 trabalhadores oriundos de Gaza a trabalhar na Cisjordânia ocupada.
Com estas detenções, que tiveram lugar em Ramallah, Qalqilya, al-Khalil (Hebron), Jerusalém, Tulkarem, Jericó e Belém, sobe para quase 6000 o número de palestinianos presos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro.
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Contribui aqui«Em vez disso, o que aconteceu foram mais de 100 dias de bombardeamentos implacáveis – utilizando 6000 bombas por semana nas primeiras duas semanas, bombas de 1000 quilos, em zonas densamente povoadas», disse, citada pela PressTV.
«A maior parte dos hospitais tornou-se disfuncional. Um bom número deles, os principais, foram fechados, bombardeados ou tomados pelo Exército», acrescentou Albanese, alertando que «as pessoas estão a morrer agora não apenas por causa das bombas, mas também porque não existem infra-estruturas de saúde suficientes para curar as suas feridas».
«É chocante o número de crianças que são amputadas todos os dias, um ou dois membros. Durante os primeiros dois meses desta [guerra], 1000 crianças foram amputadas sem anestesia. É uma monstruosidade», denunciou.
A relatora independente chamou ainda a atenção para as condições infra-humanas em que vive a população deslocada no enclave palestiniano, para a fome, a sede, o frio, os cortes de electricidade que têm de enfrentar, além das humilhações próprias das práticas israelitas de colonização.
Defendeu que a maior parte dos países ocidentais não assume a responsabilidade de proteger Gaza, limitando-se a equiparar a agressão israelita aos ataques da resistência palestiniana, num contexto em que os ataques israelitas mataram pelo menos 24 620 pessoas (incluindo mais de uma centena de jornalistas) e deixaram feridas pelo menos 61 830, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério palestiniano da Saúde.
Neste sentido, ao intervir na sede do Parlamento Europeu em Madrid, Albanese criticou a passividade da Europa e admitiu que «a realidade política será muito difícil de mudar» se os países com capacidade de pressionar Israel (especialmente os Estados Unidos) não derem um passo para exercer maior pressão.
Também dirigiu críticas ao Egipto, de onde chegam informações bastante preocupantes, como a cobrança de milhares de dólares a alguns palestinianos que tentam atravessar a fronteira.
Em seguida, indica a Prensa Latina, Albanese participou numa iniciativa com Manu Pineda, deputado comunista espanhol que preside à Delegação para as Relações com a Palestina no Parlamento Europeu.
Com o lema «Palestina, o direito a existir», a iniciativa contou também com as intervenções da ministra espanhola da Juventude e Infância, Sira Rego, e da directora do diário espanhol Público, Virginia Pérez Alonso.
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Contribui aquiTal apoio, denuncia, ficou patente de «forma chocante durante estas semanas de violência genocida» nos sistemáticos vetos dos EUA à mera exigência pelo Conselho de Segurança da ONU de um cessar-fogo humanitário; nas proibições e perseguições em múltiplos países da UE à expressão de solidariedade com o povo e a causa palestiniana; no apoio militar dos EUA e seus aliados a Israel; nas declarações dos EUA e de grandes potências europeias contra a iniciativa da África do Sul junto do TIJ; na persistente recusa em tomar medidas efectivas para travar os crimes de Israel; no fazer de contas que não se ouvem as declarações abertamente racistas e genocidas do governo fascizante de Israel.
«E patente também na criminosa decisão de vários países de cortar o financiamento à UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos que assegura parte importante do trabalho humanitário no terreno e da qual depende hoje quase toda a população de Gaza», sublinha o texto.
«Este ataque à UNRWA, para mais no contexto de catástrofe que se vive nos territórios palestinianos ocupados, é não apenas um novo castigo colectivo sobre todo um povo, como é um acto de aberta cumplicidade com o genocídio e a tentativa de limpeza étnica que Israel está a levar a cabo, por parte dos EUA, Alemanha, Itália, Reino Unido, Holanda, Finlândia e outros países que anunciaram a cessação do financiamento», acrescenta.
«Não estamos perante impotência, mas perante cumplicidade», aponta o MPPM, sublinhando como «é chocante, e revelador, o contraste com a vaga de sanções, bloqueios, pressões que estas mesmas potências aplicaram e aplicam de forma generalizada noutros contextos».
Impedir o alastrar da guerra a toda a região
No documento, declara-se a necessidade de «travar a escalada de guerra e impedir que a catástrofe do povo palestiniano se estenda a todo o Médio Oriente», pondo fim aos sistemáticos bombardeamentos e à presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países da região, e travando a lógica de confrontação em curso com o Irão.
A propósito das operações militares ilegais, desencadeadas por EUA e Reino Unido, com bombardeamentos sobre o Iémen, «cujo povo já sofreu os efeitos devastadores de uma guerra de muitos anos, conduzida com o apoio dessas mesmas potências», o texto sublinha que a operação naval no Mar Vermelho não apenas é incapaz de alcançar os objectivos proclamados, como ilude a questão de fundo: a de que os ataques a navios no Mar Vermelho são consequência directa da chacina israelita em Gaza e da conivência com essa chacina.
Reafirmando a necessidade de um cessar-fogo permanente, do fim do cerco a Gaza e do início da sua reconstrução, o MPPM sublinha que «a catástrofe que se abateu sobre o povo palestiniano desde Outubro de 2023 vem na sequência da catástrofe que esse povo vive desde 1948».
«Se há algo que fica provado pelos acontecimentos destes meses, é que não haverá paz no Médio Oriente sem o reconhecimento dos legítimos e inalienáveis direito do povo palestiniano a ter um Estado soberano e independente em território da Palestina», afirma, sendo para tal necessário dar andamento a um real processo político que respeite os direitos nacionais do povo palestiniano.
Nada pode ficar igual a partir de agora
«O genocídio que está a ser cometido por Israel contra o povo palestiniano e os riscos de guerra generalizada no Médio Oriente exigem que nada fique igual a partir de agora», declara o documento, defendendo que «todos os governos, todos os países, têm de assumir as consequências dos factos que vivemos» – não apenas em termos das suas relações com Israel, mas de forma mais geral.
Internacional|
Israel matou 112 trabalhadores da imprensa na agressão a Gaza, afirma sindicato
As forças israelitas mataram 112 jornalistas e trabalhadores da imprensa palestinianos nos primeiros 100 dias da agressão à Faixa de Gaza, revelou este domingo fonte sindical.
Em comunicado, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos afirmou que as forças de ocupação israelitas continuam a atacar jornalistas palestinianos com a intenção de os matar.
De acordo com o comité de liberdades da organização, a mais recente vítima foi o fotógrafo e operador de câmara Yazan al-Zuweidi, que trabalhava para o canal egípcio Al-Ghad e foi morto, este domingo, pela ocupação israelita no enclave costeiro.
O organismo afirma que o assassinato de jornalistas por parte das forças militares de ocupação é parte das suas «tentativas de destruir a verdade do genocídio cometido contra o povo palestiniano em geral, particularmente na Faixa de Gaza», revela a Wafa.
Destaca, além disso, os elevados riscos que os trabalhadores do sector correm, as condições extremamente complexas e difíceis em que vivem, bem como o facto de as suas famílias não serem poupadas.
Neste contexto, alertou para as tentativas de Israel de «falsificar e fabricar acusações contra eles», de modo a justificar os seus assassinatos e a colocar entraves a qualquer processo judicial futuro, a nível internacional, que «responsabilize Israel por estes crimes».
Intensos bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza
Os ataques israelitas das últimas horas contra o enclave costeiro palestiniano provocaram dezenas de mortos entre a população civil, revela a Wafa com base em fontes médicas e da imprensa.
Os bombardeamentos tiveram impacto nas zonas Norte, Centro e Sul do território, com particular incidência em Khan Younis e, na região central, em Deir al-Balah e nos campos de refugiados de al-Bureij, al-Maghazi e Nuseirat, indica a Al Jazeera.
Esta última fonte dá eco ao mais recente relatório do Ministério da Saúde, de acordo com o qual pelo menos 132 pessoas foram mortas e 252 ficaram feridas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques.
Dados preliminaries apontam para 24 100 mortos e 60 834 feridos desde 7 de Outubro, no contexto da mais recente agressão israelita contra o território palestiniano.
Milhares de detidos por Israel na Cisjordânia ocupada
Segundo revelou este domingo o Clube dos Prisioneiros Palestinianos, o Exército e a Polícia israelitas prenderam 5875 palestinianos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro último.
Internacional|
Israel está a usar a fome como arma de guerra em Gaza, acusam organizações
O Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, nos EUA, e a organização israelita de defesa dos direitos humanos B’Tselem acusam Israel de assumir uma «política declarada» de fome na Faixa de Gaza.
Nihad Awad, director executivo nacional do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas (CAIR, na sigla em inglês), afirmou esta segunda-feira, em comunicado, que as «imagens chocantes» de mulheres e crianças famintas «vão ficar para sempre como uma mancha na história da Humanidade».
«É inadmissível que a administração de Biden continue a apoiar a política declarada do governo israelita de extrema-direita de matar à fome toda a população de Gaza, uma táctica horrível que é uma clara violação do direito internacional», disse Awad, citado pela PressTV.
Por seu lado, o Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados – B’Tselem alertou, num relatório publicado esta segunda-feira, que «Israel está a matar Gaza à fome».
«Todos em Gaza estão a passar fome. Cerca de 2,2 milhões de pessoas sobrevivem diariamente com quase nada, e privam-se regularmente de refeições», lê-se no texto divulgado no portal da organização.
Internacional|
Deslocados em Gaza sob condições «catastróficas e avassaladoras»
O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza alerta para a situação dos deslocados, incluindo 50 mil mulheres grávidas que sofrem de má-nutrição. O massacre israelita provocou 22 mil mortos, revela a entidade.
Numa nota divulgada esta segunda-feira, a pasta da Saúde na Faixa de Gaza informou que o número de mortos nos ataques perpetrados pelas forças israelitas desde 7 de Outubro tinha subido para 21 978 e o número de feridos chegara a 57 697.
A mesma fonte refere que 70% das vítimas são crianças e mulheres e que, como consequência dos ataques sionistas durante esse período, cerca de 7000 pessoas estão debaixo dos escombros ou desaparecidas.
Internacional|
Prossegue o massacre israelita em Gaza
Nas últimas 24 horas, pelo menos 241 pessoas foram mortas no enclave, reportou o Ministério palestiniano da Saúde. A ONU manifestou preocupação com os «bombardeamentos continuados» israelitas.
Seif Magango, representante do Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos, expressou preocupação com a continuação dos bombardeamentos, pelas forças israelitas, nas regiões Centro e Sul da Faixa de Gaza.
Magango afirmou em nota, ontem, que era «alarmante que o intenso bombardeamento» ocorresse após as forças israelitas terem ordenado «aos residentes do Sul de Wadi Gaza que se mudassem para o Sul de Gaza e Tal al-Sultan, em Rafah».
Internacional|
«A guerra contra Gaza desmascarou o Ocidente», afirma a Síria
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira que os acontecimentos recentes na região mostram a «hipocrisia» dos governos ocidentais e as suas «falsas alegações» de democracia e liberdade.
«A luz verde que estes governos deram a Israel para que prossiga a sua brutal guerra contra os palestinianos em Gaza desmascarou-os junto dos seus povos e mostrou a falsidade das suas afirmações sobre o respeito dos direitos humanos», declarou Faisal Mekdad, depois de receber o seu homólogo da autoproclamada República da Abecásia, Inal Batovich Ardzinba.
Mekdad condenou o uso do veto por parte dos Estados Unidos contra uma resolução do Conselho de Segurança que exigia o fim dos massacres perpetrados pelo regime sionista de Telavive contra a população civil palestiniana.
O chefe da diplomacia síria reafirmou a condenação destes massacres na Faixa de Gaza e apelou ao reforço da acção internacional conjunta para «acabar com estes crimes sem precedentes», indica a Prensa Latina.
Internacional|
Sionistas não tiram a capital síria da mira
Unidades da defesa anti-aérea do Exército sírio entraram em acção ontem ao fim da noite, para repelir um novo ataque com mísseis israelita contra vários pontos a sudeste de Damasco.
Uma nota de imprensa do Ministério sírio da Defesa, divulgada pela agência Sana, refere que a aviação inimiga lançou a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 23h05 (hora local), um ataque contra diversos pontos nos arredores de Damasco.
Afirmando que vários mísseis foram interceptados, a fonte militar reconheceu que o impacto de alguns projécteis provocou danos materiais.
Fontes castrenses consultadas pelos correspondentes da Prensa Latina precisaram que dois pontos conjuntos do Exército Árabe Sírio e do seu aliado Hezbollah foram atacados na localidade de Sayeda Zeinab, havendo a registar também danos materiais em casas.
Internacional|
Síria pede ao Conselho de Segurança que trave agressões israelitas
O representante da Síria junto das Nações Unidas reafirmou, esta terça-feira, o pedido feito na véspera pelo seu governo, a propósito de mais um ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Damasco.
A Síria denunciou as repetidas agressões israelitas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que tome medidas imediatas para acabar com estas «flagrantes violações do direito internacional».
Este posicionamento, refere a agência Sana, foi expresso ontem pelo encarregado de negócios em funções na delegação permanente do país árabe junto das Nações Unidas, al-Hakam Dandi, durante uma sessão do CSNU dedicada à situação no Médio Oriente.
Na véspera, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros já se tinha dirigido às Nações Unidas e ao seu Conselho de Segurança, por meio de missivas, nas quais exigia a ambos os organismos que assumissem as suas responsabilidades e agissem de modo a travar os repetidos ataques israelitas contra aeroportos civis sírios, considerando que essas agressões representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
Internacional|
Quatro soldados sírios mortos em ataque israelita contra Damasco
Quatro soldados mortos e outros tantos feridos é o saldo preliminar de um ataque com mísseis perpetrado, esta madrugada, a partir dos Montes Golã ocupados contra as imediações da capital síria.
Num comunicado, o Ministério sírio da Defesa afirma que os projécteis foram disparados da direcção dos Montes Golã ocupados por volta das 2h20 desta segunda-feira, tendo como alvo vários pontos nas imediações de Damasco.
Na mesma nota, divulgada pela Sana, afirma-se que os meios de defesa aérea foram accionados e interceptaram alguns dos mísseis, enquanto o impacto de outros provocou danos materiais, além das vítimas referidas.
Órgãos de comunicação sírios referidos pela TeleSur deram conta de «violentas explosões» nos arredores da capital, enquanto as defesas aéreas tentavam travar o ataque.
De acordo com a fonte, o ataque desta madrugada é o vigésimo perpetrado por Israel contra a Síria no corrente ano. Já o portal The Cradle refere 21 ataques, enquanto a Prensa Latina contabiliza 17 agressões militares israelitas contra território sírio ao longo de 2023.
Internacional|
Dois soldados feridos em novo ataque israelita contra território sírio
Um ataque israelita com mísseis foi perpetrado, esta madrugada, contra vários locais nas imediações de Damasco, provocando danos materiais e deixando dois militares feridos, informou o Ministério da Defesa.
«Por volta da 1h20 desta quinta-feira, 30 de Março, o inimigo israelita levou a cabo uma agressão aérea com mísseis disparados a partir dos Montes Golã sírios ocupados contra alguns pontos nas imediações da cidade de Damasco», informou o Ministério sírio da Defesa.
Na nota de imprensa divulgada pela Sana, acrescenta que as unidades de defesa aérea interceptaram alguns mísseis e que o impacto dos restantes teve como resultado dois militares feridos e alguns danos materiais.
Trata-se do quarto ataque militar perpetrado por Israel contra território sírio desde que o país árabe foi atingido pelo devastador terremoto de 6 de Fevereiro, que provocou mais de 6000 mortos e deixou 414 mil pessoas (registadas) sem casa.
Há uma semana, um ataque israelita com mísseis teve como alvo o Aeroporto Internacional de Alepo, deixando-o inoperacional. O mesmo já havia ocorrido a 7 de Março, com aviões de combate israelitas a bombardearem o aeroporto e a danificarem as pistas de aterragem.
Internacional|
Ataque israelita ao aeroporto de Alepo é «bárbaro» e «desumano»
Para a diplomacia síria, o «crime» é duplo, já que tomou como alvo um aeroporto civil e, além disso, uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária após o terremoto de 6 de Fevereiro.
Na madrugada de terça-feira, aviões de combate israelitas bombardearam as pistas de aterragem do Aeroporto Internacional de Alepo, tornando-o inoperacional devido aos danos materiais.
Condenando o ataque, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria afirma em comunicado que a agressão «reflecte as formas mais feias da barbárie e da desumanidade do regime de Telavive», e é «mais um exemplo das suas violações mais atrozes e flagrantes do direito internacional humanitário».
Para a diplomacia de Damasco, o bombardeamento do aeroporto de Alepo constitui um crime duplo, na medida em que, por um lado, atingiu um aeroporto civil e, por outro, atacou uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária às vítimas dos terremotos que atingiram a Síria desde 6 de Fevereiro.
Internacional|
Síria pede «acção internacional urgente» para travar ataques de Israel
O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou o ataque israelita deste domingo contra Damasco, que provocou a morte a pelo menos cinco pessoas, e pediu «acção internacional urgente».
«Num momento em que a Síria tentava sanar as suas feridas, enterrava os mortos e recebia condolências, apoio e ajuda internacional devido ao terremoto devastador, Israel atacou esta madrugada bairros residenciais em Damasco, provocando, num primeiro balanço, a morte de cinco pessoas, deixando outras 15 feridas e destruindo vários edifícios», afirmou o Ministério numa nota emitida este domingo.
O documento, citado pela agência Sana, denuncia que tal acção «faz parte dos ataques sistemáticos israelitas contra alvos civis sírios, incluindo casas, centros de serviços, aeroportos e portos, intimidando os sírios, que ainda estão a sofrer os efeitos catastróficos do terremoto».
Internacional|
Síria volta a exigir à ONU que Israel «preste contas» pelos seus ataques
Na sequência de um novo ataque contra o Aeroporto de Damasco, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros pediu às Nações Unidas que condenem e responsabilizem Telavive pelas suas agressões.
A mensagem da Síria foi expressa em duas missivas idênticas enviadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao presidente do Conselho de Segurança do organismo.
O ataque com mísseis levado a cabo esta segunda-feira contra o Aeroporto Internacional de Damasco faz parte de um historial de Israel «repleto de agressões e violações do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas», lê-se no texto das missivas, divulgado pela agência Sana.
O Ministério pede aos destinatários que «condenem estes crimes» e «tomem medidas urgentes para garantir que Israel presta contas» por eles, bem como para impedir a sua repetição.
Internacional|
Terceiro ataque israelita contra Damasco numa semana
As baterias de defesa anti-aérea repeliram a maioria dos mísseis israelitas disparados, esta madrugada, contra diversos pontos nas imediações da capital síria.
De acordo com uma nota do Ministério da Defesa do país levantino, os mísseis foram disparados a partir dos territórios palestinianos ocupados em 1948, por volta das 0h30 (hora local).
A mesma fonte, citada pela agência Sana, acrescentou que a maior parte dos mísseis foi derrubada. Ainda assim, alguns provocaram danos materiais limitados nos arredores de Damasco. Não há registo de vítimas.
Só este ano, as forças militares de Telavive levaram a cabo mais de duas dezenas e meia de ataques contra território sírio – três dos quais desde sexta-feira passada.
Na segunda-feira, uma rara agressão de dia deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais nos subúrbios de Damasco .
Internacional|
Baterias anti-aéreas enfrentam ataque diurno israelita em Damasco
Fontes militares sírias revelaram que o sistema de defesa fez frente, esta segunda-feira, ao segundo ataque israelita em três dias contra território sírio. Pelo menos um soldado ficou ferido.
A agência Sana, citando uma fonte militar, informa que vários mísseis foram disparados, cerca das 14h (locais), a partir do Norte dos territórios palestinianos ocupados, tendo como alvo os subúrbios de Damasco.
As baterias anti-aéreas destruíram a maior parte dos projécteis, de acordo com a fonte, precisando que a agressão militar deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais.
Referindo-se a este raro ataque israelita durante o dia, diversas fontes com correspondentes no local e a TV síria deram conta de várias explosões nos céus de Damasco.
O canal de notícias estatal em língua árabe al-Ikhbariyah reportou a existência de duas grandes explosões, tendo referido que os mísseis israelitas visavam posições do Exército Árabe Sírio nos arredores da capital.
Na sexta-feira à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, nas imediações da capital.
No passado dia 17 de Setembro, pouco depois da meia-noite, um outro ataque israelita contra o Aeroporto de Damasco provocou a morte a cinco soldados sírios.
Internacional|
As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
Internacional|
Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
Internacional|
Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
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Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiNo final de Agosto e no início de Setembro, aviões israelitas atacaram duas vezes o aeroporto de Alepo e também o de Damasco, acções que o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros classificou como «um crime de agressão e um crime de guerra», tendo exigido que Israel fosse «responsabilizado por isso».
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região», alertou, notando que «põe em perigo e intimida civis».
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas e meia de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis.
Exemplo disso são um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiNo dia 21 à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, também nas imediações da capital, provocando danos materiais.
Apelo à criação de uma nova ordem mundial
As autoridades sírias instaram o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território nacional, considerando que «o regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região».
Num comunicado recente, subsequente ao ataque de segunda-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros fez um apelo à criação de uma nova ordem mundial, que respeite mais a Carta das Nações Unidas e que ponha fim, de facto, «às medidas arbitrárias e práticas criminosas do regime israelita nos territórios árabes ocupados».
«Infelizmente, a falta de adesão dos países ocidentais aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas, as suas políticas agressivas e coloniais, bem como os seus dois pesos e duas medidas, juntamente com o saque das riquezas naturais dos países em desenvolvimento, minaram o papel fundamental da organização intergovernamental», denunciou o governo sírio.
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Contribui aquiAs cartas esclarecem que a «agressão sionista» ocorre pouco tempo depois de um ataque dos terroristas do Daesh contra trabalhadores da jazida petrolífera de al-Taim, em Deir ez-Zor, «o que evidencia a coordenação e a estreita relação entre ambos».
Nos textos, a diplomacia síria lembra que não é a primeira vez que Israel ataca instalações e infra-estruturas civis, tendo-se referido às acções perpetradas no ano passado que deixaram inoperacionais os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e ao ataque, levado a cabo a 27 de Dezembro de 2021, que afectou o porto comercial de Latakia, provocando graves danos.
«As autoridades de ocupação israelitas não teriam continuado estes crimes se não tivessem a cobertura de impunidade proporcionada pela administração norte-americana e seus aliados», denuncia o Ministério.
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As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
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Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
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Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiO Aeroporto Internacional de Damasco, localizado cerca de 25 quilómetros a sudeste da capital, ficou inoperacional durante umas horas, ontem, depois de um ataque israelita com mísseis, pelas duas da madrugada, que provocou a morte de dois oficiais da Força Aérea síria.
Num ataque israelita perpetrado a 10 de Junho do ano passado, a partir dos Montes Golã ocupados, o Aeroporto Internacional de Damasco sofreu danos consideráveis, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
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Contribui aquiA agressão israelita, com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados, ocorre um dia depois de a imprensa síria ter informado que pelo menos 53 pessoas tinham sido mortas, na sexta-feira, num ataque de emboscada lançado pelo grupo terrorista Daesh no centro do país.
«Estes bombardeamentos coincidem com os ataques perpetrados recentemente pela organização terrorista Daesh, que tiraram a vida a dezenas de civis inocentes no Leste da província de Homs», declarou o Ministério.
Reafirmou que «a continuação destes ataques brutais contra os povos sírio e palestiniano constitui uma ameaça explícita à paz e à segurança na região, e requer uma acção internacional urgente para travar as acções hostis israelitas em território sírio».
O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ainda esperar que o Secretariado e o Conselho de Segurança das Nações Unidas «condenem a agressão e os crimes israelitas, responsabilizem Israel, punam os perpetradores e tomem as medidas necessárias para garantir que não se repetem».
Ataques frequentes
Ao longo de 2022, Israel levou a cabo quase quatro dezenas de ataques contra território sírio, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Messiaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Além dos mortos e feridos, e da destruição em vários edifícios residenciais, o ataque deste domingo provocou ainda danos materiais em bens e instituições culturais, denunciaram as autoridades sírias.
Entre estas, contam-se o antigo castelo de Damasco e os institutos intermédios de Artes Aplicadas e de Arqueologia, bastante danificados, segundo revelou à Prensa Latina o chefe da Direcção-Geral de Antiguidades e Museus (DGAM), Nazir Awad.
Trata-se de instituições «meramente educativas» e o local atacado é espaço para actividades culturais e sociais, sem qualquer carácter militar, disse Awad, que deu ainda conta da destruição dos gabinetes de restauro do castelo e do arquivo digital e em papel deste programa, que contém dezenas de estudos.
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Contribui aquiApós o ataque, que foi perpetrado pela aviação militar israelita a partir do Mar Mediterrâneo, a infra-estrutura foi declarada inoperacional e os voos civis e de ajuda humanitária foram desviados para os aeroportos de Latakia e Damasco, revelou a agência Sana.
No comunicado, Damasco alerta Israel para as consequências de «continuar a cometer estes crimes» e pede ao mundo que os condene e ajude a pôr-lhes fim, sublinhando que são uma «ameaça e um risco para a paz e a segurança na região».
Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
No passado dia 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiComo o Norte do país é a região mais afectada pelo terremotos, o aeroporto de Alepo estava a ser utilizado como principal via de chegada de ajuda humanitária, e os voos tiveram de ser reencaminhados para os aeroportos de Latakia e Damasco.
Ainda este mês, no dia 12, a aviação militar israelita atacou, a partir do Norte do Líbano, várias posições no município de Masyaf (província de Hama), deixando pelo menos três militares feridos.
Menos de duas semanas após o terremoto, a 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiEntre as mais recentes, na segunda quinzena de Julho, contam-se o ataque contra forças de segurança na província de Quneitra (Sudoeste) e a agressão contra diversos pontos nas imediações de Damasco, que deixou dois feridos entre soldados do Exército Árabe Sírio.
A capital do país (e seus arredores) é o alvo mais frequente das agressões militares israelitas. Também o foram o aeroporto de Alepo, a localidade de Masyaf (província de Hama) e vários pontos na província vizinha de Homs.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio.
Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar e travar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiNos documentos, a diplomacia síria fez menção ao ataque israelita mais recente contra o Aeroporto Internacional de Damasco, perpetrado no domingo, às 16h50 (hora local), a partir dos Montes Golã ocupados.
Na sequência do ataque, a infra-estrutura aeroportuária ficou inoperacional, poucas horas depois de ter retomado as suas operações de tráfego aéreo, que haviam sido interrompidas por um ataque semelhante.
O bombardeamento perturbou o trabalho humanitário das Nações Unidas no país levantino, esclarece o texto, lembrando que esta agressão israelita é uma de várias nos últimos dois meses contra território sírio.
Síria e Rússia analisam agressões israelitas no Médio Oriente
Num encontro em Moscovo, o representante especial do presidente russo para Questões do Médio Oriente e África, Mikhail Bogdanov, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, e o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, analisaram, ontem, a evolução da situação no Médio Oriente, incluindo os ataques de Israel contra o povo palestiniano e os territórios sírio e libanês.
Segundo refere a Sana, as partes trocaram opiniões sobre a «escalada israelita» na Palestina, com uma «agressão brutal e sem precedentes», bem como sobre «os crimes de genocídio cometidos ao longo de 53 dias» em Gaza pelas forças sionistas.
Internacional|
«A causa palestiniana é da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo»
Ao AbrilAbril, o embaixador da Palestina em Portugal, Nabil Abuznaid, falou da situação em Gaza, da pretensão de Netanyahu de uma «terra palestiniana sem o povo palestiniano», do papel dos EUA e da Europa, deixando claro que «o povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade».
A cada dia que passa cresce o horror na Faixa de Gaza: bombardeamento e destruição de bairros inteiros, civis mortos indiscriminadamente, hospitais e escolas atacadas, morte de bebés prematuros, crianças operadas sem anestesia. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos dizia este domingo [19 de Novembro] que os «horríveis acontecimentos» dos últimos dias em Gaza «ultrapassam o entendimento». Como descreve a situação humanitária no terreno?
Antes de falarmos da ajuda humanitária, temos de descrever a situação no terreno. Catorze mil e 500 civis mortos, na sua maioria mulheres e crianças, 6500 pessoas debaixo dos escombros e 35 mil feridos. A maioria da população de Gaza são deslocados internos e metade dos edifícios estão destruídos. Não há electricidade, água e combustível, como resultado do bloqueio israelita a Gaza, e os hospitais não podem funcionar. É difícil providenciar qualquer tipo de assistência médica devido à falta de medicamentos, em particular com os bombardeamentos contínuos e a destruição causada. Mais de 25 mil toneladas de bombas atingiram Gaza durante este período. Israel está a impedir o acesso de bens essenciais a Gaza, tais como água, comida e medicamentos. Isto é um crime, ao abrigo do Direito Internacional.
Desde o dia 7 de Outubro que o Estado ocupante de Israel vem utilizando o pretexto de «destruir o Hamas» para impunemente continuar a destruir Gaza e esmagar a Cisjordânia. Entretanto, no último sábado, Benjamin Netanyahu disse que a Autoridade Palestiniana «não é competente» para liderar a Faixa de Gaza, «depois de termos lutado e feito tudo isto, para a passar para eles». Que comentários lhe merece esta afirmação?
O primeiro-ministro [israelita] Netanyahu discursou nas Nações Unidas umas semanas antes do dia 7 de Outubro e mostrou um mapa onde a Palestina havia sido apagada. Antes do seu discurso, declarou que estava a trabalhar para eliminar qualquer esperança de os palestinianos virem a ter o seu Estado. Quanto a Gaza, planeava deslocar as pessoas de lá para o Sinai ou outras partes do Egipto, de forma a reocupar Gaza. Reiterou essas afirmações nas suas declarações durante a guerra em Gaza. Tinha planos semelhantes em relação à Cisjordânia, continuando a violência contra o povo palestiniano e permitindo que os colonos se comportem de forma violenta contra os palestinianos. Espera conseguir forçar alguns palestinianos a abandonar a Cisjordânia em direcção à Jordânia. Netanyahu quer a terra palestiniana sem o povo palestiniano.
Israel não cumpre acordos e vem açambarcando cada vez mais terras (700 mil israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia), fazendo crer que a solução de dois estados é irrealista. A «mediação» da questão por parte dos EUA, desde os Acordos de Oslo de há 30 anos, só tem contribuído para a permanência da ocupação. No dia 18 de Novembro o presidente Abbas apelava à intervenção de Joe Biden junto do Estado de Israel. Como avalia este comportamento, em que os EUA fornecem armas e apoio diplomático a Israel para prosseguir o genocídio em curso?
Os Estados Unidos apoiaram a Declaração de Balfour visando criar uma pátria judaica e foram um importante parceiro nesta questão. Desde 1944 que a questão de Israel tem estado no topo da agenda nas eleições norte-americanas. A criação de Israel foi apoiada por países imperialistas europeus, tal como pelos EUA. Israel foi criado para servir interesses imperialistas no Médio Oriente. A questão do apoio a Israel é uma questão interna nos EUA, não uma questão do foro da política externa. O poder que o lobby judaico tem na América através da AIPAC (o Comité de Assuntos Públicos América-Israel) é um factor com uma influência muito importante na política americana. É igualmente importante prestar atenção ao que o Presidente Biden tem repetido: «Não é preciso ser-se judeu para se ser sionista.» Ele próprio se declarou sionista. A influência dos cristãos sionistas nos EUA é muito grande e eles influenciam o curso da política em relação a Israel. Aquilo a que temos assistido nestes anos do conflito é que os Estados Unidos têm interesse em gerir o conflito e não em resolvê-lo.
Ben-Gurion, fundador e primeiro presidente de Israel disse: «Não ignoremos a verdade entre nós. Politicamente somos os agressores e eles defendem-se.» Apesar desta clarividência, as vidas de várias gerações de palestinianos resumiram-se a campos de refugiados, violências várias, expulsões, humilhações e privações. Como agir perante a situação de décadas de agressão, de desumanização do seu povo? Até quando esta situação, em que por todo o mundo os trabalhadores e os povos saem à rua em solidariedade e a maioria dos governos condena a acção do Estado de Israel, mas os bloqueios dos EUA travam quaisquer soluções? Que passos devem ser dados no imediato para impor o cessar-fogo?
Os Estados Unidos empenharam-se em mostrar a Questão Palestiniana como um assunto de natureza humanitária e não de natureza política. Eles apoiaram a UNRWA [Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados Palestinianos] após a Nakba ['catástrofe', em árabe] pensando que ao subsidiar arroz, farinha e óleo os refugiados se iriam apaziguar e iriam renunciar à sua esperança política de regressar à Palestina. Foster Dulles, que foi um secretário de Estado norte-americano, disse acerca dos palestinianos que os mais velhos morreriam e os mais novos esqueceriam. A resistência palestiniana e a criação da OLP [Organização para a Libertação da Palestina] em 1964 impediram e tornaram impossível a concretização dos planos e objectivos norte-americanos. Hoje é visível que os palestinianos nunca aceitaram que a sua causa fosse reduzida a um plano exclusivamente humanitário. Nunca esqueceram a sua causa, mesmo que os mais velhos já tenham morrido. Por essa razão, acreditamos que existe uma enorme influência israelita nas decisões norte-americanas quanto ao conflito e quanto a Israel.
No Conselho de Segurança da ONU, António Guterres recordou que o povo palestiniano «é sujeito a uma ocupação sufocante há 56 anos», tendo sido criticado por dizê-lo. Que papel tem a ONU na resolução deste conflito? E qual o papel da União Europeia e de Portugal? Que perspectivas de paz podem ainda existir?
Desde 1948 que há muitas resoluções das Nações Unidas relativas à Palestina, como a resolução 181, que declarou a partição da Palestina em dois Estados – Palestina e Israel –, e a resolução 194, que declarou que os refugiados deveriam regressar às suas terras e ser compensados pelo sofrimento que a ocupação lhes causou. Desde então, temos assistido à aprovação de centenas de resoluções. Infelizmente, nenhuma foi implementada. As Nações Unidas podem produzir resoluções mas não as podem implementar, infelizmente.
A posição europeia tem apoiado a solução dos dois Estados e condenado também as políticas israelitas nos territórios ocupados, tais como a construção de colonatos e a negação dos direitos dos palestinianos. Alguns países estão a oferecer apoio financeiro aos palestinianos nos territórios ocupados, o que poderá ser visto como um pagamento indirecto ao ocupante porque, de acordo com o Direito Internacional, o providenciar de serviços como educação e saúde às pessoas que vivem sob ocupação é uma responsabilidade da potência ocupante. Quando os países europeus apoiam a educação e a saúde nos territórios ocupados, estão a pagar por aquilo que a ocupação tem a obrigação de assegurar. Certos países, como a Alemanha, sentem ainda culpa pelo que aconteceu aos judeus às mãos dos nazis e é por isso que alguns países não criticam a política de ocupação israelita.
O povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade. Os palestinianos acreditam que o apoio da comunidade internacional à sua luta encurtará a duração da ocupação. A causa palestiniana é uma causa da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo. As pessoas podem optar por colocar-se do lado da paz e da justiça ou alinhar-se com a opressão e a ocupação.
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Contribui aquiNuma reunião em que foram abordados os «repetidos ataques sionistas contra os territórios sírio e libanês», Sabbagh sublinhou a necessidade de «travar imediatamente estas agressões, condenar os seus perpetradores e permitir o fluxo contínuo de ajuda humanitária ao povo palestiniano».
Além disso, deixou claro que a Síria «rejeita todas as tentativas de liquidar a justa causa palestiniana», exigindo que o povo palestiniano «obtenha todos os seus legítimos direitos».
Venezuela condena ataque de Israel ao aeroporto de Damasco
Num comunicado divulgado dia 27, o governo venezuelano «condena fortemente o ataque perpetrado por Israel contra o Aeroporto Internacional de Damasco».
«Esta nova agressão por parte de Israel, que gera tensão política e militar no Médio Oriente, no contexto das hostilidades e crimes de guerra perpetrados contra o povo palestiniano, configura-se como uma clara violação evidente do Direito Internacional Humanitário, que até à data resultou em milhares de mártires, múltiplos feridos e na destruição de comunidades inteiras», refere o documento.
Caracas sublinha que a «diplomacia da paz é o único caminho», em conformidade com «os princípios e propósitos defendidos na Carta das Nações Unidas e outras obrigações previstas no direito internacional».
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Contribui aquiAs autoridades sírias têm denunciado repetidamente, junto das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança, os ataques israelitas contra o seu território, exigindo a ambos os organismos que assumam as suas responsabilidades e actuem de modo a travar os sucessivos ataques israelitas, considerando que essas agressões são «flagrantes violações do direito internacional» e representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
O ataque deste domingo contra Damasco segue-se a outro perpetrado no sábado contra uma viatura particular na província síria de Quneitra, em que quatro pessoas perderam a vida, refere a Prensa Latina, que também dá conta das agressões sionistas contra a zonal sul da capital no passado dia 2 de Dezembro e contra o Aeroporto Internacional de Damasco, que ficou inoperacional, a 26 de Novembro.
Massacre em Gaza
Israel intensificou as agressões contra território sírio no contexto do massacre que tem estado a cometer em Gaza desde 7 de Outubro. De acordo com a agência Wafa, mais de 18 mil pessoas foram mortas e cerca de 52 mil ficaram feridas devido aos ataques israelitas.
Na Cisjordânia ocupada, realiza-se hoje uma greve geral de apoio à Faixa de Gaza, no contexto da acção mundial designada «Strike for Gaza», contra o genocídio sionista e o veto dos EUA ao cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
As forças israelitas também intensificaram a repressão e a ocupação na Margem Ocidental. Pelo menos 275 palestinianos foram ali mortos desde 7 de Outubro, mais de 3300 ficaram feridos e 3760 foram detidos, indica a Wafa.
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Contribui aquiAlém disso, defendeu que o campo de batalha na Síria e na Faixa de Gaza é um só. «As agressões perpetradas pelo regime israelita contra o nosso país não se podem separar do que ocorre nos territórios palestinianos, sobretudo em Gaza», disse.
Para o membro do executivo de Damasco, os objectivos que os sionistas pretendem alcançar não se limitam ao enclave costeiro ou à Cisjordânia ocupada, mas incluem a Síria, o Líbano, o Iraque, o Iémen e «todos os países que se julgam imunes aos planos israelitas».
«Israel não é mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região»
Na véspera, o encarregado de negócios da Delegação Permanente da Síria junto das Nações Unidas, al-Hakam Dendi, alertou que o ocupante israelita está a incendiar a região e a conduzi-la a uma explosão que não se poderá conter.
Numa declaração lida após a adopção, pela Assembleia Geral da ONU, de uma resolução a exigir um cessar-fogo, o representante sírio explicou que o voto favorável do país levantino constitui «uma expressão sincera da consciência do mundo e da humanidade», ao exigir o fim imediato da brutal agressão contra o povo palestiniano.
Al-Hakam Dendi sublinhou que os «crimes brutais em curso na Palestina» coincidem com os repetidos ataques a território sírio, bem como com as agressões contra o Líbano, numa «violação flagrante do direito internacional e das normas da Carta das Nações Unidas».
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiNeste contexto, revela a Sana, acusou Israel de «não ser mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região». «É a principal ameaça à paz e à segurança na região e no mundo, e tudo isto com a cobertura dos Estados Unidos e dos seus aliados, que recentemente mobilizaram as suas frotas nas costas orientais do Mediterrâneo», explicou.
Lamentando a degradação da situação humanitária na Faixa de Gaza, o representante sírio acusou ainda alguns países ocidentais de darem cobertura às «violações que Israel comete na Palestina, no Líbano e na Síria».
Bombardeamentos no Sul de Gaza e ofensiva em Jenin
Ataques israelitas desta madrugada sobre Khan Younis e Rafah, no Sul do enclave costeiro, provocaram pelo menos 27 mortos, refere a Wafa.
Entretanto, no Norte da Cisjordânia ocupada, a ofensiva israelita contra Jenin entrou no terceiro dia. Desde terça-feira, as forças de ocupação mataram pelo menos 11 palestinianos, provocaram dezenas de feridos e prenderam mais de 500, indica a mesma fonte.
O número de mortos na Palestina como consequência dos ataques israelitas, desde 7 de Outubro, ronda os 18 700 (283 dos quais na Margem Ocidental ocupada). O número de feridos ronda os 52 mil e não há números concretos relativamente aos desaparecidos. A Wafa aponta para «milhares» debaixo dos escombros das casas bombardeadas.
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Contribui aquiO responsável disse ainda que a Força Aérea israelita realizou pelo menos 50 ataques no Sul do enclave costeiro nos dias 24 e 25 de Dezembro, incluindo três campos de refugiados na região central: al-Bureij, Nuseirat e al-Maghazi.
Bombardeamentos incessantes
Os ataques aéreos e de artilharia das forças de ocupação prosseguiram esta quarta-feira, voltando a incluir os três campos de refugiados referidos no Centro do território. Dezenas de civis palestinianos foram mortos e um número indeterminado ficou debaixo dos escombros, refere a Wafa.
A agência dá igualmente conta de intensos bombardeamentos israelitas a Sul, nas imediações de Rafah e Khan Younis, e no Norte do território, em diversos bairros da Cidade de Gaza, como al-Shuja'iya, al-Tuffah e al-Saftawi.
Por seu lado, a Al Jazeera referiu, com base nos dados divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde, que pelo menos 241 pessoas foram mortas e 382 ficaram feridas, nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques sionistas.
Internacional|
Khalida Jarrar: histórica dirigente comunista palestiniana detida por Israel
A comunista Khalida Jarrar, parlamentar da Frente Popular para a Libertação da Palestina, voltou a ser detida por Israel, na Cisjordânia. Prisões arbitrárias aumentaram exponencialmente nos últimos meses.
Não é uma situação nova para a histórica dirigente e deputada da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Khalida Jarrar. Segundo testemunhos recolhidos pela agência Analodu, a comunista, de 60 anos, foi detida pelas forças de ocupação israelitas na sua casa (em al-Bireh, Cisjordânia) na manhã de dia 26 de Dezembro de 2023.
Internacional|
Defender a libertação dos presos palestinianos é uma «necessidade humanitária»
Nos dias que antecedem o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos, a Samidoun pede a todos os amigos do povo palestiniano que unam esforços em prol da libertação dos presos e do país.
A 17 de Abril celebra-se o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos e, tal como tem feito noutras ocasiões, também este ano a Samidoun (rede de solidariedade com os presos palestinianos) convidou os amigos do povo palestiniano, organizações preocupadas com a justiça na Palestina e comunidades árabes e palestinianas a unirem-se e participarem numa «semana de acção».
Cada organização que queira participar pode comunicar à Samidoun as suas iniciativas usando o portal, a página de Facebook ou as conta de Twitter e Instagram da organização. O objectivo é, segundo a rede solidária, «juntar esforços para apoiar os presos e lutar juntos pela sua libertação e a da Palestina».
Desde dia 10, a Rede tem estado a dar ênfase a diferentes temas em cada dia – por vezes a mais que uma questão ou figura num dia –, com o propósito de chamar a atenção para a «causa da luta dos presos palestinianos» e aspectos a ela ligados.
Exemplo disso são os vídeos, acompanhados de extensa informação, sobre: o preso Ahmad Sa'adat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), líder revolucionário e diregente do movimento nacional de libertação; a presa Khalida Jarrar, feminista, defensora dos direitos dos presos palestinianos e militante da FPLP; o preso Georges Abdallah, comunista libanês e lutador pela libertação da Palestina preso em França há 35 anos.
Ameaças aos prisioneiros, novas e antigas
Na nota a propósito da «semana de acção para a libertação palestiniana», a Samidoun afirma que «há aproximadamente 5000 presos palestinianos encarcerados pelo colonialismo sionista, incluindo 180 crianças, 430 presos ao abrigo do regime de detenção administrativa, sem acusações ou julgamento, e 700 presos doentes, 200 dos quais com doenças crónicas e graves, que os colocam num risco ainda maior caso a pandemia de Covid-19 se espalhe pelas cadeias».
«O encarceramento de palestinianos é um ataque colonialista ao povo palestiniano», defende a organização, sublinhando que o encarceramento «atinge quase todas as famílias palestinianas na Margem Ocidental, em Jerusalém, na Faixa de Gaza, nos territórios ocupados em 1948 e até no exílio e na diáspora».
A defesa dos prisioneiros palestinianos e a exigência da sua imediata libertação são não apenas «uma necesidade humanitária, num momento em que as suas vidas estão grande em risco devido à Covid-19, mas também um imperativo político para todos os que se preocupam com a Justiça para a Palestina», destaca o texto.
A libertação dos presos – afirma a Samidoun – é fundamental para «a vitória do povo palestiniano e a libertação da Palestina».
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Contribui aquiJarrar é, tal como milhares de outros palestinianos, alvo recorrente dos assédios das forças israelitas. A primeira detenção ocorreu a 8 de Março de 1989, por ter participado numa manifestação do Dia Internacional das Mulheres. Mais recentemente, a parlamentar, eleita pela FPLP nas eleições de 2006, passou mais de 20 meses (entre Julho de 2017 e Fevereiro de 2019) em detenção administrativa, sem qualquer acusação. Meses depois, voltou a ser presa por um novo período de 2 anos (até Setembro de 2021).
Durante este último período de cárcere em Israel, o Estado israelita recusou o seu pedido de libertação temporária para participar no funeral da sua filha, Suha, que morreu em Julho de 2021.
As prisões administrativas, um procedimento utilizado principalmente com civis palestinianos, permitem às forças de ocupação israelitas aprisionar dirigentes e activistas palestinianos durante períodos de até seis meses, indefinidamente renováveis, sem julgamento nem culpa formada e sem sequer justificar os motivos da detenção.
Desde 7 de Outubro de 2023, mais de 300 palestinianos foram assassinados por Israel na Cisjordânia, para além de 3100 feridos. A recente onda de repressão incluiu a detenção de centenas de pessoas, como é o caso de Ahed Tamini.
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Contribui aquiO Gabinete de Imprensa do Governo palestiniano em Gaza denunciou que vários corpos foram entregues «mutilados», acusando as forças de ocupação de «terem removido deles órgãos vitais», indica ainda a Al Jazeera.
Entretanto, a Wafa informou que as forças israelitas mataram seis jovens palestinianos (um deles menor) no campo de refugiados de Nour Shams, nas imediações de Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada), onde realizaram uma nova operação de grande envergadura, esta madrugada.
De acordo com as autoridades palestinianas, o número de mortos em resultado da mais recente agressão israelita é superior a 21 mil (300 dos quais na Margem Ocidental ocupada) e o número de feridos ronda os 60 mil (55 mil dos quais na Faixa de Gaza).
Por seu lado, a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos revelou que, desde 7 de Outubro, as forças de ocupação prenderam na Cisjordânia pelo menos 4795 pessoas.
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Contribui aquiAs forças de ocupação israelitas mataram 326 trabalhadores da saúde e destruíram 104 ambulâncias, segundo o documento, que se refere igualmente à detenção de 99 trabalhadores do sector em Gaza.
As condições humanitárias de 1,9 milhão de deslocados no território são «catastróficas e avassaladoras», alertou o Ministério da Saúde, sublinhando os riscos a que esta população está exposta (fome, doenças infecciosas e propagação de epidemias).
Também chama a atenção para a situação de 50 mil mulheres grávidas, que sofrem de má-nutrição e complicações de saúde, resultantes da falta de acesso a água potável, comida, higiene e cuidados de saúde nos centros de abrigo.
Número de palestinianos mortos em 2023 é o maior desde 1948
Num comunicado emitido no último dia do ano, o Gabinete Central de Estatísticas da Palestina (PCBS, na sigla em inglês) revelou que o número de palestinianos mortos por Israel em 2023 é o mais elevado desde a Nakba.
Entre o início e o final do ano, 22 404 palestinianos foram mortos pelo Exército ou colonos israelitas, 98% dos quais na Faixa de Gaza, incluindo 9000 crianças e menores e e 6450 mulheres.
Internacional|
Forças israelitas matam outro jornalista palestiniano nos ataques a Gaza
De acordo com a agência Wafa, mais de 200 palestinianos foram mortos na sequência dos bombardeamentos israelitas das últimas horas, incluindo o jornalista Adel Zourub.
Os ataques sionistas desta madrugada concentraram-se no Sul do enclave costeiro, em Khan Younis e Rafah, onde faleceu o jornalista Adel Zourub.
De acordo com os dados da agência oficial, Zourub é o 94.º jornalista ou trabalhador da comunicação social a ser morto desde o início da agressão israelita, a 7 de Outubro. Com ele, foram mortas 14 pessoas em três casas da família Zourub bombardeadas pelo Exército israelita.
No dia anterior, foi assassinada a jornalista palestiniana Haneen Ali al-Qashtan, juntamente com vários membros da sua família, na sequência de um bombardeamento israelita contra o campo de refugiados de Nuseirat, na região central do território.
Na sexta-feira passada, foi morto Samer Abudaqa, operador de câmara da cadeia Al Jazeera, durante um ataque israelita contra Khan Younis.
Desde que começou o mais recente massacre israelita na Faixa de Gaza, mais de meia centena de sedes do sector foram atacadas pelas forças israelitas, incluindo escritórios da Al Jazeera, da Palestina TV, da agência noticiosa Ma’an, ou dos jornais Al Quds e Al Ayyam, revelou o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos.
Por seu lado, a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos (SPP) revelou, ontem, que as forças de ocupação prenderam pelo menos 46 jornalistas, desde 7 de Outubro.
Sistema de saúde bastante atacado em Gaza
Sem contar com a mortandade desta noite e madrugada, porque os dados foram divulgados ontem à tarde, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que 19 453 palestinianos foram mortos como consequência dos ataques israelitas e que o número de feridos reportados ascende a 52 286 (sem contar com a Cisjordânia ocupada).
Nacional|
Solidariedade com a Palestina em Lisboa, Porto e São João da Madeira
A Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina promove a realização de um cordão humano em Lisboa, este sábado, dia em que tem lugar uma sessão pública solidária em São João da Madeira.
A iniciativa promovida pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) tem lugar esta tarde, às 14h30, em Lisboa. Trata-se de um cordão humano «em defesa dos direitos humanos, com um percurso de solidariedade e esperança, desde o Hospital de Santa Maria, passando pela Embaixada dos Estados Unidos e pela Embaixada de Israel, até à Maternidade Alfredo da Costa», afirma-se no texto associado ao evento.
Com a acção solidária, a PUSP reafirma a exigência de um cessar-fogo imediato e permanente, o fim ao cerco e a entrada de ajuda humanitária sem restrições na Faixa de Gaza; bem como o fim da agressão nas cidades, aldeias e campos de refugiados em toda a Palestina.
«Façamos com que, em Portugal e no Mundo, se ouça com força o nosso grito solidário por justiça e paz», afirmam.
Sessão pública em São João da Madeira
Igualmente hoje, pelas 15h30, tem lugar no Auditório José Afonso (Sindicato do Calçado), em São João da Madeira, uma sessão pública, dinamizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e devotada à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente».
O encontro desta tarde conta com a participação do historiador Manuel Loff e de João Rouxinol (da direcção nacional do CPPC).
Cordão humano no Porto
Também em solidariedade com o povo palestiniano e dedicado à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente» é o cordão humano agendado para a próxima terça-feira, às 18h, entre o largo da estação de metro da Trindade e a Avenida dos Aliados, informa o CPPC na sua página de Facebook.
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiA iniciativa, que volta a assinalar nas ruas do Porto a urgência do fim dos massacres e de um cessar-fogo imediato, bem como da ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza, é, como outras que tiveram lugar recentemente, promovida de forma conjunta pelo CPPC, o MPPM, a CGTP-IN e o Projecto Ruído.
Estas mesmas organizações já anunciaram, também, uma manifestação em Lisboa, no dia 14 de Janeiro.
«É urgente uma solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente, que passa necessariamente pelo fim da ocupação, dos colonatos, da opressão israelita, e pela garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano, como determina o direito internacional, incluindo em inúmeras resoluções da ONU», afirma o CPPC a propósito da aprovação de uma resolução favorável a um cessar-fogo, na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Números do massacre em crescendo
Mais de 19 mil palestinianos foram mortos no decorrer da agressão israelita, desde 7 de Outubro, contra a Faixa de Gaza e também contra a Cisjordânia ocupada.
Ontem ao fim do dia, o Ministério palestiniano da Saúde apontou, de forma arredondada, para 18 700 mortos na Faixa de Gaza e 287 na Margem Ocidental ocupada. Entrentanto, os bombardeamentos e ataques israelitas desta madrugada em vários pontos do enclave costeiro provocaram dezenas de mortos, indica a agência Wafa.
O Ministério revelou ainda que o número de feridos ronda os 55 mil, 3430 dos quais na Cisjordânia ocupada. Os desaparecidos debaixo dos escombros dos edifícios arrasados não têm conta certa. A agência Wafa já se referiu por diversas vezes a «vários milhares».
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Contribui aquiNo que respeita a ataques contra o sistema de saúde, o Ministério afirmou que a ocupação sionista «continua a cometer crimes sistemáticos de genocídio», que provocaram a morte de 310 membros do pessoal médico, a destruição de 102 ambulâncias, além da detenção de 93 funcionários, refere a TeleSur.
A tutela indicou ainda que foram bombardeados 138 centros de saúde e que 22 hospitais e 52 centros de cuidados médicos ficaram inoperacionais.
Nos centros de acolhimento, o Ministério registou 350 mil casos de doenças infecciosas, pelo que fez um apelo à chamada comunidade internacional para que proporcione condições de vida às pessoas nestes centros, em que se incluem mais de 700 mil crianças e jovens, 50 mil mulheres grávidas e 350 mil pacientes crónicos.
Votação demorada no Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança da ONU vai retomar hoje o debate sobre uma moção, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, para pedir um cessar-fogo em Gaza, depois de negociações prolongadas que fizeram adiar a votação para esta terça-feira.
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiFontes diplomáticas disseram à imprensa que o atraso se deve à recusa da delegação dos Estados Unidos em apoiar «o fim das hostilidades». O texto da resolução também solicita a entrada imediata em Gaza de ajuda humanitária.
A votação chegou a estar anunciada para as 20h de ontem, depois para as 22h, acabando por ser adiada para hoje, revelaram fontes diplomáticas â agência France Presse.
Esta nova sessão segue-se ao veto aplicado pelos EUA, a 9 de Dezembro, a uma resolução semelhante, exigindo «um cessar-fogo imediato humanitário».
No passado dia 12, uma resolução apresentada pelo Grupo Árabe, a exigir um cessar-fogo humanitário imediato, foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas por 153 dos 193 estados-membros. Apenas dez países votaram contra e 23 abstiveram-se.
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Contribui aquiA entidade informou ainda, com base nos dados do Ministério palestiniano da Saúde, que 319 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada, incluindo 111 menores e quatro mulheres.
No que respeita a detidos nos cárceres israelitas, o PCBS deu conta de 7800 presos palestinianos (dados relativos ao final de Novembro).
Por seu lado, um relatório divulgado pelo Clube dos Prisioneiros revelou que, desde 7 de Outubro, 4910 palestinianos foram presos pelas forças israelitas na Margem Ocidental ocupada.
Gaza continua sob intensos bombardeamentos
Um número indeterminado de civis palestinianos morreu ou ficou ferido nos ataques aéreos e de artilharia israelitas das últimas horas, refere a agência Wafa, que dá conta de bombardeamentos em Khan Younis e Deir al-Balah, bem como nos campos de refugiados de al-Maghazi e Nuseirat.
A mesma fonte revela que quatro jovens palestinianos foram mortos pelas forças isrealitas em Azzun, perto de Qalqilya, no Norte da Cisjordânia ocupada, durante os intensos confrontos que se seguiram à operação das forças de ocupação na localidade.
Os soldados israelitas, que invadiram casas e lojas, também participaram noutras operações na Margem Ocidental, nomeadamente em Nablus e Tulkarem.
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Contribui aqui«Esta realidade não é um subproduto da guerra, mas um resultado directo da política declarada de Israel», afirma a B’Tselem, sublinhando que a população do enclave depende inteiramente de abastecimentos vindos de fora, «uma vez que não consegue produzir qualquer alimento por si mesma».
«A maioria dos campos cultivados foi destruída e o acesso a áreas abertas durante a guerra é perigoso, em qualquer caso. Padarias, fábricas e armazéns de comida foram bombardeados ou encerrados devido à falta de abastecimentos, combustível e electricidade; as reservas em residências particulares e lojas há muito que se esgotaram», acrescentou.
O grupo de defesa dos direitos humanos, que acusa Israel de estar «deliberadamente a negar a entrada em Gaza de alimentos suficientes para satisfazer as necessidades da população», afirma que «apenas uma parte da quantidade que entrava [no território cercado] antes da guerra é permitida».
O resultado desta política é «inconcebível»: «imagens de crianças a implorar por comida, de pessoas em longas filas à espera de esmolas e de residentes famintos a atacar camiões com ajuda», descreve a B’Tselem, acrescentando que «o horror aumenta a cada minuto e o perigo da fome é real, mas que Israel persiste na sua política».
Permitir a entrada de comida em Gaza e alterar a situação actual «não é apenas uma obrigação moral» ou «um acto de bondade», mas cumprir um dever ao abrigo do direito internacional humanitário. «Recorrer à fome como método de guerra é proibido», afirma o texto, destacando que se trata de um «crime de guerra».
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Contribui aquiNeste número incluem-se 355 menores e cerca de 200 mulheres, informou o Clube em comunicado, no qual se dá conta do aumento de crimes das forças de segurança contra os detidos nos últimos 100 dias.
«Tortura, maus-tratos, tareias, ameaças de disparo, interrogatórios no terreno, ameaças de violação, bem como utilização de cães e de cidadãos como escudos humanos», revela o texto, citado pela Prensa Latina.
Entretanto, esta madrugada as forças de ocupação prenderam mais 23 palestinianos em raides em vários pontos dos territórios ocupados.
Já esta manhã, indica a Wafa, as forças israelitas invadiram a Universidade de an-Najah, em Nablus (Norte da Cisjordânia), agrediram vários funcionários da instituição e prenderam 25 estudantes.
De acordo com a Al Jazeera, os israelitas alegam que, com a acção, pretendiam pôr fim a actividades de «células do Hamas» na instituição de ensino.
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Contribui aquiPara o MPPM, está à vista o resultado de décadas de ilegais guerras e agressões no Médio Oriente por parte de Israel, dos EUA, do Reino Unido, de potências da UE e NATO, da mesma forma que estão à vista os perigos a que conduz uma visão de que grandes potências – algumas das quais foram potências coloniais na região – teriam o «direito» de continuar a ditar ordens aos países e povos da região, menosprezando os seus direitos e interesses.
«É urgente uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, que recuse quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras», destaca.
Posições dos órgãos de soberania contrastam com o que se impõe
No que respeita às posições assumidas pelos órgãos de soberania portugueses nesta matéria, o organismo solidário afirma que «contrastam com o que é exigido pela gravidade dos acontecimentos».
Ao invés do que tem sido feito até aqui, da parte dos órgãos de soberania portugueses é necessária «uma clara condenação dos crimes de Israel, da cumplicidade evidente dos EUA e da cumplicidade, aberta ou encapotada, da União Europeia».
«O futuro Governo português tem de reconhecer o Estado da Palestina e não pode, como tem acontecido até aqui, alimentar a escalada de guerra dos EUA, Reino Unido, UE e NATO na região, que apenas conduz ao abismo», adverte o MPPM.
Reiterando a sua solidariedade de sempre para com «a luta de libertação e a resistência do povo palestiniano, em defesa do seu direito a uma pátria soberana e independente, ao pleno respeito pelas suas aspirações e direitos nacionais, à vida», o MPPM saúda as forças democráticas e o movimento popular que, em Portugal e no mundo, têm enchido ruas e praças a dar expressão à solidariedade com a Palestina.
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Contribui aquiNeste sentido, o MPPM sublinha a necessidade urgente de «um cessar-fogo imediato e permanente» na Palestina, sem deixar de chamar a atenção para o contexto mais amplo em que se insere, o Médio Oriente, onde «Israel multiplica as agressões» a vários países, «numa escalada de confrontação que adensa ainda mais a situação de tensão e conflito na região».
«Não queremos novas frentes de confrontação e guerra no mundo», afirma, explicando que «mais guerra significa mais morte, sofrimento e destruição. E significa menos educação, menos saúde, menos habitação, menos segurança social, menos direitos, menos liberdade, menos justiça».
Declarando a necessidade de «recolocar a paz no centro da agenda mundial» e de «reafirmar o primado dos princípios da carta da ONU e do direito internacional», o MPPM diz ainda que ao governo português incumbe «a obrigação constitucional de tomar iniciativas no plano internacional que visem a solução pacífica dos conflitos internacionais, o direito dos povos à autodeterminação e o respeito pela soberania e independência dos estados».
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Contribui aquiOs «crimes sem limites de Israel» e «o seu total desrespeito» por normas do direito internacional e pelas mais elementares normas de conduta humana «estão a ter o efeito contrário ao pretendido», declara o movimento solidário, sublinhando que «a determinação e resistência do povo palestiniano assumem proporções heróicas, que ficarão para a História», e que a «solidariedade dos povos com o povo palestiniano atinge dimensões sem precedentes».
Em termos imediatos, afirma, a urgência consiste em impor o cessar-fogo permanente, impor o livre acesso de toda a ajuda humanitária à Faixa de Gaza, e obrigar à retirada israelita de todos os territórios ocupados.
«É inadiável obrigar a que, de uma vez por todas, se cumpram as muitas promessas – sempre traídas – de reconhecimento dos direitos nacionais do povo palestiniano», afirma o MPPM, frisando que «a Nakba de 2023-2024 tem de ser um ponto de viragem na história da Questão Palestiniana».
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Contribui aquiPara o alto comissário, «a impunidade generalizada por esses crimes foi habitual durante demasiado tempo na Cisjordânia ocupada».
«Essa impunidade gerou um ambiente propício para que as forças israelitas cometam cada vez mais assassinatos ilegítimos», denunciou, citado pela TeleSur. «Deve-se respeitar e fazer cumprir o direito internacional, e deve-se garantir a responsabilização», afirmou.
De acordo com o gabinete do alto comissário, as forças militares israelitas mataram quase 200 palestinianos na Margem Ocidental ocupada desde o início deste ano, por comparação com 113 e 50 nesses mesmos períodos em 2023 e 2022, respectivamente.
Violações constantes do direito internacional humanitário pelas forças de ocupação
«A verificação das mortes e o acompanhamento em profundidade de mais de 80% dos casos pelo Gabinete dos Direitos Humanos da ONU indicam violações constantes do direito internacional humanitário no que respeita ao recurso à força por parte das forças israelitas, por via do uso desnecessário e desproporcionado de força letal e do aumento dos assassinatos selectivos aparentemente planeados», disse Türk.
«Também mostram a recusa ou o atraso sistemático da assistência médica os feridos críticos», refere o texto do alto comissário, de acordo com o qual «a violência das forças e dos colonos israelitas, tendo como pano de fundo a escala de matança e destruição que continua em Gaza, incutiu medo e insegurança aos palestinianos da Margem Ocidental ocupada».
Intensos bombardeamentos na Faixa de Gaza
Pelo menos 66 pessoas perderam a vida na região central de Gaza nas últimas 24 horas, refere a Al Jazeera, que dá conta de fortes ataques israelitas contra o campo de refugiados de al-Bureij.
A Wafa afirma que dezenas de pessoas foram mortas ou ficaram feridas na sequência de bombardeamentos israelitas ontem à noite e esta madrugada, referindo-se igualmente à intensidade dos ataques sobre os campos de refugiados de al-Bureij e al-Maghazi, em Deir al-Balah.
A agência oficial palestiniana dá conta também de ataques a diversos bairros da Cidade de Gaza, bem como a Rafah e à região de Khan Younis, a sul.
De acordo com registos oficiais, o número de vítimas mortais palestinianas na Faixa de Gaza desde 7 de Outubro subiu ontem para 36 550 e o de feridos para 82 959.
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Contribui aqui«As instalações da ONU são invioláveis, inclusive durante os conflitos armados, e devem ser protegidas por todas as partes a todo o momento», disse, insistindo na necessidade de um cessar-fogo imediato.
«É só mais um exemplo horrível do preço que os civis estão a pagar, que os homens, mulheres e crianças palestinianos que estão apenas a tentar sobreviver [estão a pagar]», disse o porta-voz de Guterres em declarações à imprensa.
Condenando o ataque, falou ainda na necessidade de se prestar contas por tudo o que está a acontecer em Gaza.
Ataques israelitas incessantes
As forças israelitas lançaram uma série de ataques aéreos e de artilharia contra vários pontos na Faixa de Gaza ao longo desta noite e madrugada, com a região Centro do enclave a ser bastante fustigada belas bombas, nomeadamente os campos de refugiados de Nuseirat, al-Bureij e al-Maghazi, e as cidades de Deir al-Balah e al-Zawaida.
A agência Wafa – tal como a Al Jazeera – também dá conta de ataques a vários bairros na Cidade de Gaza, bem como às regiões de Rafah e Khan Younis, a sul, onde foi morto e ficou ferido um número indeterminado de pessoas.
De acordo com dados oficiais, a agressão israelita em curso contra Gaza, no seu 245.º dia, provocou pelo menos 36 654 mortos (confirmados), na sua maioria crianças e mulheres. O número de feridos chegou a 83 309.
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Contribui aquiNum comunicado que assinalou o primeiro aniversário daquela agressão, o MPPM afirmava: «Entre 8 de Julho e 26 de Agosto de 2014 o mundo civilizado indignou-se com os relatos das barbaridades cometidas contra o povo de Gaza. Depois, tudo voltou "à normalidade" – os media deixaram de falar de Gaza, os problemas deixaram de existir. E nem o relatório da Comissão Independente designada pelas Nações Unidas que evidencia, uma vez mais, a prática de crimes de guerra por Israel, parece despertar as consciências. Até quando permitiremos que esta situação persista?» A resposta – sublinha o organismo solidário – está dada: pelo menos nos dez anos que se seguiram.
Entretanto, os números de 2014 «empalidecem» quando comparados com os da actual «agressão genocida», «desproporcionadamente mais mortífera», e, neste contexto, «pode parecer descabido evocar agora estes acontecimentos de há dez anos». Mas, no entender do MPPM, justifica-se evocar a agressão de 2014, por três ordens de razões.
Do «nem tudo começou a 7 de Outubro» à inoperância das instâncias internacionais
Internacional|
A barbárie de Israel «fica na História como um crime maior»
Condenando a «agressão genocida» de Israel contra a Palestina, o MPPM apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestiniano e todas as forças que o apoiam na luta pelos seus direitos inalienáveis.
«A barbárie que Israel desencadeou sobre Gaza e sobre toda a Palestina há mais de 100 dias fica na História como um crime maior», denuncia o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente num comunicado emitido esta quarta-feira.
Os bombardeamentos e operações militares israelitas na Faixa de Gaza já provocaram «cerca de 100 mil vítimas – entre mortos, feridos e desaparecidos», o que representa «aproximadamente 5% da população desse martirizado e sitiado território», afirma, ao elencar aspectos vários do massacre.
«A grande maioria das vítimas são crianças e mulheres. Mais de 10 mil crianças já foram mortas. Bairros inteiros foram arrasados e dois milhões de pessoas, cerca de 85% da população, estão sem abrigo – deslocadas e sem casas às quais possam regressar», recorda.
Internacional|
Agressão israelita a Gaza com impacto devastador na educação
Mais de 625 mil estudantes e cerca de 22 500 professores em Gaza foram privados do acesso à educação e de um local seguro, devido à actual ofensiva israelita, afirmou a UNRWA.
Num comunicado emitido a propósito do Dia Internacional da Educação, que ontem se assinalou, a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina) informou que todas as suas escolas no enclave palestiniano permanecem encerradas e que a maioria alberga pessoas deslocadas – que o organismo estima em mais de 1,2 milhões.
Desde o início do massacre israelita à Faixa de Gaza, há mais de três meses, mais de 625 mil estudantes e 22 564 professores no território foram privados do acesso à educação e de um local seguro, alertou a UNRWA.
Três em cada quatro edifícios escolares foram atingidos na Faixa de Gaza, bem como inúmeras instituições do ensino superior, destaca a agência das Nações Unidas, que se refere igualmente às dificuldades crescentes de acesso à educação na Margem Ocidental ocupada.
De acordo com o documento, pelo menos 782 mil estudantes na Cisjordânia ocupada foram afectados por restrições de movimentos, aumento da violência e receio de ataques por parte dos colonos e das forças israelitas desde Outubro.
Por seu lado, o Ministério palestiniano da Educação refere, via Wafa, que 4551 estudantes foram mortos e 8193 ficaram feridos no contexto da mais recente agressão israelita aos territórios palestinianos, a grande maioria dos quais na Faixa de Gaza.
A tutela refere ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 231 professores e administradores escolares, enquanto 756 ficaram feridos. Nesse mesmo período, desde 7 de Outubro, o ministério registou seis docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
Alerta para a situação em Khan Younis
Num outro comunicado, já emitido esta quinta-feira, a UNRWA afirma que os «ataques persistentes a espaços civis em Khan Younis [Sul da Faixa de Gaza] são totalmente inaceitáveis e devem parar imediatamente».
A agência das Nações Unidas denuncia a situação de combate nas imediações dos hospitais e dos abrigos que acolhem os deslocados, com as pessoas presas lá dentro e as operações de salvamento impedidas.
Bombardeamentos israelitas a um centro da UNRWA, onde estão abrigadas milhares de pessoas deslocadas, provocaram pelo menos 12 mortos e 75 feridos, confirmou o organismo, que ontem, pela voz do seu comissário-geral, Philippe Lazzarini, classificou o ataque como um «desrespeito flagrante pelas regras básicas da guerra».
«O complexo é uma instalação da ONU claramente assinalada e as suas coordenadas foram partilhadas com as autoridades israelitas, tal como fazemos com todas as nossas instalações», sublinhou o responsável, de acordo com o qual pelo menos 30 mil pessoas se encontram no local.
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Contribui aquiNeste mesmo contexto, lembra que «hospitais, ambulâncias, escolas, centros de acolhimento de refugiados e jornalistas são directamente alvo de ataques militares israelitas» e que «centena e meia de funcionários das agências humanitárias da ONU foram mortos, o maior número em qualquer conflito».
À sombra destes «terríveis acontecimentos em Gaza, os militares e colonos israelitas impõem, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, um reino de terror, com assassinatos, detenções em massa, deslocações forçadas e a destruição de equipamentos de saúde e outras infra-estruturas físicas», lê-se no texto, que afirma a urgência de que, em toda a Palestina, «a matança tem de ser travada, e travada já».
Nesse sentido, acrescenta: «O cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária são as exigências imediatas e inadiáveis. Têm de ser acompanhados pela reconstrução de Gaza e pelo fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos.»
Acções intencionais para completar a limpeza étnica
O MPPM entende que a «catástrofe do povo palestiniano é o resultado de acções intencionais» e que «o objectivo israelita é a sua expulsão de todo o território histórico da Palestina, completando assim a limpeza étnica dos palestinos que acompanhou a criação do Estado de Israel em 1948».
A este propósito, o MPPM lembra as declarações, «com linguagem abertamente racista, de numerosos dirigentes israelitas». A título de exemplo, o «ministro da Agricultura gaba-se da "Nakba de Gaza"» e «o ministro do Património defende o uso de uma bomba nuclear em Gaza».
Saudando o governo sul-africano pela decisão de instar o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) da Haia a pronunciar-se sobre a violação por Israel da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, bem como as «medidas provisórias» decretadas pelo TIJ, o organismo solidário afirma que «Israel tem de ser obrigado a respeitar a legalidade internacional e responsabilizado pelos seus crimes».
Impunidade de Israel e apoio das potências ocidentais
«Os crimes de Israel apenas são possíveis graças à impunidade de que goza, graças ao apoio incondicional que recebe, em primeiro lugar dos Estados Unidos da América, mas também do Reino Unido e das principais potências da União Europeia» (UE), declara o MPPM.
Internacional|
Albanese reclama acções enérgicas para travar o genocídio em Gaza
A relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Francesca Albanese, disse esta quinta-feira que «as atrocidades por parte do Exército de Israel devem parar».
Numa conferência de imprensa em Madrid, a relatora das Nações Unidas disse não ter perfil para obrigar a ONU a exercer maior pressão sobre a chamada comunidade internacional, mas «as atrocidades cometidas contra crianças, idosos, mulheres e civis em geral por parte do Exército de Israel devem cessar».
«Sinto-me devastada perante o maior conflito que testemunhei na minha vida e é mais urgente que nunca abordá-lo na base dos crimes de guerra, da brutalidade injustificável do Exército israelita, disse Albanese.
«Nada justifica o que Israel fez», frisou a relatora das Nações Unidas na cidade espanhola. «Israel fez uma série de coisas que são profundamente ilegais», declarou, sublinhando que a entidade sionista tem o dever de respeitar o direito internacional humanitário «para proteger as pessoas que não estão activamente envolvidas em combate, civis, prisioneiros de guerra, doentes e feridos».
Internacional|
Dezenas de mortos noutra noite de bombardeamentos israelitas em Gaza
Pelo menos 80 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas como consequência dos bombardeamentos israelitas no enclave costeiro palestiniano nas últimas horas.
A Faixa de Gaza, debaixo de fogo há 103 dias, foi alvo de ataques em diversos pontos do território na noite de ontem e madrugada de hoje. Fontes médicas revelaram que as equipas de protecção civil e as ambulâncias conseguiram recuperar 25 cadáveres e dezenas de pessoas feridas após os ataques aéreos israelitas contra o Bairro de Daraj, na Cidade de Gaza.
Outras equipas conseguiram recuperar os corpos de sete vítimas de um ataque a Khan Younis, refere a agência Wafa.
A artilharia israelita atacou os bairros de al-Manara e Batn al-Sameen, bem como o centro e sul de Khan Yunis, além do campo de refugiados de Jabalia, acrescentou a fonte, que dá conta de outros ataques, por toda a geografia do território, do Porto de Gaza, no Norte, a Rafah, no Sul, onde se concentram centenas de milhares de pessoas deslocadas, à espera de comida e ajuda humanitária.
A agência alerta que um grande número de vítimas permanece sob os escombros dos edifícios e nas estradas, sem que as ambulâncias e as equipas de protecção civil lhes consigam aceder.
Internacional|
Cuba não estará «entre os indiferentes ao genocídio» do povo palestiniano
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou esta quinta-feira que o seu país jamais estará «entre os indiferentes perante o genocídio» do povo palestiniano por Israel.
Na sua conta de Twitter (X), o chefe de Estado reafirmou «o firme apoio» da Ilha ao processo apresentado pela África do Sul no Tribunal de Internacional de Justiça, em Haia, contra Israel «pelos crimes e actos genocidas cometidos contra o povo palestiniano».
À sua breve mensagem, o presidente cubano anexou a declaração emitida também esta quinta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (Minrex) do país caribenho, de apoio a um processo jurídico que «deve ser entendido e atendido como um apelo urgente a travar os horríveis crimes internacionais de genocídio, contra a humanidade e apartheid» perpetrados pelo Estado sionista de Israel.
No texto, a diplomacia cubana manifesta a sua «profunda preocupação com a contínua escalada de violência por parte de Israel nos territórios palestinianos ilegalmente ocupados, em flagrante violação da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional».
Internacional|
Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children.
Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada.
«Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados.
«O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou.
Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre.
Internacional|
Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.
Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
Internacional|
Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista.
Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita.
Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período.
O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas.
De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais.
O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza.
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa.
Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij.
Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas.
Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiHá cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados.
Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou.
Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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Contribui aqui«Têm o pescoço e o torso mais frágeis, pelo que é necessária menos força para causar uma lesão cerebral. Os seus crânios ainda não estão totalmente formados e os seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos protecção, pelo que é mais provável que uma explosão destrua órgãos no seu abdómen, mesmo quando não há danos visíveis», referiu.
«O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave».
Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou.
Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa.
De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território.
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Contribui aquiExpressa ainda, mais uma vez, a condenação enérgica dos «assassinatos de civis, especialmente de mulheres, crianças e trabalhadores humanitários do sistema das Nações Unidas», bem como dos «bombardeamentos indiscriminados contra a população civil palestiniana» e da «destruição de casas, hospitais e infra-estruturas civis».
«Israel continua a actuar com total impunidade porque conta com a protecção cúmplice dos Estados Unidos, que obstrui e veta de forma reiterada a acção do Conselho de Segurança, o que mina a paz, a segurança e a estabilidade no Médio Oriente e a nível mundial», destaca.
O documento recorda igualmente que «a República de Cuba é Estado Parte, desde 1953, da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, e, em conformidade com os compromissos adquiridos nesse contexto, tem a obrigação de prevenir e punir o genocídio».
A declaração do Minrex sublinha que, «apesar dos reiterados apelos à paz nos territórios ilegalmente ocupados, desde há 75 anos que a prática de um crime de genocídio tem vindo claramente a ganhar forma, que actualmente adquire proporções extremas».
O actual contexto, afirma a diplomacia, «exige a acção conjunta dos povos e governos do mundo, para travar de imediato o extermínio indiscriminado de crianças, mulheres e população civil em geral».
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Contribui aquiPelo sexto dia consecutivo, mantém-se o corte total dos serviços de telecomunicações e Internet na Faixa de Gaza, devido à agressão israelita em curso. Segundo refere a agência palestiniana, é a sétima vez que os serviços de comunicações são cortados por completo no enclave desde 7 de Outubro.
Entretanto, já esta manhã, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que, nas últimas 24 horas, foram mortas 163 pessoas e 350 ficaram feridas em Gaza.
De acordo com a entidade, desde 7 de Outubro, como consequência da agressão israelita, foram mortas no território pelo menos 24 448 pessoas e ficaram feridas 61 504.
Sector da Educação bastante afectado
Ontem, o Ministério palestiniano da Educação emitiu um comunicado, no qual informa que 4368 estudantes foram mortos e 8101 ficaram feridos desde o início dos mais recentes ataques israelitas, tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia ocupada.
A tutela referiu ainda que foram mortos 231 professores e administradores escolares, nesse período, enquanto 756 ficaram feridos e 71 foram detidos (na Margem Ocidental).
O documento destaca o facto de a ocupação ter bombardeado ou vandalizado 346 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 281 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 42 escolas.
Quatro palestinianos mortos por um drone israelita em Tulkarem
Segundo refere a Wafa, quatro palestinianos foram mortos e vários outros ficaram feridos num ataque ao Bairro de al-Tammam, em Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada).
Internacional|
Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children.
Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada.
«Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados.
«O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou.
Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre.
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Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.
Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
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Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista.
Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita.
Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período.
O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas.
De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais.
O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza.
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa.
Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij.
Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas.
Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região.
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Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou.
Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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«O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave».
Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou.
Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa.
De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território.
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Contribui aquiO Crescente Vermelho palestiniano confirmou que recuperou os corpos das quatro vítimas mortais do ataque israelita, que se inseriu numa operação de grande envergadura, desde as 4h30 da madrugada, contra a cidade de Tulkarem e o seu campo de refugiados.
Durante a operação, refere a Wafa, soldados israelitas vandalizaram e destruíram propriedades e infra-estruturas de palestinianos, e registaram-se intensos confrontos entre os residentes e as forças de ocupação.
Também esta madrugada, indica a Al Jazeera, outros três palestinianos foram mortos pelas forças sionistas no campo de refugiados de Balata, em Nablus, no meio de um intenso dispositivo, que incluía mais de 30 viaturas militares.
Nos raides desta madrugada, pelo menos 85 palestinianos foram detidos, indica a mesma fonte. Entre estes, encontram-se 40 trabalhadores oriundos de Gaza a trabalhar na Cisjordânia ocupada.
Com estas detenções, que tiveram lugar em Ramallah, Qalqilya, al-Khalil (Hebron), Jerusalém, Tulkarem, Jericó e Belém, sobe para quase 6000 o número de palestinianos presos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro.
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Contribui aqui«Em vez disso, o que aconteceu foram mais de 100 dias de bombardeamentos implacáveis – utilizando 6000 bombas por semana nas primeiras duas semanas, bombas de 1000 quilos, em zonas densamente povoadas», disse, citada pela PressTV.
«A maior parte dos hospitais tornou-se disfuncional. Um bom número deles, os principais, foram fechados, bombardeados ou tomados pelo Exército», acrescentou Albanese, alertando que «as pessoas estão a morrer agora não apenas por causa das bombas, mas também porque não existem infra-estruturas de saúde suficientes para curar as suas feridas».
«É chocante o número de crianças que são amputadas todos os dias, um ou dois membros. Durante os primeiros dois meses desta [guerra], 1000 crianças foram amputadas sem anestesia. É uma monstruosidade», denunciou.
A relatora independente chamou ainda a atenção para as condições infra-humanas em que vive a população deslocada no enclave palestiniano, para a fome, a sede, o frio, os cortes de electricidade que têm de enfrentar, além das humilhações próprias das práticas israelitas de colonização.
Defendeu que a maior parte dos países ocidentais não assume a responsabilidade de proteger Gaza, limitando-se a equiparar a agressão israelita aos ataques da resistência palestiniana, num contexto em que os ataques israelitas mataram pelo menos 24 620 pessoas (incluindo mais de uma centena de jornalistas) e deixaram feridas pelo menos 61 830, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério palestiniano da Saúde.
Neste sentido, ao intervir na sede do Parlamento Europeu em Madrid, Albanese criticou a passividade da Europa e admitiu que «a realidade política será muito difícil de mudar» se os países com capacidade de pressionar Israel (especialmente os Estados Unidos) não derem um passo para exercer maior pressão.
Também dirigiu críticas ao Egipto, de onde chegam informações bastante preocupantes, como a cobrança de milhares de dólares a alguns palestinianos que tentam atravessar a fronteira.
Em seguida, indica a Prensa Latina, Albanese participou numa iniciativa com Manu Pineda, deputado comunista espanhol que preside à Delegação para as Relações com a Palestina no Parlamento Europeu.
Com o lema «Palestina, o direito a existir», a iniciativa contou também com as intervenções da ministra espanhola da Juventude e Infância, Sira Rego, e da directora do diário espanhol Público, Virginia Pérez Alonso.
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Contribui aquiTal apoio, denuncia, ficou patente de «forma chocante durante estas semanas de violência genocida» nos sistemáticos vetos dos EUA à mera exigência pelo Conselho de Segurança da ONU de um cessar-fogo humanitário; nas proibições e perseguições em múltiplos países da UE à expressão de solidariedade com o povo e a causa palestiniana; no apoio militar dos EUA e seus aliados a Israel; nas declarações dos EUA e de grandes potências europeias contra a iniciativa da África do Sul junto do TIJ; na persistente recusa em tomar medidas efectivas para travar os crimes de Israel; no fazer de contas que não se ouvem as declarações abertamente racistas e genocidas do governo fascizante de Israel.
«E patente também na criminosa decisão de vários países de cortar o financiamento à UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos que assegura parte importante do trabalho humanitário no terreno e da qual depende hoje quase toda a população de Gaza», sublinha o texto.
«Este ataque à UNRWA, para mais no contexto de catástrofe que se vive nos territórios palestinianos ocupados, é não apenas um novo castigo colectivo sobre todo um povo, como é um acto de aberta cumplicidade com o genocídio e a tentativa de limpeza étnica que Israel está a levar a cabo, por parte dos EUA, Alemanha, Itália, Reino Unido, Holanda, Finlândia e outros países que anunciaram a cessação do financiamento», acrescenta.
«Não estamos perante impotência, mas perante cumplicidade», aponta o MPPM, sublinhando como «é chocante, e revelador, o contraste com a vaga de sanções, bloqueios, pressões que estas mesmas potências aplicaram e aplicam de forma generalizada noutros contextos».
Impedir o alastrar da guerra a toda a região
No documento, declara-se a necessidade de «travar a escalada de guerra e impedir que a catástrofe do povo palestiniano se estenda a todo o Médio Oriente», pondo fim aos sistemáticos bombardeamentos e à presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países da região, e travando a lógica de confrontação em curso com o Irão.
A propósito das operações militares ilegais, desencadeadas por EUA e Reino Unido, com bombardeamentos sobre o Iémen, «cujo povo já sofreu os efeitos devastadores de uma guerra de muitos anos, conduzida com o apoio dessas mesmas potências», o texto sublinha que a operação naval no Mar Vermelho não apenas é incapaz de alcançar os objectivos proclamados, como ilude a questão de fundo: a de que os ataques a navios no Mar Vermelho são consequência directa da chacina israelita em Gaza e da conivência com essa chacina.
Reafirmando a necessidade de um cessar-fogo permanente, do fim do cerco a Gaza e do início da sua reconstrução, o MPPM sublinha que «a catástrofe que se abateu sobre o povo palestiniano desde Outubro de 2023 vem na sequência da catástrofe que esse povo vive desde 1948».
«Se há algo que fica provado pelos acontecimentos destes meses, é que não haverá paz no Médio Oriente sem o reconhecimento dos legítimos e inalienáveis direito do povo palestiniano a ter um Estado soberano e independente em território da Palestina», afirma, sendo para tal necessário dar andamento a um real processo político que respeite os direitos nacionais do povo palestiniano.
Nada pode ficar igual a partir de agora
«O genocídio que está a ser cometido por Israel contra o povo palestiniano e os riscos de guerra generalizada no Médio Oriente exigem que nada fique igual a partir de agora», declara o documento, defendendo que «todos os governos, todos os países, têm de assumir as consequências dos factos que vivemos» – não apenas em termos das suas relações com Israel, mas de forma mais geral.
Internacional|
Israel matou 112 trabalhadores da imprensa na agressão a Gaza, afirma sindicato
As forças israelitas mataram 112 jornalistas e trabalhadores da imprensa palestinianos nos primeiros 100 dias da agressão à Faixa de Gaza, revelou este domingo fonte sindical.
Em comunicado, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos afirmou que as forças de ocupação israelitas continuam a atacar jornalistas palestinianos com a intenção de os matar.
De acordo com o comité de liberdades da organização, a mais recente vítima foi o fotógrafo e operador de câmara Yazan al-Zuweidi, que trabalhava para o canal egípcio Al-Ghad e foi morto, este domingo, pela ocupação israelita no enclave costeiro.
O organismo afirma que o assassinato de jornalistas por parte das forças militares de ocupação é parte das suas «tentativas de destruir a verdade do genocídio cometido contra o povo palestiniano em geral, particularmente na Faixa de Gaza», revela a Wafa.
Destaca, além disso, os elevados riscos que os trabalhadores do sector correm, as condições extremamente complexas e difíceis em que vivem, bem como o facto de as suas famílias não serem poupadas.
Neste contexto, alertou para as tentativas de Israel de «falsificar e fabricar acusações contra eles», de modo a justificar os seus assassinatos e a colocar entraves a qualquer processo judicial futuro, a nível internacional, que «responsabilize Israel por estes crimes».
Intensos bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza
Os ataques israelitas das últimas horas contra o enclave costeiro palestiniano provocaram dezenas de mortos entre a população civil, revela a Wafa com base em fontes médicas e da imprensa.
Os bombardeamentos tiveram impacto nas zonas Norte, Centro e Sul do território, com particular incidência em Khan Younis e, na região central, em Deir al-Balah e nos campos de refugiados de al-Bureij, al-Maghazi e Nuseirat, indica a Al Jazeera.
Esta última fonte dá eco ao mais recente relatório do Ministério da Saúde, de acordo com o qual pelo menos 132 pessoas foram mortas e 252 ficaram feridas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques.
Dados preliminaries apontam para 24 100 mortos e 60 834 feridos desde 7 de Outubro, no contexto da mais recente agressão israelita contra o território palestiniano.
Milhares de detidos por Israel na Cisjordânia ocupada
Segundo revelou este domingo o Clube dos Prisioneiros Palestinianos, o Exército e a Polícia israelitas prenderam 5875 palestinianos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro último.
Internacional|
Israel está a usar a fome como arma de guerra em Gaza, acusam organizações
O Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, nos EUA, e a organização israelita de defesa dos direitos humanos B’Tselem acusam Israel de assumir uma «política declarada» de fome na Faixa de Gaza.
Nihad Awad, director executivo nacional do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas (CAIR, na sigla em inglês), afirmou esta segunda-feira, em comunicado, que as «imagens chocantes» de mulheres e crianças famintas «vão ficar para sempre como uma mancha na história da Humanidade».
«É inadmissível que a administração de Biden continue a apoiar a política declarada do governo israelita de extrema-direita de matar à fome toda a população de Gaza, uma táctica horrível que é uma clara violação do direito internacional», disse Awad, citado pela PressTV.
Por seu lado, o Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados – B’Tselem alertou, num relatório publicado esta segunda-feira, que «Israel está a matar Gaza à fome».
«Todos em Gaza estão a passar fome. Cerca de 2,2 milhões de pessoas sobrevivem diariamente com quase nada, e privam-se regularmente de refeições», lê-se no texto divulgado no portal da organização.
Internacional|
Deslocados em Gaza sob condições «catastróficas e avassaladoras»
O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza alerta para a situação dos deslocados, incluindo 50 mil mulheres grávidas que sofrem de má-nutrição. O massacre israelita provocou 22 mil mortos, revela a entidade.
Numa nota divulgada esta segunda-feira, a pasta da Saúde na Faixa de Gaza informou que o número de mortos nos ataques perpetrados pelas forças israelitas desde 7 de Outubro tinha subido para 21 978 e o número de feridos chegara a 57 697.
A mesma fonte refere que 70% das vítimas são crianças e mulheres e que, como consequência dos ataques sionistas durante esse período, cerca de 7000 pessoas estão debaixo dos escombros ou desaparecidas.
Internacional|
Prossegue o massacre israelita em Gaza
Nas últimas 24 horas, pelo menos 241 pessoas foram mortas no enclave, reportou o Ministério palestiniano da Saúde. A ONU manifestou preocupação com os «bombardeamentos continuados» israelitas.
Seif Magango, representante do Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos, expressou preocupação com a continuação dos bombardeamentos, pelas forças israelitas, nas regiões Centro e Sul da Faixa de Gaza.
Magango afirmou em nota, ontem, que era «alarmante que o intenso bombardeamento» ocorresse após as forças israelitas terem ordenado «aos residentes do Sul de Wadi Gaza que se mudassem para o Sul de Gaza e Tal al-Sultan, em Rafah».
Internacional|
«A guerra contra Gaza desmascarou o Ocidente», afirma a Síria
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira que os acontecimentos recentes na região mostram a «hipocrisia» dos governos ocidentais e as suas «falsas alegações» de democracia e liberdade.
«A luz verde que estes governos deram a Israel para que prossiga a sua brutal guerra contra os palestinianos em Gaza desmascarou-os junto dos seus povos e mostrou a falsidade das suas afirmações sobre o respeito dos direitos humanos», declarou Faisal Mekdad, depois de receber o seu homólogo da autoproclamada República da Abecásia, Inal Batovich Ardzinba.
Mekdad condenou o uso do veto por parte dos Estados Unidos contra uma resolução do Conselho de Segurança que exigia o fim dos massacres perpetrados pelo regime sionista de Telavive contra a população civil palestiniana.
O chefe da diplomacia síria reafirmou a condenação destes massacres na Faixa de Gaza e apelou ao reforço da acção internacional conjunta para «acabar com estes crimes sem precedentes», indica a Prensa Latina.
Internacional|
Sionistas não tiram a capital síria da mira
Unidades da defesa anti-aérea do Exército sírio entraram em acção ontem ao fim da noite, para repelir um novo ataque com mísseis israelita contra vários pontos a sudeste de Damasco.
Uma nota de imprensa do Ministério sírio da Defesa, divulgada pela agência Sana, refere que a aviação inimiga lançou a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 23h05 (hora local), um ataque contra diversos pontos nos arredores de Damasco.
Afirmando que vários mísseis foram interceptados, a fonte militar reconheceu que o impacto de alguns projécteis provocou danos materiais.
Fontes castrenses consultadas pelos correspondentes da Prensa Latina precisaram que dois pontos conjuntos do Exército Árabe Sírio e do seu aliado Hezbollah foram atacados na localidade de Sayeda Zeinab, havendo a registar também danos materiais em casas.
Internacional|
Síria pede ao Conselho de Segurança que trave agressões israelitas
O representante da Síria junto das Nações Unidas reafirmou, esta terça-feira, o pedido feito na véspera pelo seu governo, a propósito de mais um ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Damasco.
A Síria denunciou as repetidas agressões israelitas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que tome medidas imediatas para acabar com estas «flagrantes violações do direito internacional».
Este posicionamento, refere a agência Sana, foi expresso ontem pelo encarregado de negócios em funções na delegação permanente do país árabe junto das Nações Unidas, al-Hakam Dandi, durante uma sessão do CSNU dedicada à situação no Médio Oriente.
Na véspera, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros já se tinha dirigido às Nações Unidas e ao seu Conselho de Segurança, por meio de missivas, nas quais exigia a ambos os organismos que assumissem as suas responsabilidades e agissem de modo a travar os repetidos ataques israelitas contra aeroportos civis sírios, considerando que essas agressões representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
Internacional|
Quatro soldados sírios mortos em ataque israelita contra Damasco
Quatro soldados mortos e outros tantos feridos é o saldo preliminar de um ataque com mísseis perpetrado, esta madrugada, a partir dos Montes Golã ocupados contra as imediações da capital síria.
Num comunicado, o Ministério sírio da Defesa afirma que os projécteis foram disparados da direcção dos Montes Golã ocupados por volta das 2h20 desta segunda-feira, tendo como alvo vários pontos nas imediações de Damasco.
Na mesma nota, divulgada pela Sana, afirma-se que os meios de defesa aérea foram accionados e interceptaram alguns dos mísseis, enquanto o impacto de outros provocou danos materiais, além das vítimas referidas.
Órgãos de comunicação sírios referidos pela TeleSur deram conta de «violentas explosões» nos arredores da capital, enquanto as defesas aéreas tentavam travar o ataque.
De acordo com a fonte, o ataque desta madrugada é o vigésimo perpetrado por Israel contra a Síria no corrente ano. Já o portal The Cradle refere 21 ataques, enquanto a Prensa Latina contabiliza 17 agressões militares israelitas contra território sírio ao longo de 2023.
Internacional|
Dois soldados feridos em novo ataque israelita contra território sírio
Um ataque israelita com mísseis foi perpetrado, esta madrugada, contra vários locais nas imediações de Damasco, provocando danos materiais e deixando dois militares feridos, informou o Ministério da Defesa.
«Por volta da 1h20 desta quinta-feira, 30 de Março, o inimigo israelita levou a cabo uma agressão aérea com mísseis disparados a partir dos Montes Golã sírios ocupados contra alguns pontos nas imediações da cidade de Damasco», informou o Ministério sírio da Defesa.
Na nota de imprensa divulgada pela Sana, acrescenta que as unidades de defesa aérea interceptaram alguns mísseis e que o impacto dos restantes teve como resultado dois militares feridos e alguns danos materiais.
Trata-se do quarto ataque militar perpetrado por Israel contra território sírio desde que o país árabe foi atingido pelo devastador terremoto de 6 de Fevereiro, que provocou mais de 6000 mortos e deixou 414 mil pessoas (registadas) sem casa.
Há uma semana, um ataque israelita com mísseis teve como alvo o Aeroporto Internacional de Alepo, deixando-o inoperacional. O mesmo já havia ocorrido a 7 de Março, com aviões de combate israelitas a bombardearem o aeroporto e a danificarem as pistas de aterragem.
Internacional|
Ataque israelita ao aeroporto de Alepo é «bárbaro» e «desumano»
Para a diplomacia síria, o «crime» é duplo, já que tomou como alvo um aeroporto civil e, além disso, uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária após o terremoto de 6 de Fevereiro.
Na madrugada de terça-feira, aviões de combate israelitas bombardearam as pistas de aterragem do Aeroporto Internacional de Alepo, tornando-o inoperacional devido aos danos materiais.
Condenando o ataque, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria afirma em comunicado que a agressão «reflecte as formas mais feias da barbárie e da desumanidade do regime de Telavive», e é «mais um exemplo das suas violações mais atrozes e flagrantes do direito internacional humanitário».
Para a diplomacia de Damasco, o bombardeamento do aeroporto de Alepo constitui um crime duplo, na medida em que, por um lado, atingiu um aeroporto civil e, por outro, atacou uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária às vítimas dos terremotos que atingiram a Síria desde 6 de Fevereiro.
Internacional|
Síria pede «acção internacional urgente» para travar ataques de Israel
O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou o ataque israelita deste domingo contra Damasco, que provocou a morte a pelo menos cinco pessoas, e pediu «acção internacional urgente».
«Num momento em que a Síria tentava sanar as suas feridas, enterrava os mortos e recebia condolências, apoio e ajuda internacional devido ao terremoto devastador, Israel atacou esta madrugada bairros residenciais em Damasco, provocando, num primeiro balanço, a morte de cinco pessoas, deixando outras 15 feridas e destruindo vários edifícios», afirmou o Ministério numa nota emitida este domingo.
O documento, citado pela agência Sana, denuncia que tal acção «faz parte dos ataques sistemáticos israelitas contra alvos civis sírios, incluindo casas, centros de serviços, aeroportos e portos, intimidando os sírios, que ainda estão a sofrer os efeitos catastróficos do terremoto».
Internacional|
Síria volta a exigir à ONU que Israel «preste contas» pelos seus ataques
Na sequência de um novo ataque contra o Aeroporto de Damasco, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros pediu às Nações Unidas que condenem e responsabilizem Telavive pelas suas agressões.
A mensagem da Síria foi expressa em duas missivas idênticas enviadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao presidente do Conselho de Segurança do organismo.
O ataque com mísseis levado a cabo esta segunda-feira contra o Aeroporto Internacional de Damasco faz parte de um historial de Israel «repleto de agressões e violações do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas», lê-se no texto das missivas, divulgado pela agência Sana.
O Ministério pede aos destinatários que «condenem estes crimes» e «tomem medidas urgentes para garantir que Israel presta contas» por eles, bem como para impedir a sua repetição.
Internacional|
Terceiro ataque israelita contra Damasco numa semana
As baterias de defesa anti-aérea repeliram a maioria dos mísseis israelitas disparados, esta madrugada, contra diversos pontos nas imediações da capital síria.
De acordo com uma nota do Ministério da Defesa do país levantino, os mísseis foram disparados a partir dos territórios palestinianos ocupados em 1948, por volta das 0h30 (hora local).
A mesma fonte, citada pela agência Sana, acrescentou que a maior parte dos mísseis foi derrubada. Ainda assim, alguns provocaram danos materiais limitados nos arredores de Damasco. Não há registo de vítimas.
Só este ano, as forças militares de Telavive levaram a cabo mais de duas dezenas e meia de ataques contra território sírio – três dos quais desde sexta-feira passada.
Na segunda-feira, uma rara agressão de dia deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais nos subúrbios de Damasco .
Internacional|
Baterias anti-aéreas enfrentam ataque diurno israelita em Damasco
Fontes militares sírias revelaram que o sistema de defesa fez frente, esta segunda-feira, ao segundo ataque israelita em três dias contra território sírio. Pelo menos um soldado ficou ferido.
A agência Sana, citando uma fonte militar, informa que vários mísseis foram disparados, cerca das 14h (locais), a partir do Norte dos territórios palestinianos ocupados, tendo como alvo os subúrbios de Damasco.
As baterias anti-aéreas destruíram a maior parte dos projécteis, de acordo com a fonte, precisando que a agressão militar deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais.
Referindo-se a este raro ataque israelita durante o dia, diversas fontes com correspondentes no local e a TV síria deram conta de várias explosões nos céus de Damasco.
O canal de notícias estatal em língua árabe al-Ikhbariyah reportou a existência de duas grandes explosões, tendo referido que os mísseis israelitas visavam posições do Exército Árabe Sírio nos arredores da capital.
Na sexta-feira à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, nas imediações da capital.
No passado dia 17 de Setembro, pouco depois da meia-noite, um outro ataque israelita contra o Aeroporto de Damasco provocou a morte a cinco soldados sírios.
Internacional|
As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
Internacional|
Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
Internacional|
Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
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Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiNo final de Agosto e no início de Setembro, aviões israelitas atacaram duas vezes o aeroporto de Alepo e também o de Damasco, acções que o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros classificou como «um crime de agressão e um crime de guerra», tendo exigido que Israel fosse «responsabilizado por isso».
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região», alertou, notando que «põe em perigo e intimida civis».
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas e meia de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis.
Exemplo disso são um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiNo dia 21 à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, também nas imediações da capital, provocando danos materiais.
Apelo à criação de uma nova ordem mundial
As autoridades sírias instaram o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território nacional, considerando que «o regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região».
Num comunicado recente, subsequente ao ataque de segunda-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros fez um apelo à criação de uma nova ordem mundial, que respeite mais a Carta das Nações Unidas e que ponha fim, de facto, «às medidas arbitrárias e práticas criminosas do regime israelita nos territórios árabes ocupados».
«Infelizmente, a falta de adesão dos países ocidentais aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas, as suas políticas agressivas e coloniais, bem como os seus dois pesos e duas medidas, juntamente com o saque das riquezas naturais dos países em desenvolvimento, minaram o papel fundamental da organização intergovernamental», denunciou o governo sírio.
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Contribui aquiAs cartas esclarecem que a «agressão sionista» ocorre pouco tempo depois de um ataque dos terroristas do Daesh contra trabalhadores da jazida petrolífera de al-Taim, em Deir ez-Zor, «o que evidencia a coordenação e a estreita relação entre ambos».
Nos textos, a diplomacia síria lembra que não é a primeira vez que Israel ataca instalações e infra-estruturas civis, tendo-se referido às acções perpetradas no ano passado que deixaram inoperacionais os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e ao ataque, levado a cabo a 27 de Dezembro de 2021, que afectou o porto comercial de Latakia, provocando graves danos.
«As autoridades de ocupação israelitas não teriam continuado estes crimes se não tivessem a cobertura de impunidade proporcionada pela administração norte-americana e seus aliados», denuncia o Ministério.
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As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
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Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
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Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiO Aeroporto Internacional de Damasco, localizado cerca de 25 quilómetros a sudeste da capital, ficou inoperacional durante umas horas, ontem, depois de um ataque israelita com mísseis, pelas duas da madrugada, que provocou a morte de dois oficiais da Força Aérea síria.
Num ataque israelita perpetrado a 10 de Junho do ano passado, a partir dos Montes Golã ocupados, o Aeroporto Internacional de Damasco sofreu danos consideráveis, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
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Contribui aquiA agressão israelita, com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados, ocorre um dia depois de a imprensa síria ter informado que pelo menos 53 pessoas tinham sido mortas, na sexta-feira, num ataque de emboscada lançado pelo grupo terrorista Daesh no centro do país.
«Estes bombardeamentos coincidem com os ataques perpetrados recentemente pela organização terrorista Daesh, que tiraram a vida a dezenas de civis inocentes no Leste da província de Homs», declarou o Ministério.
Reafirmou que «a continuação destes ataques brutais contra os povos sírio e palestiniano constitui uma ameaça explícita à paz e à segurança na região, e requer uma acção internacional urgente para travar as acções hostis israelitas em território sírio».
O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ainda esperar que o Secretariado e o Conselho de Segurança das Nações Unidas «condenem a agressão e os crimes israelitas, responsabilizem Israel, punam os perpetradores e tomem as medidas necessárias para garantir que não se repetem».
Ataques frequentes
Ao longo de 2022, Israel levou a cabo quase quatro dezenas de ataques contra território sírio, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Messiaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Além dos mortos e feridos, e da destruição em vários edifícios residenciais, o ataque deste domingo provocou ainda danos materiais em bens e instituições culturais, denunciaram as autoridades sírias.
Entre estas, contam-se o antigo castelo de Damasco e os institutos intermédios de Artes Aplicadas e de Arqueologia, bastante danificados, segundo revelou à Prensa Latina o chefe da Direcção-Geral de Antiguidades e Museus (DGAM), Nazir Awad.
Trata-se de instituições «meramente educativas» e o local atacado é espaço para actividades culturais e sociais, sem qualquer carácter militar, disse Awad, que deu ainda conta da destruição dos gabinetes de restauro do castelo e do arquivo digital e em papel deste programa, que contém dezenas de estudos.
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Contribui aquiApós o ataque, que foi perpetrado pela aviação militar israelita a partir do Mar Mediterrâneo, a infra-estrutura foi declarada inoperacional e os voos civis e de ajuda humanitária foram desviados para os aeroportos de Latakia e Damasco, revelou a agência Sana.
No comunicado, Damasco alerta Israel para as consequências de «continuar a cometer estes crimes» e pede ao mundo que os condene e ajude a pôr-lhes fim, sublinhando que são uma «ameaça e um risco para a paz e a segurança na região».
Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
No passado dia 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiComo o Norte do país é a região mais afectada pelo terremotos, o aeroporto de Alepo estava a ser utilizado como principal via de chegada de ajuda humanitária, e os voos tiveram de ser reencaminhados para os aeroportos de Latakia e Damasco.
Ainda este mês, no dia 12, a aviação militar israelita atacou, a partir do Norte do Líbano, várias posições no município de Masyaf (província de Hama), deixando pelo menos três militares feridos.
Menos de duas semanas após o terremoto, a 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiEntre as mais recentes, na segunda quinzena de Julho, contam-se o ataque contra forças de segurança na província de Quneitra (Sudoeste) e a agressão contra diversos pontos nas imediações de Damasco, que deixou dois feridos entre soldados do Exército Árabe Sírio.
A capital do país (e seus arredores) é o alvo mais frequente das agressões militares israelitas. Também o foram o aeroporto de Alepo, a localidade de Masyaf (província de Hama) e vários pontos na província vizinha de Homs.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio.
Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar e travar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiNos documentos, a diplomacia síria fez menção ao ataque israelita mais recente contra o Aeroporto Internacional de Damasco, perpetrado no domingo, às 16h50 (hora local), a partir dos Montes Golã ocupados.
Na sequência do ataque, a infra-estrutura aeroportuária ficou inoperacional, poucas horas depois de ter retomado as suas operações de tráfego aéreo, que haviam sido interrompidas por um ataque semelhante.
O bombardeamento perturbou o trabalho humanitário das Nações Unidas no país levantino, esclarece o texto, lembrando que esta agressão israelita é uma de várias nos últimos dois meses contra território sírio.
Síria e Rússia analisam agressões israelitas no Médio Oriente
Num encontro em Moscovo, o representante especial do presidente russo para Questões do Médio Oriente e África, Mikhail Bogdanov, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, e o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, analisaram, ontem, a evolução da situação no Médio Oriente, incluindo os ataques de Israel contra o povo palestiniano e os territórios sírio e libanês.
Segundo refere a Sana, as partes trocaram opiniões sobre a «escalada israelita» na Palestina, com uma «agressão brutal e sem precedentes», bem como sobre «os crimes de genocídio cometidos ao longo de 53 dias» em Gaza pelas forças sionistas.
Internacional|
«A causa palestiniana é da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo»
Ao AbrilAbril, o embaixador da Palestina em Portugal, Nabil Abuznaid, falou da situação em Gaza, da pretensão de Netanyahu de uma «terra palestiniana sem o povo palestiniano», do papel dos EUA e da Europa, deixando claro que «o povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade».
A cada dia que passa cresce o horror na Faixa de Gaza: bombardeamento e destruição de bairros inteiros, civis mortos indiscriminadamente, hospitais e escolas atacadas, morte de bebés prematuros, crianças operadas sem anestesia. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos dizia este domingo [19 de Novembro] que os «horríveis acontecimentos» dos últimos dias em Gaza «ultrapassam o entendimento». Como descreve a situação humanitária no terreno?
Antes de falarmos da ajuda humanitária, temos de descrever a situação no terreno. Catorze mil e 500 civis mortos, na sua maioria mulheres e crianças, 6500 pessoas debaixo dos escombros e 35 mil feridos. A maioria da população de Gaza são deslocados internos e metade dos edifícios estão destruídos. Não há electricidade, água e combustível, como resultado do bloqueio israelita a Gaza, e os hospitais não podem funcionar. É difícil providenciar qualquer tipo de assistência médica devido à falta de medicamentos, em particular com os bombardeamentos contínuos e a destruição causada. Mais de 25 mil toneladas de bombas atingiram Gaza durante este período. Israel está a impedir o acesso de bens essenciais a Gaza, tais como água, comida e medicamentos. Isto é um crime, ao abrigo do Direito Internacional.
Desde o dia 7 de Outubro que o Estado ocupante de Israel vem utilizando o pretexto de «destruir o Hamas» para impunemente continuar a destruir Gaza e esmagar a Cisjordânia. Entretanto, no último sábado, Benjamin Netanyahu disse que a Autoridade Palestiniana «não é competente» para liderar a Faixa de Gaza, «depois de termos lutado e feito tudo isto, para a passar para eles». Que comentários lhe merece esta afirmação?
O primeiro-ministro [israelita] Netanyahu discursou nas Nações Unidas umas semanas antes do dia 7 de Outubro e mostrou um mapa onde a Palestina havia sido apagada. Antes do seu discurso, declarou que estava a trabalhar para eliminar qualquer esperança de os palestinianos virem a ter o seu Estado. Quanto a Gaza, planeava deslocar as pessoas de lá para o Sinai ou outras partes do Egipto, de forma a reocupar Gaza. Reiterou essas afirmações nas suas declarações durante a guerra em Gaza. Tinha planos semelhantes em relação à Cisjordânia, continuando a violência contra o povo palestiniano e permitindo que os colonos se comportem de forma violenta contra os palestinianos. Espera conseguir forçar alguns palestinianos a abandonar a Cisjordânia em direcção à Jordânia. Netanyahu quer a terra palestiniana sem o povo palestiniano.
Israel não cumpre acordos e vem açambarcando cada vez mais terras (700 mil israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia), fazendo crer que a solução de dois estados é irrealista. A «mediação» da questão por parte dos EUA, desde os Acordos de Oslo de há 30 anos, só tem contribuído para a permanência da ocupação. No dia 18 de Novembro o presidente Abbas apelava à intervenção de Joe Biden junto do Estado de Israel. Como avalia este comportamento, em que os EUA fornecem armas e apoio diplomático a Israel para prosseguir o genocídio em curso?
Os Estados Unidos apoiaram a Declaração de Balfour visando criar uma pátria judaica e foram um importante parceiro nesta questão. Desde 1944 que a questão de Israel tem estado no topo da agenda nas eleições norte-americanas. A criação de Israel foi apoiada por países imperialistas europeus, tal como pelos EUA. Israel foi criado para servir interesses imperialistas no Médio Oriente. A questão do apoio a Israel é uma questão interna nos EUA, não uma questão do foro da política externa. O poder que o lobby judaico tem na América através da AIPAC (o Comité de Assuntos Públicos América-Israel) é um factor com uma influência muito importante na política americana. É igualmente importante prestar atenção ao que o Presidente Biden tem repetido: «Não é preciso ser-se judeu para se ser sionista.» Ele próprio se declarou sionista. A influência dos cristãos sionistas nos EUA é muito grande e eles influenciam o curso da política em relação a Israel. Aquilo a que temos assistido nestes anos do conflito é que os Estados Unidos têm interesse em gerir o conflito e não em resolvê-lo.
Ben-Gurion, fundador e primeiro presidente de Israel disse: «Não ignoremos a verdade entre nós. Politicamente somos os agressores e eles defendem-se.» Apesar desta clarividência, as vidas de várias gerações de palestinianos resumiram-se a campos de refugiados, violências várias, expulsões, humilhações e privações. Como agir perante a situação de décadas de agressão, de desumanização do seu povo? Até quando esta situação, em que por todo o mundo os trabalhadores e os povos saem à rua em solidariedade e a maioria dos governos condena a acção do Estado de Israel, mas os bloqueios dos EUA travam quaisquer soluções? Que passos devem ser dados no imediato para impor o cessar-fogo?
Os Estados Unidos empenharam-se em mostrar a Questão Palestiniana como um assunto de natureza humanitária e não de natureza política. Eles apoiaram a UNRWA [Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados Palestinianos] após a Nakba ['catástrofe', em árabe] pensando que ao subsidiar arroz, farinha e óleo os refugiados se iriam apaziguar e iriam renunciar à sua esperança política de regressar à Palestina. Foster Dulles, que foi um secretário de Estado norte-americano, disse acerca dos palestinianos que os mais velhos morreriam e os mais novos esqueceriam. A resistência palestiniana e a criação da OLP [Organização para a Libertação da Palestina] em 1964 impediram e tornaram impossível a concretização dos planos e objectivos norte-americanos. Hoje é visível que os palestinianos nunca aceitaram que a sua causa fosse reduzida a um plano exclusivamente humanitário. Nunca esqueceram a sua causa, mesmo que os mais velhos já tenham morrido. Por essa razão, acreditamos que existe uma enorme influência israelita nas decisões norte-americanas quanto ao conflito e quanto a Israel.
No Conselho de Segurança da ONU, António Guterres recordou que o povo palestiniano «é sujeito a uma ocupação sufocante há 56 anos», tendo sido criticado por dizê-lo. Que papel tem a ONU na resolução deste conflito? E qual o papel da União Europeia e de Portugal? Que perspectivas de paz podem ainda existir?
Desde 1948 que há muitas resoluções das Nações Unidas relativas à Palestina, como a resolução 181, que declarou a partição da Palestina em dois Estados – Palestina e Israel –, e a resolução 194, que declarou que os refugiados deveriam regressar às suas terras e ser compensados pelo sofrimento que a ocupação lhes causou. Desde então, temos assistido à aprovação de centenas de resoluções. Infelizmente, nenhuma foi implementada. As Nações Unidas podem produzir resoluções mas não as podem implementar, infelizmente.
A posição europeia tem apoiado a solução dos dois Estados e condenado também as políticas israelitas nos territórios ocupados, tais como a construção de colonatos e a negação dos direitos dos palestinianos. Alguns países estão a oferecer apoio financeiro aos palestinianos nos territórios ocupados, o que poderá ser visto como um pagamento indirecto ao ocupante porque, de acordo com o Direito Internacional, o providenciar de serviços como educação e saúde às pessoas que vivem sob ocupação é uma responsabilidade da potência ocupante. Quando os países europeus apoiam a educação e a saúde nos territórios ocupados, estão a pagar por aquilo que a ocupação tem a obrigação de assegurar. Certos países, como a Alemanha, sentem ainda culpa pelo que aconteceu aos judeus às mãos dos nazis e é por isso que alguns países não criticam a política de ocupação israelita.
O povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade. Os palestinianos acreditam que o apoio da comunidade internacional à sua luta encurtará a duração da ocupação. A causa palestiniana é uma causa da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo. As pessoas podem optar por colocar-se do lado da paz e da justiça ou alinhar-se com a opressão e a ocupação.
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Contribui aquiNuma reunião em que foram abordados os «repetidos ataques sionistas contra os territórios sírio e libanês», Sabbagh sublinhou a necessidade de «travar imediatamente estas agressões, condenar os seus perpetradores e permitir o fluxo contínuo de ajuda humanitária ao povo palestiniano».
Além disso, deixou claro que a Síria «rejeita todas as tentativas de liquidar a justa causa palestiniana», exigindo que o povo palestiniano «obtenha todos os seus legítimos direitos».
Venezuela condena ataque de Israel ao aeroporto de Damasco
Num comunicado divulgado dia 27, o governo venezuelano «condena fortemente o ataque perpetrado por Israel contra o Aeroporto Internacional de Damasco».
«Esta nova agressão por parte de Israel, que gera tensão política e militar no Médio Oriente, no contexto das hostilidades e crimes de guerra perpetrados contra o povo palestiniano, configura-se como uma clara violação evidente do Direito Internacional Humanitário, que até à data resultou em milhares de mártires, múltiplos feridos e na destruição de comunidades inteiras», refere o documento.
Caracas sublinha que a «diplomacia da paz é o único caminho», em conformidade com «os princípios e propósitos defendidos na Carta das Nações Unidas e outras obrigações previstas no direito internacional».
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Contribui aquiAs autoridades sírias têm denunciado repetidamente, junto das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança, os ataques israelitas contra o seu território, exigindo a ambos os organismos que assumam as suas responsabilidades e actuem de modo a travar os sucessivos ataques israelitas, considerando que essas agressões são «flagrantes violações do direito internacional» e representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
O ataque deste domingo contra Damasco segue-se a outro perpetrado no sábado contra uma viatura particular na província síria de Quneitra, em que quatro pessoas perderam a vida, refere a Prensa Latina, que também dá conta das agressões sionistas contra a zonal sul da capital no passado dia 2 de Dezembro e contra o Aeroporto Internacional de Damasco, que ficou inoperacional, a 26 de Novembro.
Massacre em Gaza
Israel intensificou as agressões contra território sírio no contexto do massacre que tem estado a cometer em Gaza desde 7 de Outubro. De acordo com a agência Wafa, mais de 18 mil pessoas foram mortas e cerca de 52 mil ficaram feridas devido aos ataques israelitas.
Na Cisjordânia ocupada, realiza-se hoje uma greve geral de apoio à Faixa de Gaza, no contexto da acção mundial designada «Strike for Gaza», contra o genocídio sionista e o veto dos EUA ao cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
As forças israelitas também intensificaram a repressão e a ocupação na Margem Ocidental. Pelo menos 275 palestinianos foram ali mortos desde 7 de Outubro, mais de 3300 ficaram feridos e 3760 foram detidos, indica a Wafa.
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Contribui aquiAlém disso, defendeu que o campo de batalha na Síria e na Faixa de Gaza é um só. «As agressões perpetradas pelo regime israelita contra o nosso país não se podem separar do que ocorre nos territórios palestinianos, sobretudo em Gaza», disse.
Para o membro do executivo de Damasco, os objectivos que os sionistas pretendem alcançar não se limitam ao enclave costeiro ou à Cisjordânia ocupada, mas incluem a Síria, o Líbano, o Iraque, o Iémen e «todos os países que se julgam imunes aos planos israelitas».
«Israel não é mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região»
Na véspera, o encarregado de negócios da Delegação Permanente da Síria junto das Nações Unidas, al-Hakam Dendi, alertou que o ocupante israelita está a incendiar a região e a conduzi-la a uma explosão que não se poderá conter.
Numa declaração lida após a adopção, pela Assembleia Geral da ONU, de uma resolução a exigir um cessar-fogo, o representante sírio explicou que o voto favorável do país levantino constitui «uma expressão sincera da consciência do mundo e da humanidade», ao exigir o fim imediato da brutal agressão contra o povo palestiniano.
Al-Hakam Dendi sublinhou que os «crimes brutais em curso na Palestina» coincidem com os repetidos ataques a território sírio, bem como com as agressões contra o Líbano, numa «violação flagrante do direito internacional e das normas da Carta das Nações Unidas».
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiNeste contexto, revela a Sana, acusou Israel de «não ser mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região». «É a principal ameaça à paz e à segurança na região e no mundo, e tudo isto com a cobertura dos Estados Unidos e dos seus aliados, que recentemente mobilizaram as suas frotas nas costas orientais do Mediterrâneo», explicou.
Lamentando a degradação da situação humanitária na Faixa de Gaza, o representante sírio acusou ainda alguns países ocidentais de darem cobertura às «violações que Israel comete na Palestina, no Líbano e na Síria».
Bombardeamentos no Sul de Gaza e ofensiva em Jenin
Ataques israelitas desta madrugada sobre Khan Younis e Rafah, no Sul do enclave costeiro, provocaram pelo menos 27 mortos, refere a Wafa.
Entretanto, no Norte da Cisjordânia ocupada, a ofensiva israelita contra Jenin entrou no terceiro dia. Desde terça-feira, as forças de ocupação mataram pelo menos 11 palestinianos, provocaram dezenas de feridos e prenderam mais de 500, indica a mesma fonte.
O número de mortos na Palestina como consequência dos ataques israelitas, desde 7 de Outubro, ronda os 18 700 (283 dos quais na Margem Ocidental ocupada). O número de feridos ronda os 52 mil e não há números concretos relativamente aos desaparecidos. A Wafa aponta para «milhares» debaixo dos escombros das casas bombardeadas.
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Contribui aquiO responsável disse ainda que a Força Aérea israelita realizou pelo menos 50 ataques no Sul do enclave costeiro nos dias 24 e 25 de Dezembro, incluindo três campos de refugiados na região central: al-Bureij, Nuseirat e al-Maghazi.
Bombardeamentos incessantes
Os ataques aéreos e de artilharia das forças de ocupação prosseguiram esta quarta-feira, voltando a incluir os três campos de refugiados referidos no Centro do território. Dezenas de civis palestinianos foram mortos e um número indeterminado ficou debaixo dos escombros, refere a Wafa.
A agência dá igualmente conta de intensos bombardeamentos israelitas a Sul, nas imediações de Rafah e Khan Younis, e no Norte do território, em diversos bairros da Cidade de Gaza, como al-Shuja'iya, al-Tuffah e al-Saftawi.
Por seu lado, a Al Jazeera referiu, com base nos dados divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde, que pelo menos 241 pessoas foram mortas e 382 ficaram feridas, nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques sionistas.
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Khalida Jarrar: histórica dirigente comunista palestiniana detida por Israel
A comunista Khalida Jarrar, parlamentar da Frente Popular para a Libertação da Palestina, voltou a ser detida por Israel, na Cisjordânia. Prisões arbitrárias aumentaram exponencialmente nos últimos meses.
Não é uma situação nova para a histórica dirigente e deputada da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Khalida Jarrar. Segundo testemunhos recolhidos pela agência Analodu, a comunista, de 60 anos, foi detida pelas forças de ocupação israelitas na sua casa (em al-Bireh, Cisjordânia) na manhã de dia 26 de Dezembro de 2023.
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Defender a libertação dos presos palestinianos é uma «necessidade humanitária»
Nos dias que antecedem o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos, a Samidoun pede a todos os amigos do povo palestiniano que unam esforços em prol da libertação dos presos e do país.
A 17 de Abril celebra-se o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos e, tal como tem feito noutras ocasiões, também este ano a Samidoun (rede de solidariedade com os presos palestinianos) convidou os amigos do povo palestiniano, organizações preocupadas com a justiça na Palestina e comunidades árabes e palestinianas a unirem-se e participarem numa «semana de acção».
Cada organização que queira participar pode comunicar à Samidoun as suas iniciativas usando o portal, a página de Facebook ou as conta de Twitter e Instagram da organização. O objectivo é, segundo a rede solidária, «juntar esforços para apoiar os presos e lutar juntos pela sua libertação e a da Palestina».
Desde dia 10, a Rede tem estado a dar ênfase a diferentes temas em cada dia – por vezes a mais que uma questão ou figura num dia –, com o propósito de chamar a atenção para a «causa da luta dos presos palestinianos» e aspectos a ela ligados.
Exemplo disso são os vídeos, acompanhados de extensa informação, sobre: o preso Ahmad Sa'adat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), líder revolucionário e diregente do movimento nacional de libertação; a presa Khalida Jarrar, feminista, defensora dos direitos dos presos palestinianos e militante da FPLP; o preso Georges Abdallah, comunista libanês e lutador pela libertação da Palestina preso em França há 35 anos.
Ameaças aos prisioneiros, novas e antigas
Na nota a propósito da «semana de acção para a libertação palestiniana», a Samidoun afirma que «há aproximadamente 5000 presos palestinianos encarcerados pelo colonialismo sionista, incluindo 180 crianças, 430 presos ao abrigo do regime de detenção administrativa, sem acusações ou julgamento, e 700 presos doentes, 200 dos quais com doenças crónicas e graves, que os colocam num risco ainda maior caso a pandemia de Covid-19 se espalhe pelas cadeias».
«O encarceramento de palestinianos é um ataque colonialista ao povo palestiniano», defende a organização, sublinhando que o encarceramento «atinge quase todas as famílias palestinianas na Margem Ocidental, em Jerusalém, na Faixa de Gaza, nos territórios ocupados em 1948 e até no exílio e na diáspora».
A defesa dos prisioneiros palestinianos e a exigência da sua imediata libertação são não apenas «uma necesidade humanitária, num momento em que as suas vidas estão grande em risco devido à Covid-19, mas também um imperativo político para todos os que se preocupam com a Justiça para a Palestina», destaca o texto.
A libertação dos presos – afirma a Samidoun – é fundamental para «a vitória do povo palestiniano e a libertação da Palestina».
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Contribui aquiJarrar é, tal como milhares de outros palestinianos, alvo recorrente dos assédios das forças israelitas. A primeira detenção ocorreu a 8 de Março de 1989, por ter participado numa manifestação do Dia Internacional das Mulheres. Mais recentemente, a parlamentar, eleita pela FPLP nas eleições de 2006, passou mais de 20 meses (entre Julho de 2017 e Fevereiro de 2019) em detenção administrativa, sem qualquer acusação. Meses depois, voltou a ser presa por um novo período de 2 anos (até Setembro de 2021).
Durante este último período de cárcere em Israel, o Estado israelita recusou o seu pedido de libertação temporária para participar no funeral da sua filha, Suha, que morreu em Julho de 2021.
As prisões administrativas, um procedimento utilizado principalmente com civis palestinianos, permitem às forças de ocupação israelitas aprisionar dirigentes e activistas palestinianos durante períodos de até seis meses, indefinidamente renováveis, sem julgamento nem culpa formada e sem sequer justificar os motivos da detenção.
Desde 7 de Outubro de 2023, mais de 300 palestinianos foram assassinados por Israel na Cisjordânia, para além de 3100 feridos. A recente onda de repressão incluiu a detenção de centenas de pessoas, como é o caso de Ahed Tamini.
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Contribui aquiO Gabinete de Imprensa do Governo palestiniano em Gaza denunciou que vários corpos foram entregues «mutilados», acusando as forças de ocupação de «terem removido deles órgãos vitais», indica ainda a Al Jazeera.
Entretanto, a Wafa informou que as forças israelitas mataram seis jovens palestinianos (um deles menor) no campo de refugiados de Nour Shams, nas imediações de Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada), onde realizaram uma nova operação de grande envergadura, esta madrugada.
De acordo com as autoridades palestinianas, o número de mortos em resultado da mais recente agressão israelita é superior a 21 mil (300 dos quais na Margem Ocidental ocupada) e o número de feridos ronda os 60 mil (55 mil dos quais na Faixa de Gaza).
Por seu lado, a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos revelou que, desde 7 de Outubro, as forças de ocupação prenderam na Cisjordânia pelo menos 4795 pessoas.
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Contribui aquiAs forças de ocupação israelitas mataram 326 trabalhadores da saúde e destruíram 104 ambulâncias, segundo o documento, que se refere igualmente à detenção de 99 trabalhadores do sector em Gaza.
As condições humanitárias de 1,9 milhão de deslocados no território são «catastróficas e avassaladoras», alertou o Ministério da Saúde, sublinhando os riscos a que esta população está exposta (fome, doenças infecciosas e propagação de epidemias).
Também chama a atenção para a situação de 50 mil mulheres grávidas, que sofrem de má-nutrição e complicações de saúde, resultantes da falta de acesso a água potável, comida, higiene e cuidados de saúde nos centros de abrigo.
Número de palestinianos mortos em 2023 é o maior desde 1948
Num comunicado emitido no último dia do ano, o Gabinete Central de Estatísticas da Palestina (PCBS, na sigla em inglês) revelou que o número de palestinianos mortos por Israel em 2023 é o mais elevado desde a Nakba.
Entre o início e o final do ano, 22 404 palestinianos foram mortos pelo Exército ou colonos israelitas, 98% dos quais na Faixa de Gaza, incluindo 9000 crianças e menores e e 6450 mulheres.
Internacional|
Forças israelitas matam outro jornalista palestiniano nos ataques a Gaza
De acordo com a agência Wafa, mais de 200 palestinianos foram mortos na sequência dos bombardeamentos israelitas das últimas horas, incluindo o jornalista Adel Zourub.
Os ataques sionistas desta madrugada concentraram-se no Sul do enclave costeiro, em Khan Younis e Rafah, onde faleceu o jornalista Adel Zourub.
De acordo com os dados da agência oficial, Zourub é o 94.º jornalista ou trabalhador da comunicação social a ser morto desde o início da agressão israelita, a 7 de Outubro. Com ele, foram mortas 14 pessoas em três casas da família Zourub bombardeadas pelo Exército israelita.
No dia anterior, foi assassinada a jornalista palestiniana Haneen Ali al-Qashtan, juntamente com vários membros da sua família, na sequência de um bombardeamento israelita contra o campo de refugiados de Nuseirat, na região central do território.
Na sexta-feira passada, foi morto Samer Abudaqa, operador de câmara da cadeia Al Jazeera, durante um ataque israelita contra Khan Younis.
Desde que começou o mais recente massacre israelita na Faixa de Gaza, mais de meia centena de sedes do sector foram atacadas pelas forças israelitas, incluindo escritórios da Al Jazeera, da Palestina TV, da agência noticiosa Ma’an, ou dos jornais Al Quds e Al Ayyam, revelou o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos.
Por seu lado, a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos (SPP) revelou, ontem, que as forças de ocupação prenderam pelo menos 46 jornalistas, desde 7 de Outubro.
Sistema de saúde bastante atacado em Gaza
Sem contar com a mortandade desta noite e madrugada, porque os dados foram divulgados ontem à tarde, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que 19 453 palestinianos foram mortos como consequência dos ataques israelitas e que o número de feridos reportados ascende a 52 286 (sem contar com a Cisjordânia ocupada).
Nacional|
Solidariedade com a Palestina em Lisboa, Porto e São João da Madeira
A Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina promove a realização de um cordão humano em Lisboa, este sábado, dia em que tem lugar uma sessão pública solidária em São João da Madeira.
A iniciativa promovida pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) tem lugar esta tarde, às 14h30, em Lisboa. Trata-se de um cordão humano «em defesa dos direitos humanos, com um percurso de solidariedade e esperança, desde o Hospital de Santa Maria, passando pela Embaixada dos Estados Unidos e pela Embaixada de Israel, até à Maternidade Alfredo da Costa», afirma-se no texto associado ao evento.
Com a acção solidária, a PUSP reafirma a exigência de um cessar-fogo imediato e permanente, o fim ao cerco e a entrada de ajuda humanitária sem restrições na Faixa de Gaza; bem como o fim da agressão nas cidades, aldeias e campos de refugiados em toda a Palestina.
«Façamos com que, em Portugal e no Mundo, se ouça com força o nosso grito solidário por justiça e paz», afirmam.
Sessão pública em São João da Madeira
Igualmente hoje, pelas 15h30, tem lugar no Auditório José Afonso (Sindicato do Calçado), em São João da Madeira, uma sessão pública, dinamizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e devotada à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente».
O encontro desta tarde conta com a participação do historiador Manuel Loff e de João Rouxinol (da direcção nacional do CPPC).
Cordão humano no Porto
Também em solidariedade com o povo palestiniano e dedicado à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente» é o cordão humano agendado para a próxima terça-feira, às 18h, entre o largo da estação de metro da Trindade e a Avenida dos Aliados, informa o CPPC na sua página de Facebook.
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiA iniciativa, que volta a assinalar nas ruas do Porto a urgência do fim dos massacres e de um cessar-fogo imediato, bem como da ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza, é, como outras que tiveram lugar recentemente, promovida de forma conjunta pelo CPPC, o MPPM, a CGTP-IN e o Projecto Ruído.
Estas mesmas organizações já anunciaram, também, uma manifestação em Lisboa, no dia 14 de Janeiro.
«É urgente uma solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente, que passa necessariamente pelo fim da ocupação, dos colonatos, da opressão israelita, e pela garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano, como determina o direito internacional, incluindo em inúmeras resoluções da ONU», afirma o CPPC a propósito da aprovação de uma resolução favorável a um cessar-fogo, na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Números do massacre em crescendo
Mais de 19 mil palestinianos foram mortos no decorrer da agressão israelita, desde 7 de Outubro, contra a Faixa de Gaza e também contra a Cisjordânia ocupada.
Ontem ao fim do dia, o Ministério palestiniano da Saúde apontou, de forma arredondada, para 18 700 mortos na Faixa de Gaza e 287 na Margem Ocidental ocupada. Entrentanto, os bombardeamentos e ataques israelitas desta madrugada em vários pontos do enclave costeiro provocaram dezenas de mortos, indica a agência Wafa.
O Ministério revelou ainda que o número de feridos ronda os 55 mil, 3430 dos quais na Cisjordânia ocupada. Os desaparecidos debaixo dos escombros dos edifícios arrasados não têm conta certa. A agência Wafa já se referiu por diversas vezes a «vários milhares».
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Contribui aquiNo que respeita a ataques contra o sistema de saúde, o Ministério afirmou que a ocupação sionista «continua a cometer crimes sistemáticos de genocídio», que provocaram a morte de 310 membros do pessoal médico, a destruição de 102 ambulâncias, além da detenção de 93 funcionários, refere a TeleSur.
A tutela indicou ainda que foram bombardeados 138 centros de saúde e que 22 hospitais e 52 centros de cuidados médicos ficaram inoperacionais.
Nos centros de acolhimento, o Ministério registou 350 mil casos de doenças infecciosas, pelo que fez um apelo à chamada comunidade internacional para que proporcione condições de vida às pessoas nestes centros, em que se incluem mais de 700 mil crianças e jovens, 50 mil mulheres grávidas e 350 mil pacientes crónicos.
Votação demorada no Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança da ONU vai retomar hoje o debate sobre uma moção, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, para pedir um cessar-fogo em Gaza, depois de negociações prolongadas que fizeram adiar a votação para esta terça-feira.
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiFontes diplomáticas disseram à imprensa que o atraso se deve à recusa da delegação dos Estados Unidos em apoiar «o fim das hostilidades». O texto da resolução também solicita a entrada imediata em Gaza de ajuda humanitária.
A votação chegou a estar anunciada para as 20h de ontem, depois para as 22h, acabando por ser adiada para hoje, revelaram fontes diplomáticas â agência France Presse.
Esta nova sessão segue-se ao veto aplicado pelos EUA, a 9 de Dezembro, a uma resolução semelhante, exigindo «um cessar-fogo imediato humanitário».
No passado dia 12, uma resolução apresentada pelo Grupo Árabe, a exigir um cessar-fogo humanitário imediato, foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas por 153 dos 193 estados-membros. Apenas dez países votaram contra e 23 abstiveram-se.
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Contribui aquiA entidade informou ainda, com base nos dados do Ministério palestiniano da Saúde, que 319 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada, incluindo 111 menores e quatro mulheres.
No que respeita a detidos nos cárceres israelitas, o PCBS deu conta de 7800 presos palestinianos (dados relativos ao final de Novembro).
Por seu lado, um relatório divulgado pelo Clube dos Prisioneiros revelou que, desde 7 de Outubro, 4910 palestinianos foram presos pelas forças israelitas na Margem Ocidental ocupada.
Gaza continua sob intensos bombardeamentos
Um número indeterminado de civis palestinianos morreu ou ficou ferido nos ataques aéreos e de artilharia israelitas das últimas horas, refere a agência Wafa, que dá conta de bombardeamentos em Khan Younis e Deir al-Balah, bem como nos campos de refugiados de al-Maghazi e Nuseirat.
A mesma fonte revela que quatro jovens palestinianos foram mortos pelas forças isrealitas em Azzun, perto de Qalqilya, no Norte da Cisjordânia ocupada, durante os intensos confrontos que se seguiram à operação das forças de ocupação na localidade.
Os soldados israelitas, que invadiram casas e lojas, também participaram noutras operações na Margem Ocidental, nomeadamente em Nablus e Tulkarem.
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Contribui aqui«Esta realidade não é um subproduto da guerra, mas um resultado directo da política declarada de Israel», afirma a B’Tselem, sublinhando que a população do enclave depende inteiramente de abastecimentos vindos de fora, «uma vez que não consegue produzir qualquer alimento por si mesma».
«A maioria dos campos cultivados foi destruída e o acesso a áreas abertas durante a guerra é perigoso, em qualquer caso. Padarias, fábricas e armazéns de comida foram bombardeados ou encerrados devido à falta de abastecimentos, combustível e electricidade; as reservas em residências particulares e lojas há muito que se esgotaram», acrescentou.
O grupo de defesa dos direitos humanos, que acusa Israel de estar «deliberadamente a negar a entrada em Gaza de alimentos suficientes para satisfazer as necessidades da população», afirma que «apenas uma parte da quantidade que entrava [no território cercado] antes da guerra é permitida».
O resultado desta política é «inconcebível»: «imagens de crianças a implorar por comida, de pessoas em longas filas à espera de esmolas e de residentes famintos a atacar camiões com ajuda», descreve a B’Tselem, acrescentando que «o horror aumenta a cada minuto e o perigo da fome é real, mas que Israel persiste na sua política».
Permitir a entrada de comida em Gaza e alterar a situação actual «não é apenas uma obrigação moral» ou «um acto de bondade», mas cumprir um dever ao abrigo do direito internacional humanitário. «Recorrer à fome como método de guerra é proibido», afirma o texto, destacando que se trata de um «crime de guerra».
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Contribui aquiNeste número incluem-se 355 menores e cerca de 200 mulheres, informou o Clube em comunicado, no qual se dá conta do aumento de crimes das forças de segurança contra os detidos nos últimos 100 dias.
«Tortura, maus-tratos, tareias, ameaças de disparo, interrogatórios no terreno, ameaças de violação, bem como utilização de cães e de cidadãos como escudos humanos», revela o texto, citado pela Prensa Latina.
Entretanto, esta madrugada as forças de ocupação prenderam mais 23 palestinianos em raides em vários pontos dos territórios ocupados.
Já esta manhã, indica a Wafa, as forças israelitas invadiram a Universidade de an-Najah, em Nablus (Norte da Cisjordânia), agrediram vários funcionários da instituição e prenderam 25 estudantes.
De acordo com a Al Jazeera, os israelitas alegam que, com a acção, pretendiam pôr fim a actividades de «células do Hamas» na instituição de ensino.
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Contribui aquiPara o MPPM, está à vista o resultado de décadas de ilegais guerras e agressões no Médio Oriente por parte de Israel, dos EUA, do Reino Unido, de potências da UE e NATO, da mesma forma que estão à vista os perigos a que conduz uma visão de que grandes potências – algumas das quais foram potências coloniais na região – teriam o «direito» de continuar a ditar ordens aos países e povos da região, menosprezando os seus direitos e interesses.
«É urgente uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, que recuse quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras», destaca.
Posições dos órgãos de soberania contrastam com o que se impõe
No que respeita às posições assumidas pelos órgãos de soberania portugueses nesta matéria, o organismo solidário afirma que «contrastam com o que é exigido pela gravidade dos acontecimentos».
Ao invés do que tem sido feito até aqui, da parte dos órgãos de soberania portugueses é necessária «uma clara condenação dos crimes de Israel, da cumplicidade evidente dos EUA e da cumplicidade, aberta ou encapotada, da União Europeia».
«O futuro Governo português tem de reconhecer o Estado da Palestina e não pode, como tem acontecido até aqui, alimentar a escalada de guerra dos EUA, Reino Unido, UE e NATO na região, que apenas conduz ao abismo», adverte o MPPM.
Reiterando a sua solidariedade de sempre para com «a luta de libertação e a resistência do povo palestiniano, em defesa do seu direito a uma pátria soberana e independente, ao pleno respeito pelas suas aspirações e direitos nacionais, à vida», o MPPM saúda as forças democráticas e o movimento popular que, em Portugal e no mundo, têm enchido ruas e praças a dar expressão à solidariedade com a Palestina.
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Contribui aquiUm dos motivos pelos quais o MPPM valida essa evocação prende-se com a necessidade de contrariar «quem persiste em fazer crer que tudo começou em 7 de Outubro de 2023 e tudo se justifica em nome do sacrossanto direito de Israel à sua defesa».
«A História tem um fluir contínuo e não pode ser constantemente reiniciada por vontade de quem pretende apagar da memória os crimes passados», acrescenta.
Além disso, evocar a agressão israelita de há dez anos contra Gaza serve para alertar para o perigo de banalização dos crimes israelitas. «Como cada agressão é mais bestial que a anterior, o limiar a partir do qual a opinião pública reage tende a aumentar», sublinha o movimento.
Como exemplo refere aquilo que se passa na Cisjordânia, onde os «apenas» 528 mortos e 5000 feridos desde o início das hostilidades, em Outubro de 2023, «passam despercebidos face à enormidade dos números de Gaza».
Lembrar o início da operação «Margem Protectora» é ainda importante para trazer à evidência «a inoperância das instâncias internacionais, por culpa dos estados que as integram e da sua submissão aos ditames estadunidenses».
Internacional|
Mais de 500 palestinianos assassinados na Cisjordânia ocupada desde Outubro
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou esta terça-feira o «derramamento de sangue sem precedentes» na Margem Ocidental e pediu que os responsáveis prestem contas.
Em comunicado, o funcionário das Nações Unidas renovou o apelo para acabar com o forte incremento de violência na Cisjordânia ocupada desde 7 de Outubro, onde mais de 500 palestinianos foram mortos por militares e colonos israelitas.
Aludindo ao massacre contínuo dos palestinianos na Faixa de Gaza nos últimos oito meses, Volker Türk lamentou que o povo da Cisjordânia ocupada também seja submetido «dia após dia a um derramamento de sangue sem precedentes».
«É incompreensível que tantas vidas tenham sido ceifadas de forma tão desenfreada», afirmou, sublinhando que «as matanças, a destruição e as violações generalizadas dos direitos humanos são inaceitáveis e devem cessar de imediato».
Impunidade generalizada dura há demasiado tempo
«Israel deve adoptar e fazer cumprir regras de confronto que estejam plenamente de acordo com as normas e padrões de direitos humanos aplicáveis», disse Türk, defendendo que «qualquer denúncia de homicídio ilegal deve ser investigada de forma exaustiva e independente» e que «os responsáveis devem prestar contas».
Internacional|
Uma nova Nakba, 76 anos depois
Quando passam 76 anos da Nakba de 1948 e está em curso uma nova Nakba, o MPPM exige o fim da «barbárie israelita» e que «se salde a dívida internacional para com o povo palestiniano».
O dia 15 de Maio é o Dia da Nakba, da «Catástrofe», em árabe, da limpeza étnica do povo palestiniano que, «seguindo um plano que começou a ser concretizado antes ainda dessa data, se intensificou a partir da criação, em 1948, do Estado de Israel», afirma em comunicado o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
«Nas semanas e meses seguintes, o terror sionista expulsou cerca de 800 mil palestinianos das suas casas, das suas aldeias, dos seus bairros e das suas terras», lembra, acrescentando que muitos dos sobreviventes da Catástrofe de então «passaram as suas vidas nos campos de refugiados, no território da Palestina que não chegou então a ser ocupado, nos países vizinhos ou na diáspora».
Internacional|
Nos 70 anos da Nakba: «liberdade para a Palestina» e «paz no Médio Oriente»
Lisboa e Porto vão acolher actos de solidariedade com a Palestina, condenando a política israelita de colonização, ocupação e repressão, e o reconhecimento pelos EUA de Jerusalém como capital de Israel.
À iniciativa, que é promovida pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) e a CGTP-IN, estão a aderir muitas outras organizações, segundo revela o MPPM numa nota publicada na sua página de Facebook.
Em Lisboa – dia 14, às 18h – e no Porto – no dia seguinte, à mesma hora –, os propósitos que as organizações promotoras pretendem vincar são os mesmos, tendo presente que, no próximo dia 15 de Maio, se assinala o 70.º aniversário da Nakba – a «catástrofe», como é designada pelo povo palestiniano (associada ao processo de criação do Estado de Israel).
De acordo com a nota divulgada pelos promotores, nos 70 anos da Nakba, pretende-se: «condenar a política de colonização, limpeza étnica, ocupação e repressão» que é praticada por Israel contra o povo palestiniano há 70 anos; exigir a paz no Médio Oriente; denunciar o reconhecimento, pelos Estados Unidos, de Jerusalém como capital de Israel, bem como a transferência da sua embaixada para essa cidade.
Os promotores querem, para além disso: reclamar ao Governo português que «defenda o direito internacional e as resoluções da ONU respeitantes à Palestina», e que «reconheça formalmente o Estado da Palestina», tendo a sua capital em Jerusalém Oriental; expressar a sua solidariedade com «a justa luta do povo palestiniano pelos seus inalienáveis direitos nacionais, pela edificação do Estado da Palestina livre, independente, soberano e viável nas fronteiras anteriores a 1967, com capital em Jerusalém Oriental», e exigir «uma solução justa para a situação dos refugiados palestinianos».
A «catástrofe» prossegue
A Nakba refere-se à «campanha premeditada que acompanhou o processo de criação de Israel em 1948», em que as milícias sionistas destruíram mais de 500 aldeias, cometeram inúmeros massacres e expulsaram das suas casas cerca de 750 mil palestinianos», afirma-se no texto.
Contudo, a Nakba não terminou e uma «prova eloquente» disso são «os massacres cometidos pelas forças armadas de Israel desde o dia 30 de Março», na Faixa de Gaza cercada, no contexto das manifestações pacíficas da Grande Marcha do Retorno.
Os promotores consideram ainda «inaceitável e ultrajante que os EUA, pela voz do seu presidente, Donald Trump, tenham decidido reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir para aí a sua embaixada precisamente quando se assinalam os 70 anos» da Nakba.
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Contribui aqui«Muitos outros viriam a ser, nas décadas seguintes, novamente vítimas da violência e do terror israelita e dos processos de expulsão sistemática do povo palestiniano que marcaram sempre a existência do Estado», explica.
Uma nova Nakba, 76 anos depois
Depois da que se iniciou em 1948, «uma nova Nakba abate-se sobre o povo palestiniano». Neste sentido, alerta o documento, «o genocídio que desde há sete meses Israel desencadeou na Faixa de Gaza não tem paralelo, nem com a Catástrofe de 1948».
Referindo-se a dados, o organismo solidário destaca que «são mais de 35 mil mortos, quase 80 mil feridos, na sua maioria mulheres e crianças», e que «a maioria do parque habitacional de Gaza foi reduzido a escombros e há cerca de 1,7 milhões de desalojados, 75% da população».
A barbárie à solta
Internacional|
Israel intensifica os ataques à Faixa de Gaza
Depois de uma noite de fortes bombardeamentos sobre várias partes do enclave costeiro, as tropas israelitas avançam no campo de refugiados de Jabalia, a norte, e em Rafah, a sul.
Segundo refere a Al Jazeera, registam-se combates intensos entre as forças de ocupação e grupos da resistência palestiniana no campo de Jabalia, no Norte da Faixa de Gaza, onde as tropas israelitas têm estado a avançar com tanques.
A mesma fonte indica que a situação é particularmente preocupante, uma vez que as forças israelitas conseguiram cercar seis centros de evacuação em áreas densamente habitadas.
Em Rafah, no extremo Sul do território, registam-se intensos combates na zona oriental da província, que as forças israelitas de ocupação têm estado a atacar por via terrestre e aérea.
Dada a dimensão dos ataques aéreos nos últimos seis dias, fontes médicas revelaram que os feridos continuam a chegar ao hospital, mesmo com todas as dificuldades que as equipas de socorro enfrentam no terreno.
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Israel decreta a evacuação da zona oriental de Rafah
Após uma noite de intensos bombardeamentos sobre Rafah, que provocaram pelo menos 22 mortos, Israel decretou a evacuação de uma parte da região. Repetem-se os alertas para a «catástrofe».
Os ataques israelitas desta noite visaram 11 casas no Sul da Faixa de Gaza, e provocaram a morte a pelo menos 22 pessoas, incluindo oito crianças, revela a agência Wafa.
De acordo com as autoridades sanitárias palestinianas, o número de mortos desde o início da mais recente ofensiva israelita contra o enclave costeiro chega a 34 683 (sendo que há pelo menos mais dez mil mortes confirmadas, de pessoas desaparecidas debaixo dos escombros) e o número de feridos ultrapassa os 78 mil, sendo que a maioria das vítimas são mulheres e menores de idade.
Entretanto, as equipas de protecção civil continuam a não conseguir socorrer muitos dos feridos e resgatar os corpos espalhados nas estradas ou sob os escombros, refere a agência, uma vez que as forças de ocupação israelitas restringem a movimentação dessas equipas, bem como a das ambulâncias.
Ataque a Rafah seria «catastrófico»
Confrontadas com a ordem de evacuação dos palestinianos na região leste de Rafah, comunicada pelas forças israelitas antes de um ataque previsto em grande escala, várias organizações humanitárias e agências da ONU vieram a público reiterar os alertas para a «catástrofe», caso esse ataque se concretize.
Jonathan Fowler, representante da agência da ONU para os refugiados palestinianos (Unrwa), disse à Al Jazeera que a ordem de evacuação dada por Israel, antes de uma ofensiva no terreno, significa «mais sofrimento e morte».
«As consequências seriam devastadoras para a população em Rafah, que é seis vezes mais do que antes da guerra – e metade dos 1,4 milhões de pessoas são crianças», alertou, acrescentando que «a maior parte destas pessoas foram deslocadas muitas vezes».
«Os terrenos têm de ser limpos de munições por explodir antes de as pessoas poderem regressar a uma área e viver com segurança», disse, sublinhando que não há qualquer sítio seguro na Faixa de Gaza e que «os resultados de uma ofensiva seriam simplesmente catastróficos».
Ofensiva sobre Rafah «vai provocar atrocidades massivas»
Sobre o plano israelita de evacuação, que implica colocar dezenas de milhares de pessoas num pequeno enclave junto à costa, Samah Hadid, do Conselho Norueguês para os Refugiados, disse que é totalmente «inadequado».
Hadid afirmou que não há infra-estruturas básicas de apoio para a população deslocada que lá está, quanto mais para o grupo adicional de pessoas que querem lá colocar.
«Temos vindo a alertar que uma ofensiva militar em Rafah provocaria atrocidades massivas e inúmeras mortes de civis», disse, exortando o mundo e os aliados de Israel a «pôr fim a isto».
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Contribui aquiDesde que Israel mandou evacuar a zona oriental de Rafah, a 6 de Maio último, cerca de 360 mil pessoas fugiram daquela região, revelaram fontes das Nações Unidas, criticando a «deslocação forçada e desumana dos palestinianos», e sublinhando que não existe no enclave qualquer local seguro para onde ir.
Recorde-se que, em Rafah, estavam cerca de 1,4 milhões de pessoas, na sua grande maioria deslocados em busca de refúgio, no contexto da mais recente guerra de agressão israelita contra o território palestiniano cercado.
Ao longo desta noite, indica a Wafa, também se registaram bombardeamentos sobre partes da Cidade de Gaza e a zona central do enclave, que provocaram vítimas mortais e feridos.
Outros aspecto denunciado pelas autoridades palestinianas, por representantes das Nações Unidas e agências humanitárias é o encerramento da passagem fronteiriça de Rafah por parte as forças israelitas, impedindo a circulação de feridos e doentes para o Egipto, bem como a entrada de ajuda humanitária.
De acordo com as autoridades de saúde em Gaza, a ofensiva israelita contra o enclave costeiro provocou mais de 35 mil mortos e cerca de 78 mil feridos.
Mais cadáveres encontrados em valas comuns
Internacional|
Descoberta nova vala comum em hospital de Gaza atacado por tropas israelitas
Equipas especializadas e pessoal médico recuperaram 49 cadáveres de uma terceira vala comum descoberta dentro do complexo hospitalar al-Shifa, na Cidade de Gaza, após o assalto militar israelita.
A agência Wafa explicou, esta quarta-feira, que as operações de recuperação dos cadáveres ainda não terminaram, pelo que as autoridades palestinianas não colocam de lado a possibilidade de que o número de corpos aumente nos próximos dias.
Com esta descoberta, sobe para sete o número de valas comuns detectadas pelas equipas – uma no Hospital Kamal Adwan (Norte de Gaza), três no Al-Shifa (Cidade de Gaza) e outras três no Nasser (Khan Younis), todos cercados e atacados pelas forças israelitas nos últimos meses. Ao todo, foram dali recuperados 520 corpos.
Numa nota publicada nas redes sociais, o Ministério palestiniano da Saúde em Gaza condenou «nos termos mais veementes os crimes de genocídio e a matança contínua perpetrados pelo exército de ocupação contra o povo palestiniano».
Pelas valas comuns, o ministério responsabilizou inteiramente a ocupação, a comunidade internacional e a administração norte-americana, tendo ainda confirmado que, entre os primeiros 49 cadáveres agora recuperados, havia vários sem cabeça.
Internacional|
Forças israelitas intensificam ataques a campos de refugiados em Gaza
Vários pontos do enclave costeiro foram alvo de ataques israelitas nas últimas 24 horas. Em Khan Younis, prosseguem os trabalhos de exumação dos restos encontrados em valas comuns no Hospital Nasser.
Um número indeterminado de palestinianos foi morto na madrugada desta segunda-feira, na sequência de bombardeamentos israelitas a vários pontos da Faixa de Gaza, sobretudo no Centro e no Sul, refere a Wafa.
A agência dá conta de diversos ataques aos campos de refugiados de al-Maghazi, Bureij e Nuseirat, bem como às imediações das localidades de Khan Younis e Deir al-Balah, e a vários bairros da Cidade de Gaza.
Entretanto, em Rafah, no extremo Sul do território, onde se estima que se encontrem refugiados cerca de 1,5 milhões de palestinianos, é denunciada a presença de drones de reconhecimento israelitas, como prenúncio de uma eventual invasão em grande escala, há muito «iminente».
Nas últimas 24 horas, ataques israelitas a zonas residenciais de Rafah provocaram pelo menos 26 mortos, incluindo 16 crianças, revela a agência estatal.
Vala comum em Khan Younis é «prova do genocídio e dos crimes de guerra mais impensáveis»
As equipas de protecção civil continuam a exumar restos mortais de uma enorme vala comum no Hospital Nasser, em Khan Younis. Até ao momento, foram recuperados 210 corpos, disseram trabalhadores à Al Jazeera.
Internacional|
Novos massacres israelitas na Faixa de Gaza
Pelo menos 11 palestinianos perderam a vida e dezenas ficaram feridos na sequência de ataques israelitas a zonas residenciais no campo de refugiados de al-Maghazi, esta terça-feira.
De acordo com a informação divulgada pela agência Wafa, as forças israelitas realizaram uma série de ataques aéreos, ontem ao fim do dia, contra áreas residenciais no campo de refugiados de al-Maghazi, na região central do enclave costeiro, e a maior parte das vítimas mortais registadas são crianças.
Mais tarde, o canal da Al Jazeera em árabe reportou a existência de vários mortos palestinianos na sequência de ataques israelitas a um edifício residencial na cidade de Rafah, no extremo Sul da Faixa de Gaza.
A protecção civil no território afirmou que o ataque teve lugar no campo de refugiados de Yabna e que as suas equipas estavam ainda a tentar retirar os mortos e feridos debaixo dos escombros.
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«Não podemos calar-nos perante o massacre atroz» de Israel em Gaza
MPPM, CPPC, CGTP-IN e Projecto Ruído unem-se novamente no apelo à solidariedade com o povo palestiniano, organizando um acto público, em Lisboa, no próximo dia 6.
Com os lemas «Paz no Médio Oriente! Palestina independente! Fim à agressão! Fim ao massacre!», o acto público pela Palestina tem lugar às 18h de quarta-feira, dia 6, no Rossio, em Lisboa.
Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), CGTP-IN e Projecto Ruído – entidades promotoras – exigem o fim da «agressão genocida de Israel contra o povo palestiniano em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental», sublinhando que «não podemos calar-nos perante o massacre atroz levado a cabo por Israel em Gaza, em toda a Palestina».
Neste sentido, reclamam o cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, bem como a sua reconstrução e «o fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos».
Numa declaração divulgada a propósito do acto público, as organizações exigem igualmente que Israel seja responsabilizado «pelos seus crimes e pelo seu sistemático desrespeito pela legalidade internacional», assim como o fim da conivência dos Estados Unidos da América, do Reino Unido e da União Europeia com Israel e com os seus crimes.
Outro aspecto apontado diz respeito ao «ataque orquestrado contra a ONU e as suas instituições, e especificamente a UNRWA, a agência de apoio aos refugiados palestinianos», a que urge pôr fim, tal como à escalada de guerra que «ameaça estender a catástrofe do povo palestiniano a todo o Médio Oriente».
Nessa região, sublinha o texto, é preciso acabar igualmente com os sistemáticos bombardeamentos e a presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países, e travar a lógica de confrontação em curso com o Irão.
«Está nas mãos dos povos, está nas nossas mãos exigir que o imperioso fim do massacre contra Gaza e a Cisjordânia seja também o momento em que se abram condições para finalmente resolver a questão palestiniana, no respeito pelos direitos inalienáveis do seu povo», lê-se no texto de apelo à mobilização em Lisboa.
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A barbárie de Israel «fica na História como um crime maior»
Condenando a «agressão genocida» de Israel contra a Palestina, o MPPM apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestiniano e todas as forças que o apoiam na luta pelos seus direitos inalienáveis.
«A barbárie que Israel desencadeou sobre Gaza e sobre toda a Palestina há mais de 100 dias fica na História como um crime maior», denuncia o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente num comunicado emitido esta quarta-feira.
Os bombardeamentos e operações militares israelitas na Faixa de Gaza já provocaram «cerca de 100 mil vítimas – entre mortos, feridos e desaparecidos», o que representa «aproximadamente 5% da população desse martirizado e sitiado território», afirma, ao elencar aspectos vários do massacre.
«A grande maioria das vítimas são crianças e mulheres. Mais de 10 mil crianças já foram mortas. Bairros inteiros foram arrasados e dois milhões de pessoas, cerca de 85% da população, estão sem abrigo – deslocadas e sem casas às quais possam regressar», recorda.
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Agressão israelita a Gaza com impacto devastador na educação
Mais de 625 mil estudantes e cerca de 22 500 professores em Gaza foram privados do acesso à educação e de um local seguro, devido à actual ofensiva israelita, afirmou a UNRWA.
Num comunicado emitido a propósito do Dia Internacional da Educação, que ontem se assinalou, a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina) informou que todas as suas escolas no enclave palestiniano permanecem encerradas e que a maioria alberga pessoas deslocadas – que o organismo estima em mais de 1,2 milhões.
Desde o início do massacre israelita à Faixa de Gaza, há mais de três meses, mais de 625 mil estudantes e 22 564 professores no território foram privados do acesso à educação e de um local seguro, alertou a UNRWA.
Três em cada quatro edifícios escolares foram atingidos na Faixa de Gaza, bem como inúmeras instituições do ensino superior, destaca a agência das Nações Unidas, que se refere igualmente às dificuldades crescentes de acesso à educação na Margem Ocidental ocupada.
De acordo com o documento, pelo menos 782 mil estudantes na Cisjordânia ocupada foram afectados por restrições de movimentos, aumento da violência e receio de ataques por parte dos colonos e das forças israelitas desde Outubro.
Por seu lado, o Ministério palestiniano da Educação refere, via Wafa, que 4551 estudantes foram mortos e 8193 ficaram feridos no contexto da mais recente agressão israelita aos territórios palestinianos, a grande maioria dos quais na Faixa de Gaza.
A tutela refere ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 231 professores e administradores escolares, enquanto 756 ficaram feridos. Nesse mesmo período, desde 7 de Outubro, o ministério registou seis docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
Alerta para a situação em Khan Younis
Num outro comunicado, já emitido esta quinta-feira, a UNRWA afirma que os «ataques persistentes a espaços civis em Khan Younis [Sul da Faixa de Gaza] são totalmente inaceitáveis e devem parar imediatamente».
A agência das Nações Unidas denuncia a situação de combate nas imediações dos hospitais e dos abrigos que acolhem os deslocados, com as pessoas presas lá dentro e as operações de salvamento impedidas.
Bombardeamentos israelitas a um centro da UNRWA, onde estão abrigadas milhares de pessoas deslocadas, provocaram pelo menos 12 mortos e 75 feridos, confirmou o organismo, que ontem, pela voz do seu comissário-geral, Philippe Lazzarini, classificou o ataque como um «desrespeito flagrante pelas regras básicas da guerra».
«O complexo é uma instalação da ONU claramente assinalada e as suas coordenadas foram partilhadas com as autoridades israelitas, tal como fazemos com todas as nossas instalações», sublinhou o responsável, de acordo com o qual pelo menos 30 mil pessoas se encontram no local.
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Contribui aquiNeste mesmo contexto, lembra que «hospitais, ambulâncias, escolas, centros de acolhimento de refugiados e jornalistas são directamente alvo de ataques militares israelitas» e que «centena e meia de funcionários das agências humanitárias da ONU foram mortos, o maior número em qualquer conflito».
À sombra destes «terríveis acontecimentos em Gaza, os militares e colonos israelitas impõem, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, um reino de terror, com assassinatos, detenções em massa, deslocações forçadas e a destruição de equipamentos de saúde e outras infra-estruturas físicas», lê-se no texto, que afirma a urgência de que, em toda a Palestina, «a matança tem de ser travada, e travada já».
Nesse sentido, acrescenta: «O cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária são as exigências imediatas e inadiáveis. Têm de ser acompanhados pela reconstrução de Gaza e pelo fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos.»
Acções intencionais para completar a limpeza étnica
O MPPM entende que a «catástrofe do povo palestiniano é o resultado de acções intencionais» e que «o objectivo israelita é a sua expulsão de todo o território histórico da Palestina, completando assim a limpeza étnica dos palestinos que acompanhou a criação do Estado de Israel em 1948».
A este propósito, o MPPM lembra as declarações, «com linguagem abertamente racista, de numerosos dirigentes israelitas». A título de exemplo, o «ministro da Agricultura gaba-se da "Nakba de Gaza"» e «o ministro do Património defende o uso de uma bomba nuclear em Gaza».
Saudando o governo sul-africano pela decisão de instar o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) da Haia a pronunciar-se sobre a violação por Israel da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, bem como as «medidas provisórias» decretadas pelo TIJ, o organismo solidário afirma que «Israel tem de ser obrigado a respeitar a legalidade internacional e responsabilizado pelos seus crimes».
Impunidade de Israel e apoio das potências ocidentais
«Os crimes de Israel apenas são possíveis graças à impunidade de que goza, graças ao apoio incondicional que recebe, em primeiro lugar dos Estados Unidos da América, mas também do Reino Unido e das principais potências da União Europeia» (UE), declara o MPPM.
Internacional|
Albanese reclama acções enérgicas para travar o genocídio em Gaza
A relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Francesca Albanese, disse esta quinta-feira que «as atrocidades por parte do Exército de Israel devem parar».
Numa conferência de imprensa em Madrid, a relatora das Nações Unidas disse não ter perfil para obrigar a ONU a exercer maior pressão sobre a chamada comunidade internacional, mas «as atrocidades cometidas contra crianças, idosos, mulheres e civis em geral por parte do Exército de Israel devem cessar».
«Sinto-me devastada perante o maior conflito que testemunhei na minha vida e é mais urgente que nunca abordá-lo na base dos crimes de guerra, da brutalidade injustificável do Exército israelita, disse Albanese.
«Nada justifica o que Israel fez», frisou a relatora das Nações Unidas na cidade espanhola. «Israel fez uma série de coisas que são profundamente ilegais», declarou, sublinhando que a entidade sionista tem o dever de respeitar o direito internacional humanitário «para proteger as pessoas que não estão activamente envolvidas em combate, civis, prisioneiros de guerra, doentes e feridos».
Internacional|
Dezenas de mortos noutra noite de bombardeamentos israelitas em Gaza
Pelo menos 80 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas como consequência dos bombardeamentos israelitas no enclave costeiro palestiniano nas últimas horas.
A Faixa de Gaza, debaixo de fogo há 103 dias, foi alvo de ataques em diversos pontos do território na noite de ontem e madrugada de hoje. Fontes médicas revelaram que as equipas de protecção civil e as ambulâncias conseguiram recuperar 25 cadáveres e dezenas de pessoas feridas após os ataques aéreos israelitas contra o Bairro de Daraj, na Cidade de Gaza.
Outras equipas conseguiram recuperar os corpos de sete vítimas de um ataque a Khan Younis, refere a agência Wafa.
A artilharia israelita atacou os bairros de al-Manara e Batn al-Sameen, bem como o centro e sul de Khan Yunis, além do campo de refugiados de Jabalia, acrescentou a fonte, que dá conta de outros ataques, por toda a geografia do território, do Porto de Gaza, no Norte, a Rafah, no Sul, onde se concentram centenas de milhares de pessoas deslocadas, à espera de comida e ajuda humanitária.
A agência alerta que um grande número de vítimas permanece sob os escombros dos edifícios e nas estradas, sem que as ambulâncias e as equipas de protecção civil lhes consigam aceder.
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Cuba não estará «entre os indiferentes ao genocídio» do povo palestiniano
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou esta quinta-feira que o seu país jamais estará «entre os indiferentes perante o genocídio» do povo palestiniano por Israel.
Na sua conta de Twitter (X), o chefe de Estado reafirmou «o firme apoio» da Ilha ao processo apresentado pela África do Sul no Tribunal de Internacional de Justiça, em Haia, contra Israel «pelos crimes e actos genocidas cometidos contra o povo palestiniano».
À sua breve mensagem, o presidente cubano anexou a declaração emitida também esta quinta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (Minrex) do país caribenho, de apoio a um processo jurídico que «deve ser entendido e atendido como um apelo urgente a travar os horríveis crimes internacionais de genocídio, contra a humanidade e apartheid» perpetrados pelo Estado sionista de Israel.
No texto, a diplomacia cubana manifesta a sua «profunda preocupação com a contínua escalada de violência por parte de Israel nos territórios palestinianos ilegalmente ocupados, em flagrante violação da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional».
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Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children.
Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada.
«Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados.
«O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou.
Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre.
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Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.
Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
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Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista.
Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita.
Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período.
O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas.
De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais.
O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza.
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa.
Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij.
Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas.
Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região.
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Contribui aquiHá cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados.
Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou.
Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aqui«Têm o pescoço e o torso mais frágeis, pelo que é necessária menos força para causar uma lesão cerebral. Os seus crânios ainda não estão totalmente formados e os seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos protecção, pelo que é mais provável que uma explosão destrua órgãos no seu abdómen, mesmo quando não há danos visíveis», referiu.
«O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave».
Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou.
Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa.
De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território.
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Contribui aquiExpressa ainda, mais uma vez, a condenação enérgica dos «assassinatos de civis, especialmente de mulheres, crianças e trabalhadores humanitários do sistema das Nações Unidas», bem como dos «bombardeamentos indiscriminados contra a população civil palestiniana» e da «destruição de casas, hospitais e infra-estruturas civis».
«Israel continua a actuar com total impunidade porque conta com a protecção cúmplice dos Estados Unidos, que obstrui e veta de forma reiterada a acção do Conselho de Segurança, o que mina a paz, a segurança e a estabilidade no Médio Oriente e a nível mundial», destaca.
O documento recorda igualmente que «a República de Cuba é Estado Parte, desde 1953, da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, e, em conformidade com os compromissos adquiridos nesse contexto, tem a obrigação de prevenir e punir o genocídio».
A declaração do Minrex sublinha que, «apesar dos reiterados apelos à paz nos territórios ilegalmente ocupados, desde há 75 anos que a prática de um crime de genocídio tem vindo claramente a ganhar forma, que actualmente adquire proporções extremas».
O actual contexto, afirma a diplomacia, «exige a acção conjunta dos povos e governos do mundo, para travar de imediato o extermínio indiscriminado de crianças, mulheres e população civil em geral».
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Contribui aquiPelo sexto dia consecutivo, mantém-se o corte total dos serviços de telecomunicações e Internet na Faixa de Gaza, devido à agressão israelita em curso. Segundo refere a agência palestiniana, é a sétima vez que os serviços de comunicações são cortados por completo no enclave desde 7 de Outubro.
Entretanto, já esta manhã, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que, nas últimas 24 horas, foram mortas 163 pessoas e 350 ficaram feridas em Gaza.
De acordo com a entidade, desde 7 de Outubro, como consequência da agressão israelita, foram mortas no território pelo menos 24 448 pessoas e ficaram feridas 61 504.
Sector da Educação bastante afectado
Ontem, o Ministério palestiniano da Educação emitiu um comunicado, no qual informa que 4368 estudantes foram mortos e 8101 ficaram feridos desde o início dos mais recentes ataques israelitas, tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia ocupada.
A tutela referiu ainda que foram mortos 231 professores e administradores escolares, nesse período, enquanto 756 ficaram feridos e 71 foram detidos (na Margem Ocidental).
O documento destaca o facto de a ocupação ter bombardeado ou vandalizado 346 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 281 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 42 escolas.
Quatro palestinianos mortos por um drone israelita em Tulkarem
Segundo refere a Wafa, quatro palestinianos foram mortos e vários outros ficaram feridos num ataque ao Bairro de al-Tammam, em Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada).
Internacional|
Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children.
Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada.
«Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados.
«O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou.
Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre.
Internacional|
Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.
Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
Internacional|
Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista.
Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita.
Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período.
O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas.
De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais.
O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza.
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa.
Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij.
Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas.
Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região.
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Contribui aquiHá cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados.
Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou.
Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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Contribui aqui«Têm o pescoço e o torso mais frágeis, pelo que é necessária menos força para causar uma lesão cerebral. Os seus crânios ainda não estão totalmente formados e os seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos protecção, pelo que é mais provável que uma explosão destrua órgãos no seu abdómen, mesmo quando não há danos visíveis», referiu.
«O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave».
Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou.
Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa.
De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território.
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Contribui aquiO Crescente Vermelho palestiniano confirmou que recuperou os corpos das quatro vítimas mortais do ataque israelita, que se inseriu numa operação de grande envergadura, desde as 4h30 da madrugada, contra a cidade de Tulkarem e o seu campo de refugiados.
Durante a operação, refere a Wafa, soldados israelitas vandalizaram e destruíram propriedades e infra-estruturas de palestinianos, e registaram-se intensos confrontos entre os residentes e as forças de ocupação.
Também esta madrugada, indica a Al Jazeera, outros três palestinianos foram mortos pelas forças sionistas no campo de refugiados de Balata, em Nablus, no meio de um intenso dispositivo, que incluía mais de 30 viaturas militares.
Nos raides desta madrugada, pelo menos 85 palestinianos foram detidos, indica a mesma fonte. Entre estes, encontram-se 40 trabalhadores oriundos de Gaza a trabalhar na Cisjordânia ocupada.
Com estas detenções, que tiveram lugar em Ramallah, Qalqilya, al-Khalil (Hebron), Jerusalém, Tulkarem, Jericó e Belém, sobe para quase 6000 o número de palestinianos presos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro.
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Contribui aqui«Em vez disso, o que aconteceu foram mais de 100 dias de bombardeamentos implacáveis – utilizando 6000 bombas por semana nas primeiras duas semanas, bombas de 1000 quilos, em zonas densamente povoadas», disse, citada pela PressTV.
«A maior parte dos hospitais tornou-se disfuncional. Um bom número deles, os principais, foram fechados, bombardeados ou tomados pelo Exército», acrescentou Albanese, alertando que «as pessoas estão a morrer agora não apenas por causa das bombas, mas também porque não existem infra-estruturas de saúde suficientes para curar as suas feridas».
«É chocante o número de crianças que são amputadas todos os dias, um ou dois membros. Durante os primeiros dois meses desta [guerra], 1000 crianças foram amputadas sem anestesia. É uma monstruosidade», denunciou.
A relatora independente chamou ainda a atenção para as condições infra-humanas em que vive a população deslocada no enclave palestiniano, para a fome, a sede, o frio, os cortes de electricidade que têm de enfrentar, além das humilhações próprias das práticas israelitas de colonização.
Defendeu que a maior parte dos países ocidentais não assume a responsabilidade de proteger Gaza, limitando-se a equiparar a agressão israelita aos ataques da resistência palestiniana, num contexto em que os ataques israelitas mataram pelo menos 24 620 pessoas (incluindo mais de uma centena de jornalistas) e deixaram feridas pelo menos 61 830, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério palestiniano da Saúde.
Neste sentido, ao intervir na sede do Parlamento Europeu em Madrid, Albanese criticou a passividade da Europa e admitiu que «a realidade política será muito difícil de mudar» se os países com capacidade de pressionar Israel (especialmente os Estados Unidos) não derem um passo para exercer maior pressão.
Também dirigiu críticas ao Egipto, de onde chegam informações bastante preocupantes, como a cobrança de milhares de dólares a alguns palestinianos que tentam atravessar a fronteira.
Em seguida, indica a Prensa Latina, Albanese participou numa iniciativa com Manu Pineda, deputado comunista espanhol que preside à Delegação para as Relações com a Palestina no Parlamento Europeu.
Com o lema «Palestina, o direito a existir», a iniciativa contou também com as intervenções da ministra espanhola da Juventude e Infância, Sira Rego, e da directora do diário espanhol Público, Virginia Pérez Alonso.
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Contribui aquiTal apoio, denuncia, ficou patente de «forma chocante durante estas semanas de violência genocida» nos sistemáticos vetos dos EUA à mera exigência pelo Conselho de Segurança da ONU de um cessar-fogo humanitário; nas proibições e perseguições em múltiplos países da UE à expressão de solidariedade com o povo e a causa palestiniana; no apoio militar dos EUA e seus aliados a Israel; nas declarações dos EUA e de grandes potências europeias contra a iniciativa da África do Sul junto do TIJ; na persistente recusa em tomar medidas efectivas para travar os crimes de Israel; no fazer de contas que não se ouvem as declarações abertamente racistas e genocidas do governo fascizante de Israel.
«E patente também na criminosa decisão de vários países de cortar o financiamento à UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos que assegura parte importante do trabalho humanitário no terreno e da qual depende hoje quase toda a população de Gaza», sublinha o texto.
«Este ataque à UNRWA, para mais no contexto de catástrofe que se vive nos territórios palestinianos ocupados, é não apenas um novo castigo colectivo sobre todo um povo, como é um acto de aberta cumplicidade com o genocídio e a tentativa de limpeza étnica que Israel está a levar a cabo, por parte dos EUA, Alemanha, Itália, Reino Unido, Holanda, Finlândia e outros países que anunciaram a cessação do financiamento», acrescenta.
«Não estamos perante impotência, mas perante cumplicidade», aponta o MPPM, sublinhando como «é chocante, e revelador, o contraste com a vaga de sanções, bloqueios, pressões que estas mesmas potências aplicaram e aplicam de forma generalizada noutros contextos».
Impedir o alastrar da guerra a toda a região
No documento, declara-se a necessidade de «travar a escalada de guerra e impedir que a catástrofe do povo palestiniano se estenda a todo o Médio Oriente», pondo fim aos sistemáticos bombardeamentos e à presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países da região, e travando a lógica de confrontação em curso com o Irão.
A propósito das operações militares ilegais, desencadeadas por EUA e Reino Unido, com bombardeamentos sobre o Iémen, «cujo povo já sofreu os efeitos devastadores de uma guerra de muitos anos, conduzida com o apoio dessas mesmas potências», o texto sublinha que a operação naval no Mar Vermelho não apenas é incapaz de alcançar os objectivos proclamados, como ilude a questão de fundo: a de que os ataques a navios no Mar Vermelho são consequência directa da chacina israelita em Gaza e da conivência com essa chacina.
Reafirmando a necessidade de um cessar-fogo permanente, do fim do cerco a Gaza e do início da sua reconstrução, o MPPM sublinha que «a catástrofe que se abateu sobre o povo palestiniano desde Outubro de 2023 vem na sequência da catástrofe que esse povo vive desde 1948».
«Se há algo que fica provado pelos acontecimentos destes meses, é que não haverá paz no Médio Oriente sem o reconhecimento dos legítimos e inalienáveis direito do povo palestiniano a ter um Estado soberano e independente em território da Palestina», afirma, sendo para tal necessário dar andamento a um real processo político que respeite os direitos nacionais do povo palestiniano.
Nada pode ficar igual a partir de agora
«O genocídio que está a ser cometido por Israel contra o povo palestiniano e os riscos de guerra generalizada no Médio Oriente exigem que nada fique igual a partir de agora», declara o documento, defendendo que «todos os governos, todos os países, têm de assumir as consequências dos factos que vivemos» – não apenas em termos das suas relações com Israel, mas de forma mais geral.
Internacional|
Israel matou 112 trabalhadores da imprensa na agressão a Gaza, afirma sindicato
As forças israelitas mataram 112 jornalistas e trabalhadores da imprensa palestinianos nos primeiros 100 dias da agressão à Faixa de Gaza, revelou este domingo fonte sindical.
Em comunicado, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos afirmou que as forças de ocupação israelitas continuam a atacar jornalistas palestinianos com a intenção de os matar.
De acordo com o comité de liberdades da organização, a mais recente vítima foi o fotógrafo e operador de câmara Yazan al-Zuweidi, que trabalhava para o canal egípcio Al-Ghad e foi morto, este domingo, pela ocupação israelita no enclave costeiro.
O organismo afirma que o assassinato de jornalistas por parte das forças militares de ocupação é parte das suas «tentativas de destruir a verdade do genocídio cometido contra o povo palestiniano em geral, particularmente na Faixa de Gaza», revela a Wafa.
Destaca, além disso, os elevados riscos que os trabalhadores do sector correm, as condições extremamente complexas e difíceis em que vivem, bem como o facto de as suas famílias não serem poupadas.
Neste contexto, alertou para as tentativas de Israel de «falsificar e fabricar acusações contra eles», de modo a justificar os seus assassinatos e a colocar entraves a qualquer processo judicial futuro, a nível internacional, que «responsabilize Israel por estes crimes».
Intensos bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza
Os ataques israelitas das últimas horas contra o enclave costeiro palestiniano provocaram dezenas de mortos entre a população civil, revela a Wafa com base em fontes médicas e da imprensa.
Os bombardeamentos tiveram impacto nas zonas Norte, Centro e Sul do território, com particular incidência em Khan Younis e, na região central, em Deir al-Balah e nos campos de refugiados de al-Bureij, al-Maghazi e Nuseirat, indica a Al Jazeera.
Esta última fonte dá eco ao mais recente relatório do Ministério da Saúde, de acordo com o qual pelo menos 132 pessoas foram mortas e 252 ficaram feridas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques.
Dados preliminaries apontam para 24 100 mortos e 60 834 feridos desde 7 de Outubro, no contexto da mais recente agressão israelita contra o território palestiniano.
Milhares de detidos por Israel na Cisjordânia ocupada
Segundo revelou este domingo o Clube dos Prisioneiros Palestinianos, o Exército e a Polícia israelitas prenderam 5875 palestinianos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro último.
Internacional|
Israel está a usar a fome como arma de guerra em Gaza, acusam organizações
O Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, nos EUA, e a organização israelita de defesa dos direitos humanos B’Tselem acusam Israel de assumir uma «política declarada» de fome na Faixa de Gaza.
Nihad Awad, director executivo nacional do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas (CAIR, na sigla em inglês), afirmou esta segunda-feira, em comunicado, que as «imagens chocantes» de mulheres e crianças famintas «vão ficar para sempre como uma mancha na história da Humanidade».
«É inadmissível que a administração de Biden continue a apoiar a política declarada do governo israelita de extrema-direita de matar à fome toda a população de Gaza, uma táctica horrível que é uma clara violação do direito internacional», disse Awad, citado pela PressTV.
Por seu lado, o Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados – B’Tselem alertou, num relatório publicado esta segunda-feira, que «Israel está a matar Gaza à fome».
«Todos em Gaza estão a passar fome. Cerca de 2,2 milhões de pessoas sobrevivem diariamente com quase nada, e privam-se regularmente de refeições», lê-se no texto divulgado no portal da organização.
Internacional|
Deslocados em Gaza sob condições «catastróficas e avassaladoras»
O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza alerta para a situação dos deslocados, incluindo 50 mil mulheres grávidas que sofrem de má-nutrição. O massacre israelita provocou 22 mil mortos, revela a entidade.
Numa nota divulgada esta segunda-feira, a pasta da Saúde na Faixa de Gaza informou que o número de mortos nos ataques perpetrados pelas forças israelitas desde 7 de Outubro tinha subido para 21 978 e o número de feridos chegara a 57 697.
A mesma fonte refere que 70% das vítimas são crianças e mulheres e que, como consequência dos ataques sionistas durante esse período, cerca de 7000 pessoas estão debaixo dos escombros ou desaparecidas.
Internacional|
Prossegue o massacre israelita em Gaza
Nas últimas 24 horas, pelo menos 241 pessoas foram mortas no enclave, reportou o Ministério palestiniano da Saúde. A ONU manifestou preocupação com os «bombardeamentos continuados» israelitas.
Seif Magango, representante do Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos, expressou preocupação com a continuação dos bombardeamentos, pelas forças israelitas, nas regiões Centro e Sul da Faixa de Gaza.
Magango afirmou em nota, ontem, que era «alarmante que o intenso bombardeamento» ocorresse após as forças israelitas terem ordenado «aos residentes do Sul de Wadi Gaza que se mudassem para o Sul de Gaza e Tal al-Sultan, em Rafah».
Internacional|
«A guerra contra Gaza desmascarou o Ocidente», afirma a Síria
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira que os acontecimentos recentes na região mostram a «hipocrisia» dos governos ocidentais e as suas «falsas alegações» de democracia e liberdade.
«A luz verde que estes governos deram a Israel para que prossiga a sua brutal guerra contra os palestinianos em Gaza desmascarou-os junto dos seus povos e mostrou a falsidade das suas afirmações sobre o respeito dos direitos humanos», declarou Faisal Mekdad, depois de receber o seu homólogo da autoproclamada República da Abecásia, Inal Batovich Ardzinba.
Mekdad condenou o uso do veto por parte dos Estados Unidos contra uma resolução do Conselho de Segurança que exigia o fim dos massacres perpetrados pelo regime sionista de Telavive contra a população civil palestiniana.
O chefe da diplomacia síria reafirmou a condenação destes massacres na Faixa de Gaza e apelou ao reforço da acção internacional conjunta para «acabar com estes crimes sem precedentes», indica a Prensa Latina.
Internacional|
Sionistas não tiram a capital síria da mira
Unidades da defesa anti-aérea do Exército sírio entraram em acção ontem ao fim da noite, para repelir um novo ataque com mísseis israelita contra vários pontos a sudeste de Damasco.
Uma nota de imprensa do Ministério sírio da Defesa, divulgada pela agência Sana, refere que a aviação inimiga lançou a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 23h05 (hora local), um ataque contra diversos pontos nos arredores de Damasco.
Afirmando que vários mísseis foram interceptados, a fonte militar reconheceu que o impacto de alguns projécteis provocou danos materiais.
Fontes castrenses consultadas pelos correspondentes da Prensa Latina precisaram que dois pontos conjuntos do Exército Árabe Sírio e do seu aliado Hezbollah foram atacados na localidade de Sayeda Zeinab, havendo a registar também danos materiais em casas.
Internacional|
Síria pede ao Conselho de Segurança que trave agressões israelitas
O representante da Síria junto das Nações Unidas reafirmou, esta terça-feira, o pedido feito na véspera pelo seu governo, a propósito de mais um ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Damasco.
A Síria denunciou as repetidas agressões israelitas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que tome medidas imediatas para acabar com estas «flagrantes violações do direito internacional».
Este posicionamento, refere a agência Sana, foi expresso ontem pelo encarregado de negócios em funções na delegação permanente do país árabe junto das Nações Unidas, al-Hakam Dandi, durante uma sessão do CSNU dedicada à situação no Médio Oriente.
Na véspera, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros já se tinha dirigido às Nações Unidas e ao seu Conselho de Segurança, por meio de missivas, nas quais exigia a ambos os organismos que assumissem as suas responsabilidades e agissem de modo a travar os repetidos ataques israelitas contra aeroportos civis sírios, considerando que essas agressões representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
Internacional|
Quatro soldados sírios mortos em ataque israelita contra Damasco
Quatro soldados mortos e outros tantos feridos é o saldo preliminar de um ataque com mísseis perpetrado, esta madrugada, a partir dos Montes Golã ocupados contra as imediações da capital síria.
Num comunicado, o Ministério sírio da Defesa afirma que os projécteis foram disparados da direcção dos Montes Golã ocupados por volta das 2h20 desta segunda-feira, tendo como alvo vários pontos nas imediações de Damasco.
Na mesma nota, divulgada pela Sana, afirma-se que os meios de defesa aérea foram accionados e interceptaram alguns dos mísseis, enquanto o impacto de outros provocou danos materiais, além das vítimas referidas.
Órgãos de comunicação sírios referidos pela TeleSur deram conta de «violentas explosões» nos arredores da capital, enquanto as defesas aéreas tentavam travar o ataque.
De acordo com a fonte, o ataque desta madrugada é o vigésimo perpetrado por Israel contra a Síria no corrente ano. Já o portal The Cradle refere 21 ataques, enquanto a Prensa Latina contabiliza 17 agressões militares israelitas contra território sírio ao longo de 2023.
Internacional|
Dois soldados feridos em novo ataque israelita contra território sírio
Um ataque israelita com mísseis foi perpetrado, esta madrugada, contra vários locais nas imediações de Damasco, provocando danos materiais e deixando dois militares feridos, informou o Ministério da Defesa.
«Por volta da 1h20 desta quinta-feira, 30 de Março, o inimigo israelita levou a cabo uma agressão aérea com mísseis disparados a partir dos Montes Golã sírios ocupados contra alguns pontos nas imediações da cidade de Damasco», informou o Ministério sírio da Defesa.
Na nota de imprensa divulgada pela Sana, acrescenta que as unidades de defesa aérea interceptaram alguns mísseis e que o impacto dos restantes teve como resultado dois militares feridos e alguns danos materiais.
Trata-se do quarto ataque militar perpetrado por Israel contra território sírio desde que o país árabe foi atingido pelo devastador terremoto de 6 de Fevereiro, que provocou mais de 6000 mortos e deixou 414 mil pessoas (registadas) sem casa.
Há uma semana, um ataque israelita com mísseis teve como alvo o Aeroporto Internacional de Alepo, deixando-o inoperacional. O mesmo já havia ocorrido a 7 de Março, com aviões de combate israelitas a bombardearem o aeroporto e a danificarem as pistas de aterragem.
Internacional|
Ataque israelita ao aeroporto de Alepo é «bárbaro» e «desumano»
Para a diplomacia síria, o «crime» é duplo, já que tomou como alvo um aeroporto civil e, além disso, uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária após o terremoto de 6 de Fevereiro.
Na madrugada de terça-feira, aviões de combate israelitas bombardearam as pistas de aterragem do Aeroporto Internacional de Alepo, tornando-o inoperacional devido aos danos materiais.
Condenando o ataque, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria afirma em comunicado que a agressão «reflecte as formas mais feias da barbárie e da desumanidade do regime de Telavive», e é «mais um exemplo das suas violações mais atrozes e flagrantes do direito internacional humanitário».
Para a diplomacia de Damasco, o bombardeamento do aeroporto de Alepo constitui um crime duplo, na medida em que, por um lado, atingiu um aeroporto civil e, por outro, atacou uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária às vítimas dos terremotos que atingiram a Síria desde 6 de Fevereiro.
Internacional|
Síria pede «acção internacional urgente» para travar ataques de Israel
O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou o ataque israelita deste domingo contra Damasco, que provocou a morte a pelo menos cinco pessoas, e pediu «acção internacional urgente».
«Num momento em que a Síria tentava sanar as suas feridas, enterrava os mortos e recebia condolências, apoio e ajuda internacional devido ao terremoto devastador, Israel atacou esta madrugada bairros residenciais em Damasco, provocando, num primeiro balanço, a morte de cinco pessoas, deixando outras 15 feridas e destruindo vários edifícios», afirmou o Ministério numa nota emitida este domingo.
O documento, citado pela agência Sana, denuncia que tal acção «faz parte dos ataques sistemáticos israelitas contra alvos civis sírios, incluindo casas, centros de serviços, aeroportos e portos, intimidando os sírios, que ainda estão a sofrer os efeitos catastróficos do terremoto».
Internacional|
Síria volta a exigir à ONU que Israel «preste contas» pelos seus ataques
Na sequência de um novo ataque contra o Aeroporto de Damasco, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros pediu às Nações Unidas que condenem e responsabilizem Telavive pelas suas agressões.
A mensagem da Síria foi expressa em duas missivas idênticas enviadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao presidente do Conselho de Segurança do organismo.
O ataque com mísseis levado a cabo esta segunda-feira contra o Aeroporto Internacional de Damasco faz parte de um historial de Israel «repleto de agressões e violações do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas», lê-se no texto das missivas, divulgado pela agência Sana.
O Ministério pede aos destinatários que «condenem estes crimes» e «tomem medidas urgentes para garantir que Israel presta contas» por eles, bem como para impedir a sua repetição.
Internacional|
Terceiro ataque israelita contra Damasco numa semana
As baterias de defesa anti-aérea repeliram a maioria dos mísseis israelitas disparados, esta madrugada, contra diversos pontos nas imediações da capital síria.
De acordo com uma nota do Ministério da Defesa do país levantino, os mísseis foram disparados a partir dos territórios palestinianos ocupados em 1948, por volta das 0h30 (hora local).
A mesma fonte, citada pela agência Sana, acrescentou que a maior parte dos mísseis foi derrubada. Ainda assim, alguns provocaram danos materiais limitados nos arredores de Damasco. Não há registo de vítimas.
Só este ano, as forças militares de Telavive levaram a cabo mais de duas dezenas e meia de ataques contra território sírio – três dos quais desde sexta-feira passada.
Na segunda-feira, uma rara agressão de dia deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais nos subúrbios de Damasco .
Internacional|
Baterias anti-aéreas enfrentam ataque diurno israelita em Damasco
Fontes militares sírias revelaram que o sistema de defesa fez frente, esta segunda-feira, ao segundo ataque israelita em três dias contra território sírio. Pelo menos um soldado ficou ferido.
A agência Sana, citando uma fonte militar, informa que vários mísseis foram disparados, cerca das 14h (locais), a partir do Norte dos territórios palestinianos ocupados, tendo como alvo os subúrbios de Damasco.
As baterias anti-aéreas destruíram a maior parte dos projécteis, de acordo com a fonte, precisando que a agressão militar deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais.
Referindo-se a este raro ataque israelita durante o dia, diversas fontes com correspondentes no local e a TV síria deram conta de várias explosões nos céus de Damasco.
O canal de notícias estatal em língua árabe al-Ikhbariyah reportou a existência de duas grandes explosões, tendo referido que os mísseis israelitas visavam posições do Exército Árabe Sírio nos arredores da capital.
Na sexta-feira à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, nas imediações da capital.
No passado dia 17 de Setembro, pouco depois da meia-noite, um outro ataque israelita contra o Aeroporto de Damasco provocou a morte a cinco soldados sírios.
Internacional|
As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
Internacional|
Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
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Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
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Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNo final de Agosto e no início de Setembro, aviões israelitas atacaram duas vezes o aeroporto de Alepo e também o de Damasco, acções que o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros classificou como «um crime de agressão e um crime de guerra», tendo exigido que Israel fosse «responsabilizado por isso».
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região», alertou, notando que «põe em perigo e intimida civis».
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas e meia de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis.
Exemplo disso são um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiNo dia 21 à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, também nas imediações da capital, provocando danos materiais.
Apelo à criação de uma nova ordem mundial
As autoridades sírias instaram o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território nacional, considerando que «o regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região».
Num comunicado recente, subsequente ao ataque de segunda-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros fez um apelo à criação de uma nova ordem mundial, que respeite mais a Carta das Nações Unidas e que ponha fim, de facto, «às medidas arbitrárias e práticas criminosas do regime israelita nos territórios árabes ocupados».
«Infelizmente, a falta de adesão dos países ocidentais aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas, as suas políticas agressivas e coloniais, bem como os seus dois pesos e duas medidas, juntamente com o saque das riquezas naturais dos países em desenvolvimento, minaram o papel fundamental da organização intergovernamental», denunciou o governo sírio.
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Contribui aquiAs cartas esclarecem que a «agressão sionista» ocorre pouco tempo depois de um ataque dos terroristas do Daesh contra trabalhadores da jazida petrolífera de al-Taim, em Deir ez-Zor, «o que evidencia a coordenação e a estreita relação entre ambos».
Nos textos, a diplomacia síria lembra que não é a primeira vez que Israel ataca instalações e infra-estruturas civis, tendo-se referido às acções perpetradas no ano passado que deixaram inoperacionais os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e ao ataque, levado a cabo a 27 de Dezembro de 2021, que afectou o porto comercial de Latakia, provocando graves danos.
«As autoridades de ocupação israelitas não teriam continuado estes crimes se não tivessem a cobertura de impunidade proporcionada pela administração norte-americana e seus aliados», denuncia o Ministério.
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As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
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Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
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Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiO Aeroporto Internacional de Damasco, localizado cerca de 25 quilómetros a sudeste da capital, ficou inoperacional durante umas horas, ontem, depois de um ataque israelita com mísseis, pelas duas da madrugada, que provocou a morte de dois oficiais da Força Aérea síria.
Num ataque israelita perpetrado a 10 de Junho do ano passado, a partir dos Montes Golã ocupados, o Aeroporto Internacional de Damasco sofreu danos consideráveis, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
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Contribui aquiA agressão israelita, com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados, ocorre um dia depois de a imprensa síria ter informado que pelo menos 53 pessoas tinham sido mortas, na sexta-feira, num ataque de emboscada lançado pelo grupo terrorista Daesh no centro do país.
«Estes bombardeamentos coincidem com os ataques perpetrados recentemente pela organização terrorista Daesh, que tiraram a vida a dezenas de civis inocentes no Leste da província de Homs», declarou o Ministério.
Reafirmou que «a continuação destes ataques brutais contra os povos sírio e palestiniano constitui uma ameaça explícita à paz e à segurança na região, e requer uma acção internacional urgente para travar as acções hostis israelitas em território sírio».
O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ainda esperar que o Secretariado e o Conselho de Segurança das Nações Unidas «condenem a agressão e os crimes israelitas, responsabilizem Israel, punam os perpetradores e tomem as medidas necessárias para garantir que não se repetem».
Ataques frequentes
Ao longo de 2022, Israel levou a cabo quase quatro dezenas de ataques contra território sírio, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Messiaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Além dos mortos e feridos, e da destruição em vários edifícios residenciais, o ataque deste domingo provocou ainda danos materiais em bens e instituições culturais, denunciaram as autoridades sírias.
Entre estas, contam-se o antigo castelo de Damasco e os institutos intermédios de Artes Aplicadas e de Arqueologia, bastante danificados, segundo revelou à Prensa Latina o chefe da Direcção-Geral de Antiguidades e Museus (DGAM), Nazir Awad.
Trata-se de instituições «meramente educativas» e o local atacado é espaço para actividades culturais e sociais, sem qualquer carácter militar, disse Awad, que deu ainda conta da destruição dos gabinetes de restauro do castelo e do arquivo digital e em papel deste programa, que contém dezenas de estudos.
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Contribui aquiApós o ataque, que foi perpetrado pela aviação militar israelita a partir do Mar Mediterrâneo, a infra-estrutura foi declarada inoperacional e os voos civis e de ajuda humanitária foram desviados para os aeroportos de Latakia e Damasco, revelou a agência Sana.
No comunicado, Damasco alerta Israel para as consequências de «continuar a cometer estes crimes» e pede ao mundo que os condene e ajude a pôr-lhes fim, sublinhando que são uma «ameaça e um risco para a paz e a segurança na região».
Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
No passado dia 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiComo o Norte do país é a região mais afectada pelo terremotos, o aeroporto de Alepo estava a ser utilizado como principal via de chegada de ajuda humanitária, e os voos tiveram de ser reencaminhados para os aeroportos de Latakia e Damasco.
Ainda este mês, no dia 12, a aviação militar israelita atacou, a partir do Norte do Líbano, várias posições no município de Masyaf (província de Hama), deixando pelo menos três militares feridos.
Menos de duas semanas após o terremoto, a 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiEntre as mais recentes, na segunda quinzena de Julho, contam-se o ataque contra forças de segurança na província de Quneitra (Sudoeste) e a agressão contra diversos pontos nas imediações de Damasco, que deixou dois feridos entre soldados do Exército Árabe Sírio.
A capital do país (e seus arredores) é o alvo mais frequente das agressões militares israelitas. Também o foram o aeroporto de Alepo, a localidade de Masyaf (província de Hama) e vários pontos na província vizinha de Homs.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio.
Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar e travar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiNos documentos, a diplomacia síria fez menção ao ataque israelita mais recente contra o Aeroporto Internacional de Damasco, perpetrado no domingo, às 16h50 (hora local), a partir dos Montes Golã ocupados.
Na sequência do ataque, a infra-estrutura aeroportuária ficou inoperacional, poucas horas depois de ter retomado as suas operações de tráfego aéreo, que haviam sido interrompidas por um ataque semelhante.
O bombardeamento perturbou o trabalho humanitário das Nações Unidas no país levantino, esclarece o texto, lembrando que esta agressão israelita é uma de várias nos últimos dois meses contra território sírio.
Síria e Rússia analisam agressões israelitas no Médio Oriente
Num encontro em Moscovo, o representante especial do presidente russo para Questões do Médio Oriente e África, Mikhail Bogdanov, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, e o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, analisaram, ontem, a evolução da situação no Médio Oriente, incluindo os ataques de Israel contra o povo palestiniano e os territórios sírio e libanês.
Segundo refere a Sana, as partes trocaram opiniões sobre a «escalada israelita» na Palestina, com uma «agressão brutal e sem precedentes», bem como sobre «os crimes de genocídio cometidos ao longo de 53 dias» em Gaza pelas forças sionistas.
Internacional|
«A causa palestiniana é da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo»
Ao AbrilAbril, o embaixador da Palestina em Portugal, Nabil Abuznaid, falou da situação em Gaza, da pretensão de Netanyahu de uma «terra palestiniana sem o povo palestiniano», do papel dos EUA e da Europa, deixando claro que «o povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade».
A cada dia que passa cresce o horror na Faixa de Gaza: bombardeamento e destruição de bairros inteiros, civis mortos indiscriminadamente, hospitais e escolas atacadas, morte de bebés prematuros, crianças operadas sem anestesia. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos dizia este domingo [19 de Novembro] que os «horríveis acontecimentos» dos últimos dias em Gaza «ultrapassam o entendimento». Como descreve a situação humanitária no terreno?
Antes de falarmos da ajuda humanitária, temos de descrever a situação no terreno. Catorze mil e 500 civis mortos, na sua maioria mulheres e crianças, 6500 pessoas debaixo dos escombros e 35 mil feridos. A maioria da população de Gaza são deslocados internos e metade dos edifícios estão destruídos. Não há electricidade, água e combustível, como resultado do bloqueio israelita a Gaza, e os hospitais não podem funcionar. É difícil providenciar qualquer tipo de assistência médica devido à falta de medicamentos, em particular com os bombardeamentos contínuos e a destruição causada. Mais de 25 mil toneladas de bombas atingiram Gaza durante este período. Israel está a impedir o acesso de bens essenciais a Gaza, tais como água, comida e medicamentos. Isto é um crime, ao abrigo do Direito Internacional.
Desde o dia 7 de Outubro que o Estado ocupante de Israel vem utilizando o pretexto de «destruir o Hamas» para impunemente continuar a destruir Gaza e esmagar a Cisjordânia. Entretanto, no último sábado, Benjamin Netanyahu disse que a Autoridade Palestiniana «não é competente» para liderar a Faixa de Gaza, «depois de termos lutado e feito tudo isto, para a passar para eles». Que comentários lhe merece esta afirmação?
O primeiro-ministro [israelita] Netanyahu discursou nas Nações Unidas umas semanas antes do dia 7 de Outubro e mostrou um mapa onde a Palestina havia sido apagada. Antes do seu discurso, declarou que estava a trabalhar para eliminar qualquer esperança de os palestinianos virem a ter o seu Estado. Quanto a Gaza, planeava deslocar as pessoas de lá para o Sinai ou outras partes do Egipto, de forma a reocupar Gaza. Reiterou essas afirmações nas suas declarações durante a guerra em Gaza. Tinha planos semelhantes em relação à Cisjordânia, continuando a violência contra o povo palestiniano e permitindo que os colonos se comportem de forma violenta contra os palestinianos. Espera conseguir forçar alguns palestinianos a abandonar a Cisjordânia em direcção à Jordânia. Netanyahu quer a terra palestiniana sem o povo palestiniano.
Israel não cumpre acordos e vem açambarcando cada vez mais terras (700 mil israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia), fazendo crer que a solução de dois estados é irrealista. A «mediação» da questão por parte dos EUA, desde os Acordos de Oslo de há 30 anos, só tem contribuído para a permanência da ocupação. No dia 18 de Novembro o presidente Abbas apelava à intervenção de Joe Biden junto do Estado de Israel. Como avalia este comportamento, em que os EUA fornecem armas e apoio diplomático a Israel para prosseguir o genocídio em curso?
Os Estados Unidos apoiaram a Declaração de Balfour visando criar uma pátria judaica e foram um importante parceiro nesta questão. Desde 1944 que a questão de Israel tem estado no topo da agenda nas eleições norte-americanas. A criação de Israel foi apoiada por países imperialistas europeus, tal como pelos EUA. Israel foi criado para servir interesses imperialistas no Médio Oriente. A questão do apoio a Israel é uma questão interna nos EUA, não uma questão do foro da política externa. O poder que o lobby judaico tem na América através da AIPAC (o Comité de Assuntos Públicos América-Israel) é um factor com uma influência muito importante na política americana. É igualmente importante prestar atenção ao que o Presidente Biden tem repetido: «Não é preciso ser-se judeu para se ser sionista.» Ele próprio se declarou sionista. A influência dos cristãos sionistas nos EUA é muito grande e eles influenciam o curso da política em relação a Israel. Aquilo a que temos assistido nestes anos do conflito é que os Estados Unidos têm interesse em gerir o conflito e não em resolvê-lo.
Ben-Gurion, fundador e primeiro presidente de Israel disse: «Não ignoremos a verdade entre nós. Politicamente somos os agressores e eles defendem-se.» Apesar desta clarividência, as vidas de várias gerações de palestinianos resumiram-se a campos de refugiados, violências várias, expulsões, humilhações e privações. Como agir perante a situação de décadas de agressão, de desumanização do seu povo? Até quando esta situação, em que por todo o mundo os trabalhadores e os povos saem à rua em solidariedade e a maioria dos governos condena a acção do Estado de Israel, mas os bloqueios dos EUA travam quaisquer soluções? Que passos devem ser dados no imediato para impor o cessar-fogo?
Os Estados Unidos empenharam-se em mostrar a Questão Palestiniana como um assunto de natureza humanitária e não de natureza política. Eles apoiaram a UNRWA [Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados Palestinianos] após a Nakba ['catástrofe', em árabe] pensando que ao subsidiar arroz, farinha e óleo os refugiados se iriam apaziguar e iriam renunciar à sua esperança política de regressar à Palestina. Foster Dulles, que foi um secretário de Estado norte-americano, disse acerca dos palestinianos que os mais velhos morreriam e os mais novos esqueceriam. A resistência palestiniana e a criação da OLP [Organização para a Libertação da Palestina] em 1964 impediram e tornaram impossível a concretização dos planos e objectivos norte-americanos. Hoje é visível que os palestinianos nunca aceitaram que a sua causa fosse reduzida a um plano exclusivamente humanitário. Nunca esqueceram a sua causa, mesmo que os mais velhos já tenham morrido. Por essa razão, acreditamos que existe uma enorme influência israelita nas decisões norte-americanas quanto ao conflito e quanto a Israel.
No Conselho de Segurança da ONU, António Guterres recordou que o povo palestiniano «é sujeito a uma ocupação sufocante há 56 anos», tendo sido criticado por dizê-lo. Que papel tem a ONU na resolução deste conflito? E qual o papel da União Europeia e de Portugal? Que perspectivas de paz podem ainda existir?
Desde 1948 que há muitas resoluções das Nações Unidas relativas à Palestina, como a resolução 181, que declarou a partição da Palestina em dois Estados – Palestina e Israel –, e a resolução 194, que declarou que os refugiados deveriam regressar às suas terras e ser compensados pelo sofrimento que a ocupação lhes causou. Desde então, temos assistido à aprovação de centenas de resoluções. Infelizmente, nenhuma foi implementada. As Nações Unidas podem produzir resoluções mas não as podem implementar, infelizmente.
A posição europeia tem apoiado a solução dos dois Estados e condenado também as políticas israelitas nos territórios ocupados, tais como a construção de colonatos e a negação dos direitos dos palestinianos. Alguns países estão a oferecer apoio financeiro aos palestinianos nos territórios ocupados, o que poderá ser visto como um pagamento indirecto ao ocupante porque, de acordo com o Direito Internacional, o providenciar de serviços como educação e saúde às pessoas que vivem sob ocupação é uma responsabilidade da potência ocupante. Quando os países europeus apoiam a educação e a saúde nos territórios ocupados, estão a pagar por aquilo que a ocupação tem a obrigação de assegurar. Certos países, como a Alemanha, sentem ainda culpa pelo que aconteceu aos judeus às mãos dos nazis e é por isso que alguns países não criticam a política de ocupação israelita.
O povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade. Os palestinianos acreditam que o apoio da comunidade internacional à sua luta encurtará a duração da ocupação. A causa palestiniana é uma causa da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo. As pessoas podem optar por colocar-se do lado da paz e da justiça ou alinhar-se com a opressão e a ocupação.
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Contribui aquiNuma reunião em que foram abordados os «repetidos ataques sionistas contra os territórios sírio e libanês», Sabbagh sublinhou a necessidade de «travar imediatamente estas agressões, condenar os seus perpetradores e permitir o fluxo contínuo de ajuda humanitária ao povo palestiniano».
Além disso, deixou claro que a Síria «rejeita todas as tentativas de liquidar a justa causa palestiniana», exigindo que o povo palestiniano «obtenha todos os seus legítimos direitos».
Venezuela condena ataque de Israel ao aeroporto de Damasco
Num comunicado divulgado dia 27, o governo venezuelano «condena fortemente o ataque perpetrado por Israel contra o Aeroporto Internacional de Damasco».
«Esta nova agressão por parte de Israel, que gera tensão política e militar no Médio Oriente, no contexto das hostilidades e crimes de guerra perpetrados contra o povo palestiniano, configura-se como uma clara violação evidente do Direito Internacional Humanitário, que até à data resultou em milhares de mártires, múltiplos feridos e na destruição de comunidades inteiras», refere o documento.
Caracas sublinha que a «diplomacia da paz é o único caminho», em conformidade com «os princípios e propósitos defendidos na Carta das Nações Unidas e outras obrigações previstas no direito internacional».
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Contribui aquiAs autoridades sírias têm denunciado repetidamente, junto das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança, os ataques israelitas contra o seu território, exigindo a ambos os organismos que assumam as suas responsabilidades e actuem de modo a travar os sucessivos ataques israelitas, considerando que essas agressões são «flagrantes violações do direito internacional» e representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
O ataque deste domingo contra Damasco segue-se a outro perpetrado no sábado contra uma viatura particular na província síria de Quneitra, em que quatro pessoas perderam a vida, refere a Prensa Latina, que também dá conta das agressões sionistas contra a zonal sul da capital no passado dia 2 de Dezembro e contra o Aeroporto Internacional de Damasco, que ficou inoperacional, a 26 de Novembro.
Massacre em Gaza
Israel intensificou as agressões contra território sírio no contexto do massacre que tem estado a cometer em Gaza desde 7 de Outubro. De acordo com a agência Wafa, mais de 18 mil pessoas foram mortas e cerca de 52 mil ficaram feridas devido aos ataques israelitas.
Na Cisjordânia ocupada, realiza-se hoje uma greve geral de apoio à Faixa de Gaza, no contexto da acção mundial designada «Strike for Gaza», contra o genocídio sionista e o veto dos EUA ao cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
As forças israelitas também intensificaram a repressão e a ocupação na Margem Ocidental. Pelo menos 275 palestinianos foram ali mortos desde 7 de Outubro, mais de 3300 ficaram feridos e 3760 foram detidos, indica a Wafa.
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Contribui aquiAlém disso, defendeu que o campo de batalha na Síria e na Faixa de Gaza é um só. «As agressões perpetradas pelo regime israelita contra o nosso país não se podem separar do que ocorre nos territórios palestinianos, sobretudo em Gaza», disse.
Para o membro do executivo de Damasco, os objectivos que os sionistas pretendem alcançar não se limitam ao enclave costeiro ou à Cisjordânia ocupada, mas incluem a Síria, o Líbano, o Iraque, o Iémen e «todos os países que se julgam imunes aos planos israelitas».
«Israel não é mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região»
Na véspera, o encarregado de negócios da Delegação Permanente da Síria junto das Nações Unidas, al-Hakam Dendi, alertou que o ocupante israelita está a incendiar a região e a conduzi-la a uma explosão que não se poderá conter.
Numa declaração lida após a adopção, pela Assembleia Geral da ONU, de uma resolução a exigir um cessar-fogo, o representante sírio explicou que o voto favorável do país levantino constitui «uma expressão sincera da consciência do mundo e da humanidade», ao exigir o fim imediato da brutal agressão contra o povo palestiniano.
Al-Hakam Dendi sublinhou que os «crimes brutais em curso na Palestina» coincidem com os repetidos ataques a território sírio, bem como com as agressões contra o Líbano, numa «violação flagrante do direito internacional e das normas da Carta das Nações Unidas».
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiNeste contexto, revela a Sana, acusou Israel de «não ser mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região». «É a principal ameaça à paz e à segurança na região e no mundo, e tudo isto com a cobertura dos Estados Unidos e dos seus aliados, que recentemente mobilizaram as suas frotas nas costas orientais do Mediterrâneo», explicou.
Lamentando a degradação da situação humanitária na Faixa de Gaza, o representante sírio acusou ainda alguns países ocidentais de darem cobertura às «violações que Israel comete na Palestina, no Líbano e na Síria».
Bombardeamentos no Sul de Gaza e ofensiva em Jenin
Ataques israelitas desta madrugada sobre Khan Younis e Rafah, no Sul do enclave costeiro, provocaram pelo menos 27 mortos, refere a Wafa.
Entretanto, no Norte da Cisjordânia ocupada, a ofensiva israelita contra Jenin entrou no terceiro dia. Desde terça-feira, as forças de ocupação mataram pelo menos 11 palestinianos, provocaram dezenas de feridos e prenderam mais de 500, indica a mesma fonte.
O número de mortos na Palestina como consequência dos ataques israelitas, desde 7 de Outubro, ronda os 18 700 (283 dos quais na Margem Ocidental ocupada). O número de feridos ronda os 52 mil e não há números concretos relativamente aos desaparecidos. A Wafa aponta para «milhares» debaixo dos escombros das casas bombardeadas.
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Contribui aquiO responsável disse ainda que a Força Aérea israelita realizou pelo menos 50 ataques no Sul do enclave costeiro nos dias 24 e 25 de Dezembro, incluindo três campos de refugiados na região central: al-Bureij, Nuseirat e al-Maghazi.
Bombardeamentos incessantes
Os ataques aéreos e de artilharia das forças de ocupação prosseguiram esta quarta-feira, voltando a incluir os três campos de refugiados referidos no Centro do território. Dezenas de civis palestinianos foram mortos e um número indeterminado ficou debaixo dos escombros, refere a Wafa.
A agência dá igualmente conta de intensos bombardeamentos israelitas a Sul, nas imediações de Rafah e Khan Younis, e no Norte do território, em diversos bairros da Cidade de Gaza, como al-Shuja'iya, al-Tuffah e al-Saftawi.
Por seu lado, a Al Jazeera referiu, com base nos dados divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde, que pelo menos 241 pessoas foram mortas e 382 ficaram feridas, nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques sionistas.
Internacional|
Khalida Jarrar: histórica dirigente comunista palestiniana detida por Israel
A comunista Khalida Jarrar, parlamentar da Frente Popular para a Libertação da Palestina, voltou a ser detida por Israel, na Cisjordânia. Prisões arbitrárias aumentaram exponencialmente nos últimos meses.
Não é uma situação nova para a histórica dirigente e deputada da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Khalida Jarrar. Segundo testemunhos recolhidos pela agência Analodu, a comunista, de 60 anos, foi detida pelas forças de ocupação israelitas na sua casa (em al-Bireh, Cisjordânia) na manhã de dia 26 de Dezembro de 2023.
Internacional|
Defender a libertação dos presos palestinianos é uma «necessidade humanitária»
Nos dias que antecedem o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos, a Samidoun pede a todos os amigos do povo palestiniano que unam esforços em prol da libertação dos presos e do país.
A 17 de Abril celebra-se o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos e, tal como tem feito noutras ocasiões, também este ano a Samidoun (rede de solidariedade com os presos palestinianos) convidou os amigos do povo palestiniano, organizações preocupadas com a justiça na Palestina e comunidades árabes e palestinianas a unirem-se e participarem numa «semana de acção».
Cada organização que queira participar pode comunicar à Samidoun as suas iniciativas usando o portal, a página de Facebook ou as conta de Twitter e Instagram da organização. O objectivo é, segundo a rede solidária, «juntar esforços para apoiar os presos e lutar juntos pela sua libertação e a da Palestina».
Desde dia 10, a Rede tem estado a dar ênfase a diferentes temas em cada dia – por vezes a mais que uma questão ou figura num dia –, com o propósito de chamar a atenção para a «causa da luta dos presos palestinianos» e aspectos a ela ligados.
Exemplo disso são os vídeos, acompanhados de extensa informação, sobre: o preso Ahmad Sa'adat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), líder revolucionário e diregente do movimento nacional de libertação; a presa Khalida Jarrar, feminista, defensora dos direitos dos presos palestinianos e militante da FPLP; o preso Georges Abdallah, comunista libanês e lutador pela libertação da Palestina preso em França há 35 anos.
Ameaças aos prisioneiros, novas e antigas
Na nota a propósito da «semana de acção para a libertação palestiniana», a Samidoun afirma que «há aproximadamente 5000 presos palestinianos encarcerados pelo colonialismo sionista, incluindo 180 crianças, 430 presos ao abrigo do regime de detenção administrativa, sem acusações ou julgamento, e 700 presos doentes, 200 dos quais com doenças crónicas e graves, que os colocam num risco ainda maior caso a pandemia de Covid-19 se espalhe pelas cadeias».
«O encarceramento de palestinianos é um ataque colonialista ao povo palestiniano», defende a organização, sublinhando que o encarceramento «atinge quase todas as famílias palestinianas na Margem Ocidental, em Jerusalém, na Faixa de Gaza, nos territórios ocupados em 1948 e até no exílio e na diáspora».
A defesa dos prisioneiros palestinianos e a exigência da sua imediata libertação são não apenas «uma necesidade humanitária, num momento em que as suas vidas estão grande em risco devido à Covid-19, mas também um imperativo político para todos os que se preocupam com a Justiça para a Palestina», destaca o texto.
A libertação dos presos – afirma a Samidoun – é fundamental para «a vitória do povo palestiniano e a libertação da Palestina».
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Contribui aquiJarrar é, tal como milhares de outros palestinianos, alvo recorrente dos assédios das forças israelitas. A primeira detenção ocorreu a 8 de Março de 1989, por ter participado numa manifestação do Dia Internacional das Mulheres. Mais recentemente, a parlamentar, eleita pela FPLP nas eleições de 2006, passou mais de 20 meses (entre Julho de 2017 e Fevereiro de 2019) em detenção administrativa, sem qualquer acusação. Meses depois, voltou a ser presa por um novo período de 2 anos (até Setembro de 2021).
Durante este último período de cárcere em Israel, o Estado israelita recusou o seu pedido de libertação temporária para participar no funeral da sua filha, Suha, que morreu em Julho de 2021.
As prisões administrativas, um procedimento utilizado principalmente com civis palestinianos, permitem às forças de ocupação israelitas aprisionar dirigentes e activistas palestinianos durante períodos de até seis meses, indefinidamente renováveis, sem julgamento nem culpa formada e sem sequer justificar os motivos da detenção.
Desde 7 de Outubro de 2023, mais de 300 palestinianos foram assassinados por Israel na Cisjordânia, para além de 3100 feridos. A recente onda de repressão incluiu a detenção de centenas de pessoas, como é o caso de Ahed Tamini.
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Contribui aquiO Gabinete de Imprensa do Governo palestiniano em Gaza denunciou que vários corpos foram entregues «mutilados», acusando as forças de ocupação de «terem removido deles órgãos vitais», indica ainda a Al Jazeera.
Entretanto, a Wafa informou que as forças israelitas mataram seis jovens palestinianos (um deles menor) no campo de refugiados de Nour Shams, nas imediações de Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada), onde realizaram uma nova operação de grande envergadura, esta madrugada.
De acordo com as autoridades palestinianas, o número de mortos em resultado da mais recente agressão israelita é superior a 21 mil (300 dos quais na Margem Ocidental ocupada) e o número de feridos ronda os 60 mil (55 mil dos quais na Faixa de Gaza).
Por seu lado, a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos revelou que, desde 7 de Outubro, as forças de ocupação prenderam na Cisjordânia pelo menos 4795 pessoas.
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Contribui aquiAs forças de ocupação israelitas mataram 326 trabalhadores da saúde e destruíram 104 ambulâncias, segundo o documento, que se refere igualmente à detenção de 99 trabalhadores do sector em Gaza.
As condições humanitárias de 1,9 milhão de deslocados no território são «catastróficas e avassaladoras», alertou o Ministério da Saúde, sublinhando os riscos a que esta população está exposta (fome, doenças infecciosas e propagação de epidemias).
Também chama a atenção para a situação de 50 mil mulheres grávidas, que sofrem de má-nutrição e complicações de saúde, resultantes da falta de acesso a água potável, comida, higiene e cuidados de saúde nos centros de abrigo.
Número de palestinianos mortos em 2023 é o maior desde 1948
Num comunicado emitido no último dia do ano, o Gabinete Central de Estatísticas da Palestina (PCBS, na sigla em inglês) revelou que o número de palestinianos mortos por Israel em 2023 é o mais elevado desde a Nakba.
Entre o início e o final do ano, 22 404 palestinianos foram mortos pelo Exército ou colonos israelitas, 98% dos quais na Faixa de Gaza, incluindo 9000 crianças e menores e e 6450 mulheres.
Internacional|
Forças israelitas matam outro jornalista palestiniano nos ataques a Gaza
De acordo com a agência Wafa, mais de 200 palestinianos foram mortos na sequência dos bombardeamentos israelitas das últimas horas, incluindo o jornalista Adel Zourub.
Os ataques sionistas desta madrugada concentraram-se no Sul do enclave costeiro, em Khan Younis e Rafah, onde faleceu o jornalista Adel Zourub.
De acordo com os dados da agência oficial, Zourub é o 94.º jornalista ou trabalhador da comunicação social a ser morto desde o início da agressão israelita, a 7 de Outubro. Com ele, foram mortas 14 pessoas em três casas da família Zourub bombardeadas pelo Exército israelita.
No dia anterior, foi assassinada a jornalista palestiniana Haneen Ali al-Qashtan, juntamente com vários membros da sua família, na sequência de um bombardeamento israelita contra o campo de refugiados de Nuseirat, na região central do território.
Na sexta-feira passada, foi morto Samer Abudaqa, operador de câmara da cadeia Al Jazeera, durante um ataque israelita contra Khan Younis.
Desde que começou o mais recente massacre israelita na Faixa de Gaza, mais de meia centena de sedes do sector foram atacadas pelas forças israelitas, incluindo escritórios da Al Jazeera, da Palestina TV, da agência noticiosa Ma’an, ou dos jornais Al Quds e Al Ayyam, revelou o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos.
Por seu lado, a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos (SPP) revelou, ontem, que as forças de ocupação prenderam pelo menos 46 jornalistas, desde 7 de Outubro.
Sistema de saúde bastante atacado em Gaza
Sem contar com a mortandade desta noite e madrugada, porque os dados foram divulgados ontem à tarde, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que 19 453 palestinianos foram mortos como consequência dos ataques israelitas e que o número de feridos reportados ascende a 52 286 (sem contar com a Cisjordânia ocupada).
Nacional|
Solidariedade com a Palestina em Lisboa, Porto e São João da Madeira
A Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina promove a realização de um cordão humano em Lisboa, este sábado, dia em que tem lugar uma sessão pública solidária em São João da Madeira.
A iniciativa promovida pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) tem lugar esta tarde, às 14h30, em Lisboa. Trata-se de um cordão humano «em defesa dos direitos humanos, com um percurso de solidariedade e esperança, desde o Hospital de Santa Maria, passando pela Embaixada dos Estados Unidos e pela Embaixada de Israel, até à Maternidade Alfredo da Costa», afirma-se no texto associado ao evento.
Com a acção solidária, a PUSP reafirma a exigência de um cessar-fogo imediato e permanente, o fim ao cerco e a entrada de ajuda humanitária sem restrições na Faixa de Gaza; bem como o fim da agressão nas cidades, aldeias e campos de refugiados em toda a Palestina.
«Façamos com que, em Portugal e no Mundo, se ouça com força o nosso grito solidário por justiça e paz», afirmam.
Sessão pública em São João da Madeira
Igualmente hoje, pelas 15h30, tem lugar no Auditório José Afonso (Sindicato do Calçado), em São João da Madeira, uma sessão pública, dinamizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e devotada à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente».
O encontro desta tarde conta com a participação do historiador Manuel Loff e de João Rouxinol (da direcção nacional do CPPC).
Cordão humano no Porto
Também em solidariedade com o povo palestiniano e dedicado à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente» é o cordão humano agendado para a próxima terça-feira, às 18h, entre o largo da estação de metro da Trindade e a Avenida dos Aliados, informa o CPPC na sua página de Facebook.
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiA iniciativa, que volta a assinalar nas ruas do Porto a urgência do fim dos massacres e de um cessar-fogo imediato, bem como da ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza, é, como outras que tiveram lugar recentemente, promovida de forma conjunta pelo CPPC, o MPPM, a CGTP-IN e o Projecto Ruído.
Estas mesmas organizações já anunciaram, também, uma manifestação em Lisboa, no dia 14 de Janeiro.
«É urgente uma solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente, que passa necessariamente pelo fim da ocupação, dos colonatos, da opressão israelita, e pela garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano, como determina o direito internacional, incluindo em inúmeras resoluções da ONU», afirma o CPPC a propósito da aprovação de uma resolução favorável a um cessar-fogo, na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Números do massacre em crescendo
Mais de 19 mil palestinianos foram mortos no decorrer da agressão israelita, desde 7 de Outubro, contra a Faixa de Gaza e também contra a Cisjordânia ocupada.
Ontem ao fim do dia, o Ministério palestiniano da Saúde apontou, de forma arredondada, para 18 700 mortos na Faixa de Gaza e 287 na Margem Ocidental ocupada. Entrentanto, os bombardeamentos e ataques israelitas desta madrugada em vários pontos do enclave costeiro provocaram dezenas de mortos, indica a agência Wafa.
O Ministério revelou ainda que o número de feridos ronda os 55 mil, 3430 dos quais na Cisjordânia ocupada. Os desaparecidos debaixo dos escombros dos edifícios arrasados não têm conta certa. A agência Wafa já se referiu por diversas vezes a «vários milhares».
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Contribui aquiNo que respeita a ataques contra o sistema de saúde, o Ministério afirmou que a ocupação sionista «continua a cometer crimes sistemáticos de genocídio», que provocaram a morte de 310 membros do pessoal médico, a destruição de 102 ambulâncias, além da detenção de 93 funcionários, refere a TeleSur.
A tutela indicou ainda que foram bombardeados 138 centros de saúde e que 22 hospitais e 52 centros de cuidados médicos ficaram inoperacionais.
Nos centros de acolhimento, o Ministério registou 350 mil casos de doenças infecciosas, pelo que fez um apelo à chamada comunidade internacional para que proporcione condições de vida às pessoas nestes centros, em que se incluem mais de 700 mil crianças e jovens, 50 mil mulheres grávidas e 350 mil pacientes crónicos.
Votação demorada no Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança da ONU vai retomar hoje o debate sobre uma moção, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, para pedir um cessar-fogo em Gaza, depois de negociações prolongadas que fizeram adiar a votação para esta terça-feira.
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Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiFontes diplomáticas disseram à imprensa que o atraso se deve à recusa da delegação dos Estados Unidos em apoiar «o fim das hostilidades». O texto da resolução também solicita a entrada imediata em Gaza de ajuda humanitária.
A votação chegou a estar anunciada para as 20h de ontem, depois para as 22h, acabando por ser adiada para hoje, revelaram fontes diplomáticas â agência France Presse.
Esta nova sessão segue-se ao veto aplicado pelos EUA, a 9 de Dezembro, a uma resolução semelhante, exigindo «um cessar-fogo imediato humanitário».
No passado dia 12, uma resolução apresentada pelo Grupo Árabe, a exigir um cessar-fogo humanitário imediato, foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas por 153 dos 193 estados-membros. Apenas dez países votaram contra e 23 abstiveram-se.
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Contribui aquiA entidade informou ainda, com base nos dados do Ministério palestiniano da Saúde, que 319 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada, incluindo 111 menores e quatro mulheres.
No que respeita a detidos nos cárceres israelitas, o PCBS deu conta de 7800 presos palestinianos (dados relativos ao final de Novembro).
Por seu lado, um relatório divulgado pelo Clube dos Prisioneiros revelou que, desde 7 de Outubro, 4910 palestinianos foram presos pelas forças israelitas na Margem Ocidental ocupada.
Gaza continua sob intensos bombardeamentos
Um número indeterminado de civis palestinianos morreu ou ficou ferido nos ataques aéreos e de artilharia israelitas das últimas horas, refere a agência Wafa, que dá conta de bombardeamentos em Khan Younis e Deir al-Balah, bem como nos campos de refugiados de al-Maghazi e Nuseirat.
A mesma fonte revela que quatro jovens palestinianos foram mortos pelas forças isrealitas em Azzun, perto de Qalqilya, no Norte da Cisjordânia ocupada, durante os intensos confrontos que se seguiram à operação das forças de ocupação na localidade.
Os soldados israelitas, que invadiram casas e lojas, também participaram noutras operações na Margem Ocidental, nomeadamente em Nablus e Tulkarem.
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Contribui aqui«Esta realidade não é um subproduto da guerra, mas um resultado directo da política declarada de Israel», afirma a B’Tselem, sublinhando que a população do enclave depende inteiramente de abastecimentos vindos de fora, «uma vez que não consegue produzir qualquer alimento por si mesma».
«A maioria dos campos cultivados foi destruída e o acesso a áreas abertas durante a guerra é perigoso, em qualquer caso. Padarias, fábricas e armazéns de comida foram bombardeados ou encerrados devido à falta de abastecimentos, combustível e electricidade; as reservas em residências particulares e lojas há muito que se esgotaram», acrescentou.
O grupo de defesa dos direitos humanos, que acusa Israel de estar «deliberadamente a negar a entrada em Gaza de alimentos suficientes para satisfazer as necessidades da população», afirma que «apenas uma parte da quantidade que entrava [no território cercado] antes da guerra é permitida».
O resultado desta política é «inconcebível»: «imagens de crianças a implorar por comida, de pessoas em longas filas à espera de esmolas e de residentes famintos a atacar camiões com ajuda», descreve a B’Tselem, acrescentando que «o horror aumenta a cada minuto e o perigo da fome é real, mas que Israel persiste na sua política».
Permitir a entrada de comida em Gaza e alterar a situação actual «não é apenas uma obrigação moral» ou «um acto de bondade», mas cumprir um dever ao abrigo do direito internacional humanitário. «Recorrer à fome como método de guerra é proibido», afirma o texto, destacando que se trata de um «crime de guerra».
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Contribui aquiNeste número incluem-se 355 menores e cerca de 200 mulheres, informou o Clube em comunicado, no qual se dá conta do aumento de crimes das forças de segurança contra os detidos nos últimos 100 dias.
«Tortura, maus-tratos, tareias, ameaças de disparo, interrogatórios no terreno, ameaças de violação, bem como utilização de cães e de cidadãos como escudos humanos», revela o texto, citado pela Prensa Latina.
Entretanto, esta madrugada as forças de ocupação prenderam mais 23 palestinianos em raides em vários pontos dos territórios ocupados.
Já esta manhã, indica a Wafa, as forças israelitas invadiram a Universidade de an-Najah, em Nablus (Norte da Cisjordânia), agrediram vários funcionários da instituição e prenderam 25 estudantes.
De acordo com a Al Jazeera, os israelitas alegam que, com a acção, pretendiam pôr fim a actividades de «células do Hamas» na instituição de ensino.
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Contribui aquiPara o MPPM, está à vista o resultado de décadas de ilegais guerras e agressões no Médio Oriente por parte de Israel, dos EUA, do Reino Unido, de potências da UE e NATO, da mesma forma que estão à vista os perigos a que conduz uma visão de que grandes potências – algumas das quais foram potências coloniais na região – teriam o «direito» de continuar a ditar ordens aos países e povos da região, menosprezando os seus direitos e interesses.
«É urgente uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, que recuse quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras», destaca.
Posições dos órgãos de soberania contrastam com o que se impõe
No que respeita às posições assumidas pelos órgãos de soberania portugueses nesta matéria, o organismo solidário afirma que «contrastam com o que é exigido pela gravidade dos acontecimentos».
Ao invés do que tem sido feito até aqui, da parte dos órgãos de soberania portugueses é necessária «uma clara condenação dos crimes de Israel, da cumplicidade evidente dos EUA e da cumplicidade, aberta ou encapotada, da União Europeia».
«O futuro Governo português tem de reconhecer o Estado da Palestina e não pode, como tem acontecido até aqui, alimentar a escalada de guerra dos EUA, Reino Unido, UE e NATO na região, que apenas conduz ao abismo», adverte o MPPM.
Reiterando a sua solidariedade de sempre para com «a luta de libertação e a resistência do povo palestiniano, em defesa do seu direito a uma pátria soberana e independente, ao pleno respeito pelas suas aspirações e direitos nacionais, à vida», o MPPM saúda as forças democráticas e o movimento popular que, em Portugal e no mundo, têm enchido ruas e praças a dar expressão à solidariedade com a Palestina.
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Contribui aquiNeste contexto, as organizações promotoras afirmam a necessidade de «um real processo político respeitador dos direitos nacionais do povo palestiniano», no qual participem os seus representantes legítimos por ele livre e incondicionalmente escolhidos, e que seja conduzido pela ONU, uma vez que «os EUA perderam toda a legitimidade para pretender mediar o processo».
Desse processo, defendem, deve resultar a criação de um Estado palestiniano «nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e com garantia do direito de regresso dos refugiados».
Publicado na véspera do massacre perpetrado pelas tropas israelitas na Cidade de Gaza contra a população palestiniana que aguardava a chegada de camiões com ajuda alimentar, do qual resultaram pelo menos 112 mortos e 760 feridos, o texto destaca também a necessidade de «uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, com recusa de quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras».
Aos órgãos de soberania portugueses, as organizações promotoras exigem «uma clara demarcação dos crimes de Israel e da cumplicidade dos EUA e da União Europeia», e, ao futuro Governo português, o reconhecimento do Estado da Palestina e a recusa em contribuir para alimentar a escalada de guerra na região.
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Contribui aquiNuma zona onde se estima que estejam cerca de 1,5 milhões de palestinianos deslocados, não foi apontado um número exacto de vítimas. Já esta manhã, algumas fontes referiram que o ataque provocou pelo menos sete mortos.
Tanto a Wafa como a Al Jazeera dão conta, igualmente, de intensos bombardeamentos israelitas no Norte de Gaza e em Khan Younis, a sul.
Os ataques de ontem terão provocado cerca de 40 mortos no enclave costeiro palestiniano e, de forma provisória, com base nos dados divulgados pelas autoridades de Saúde, a Wafa afirma que, desde o início da agressão israelita ao território, há registo de 33 843 palestinianos mortos, além de 76 575 feridos.
Entretanto, os tanques israelitas regressaram a algumas áreas no Norte da Faixa de Gaza de onde haviam saído. Há registo de ataques esporádicos de artilharia contra a população palestiniana, bem como da evacuação forçada dos residentes em Beit Hanoun, onde várias famílias foram obrigadas a sair de escolas onde tinham procurado abrigo.
Alguns residentes conseguiram informar a imprensa de que, neste processo, «muitos homens foram presos pelos soldados».
Preocupação com a escalada de ataques dos colonos na Cisjordânia
Num comunicado conjunto, as organizações Centro Palestiniano para os Direitos Humanos, al-Haq e Centro Al Mezan para os Direitos Humanos alertaram a chamada comunidade internacional para os «ataques generalizados e violentos» contra a população palestiniana e as suas propriedades na Margem Ocidental ocupada.
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Ataques de colonos israelitas contra palestinianos triplicaram em 2018
A violência de colonos e militantes de direita israelitas contra palestinianos na Cisjordânia triplicou o ano passado. Até meados de Dezembro, registaram-se 482 ataques, quando em 2017 ocorreram 140.
Os números foram divulgados, este domingo, pelo diário israelita Haaretz, que inclui nos ataques dos colonos acções como «espancamentos e lançamento de pedras contra palestinianos, pintar palavras de ordem nacionalistas, anti-árabes e anti-muçulmanas, danificar casas e carros, cortar árvores pertencentes a agricultores palestinianos», revela o Middle East Monitor.
Estes tipo de ataques diminuiu bastante em 2016 e 2017, indica o portal referido, acrescentando que, de acordo com o Haaretz, essa diminuição se ficou a dever à «resposta das autoridades israelitas subsequente ao lançamento de uma bomba incendiária contra uma casa na aldeia de Duma», no Norte da Cisjordânia ocupada.
Nesse ataque, perpetrado por colonos israelitas em Julho de 2015, perderam a vida três membros da família Dawabsheh, incluindo um bebé de 18 meses. O único sobrevivente foi o filho mais velho, Ahmed, de quatro anos.
Ataques sucedem-se na Margem Ocidental ocupada
Após a diminuição da violência dos colonos em 2016 e 2017, que o Haaretz atribui à acção do serviço de segurança israelita, Shin Bet, após o ataque em Duma, as acções violentas dos colonos israelitas aumentaram novamente, de forma exponencial, o ano passado.
A 12 de Outubro, Aisha Muhammad Talal al-Rabi, de 47 anos, foi morta perto de Nablus (Norte da Cisjordânia ocupada), quando um grupo de colonos israelitas atacou à pedrada o carro em que seguia com o marido. Então, a agência Wafa referia que colonos e extremistas judeus costumavam atirar pedras contra carros de palestinianos que passavam na estrada onde Aisha foi atacada sem que o Exército israelita, que intensificara a sua presença na região, fizesse algo para os deter.
Também se tornaram frequentes os ataques de colonos israelitas a escolas palestinianas, com as autoridades de Ramallah a acusarem os militares israelitas de facultarem protecção aos colonos, assistirem impassíveis aos ataques e raramente fazerem alguma coisa para proteger os palestinianos.
Ontem, foram presos «cinco estudantes de yeshivas (seminários judaicos)» em ligação com o assassinato de Aisha al-Rabi. O facto de a ministra da Justiça israelita, Ayelet Shaked, ter telefonado à mãe de um detidos para a apoiar constitui, para o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), «um exemplo chocante da cumplicidade ou complacência das autoridades israelitas» com os «actos de violência dos extremistas judeus contra os palestinianos».
Entretanto, a agência Ma'an noticia que, na passada quinta-feira, um grupo de colonos israelitas atacou à pedrada viaturas de palestinianos perto do posto de controlo militar israelita de Zaatara, na região de Nablus, precisamente o local onde Aisha al-Rabi foi morta, em Outubro último.
Cerca de 600 mil israelitas vivem em colonatos – considerados ilegais à luz do direito internacional – na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental ocupadas. Os chamados «postos avançados», de onde provêm muitos dos atacantes, são também «ilegais» à luz do direito israelita, mas, sublinha o MPPM, «nem por isso deixam de gozar de financiamentos, directos e indirectos, do Estado sionista e da protecção do exército de ocupação».
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Contribui aqui«Os ataques violentos por parte de militares e colonos israelitas têm estado a aumentar em intensidade e escala», denunciam as organizações, revelando que tal ocorre desde sexta-feira passada, quando grupos de colonos israelitas atacaram várias aldeias na Cisjordânia. Desde então, pelo menos quatro palestinianos foram mortos e vários ficaram feridos.
Os organismos explicam que os colonos queimaram casas e carros, e roubaram gado durante estes ataques, que ocorrem em coordenação com as tropas israelitas.
Exemplo disso, afirmaram, é o facto de colonos e tropas encerrarem, em conjunto, as estradas que dão acesso às aldeias palestinianas que atacam, impondo restrições de movimentos.
Ontem, uma representante das Nações Unidas, Ravina Shamdasani, manifestou grande preocupação com esta escalada de violência e disse, em Genebra (Suíça), que as forças israelitas «têm de pôr fim à participação activa e ao apoio aos ataques dos colonos contra os palestinianos».
«As autoridades israelitas devem, em vez disso, prevenir a ocorrência de novos ataques», disse, citada pela PressTV.
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Contribui aquiUmm Mohammed al-Harazeen foi uma das residentes que se aproximaram do hospital, no seu caso, com esperança de saber algo seu marido, desaparecido desde que as forças israelitas entraram em Khan Younis. «Temos andado à procura dele, mas sem êxito», disse à cadeia.
A propósito da descoberta da vala comum, a organização US Campaign for Palestinian Rights, que luta pelo fim do genocídio em Gaza e por um cessar-fogo imediato, afirmou que se trata da «prova evidente do genocídio e dos crimes de guerra mais impensáveis».
O organismo de defesa dos direitos dos palestinianos sublinhou ainda como estas notícias vêm a público na mesma altura em que o Congresso norte-americano aprovou um novo pacote de ajuda militar a Israel, quando o Estado ocupante «ameaça invadir Rafah numa operação de grande escala para massacrar os palestinianos».
Prossegue a ofensiva de tropas e colonos israelitas na Cisjordânia
Depois da operação em grande escala, na sexta-feira e no sábado, contra o campo de refugiados de Nour Shams, em Tulkarem, durante a qual as forças israelitas mataram pelo menos 14 palestinianos e prenderam dezenas, há registo de diversos ataques noutros pontos da Cisjordânia ocupada.
Segundo refere a Wafa, esta madrugada as forças de ocupação invadiram o campo de refugiados de Balata, em Nablus. Também entraram no campo de Shuafat, em Jerusalém Oriental, e atacaram as localidades de Beit Ummar e al-Khalil (Hebron).
Há ainda registo de ataques levados a cabo por colonos contra as aldeias de Far'ata, nas imediações de Qalqilya, e Burqa, perto de Ramallah, num contexto de violência crescente contra a população palestiniana na Margem Ocidental ocupada.
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Contribui aquiNa sequência da retirada israelita dos hospitais al-Shifa e Nasser, no início de Abril, foram descobertas as primeiras valas comuns, com centenas de corpos.
Desde então, representantes palestinianos acusaram as forças israelitas de terem executado pessoal médico e doentes durante os assaltos que realizaram aos centros hospitalares – com o argumento de que elementos da resistência palestiniana se escondiam no seu interior.
Entretanto, funcionários da Nações Unidas confirmaram que muitas das pessoas enterradas apresentavam indícios de ter sido torturadas e executadas; algumas, inclusive, terão sido enterradas vivas.
No final de Abril, a ONU reclamou «uma investigação clara, transparente e credível» sobre as valas comuns.
Já esta semana, especialistas dos direitos humanos das Nações Unidas mostraram-se «horrorizados» com a descoberta destes locais, na sequência do assédio das tropas israelitas a várias instalações hospitalares na Faixa de Gaza, e com os «detalhes» dos crimes que neles foram cometidos, referindo-se nomeadamente a mulheres e crianças, «muitas das quais parecem mostrar sinais de tortura e execução sumária», e a «casos possíveis de pessoas enterradas vivas».
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Contribui aquiFontes médicas confirmaram, no sábado, a descoberta de mais 80 corpos em três valas comuns no complexo hospitalar de al-Shifa, na Cidade de Gaza, que se juntam aos já encontrados ali e noutros hospitais, após a retirada das tropas israelitas.
Ao todo, mais de 520 corpos foram encontrados em sete valas comuns nos últimos meses, sobretudo nos hospitais al-Shifa, Nasser e Kamal Adwan, referiram as fontes, explicando que, na maioria dos casos, num exame à vista, os corpos exumados parecem ser de doentes que foram privados de cuidados médicos.
«Encontrámos corpos que foram despedaçados por viaturas israelitas e cabeças sem corpos nas valas comuns do complexo de al-Shifa», disseram as fontes médicas, citadas pela Wafa.
O ministério revelou igualmente que havia evidências bastante claras de que algumas das vítimas foram executadas à queima-roupa, apresentando buracos de balas na cabeça e no peito.
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Contribui aqui«Tudo se tornou um alvo da sanha israelita: hospitais e os seus pacientes e equipas médicas; ambulâncias e equipas de socorro; escolas e os seus alunos; centros e colunas de refugiados; os funcionários das agências humanitárias; os jornalistas que relatam a realidade no terreno; as instituições da ONU, como a UNRWA, que são a última linha de esperança para os muitos que tudo perderam; as mesquitas e igrejas», elenca o texto.
«É a barbárie à solta», alerta o MPPM, que denuncia não só o facto de Israel estar a usar a fome como arma de guerra, como, «num acto de barbárie inaudita», estar a atacar e matar aqueles que procuram a ajuda alimentar e aqueles que a distribuem.
Limpeza étnica com cumplicidade de EUA e potências europeias
O MPPM destaca que o objectivo da Nakba em curso é o de «completar a expulsão dos palestinianos da totalidade da sua terra histórica, negar-lhes o inalienável direito a ter um Estado na sua própria terra», e que tal «limpeza étnica» é promovida com «a participação e cumplicidade» dos Estados Unidos da América e das potências europeias.
Neste contexto, denuncia a particular gravidade das declarações recentes do ministro dos Negócios Estrangeiros português sobre o massacre em curso em Gaza.
«Ao invés da compreensão então manifestada em relação a Israel, exigia-se do Governo português uma posição de condenação firme daquela acção criminosa, que devia ser acompanhada pelo fim da cooperação militar com Israel e do reconhecimento do Estado da Palestina, conforme resolução aprovada na Assembleia da República», afirma o texto.
Um efeito contrário ao pretendido
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Mobilizações pela Palestina e pela paz em várias cidades portuguesas
Sob o lema «Paz no Mundo! Palestina Livre! Não à Guerra!», o MPPM anuncia mobilizações em Aveiro, Porto, Lisboa e Torres Novas, que se seguem à que esta quarta-feira teve lugar em Coimbra.
«Com a situação na Faixa da Gaza a agravar-se ainda mais – se possível – e com as forças belicistas a fazerem soar cada vez mais alto os tambores da guerra, vamos sair à rua nos próximos dias pela paz no mundo, por uma Palestina livre, contra a guerra», declara o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).
Tal como em ocasiões anteriores, a manifestação agendada para ontem à tarde em Coimbra e a acção de solidariedade com a palestina junto à Estação da CP de Aveiro (hoje, às 17h30) são promovidas conjuntamente por MPPM, CGTP-IN, Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e Projecto Ruído – Associação Juvenil.
Também o são o cordão humano no Porto, da Praceta da Palestina para a Trindade (sexta-feira, 18h30), a manifestação em Lisboa, entre o Largo José Saramago (Campo das Cebolas) e o Martim Moniz (sábado, 15h), e concentração em Torres Novas (sábado, 17h), no Jardim das Rosas.
Em todas estas cidades, revela o MPPM em nota, afirma-se o direito dos povos a viver em paz e o futuro da Humanidade; reclama-se o fim imediato do genocídio do povo palestiniano, e uma Palestina livre e independente; vinca-se a oposição ao militarismo e à guerra.
«O mundo assiste, há mais de 200 dias, ao genocídio da população da Faixa de Gaza e à intenção, por parte de Israel, de reocupar e recolonizar este território palestiniano, forçando a expulsão da sua população – como se verificou há 76 anos com a Nakba», alerta o texto, no qual se denuncia que «a barbárie promovida por Israel não conhece limites».
«São já mais de 110 mil as pessoas mortas ou feridas, na sua maioria crianças e mulheres. Hospitais, centros de saúde, escolas e instalações das Nações Unidas são transformados em alvos militares e arrasados. O número de jornalistas mortos pelas forças de Israel ultrapassa a centena. Médicos, profissionais de saúde, funcionários das Nações Unidas e de agências humanitárias são mortos como em nenhum outro conflito no mundo», elenca a organização solidária, que alerta para a continuidade do genocídio, «alimentado pelo apoio militar, político e diplomático dos EUA e seus aliados, incluindo a União Europeia».
Internacional|
A barbárie de Israel «fica na História como um crime maior»
Condenando a «agressão genocida» de Israel contra a Palestina, o MPPM apela a um cessar-fogo imediato e saúda a resistência do povo palestiniano e todas as forças que o apoiam na luta pelos seus direitos inalienáveis.
«A barbárie que Israel desencadeou sobre Gaza e sobre toda a Palestina há mais de 100 dias fica na História como um crime maior», denuncia o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente num comunicado emitido esta quarta-feira.
Os bombardeamentos e operações militares israelitas na Faixa de Gaza já provocaram «cerca de 100 mil vítimas – entre mortos, feridos e desaparecidos», o que representa «aproximadamente 5% da população desse martirizado e sitiado território», afirma, ao elencar aspectos vários do massacre.
«A grande maioria das vítimas são crianças e mulheres. Mais de 10 mil crianças já foram mortas. Bairros inteiros foram arrasados e dois milhões de pessoas, cerca de 85% da população, estão sem abrigo – deslocadas e sem casas às quais possam regressar», recorda.
Internacional|
Agressão israelita a Gaza com impacto devastador na educação
Mais de 625 mil estudantes e cerca de 22 500 professores em Gaza foram privados do acesso à educação e de um local seguro, devido à actual ofensiva israelita, afirmou a UNRWA.
Num comunicado emitido a propósito do Dia Internacional da Educação, que ontem se assinalou, a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina) informou que todas as suas escolas no enclave palestiniano permanecem encerradas e que a maioria alberga pessoas deslocadas – que o organismo estima em mais de 1,2 milhões.
Desde o início do massacre israelita à Faixa de Gaza, há mais de três meses, mais de 625 mil estudantes e 22 564 professores no território foram privados do acesso à educação e de um local seguro, alertou a UNRWA.
Três em cada quatro edifícios escolares foram atingidos na Faixa de Gaza, bem como inúmeras instituições do ensino superior, destaca a agência das Nações Unidas, que se refere igualmente às dificuldades crescentes de acesso à educação na Margem Ocidental ocupada.
De acordo com o documento, pelo menos 782 mil estudantes na Cisjordânia ocupada foram afectados por restrições de movimentos, aumento da violência e receio de ataques por parte dos colonos e das forças israelitas desde Outubro.
Por seu lado, o Ministério palestiniano da Educação refere, via Wafa, que 4551 estudantes foram mortos e 8193 ficaram feridos no contexto da mais recente agressão israelita aos territórios palestinianos, a grande maioria dos quais na Faixa de Gaza.
A tutela refere ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 231 professores e administradores escolares, enquanto 756 ficaram feridos. Nesse mesmo período, desde 7 de Outubro, o ministério registou seis docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
Alerta para a situação em Khan Younis
Num outro comunicado, já emitido esta quinta-feira, a UNRWA afirma que os «ataques persistentes a espaços civis em Khan Younis [Sul da Faixa de Gaza] são totalmente inaceitáveis e devem parar imediatamente».
A agência das Nações Unidas denuncia a situação de combate nas imediações dos hospitais e dos abrigos que acolhem os deslocados, com as pessoas presas lá dentro e as operações de salvamento impedidas.
Bombardeamentos israelitas a um centro da UNRWA, onde estão abrigadas milhares de pessoas deslocadas, provocaram pelo menos 12 mortos e 75 feridos, confirmou o organismo, que ontem, pela voz do seu comissário-geral, Philippe Lazzarini, classificou o ataque como um «desrespeito flagrante pelas regras básicas da guerra».
«O complexo é uma instalação da ONU claramente assinalada e as suas coordenadas foram partilhadas com as autoridades israelitas, tal como fazemos com todas as nossas instalações», sublinhou o responsável, de acordo com o qual pelo menos 30 mil pessoas se encontram no local.
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O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNeste mesmo contexto, lembra que «hospitais, ambulâncias, escolas, centros de acolhimento de refugiados e jornalistas são directamente alvo de ataques militares israelitas» e que «centena e meia de funcionários das agências humanitárias da ONU foram mortos, o maior número em qualquer conflito».
À sombra destes «terríveis acontecimentos em Gaza, os militares e colonos israelitas impõem, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, um reino de terror, com assassinatos, detenções em massa, deslocações forçadas e a destruição de equipamentos de saúde e outras infra-estruturas físicas», lê-se no texto, que afirma a urgência de que, em toda a Palestina, «a matança tem de ser travada, e travada já».
Nesse sentido, acrescenta: «O cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária são as exigências imediatas e inadiáveis. Têm de ser acompanhados pela reconstrução de Gaza e pelo fim do intolerável cerco que lhe é imposto há já 17 anos.»
Acções intencionais para completar a limpeza étnica
O MPPM entende que a «catástrofe do povo palestiniano é o resultado de acções intencionais» e que «o objectivo israelita é a sua expulsão de todo o território histórico da Palestina, completando assim a limpeza étnica dos palestinos que acompanhou a criação do Estado de Israel em 1948».
A este propósito, o MPPM lembra as declarações, «com linguagem abertamente racista, de numerosos dirigentes israelitas». A título de exemplo, o «ministro da Agricultura gaba-se da "Nakba de Gaza"» e «o ministro do Património defende o uso de uma bomba nuclear em Gaza».
Saudando o governo sul-africano pela decisão de instar o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) da Haia a pronunciar-se sobre a violação por Israel da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, de 1948, bem como as «medidas provisórias» decretadas pelo TIJ, o organismo solidário afirma que «Israel tem de ser obrigado a respeitar a legalidade internacional e responsabilizado pelos seus crimes».
Impunidade de Israel e apoio das potências ocidentais
«Os crimes de Israel apenas são possíveis graças à impunidade de que goza, graças ao apoio incondicional que recebe, em primeiro lugar dos Estados Unidos da América, mas também do Reino Unido e das principais potências da União Europeia» (UE), declara o MPPM.
Internacional|
Albanese reclama acções enérgicas para travar o genocídio em Gaza
A relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Francesca Albanese, disse esta quinta-feira que «as atrocidades por parte do Exército de Israel devem parar».
Numa conferência de imprensa em Madrid, a relatora das Nações Unidas disse não ter perfil para obrigar a ONU a exercer maior pressão sobre a chamada comunidade internacional, mas «as atrocidades cometidas contra crianças, idosos, mulheres e civis em geral por parte do Exército de Israel devem cessar».
«Sinto-me devastada perante o maior conflito que testemunhei na minha vida e é mais urgente que nunca abordá-lo na base dos crimes de guerra, da brutalidade injustificável do Exército israelita, disse Albanese.
«Nada justifica o que Israel fez», frisou a relatora das Nações Unidas na cidade espanhola. «Israel fez uma série de coisas que são profundamente ilegais», declarou, sublinhando que a entidade sionista tem o dever de respeitar o direito internacional humanitário «para proteger as pessoas que não estão activamente envolvidas em combate, civis, prisioneiros de guerra, doentes e feridos».
Internacional|
Dezenas de mortos noutra noite de bombardeamentos israelitas em Gaza
Pelo menos 80 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas como consequência dos bombardeamentos israelitas no enclave costeiro palestiniano nas últimas horas.
A Faixa de Gaza, debaixo de fogo há 103 dias, foi alvo de ataques em diversos pontos do território na noite de ontem e madrugada de hoje. Fontes médicas revelaram que as equipas de protecção civil e as ambulâncias conseguiram recuperar 25 cadáveres e dezenas de pessoas feridas após os ataques aéreos israelitas contra o Bairro de Daraj, na Cidade de Gaza.
Outras equipas conseguiram recuperar os corpos de sete vítimas de um ataque a Khan Younis, refere a agência Wafa.
A artilharia israelita atacou os bairros de al-Manara e Batn al-Sameen, bem como o centro e sul de Khan Yunis, além do campo de refugiados de Jabalia, acrescentou a fonte, que dá conta de outros ataques, por toda a geografia do território, do Porto de Gaza, no Norte, a Rafah, no Sul, onde se concentram centenas de milhares de pessoas deslocadas, à espera de comida e ajuda humanitária.
A agência alerta que um grande número de vítimas permanece sob os escombros dos edifícios e nas estradas, sem que as ambulâncias e as equipas de protecção civil lhes consigam aceder.
Internacional|
Cuba não estará «entre os indiferentes ao genocídio» do povo palestiniano
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou esta quinta-feira que o seu país jamais estará «entre os indiferentes perante o genocídio» do povo palestiniano por Israel.
Na sua conta de Twitter (X), o chefe de Estado reafirmou «o firme apoio» da Ilha ao processo apresentado pela África do Sul no Tribunal de Internacional de Justiça, em Haia, contra Israel «pelos crimes e actos genocidas cometidos contra o povo palestiniano».
À sua breve mensagem, o presidente cubano anexou a declaração emitida também esta quinta-feira pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (Minrex) do país caribenho, de apoio a um processo jurídico que «deve ser entendido e atendido como um apelo urgente a travar os horríveis crimes internacionais de genocídio, contra a humanidade e apartheid» perpetrados pelo Estado sionista de Israel.
No texto, a diplomacia cubana manifesta a sua «profunda preocupação com a contínua escalada de violência por parte de Israel nos territórios palestinianos ilegalmente ocupados, em flagrante violação da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional».
Internacional|
Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children.
Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada.
«Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados.
«O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou.
Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre.
Internacional|
Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.
Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
Internacional|
Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista.
Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita.
Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período.
O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas.
De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais.
O documento refere ainda que 133 escolas estão a ser utilizadas como centros de refúgio na Faixa de Gaza.
Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa.
Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij.
Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas.
Em várias cidades da Margem Ocidental ocupada houve manifestações e confrontos com as forças israelitas, e, hoje, a região amanheceu em situação greve de geral, refere a Prensa Latina, depois de partidos, facções e governo palestinianos terem condenado o assassinato, entre afirmações de «reforço da determinação de resistir» e alertas para as consequências que «o acto terrorista» terá para a região.
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Contribui aquiHá cerca de duas semanas, o Crescente Vermelho denunciou também os ataques sistemáticos das tropas israelitas às suas ambulâncias e equipas de salvamento nos territórios ocupados.
Em declarações à imprensa, o director do Departamento de Ambulâncias e Emergências do Crescente Vermelho palestiniano na Cisjordânia ocupada, Ahmed Jibril, alertou que essa estratégia não é nova, mas que se intensificou.
Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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Contribui aqui«Têm o pescoço e o torso mais frágeis, pelo que é necessária menos força para causar uma lesão cerebral. Os seus crânios ainda não estão totalmente formados e os seus músculos subdesenvolvidos oferecem menos protecção, pelo que é mais provável que uma explosão destrua órgãos no seu abdómen, mesmo quando não há danos visíveis», referiu.
«O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave».
Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou.
Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa.
De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiExpressa ainda, mais uma vez, a condenação enérgica dos «assassinatos de civis, especialmente de mulheres, crianças e trabalhadores humanitários do sistema das Nações Unidas», bem como dos «bombardeamentos indiscriminados contra a população civil palestiniana» e da «destruição de casas, hospitais e infra-estruturas civis».
«Israel continua a actuar com total impunidade porque conta com a protecção cúmplice dos Estados Unidos, que obstrui e veta de forma reiterada a acção do Conselho de Segurança, o que mina a paz, a segurança e a estabilidade no Médio Oriente e a nível mundial», destaca.
O documento recorda igualmente que «a República de Cuba é Estado Parte, desde 1953, da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, e, em conformidade com os compromissos adquiridos nesse contexto, tem a obrigação de prevenir e punir o genocídio».
A declaração do Minrex sublinha que, «apesar dos reiterados apelos à paz nos territórios ilegalmente ocupados, desde há 75 anos que a prática de um crime de genocídio tem vindo claramente a ganhar forma, que actualmente adquire proporções extremas».
O actual contexto, afirma a diplomacia, «exige a acção conjunta dos povos e governos do mundo, para travar de imediato o extermínio indiscriminado de crianças, mulheres e população civil em geral».
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Contribui aquiPelo sexto dia consecutivo, mantém-se o corte total dos serviços de telecomunicações e Internet na Faixa de Gaza, devido à agressão israelita em curso. Segundo refere a agência palestiniana, é a sétima vez que os serviços de comunicações são cortados por completo no enclave desde 7 de Outubro.
Entretanto, já esta manhã, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que, nas últimas 24 horas, foram mortas 163 pessoas e 350 ficaram feridas em Gaza.
De acordo com a entidade, desde 7 de Outubro, como consequência da agressão israelita, foram mortas no território pelo menos 24 448 pessoas e ficaram feridas 61 504.
Sector da Educação bastante afectado
Ontem, o Ministério palestiniano da Educação emitiu um comunicado, no qual informa que 4368 estudantes foram mortos e 8101 ficaram feridos desde o início dos mais recentes ataques israelitas, tanto na Faixa de Gaza como na Cisjordânia ocupada.
A tutela referiu ainda que foram mortos 231 professores e administradores escolares, nesse período, enquanto 756 ficaram feridos e 71 foram detidos (na Margem Ocidental).
O documento destaca o facto de a ocupação ter bombardeado ou vandalizado 346 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 281 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 42 escolas.
Quatro palestinianos mortos por um drone israelita em Tulkarem
Segundo refere a Wafa, quatro palestinianos foram mortos e vários outros ficaram feridos num ataque ao Bairro de al-Tammam, em Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada).
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Mais de mil crianças com pernas amputadas pelas bombas israelitas em Gaza
Desde 7 de Outubro, devido aos bombardeamentos israelitas, mais de mil crianças palestinianas perderam uma ou as duas pernas, na Faixa de Gaza, revelou a organização Save the Children.
Muitas destas amputações foram realizadas sem anestesia, uma vez que o sistema de saúde se encontra paralisado pelo conflito e existe uma enorme escassez de médicos e enfermeiros, bem como de material médico, como anestesia e antibióticos, alertou a organização não governamental em nota de imprensa ontem publicada.
«Vi médicos e enfermeiros completamente esmagados quando as crianças chegam com ferimentos de explosões», disse Jason Lee, director da Save the Children para os territórios palestinianos ocupados.
«O impacto de ver crianças com tantas dores e não ter equipamentos, medicamentos para as tratar ou aliviar a dor é demais mesmo para profissionais experientes», assinalou.
Jason Lee disse que as crianças pequenas apanhadas em explosões são particularmente vulneráveis a lesões graves, que mudam as suas vidas para sempre.
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Crescente Vermelho reclama intervenção internacional urgente em Gaza
O Crescente Vermelho da Palestina instou a comunidade internacional e as organizações humanitárias a intervir para travar os ataques israelitas contra as suas instalações e o Hospital al-Amal.
Em comunicado, o organismo instou o mundo a proteger o pessoal médico, os pacientes e os cerca de 14 mil deslocados que se encontram refugiados no centro hospitalar de al-Amal, na cidade de Khan Younis, no meio dos intensos bombardeamentos israelitas.
O Crescente Vermelho disse que as forças de ocupação atacaram vários andares da sua sede nos últimos três dias, com o mais recente bombardeamento a ocorrer hoje, refere a agência Wafa.
A este propósito, precisou que o ataque contra a sede provocou a morte de sete pessoas deslocadas, incluindo um bebé de cinco dias, e deixou feridas mais 11 pessoas.
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Mais de 4000 estudantes palestinianos mortos durante a agressão israelita
O Ministério palestiniano da Educação informou, esta terça-feira, que 4156 estudantes perderam a vida e 7818 ficaram feridos, em Gaza e na Cisjordânia, desde o início da mais recente agressão sionista.
Um comunicado emitido ontem pela tutela palestiniana da Educação precisa que, desde 7 de Outubro, 4119 estudantes foram mortos e 7536 ficaram feridos, na Faixa de Gaza, como resultado da agressão israelita.
Já na Margem Ocidental ocupada, perderam a vida 37 estudantes, 282 ficaram feridos e 85 foram detidos pelas forças israelitas no mesmo período.
O Ministério referiu ainda que, no enclave costeiro, foram mortos 201 professores e administradores escolares, enquanto 703 ficaram feridos. No mesmo período, a tutela registou cinco docentes palestinianos feridos e 71 detidos pelas forças de ocupação na Cisjordânia.
O documento, a que várias agências dão eco, destacou o facto de a ocupação ter bombardeado 343 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 278 infra-estruturas de ensino governamentais e 65 da UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina).
Destas, sete foram completamente arrasadas e 83 sofreram danos de monta. Já na Margem Ocidental, as forças de ocupação invadiram e atacaram 38 escolas.
De acordo com o Ministério palestiniano da Educação, os bombardeamentos israelitas afectaram 90% das escolas governamentais e infra-estruturas educativas na Faixa de Gaza, que nalguns casos foram atacadas directamente e noutros sofreram danos colaterais.
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Bombardeamentos israelitas em vários pontos de Gaza
Dezenas de civis palestinianos foram mortos ou ficaram feridos, na madrugada e manhã desta quarta-feira, na sequência de ataques israelitas no enclave costeiro, informa a agência Wafa.
Os bombardeamentos foram particularmente intensos nas zonas Centro e Sul da Faixa de Gaza, refere a agência, que dá conta de ataques a Rafah e Khan Younis, bem como aos campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij.
Entretanto, a escalada de tensão aumentou na Cisjordânia ocupada, na sequência do ataque israelita com drone a um subúrbio do Sul de Beirute, no Líbano, que provocou a morte a sete pessoas, incluindo Saleh al-Arouri, vice-presidente do Hamas.
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Bombardeamentos israelitas provocam dezenas de mortos em Gaza
Tendo como base fontes locais e hospitalares, a agência Wafa dá conta de intensos bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar contra o enclave costeiro, entre ontem à noite e esta manhã.
Apesar de alguns ataques registados na Cidade de Gaza e arredores, a ofensiva israelita centrou-se sobretudo no Centro e no Sul do território, visando cidades como Khan Younis e Rafah (Sul), bem como al-Zawaida, Deir al-Balah e os campos de refugiados de Nuseirat, al-Maghazi e Bureij (Centro), que provocaram dezenas de mortos.
No campo de al-Maghazi, denunciou o Crescente Vermelho, as forças israelitas atacaram a casa do director do Centro de Ambulâncias da Província Central, Anwar Abu Houli, provocando pelo menos dois mortos e cinco feridos, com várias pessoas ainda sob os escombros.
Dados preliminares indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou mais de 22 400 mortos, incluindo 9730 menores e 6830 mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 57 600.
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«O sofrimento das crianças neste conflito é inimaginável e ainda mais porque é desnecessário e completamente evitável», disse Lee, sublinhando que «este sofrimento, o assassinato e a mutilação de crianças são condenados como uma violação grave».
Neste sentido, defendeu que os seus perpetradores devem ser responsabilizados. «A menos que a comunidade internacional tome medidas para defender as suas responsabilidades ao abrigo do Direito Internacional Humanitário e para prevenir os crimes mais graves a nível internacional, a história irá e deverá julgar-nos a todos», afirmou.
Dados preliminares ontem divulgados indicam que a mais recente agressão israelita à Faixa de Gaza provocou pelo menos 22 835 mortos, 70% dos quais são menores e mulheres. Mais de 7000 pessoas encontram-se desaparecidas e o número de feridos é superior a 58 300, refere a Wafa.
De acordo com a agência estatal, os ataques israelitas ao enclave costeiro nas últimas horas provocaram pelo menos 73 mortos e cerca de 100 feridos, sobretudo nas regiões Centro e Sul do território.
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Contribui aquiO Crescente Vermelho palestiniano confirmou que recuperou os corpos das quatro vítimas mortais do ataque israelita, que se inseriu numa operação de grande envergadura, desde as 4h30 da madrugada, contra a cidade de Tulkarem e o seu campo de refugiados.
Durante a operação, refere a Wafa, soldados israelitas vandalizaram e destruíram propriedades e infra-estruturas de palestinianos, e registaram-se intensos confrontos entre os residentes e as forças de ocupação.
Também esta madrugada, indica a Al Jazeera, outros três palestinianos foram mortos pelas forças sionistas no campo de refugiados de Balata, em Nablus, no meio de um intenso dispositivo, que incluía mais de 30 viaturas militares.
Nos raides desta madrugada, pelo menos 85 palestinianos foram detidos, indica a mesma fonte. Entre estes, encontram-se 40 trabalhadores oriundos de Gaza a trabalhar na Cisjordânia ocupada.
Com estas detenções, que tiveram lugar em Ramallah, Qalqilya, al-Khalil (Hebron), Jerusalém, Tulkarem, Jericó e Belém, sobe para quase 6000 o número de palestinianos presos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro.
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Contribui aqui«Em vez disso, o que aconteceu foram mais de 100 dias de bombardeamentos implacáveis – utilizando 6000 bombas por semana nas primeiras duas semanas, bombas de 1000 quilos, em zonas densamente povoadas», disse, citada pela PressTV.
«A maior parte dos hospitais tornou-se disfuncional. Um bom número deles, os principais, foram fechados, bombardeados ou tomados pelo Exército», acrescentou Albanese, alertando que «as pessoas estão a morrer agora não apenas por causa das bombas, mas também porque não existem infra-estruturas de saúde suficientes para curar as suas feridas».
«É chocante o número de crianças que são amputadas todos os dias, um ou dois membros. Durante os primeiros dois meses desta [guerra], 1000 crianças foram amputadas sem anestesia. É uma monstruosidade», denunciou.
A relatora independente chamou ainda a atenção para as condições infra-humanas em que vive a população deslocada no enclave palestiniano, para a fome, a sede, o frio, os cortes de electricidade que têm de enfrentar, além das humilhações próprias das práticas israelitas de colonização.
Defendeu que a maior parte dos países ocidentais não assume a responsabilidade de proteger Gaza, limitando-se a equiparar a agressão israelita aos ataques da resistência palestiniana, num contexto em que os ataques israelitas mataram pelo menos 24 620 pessoas (incluindo mais de uma centena de jornalistas) e deixaram feridas pelo menos 61 830, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério palestiniano da Saúde.
Neste sentido, ao intervir na sede do Parlamento Europeu em Madrid, Albanese criticou a passividade da Europa e admitiu que «a realidade política será muito difícil de mudar» se os países com capacidade de pressionar Israel (especialmente os Estados Unidos) não derem um passo para exercer maior pressão.
Também dirigiu críticas ao Egipto, de onde chegam informações bastante preocupantes, como a cobrança de milhares de dólares a alguns palestinianos que tentam atravessar a fronteira.
Em seguida, indica a Prensa Latina, Albanese participou numa iniciativa com Manu Pineda, deputado comunista espanhol que preside à Delegação para as Relações com a Palestina no Parlamento Europeu.
Com o lema «Palestina, o direito a existir», a iniciativa contou também com as intervenções da ministra espanhola da Juventude e Infância, Sira Rego, e da directora do diário espanhol Público, Virginia Pérez Alonso.
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Contribui aquiTal apoio, denuncia, ficou patente de «forma chocante durante estas semanas de violência genocida» nos sistemáticos vetos dos EUA à mera exigência pelo Conselho de Segurança da ONU de um cessar-fogo humanitário; nas proibições e perseguições em múltiplos países da UE à expressão de solidariedade com o povo e a causa palestiniana; no apoio militar dos EUA e seus aliados a Israel; nas declarações dos EUA e de grandes potências europeias contra a iniciativa da África do Sul junto do TIJ; na persistente recusa em tomar medidas efectivas para travar os crimes de Israel; no fazer de contas que não se ouvem as declarações abertamente racistas e genocidas do governo fascizante de Israel.
«E patente também na criminosa decisão de vários países de cortar o financiamento à UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos que assegura parte importante do trabalho humanitário no terreno e da qual depende hoje quase toda a população de Gaza», sublinha o texto.
«Este ataque à UNRWA, para mais no contexto de catástrofe que se vive nos territórios palestinianos ocupados, é não apenas um novo castigo colectivo sobre todo um povo, como é um acto de aberta cumplicidade com o genocídio e a tentativa de limpeza étnica que Israel está a levar a cabo, por parte dos EUA, Alemanha, Itália, Reino Unido, Holanda, Finlândia e outros países que anunciaram a cessação do financiamento», acrescenta.
«Não estamos perante impotência, mas perante cumplicidade», aponta o MPPM, sublinhando como «é chocante, e revelador, o contraste com a vaga de sanções, bloqueios, pressões que estas mesmas potências aplicaram e aplicam de forma generalizada noutros contextos».
Impedir o alastrar da guerra a toda a região
No documento, declara-se a necessidade de «travar a escalada de guerra e impedir que a catástrofe do povo palestiniano se estenda a todo o Médio Oriente», pondo fim aos sistemáticos bombardeamentos e à presença ilegal de tropas de ocupação na Síria, Líbano, Iraque e outros países da região, e travando a lógica de confrontação em curso com o Irão.
A propósito das operações militares ilegais, desencadeadas por EUA e Reino Unido, com bombardeamentos sobre o Iémen, «cujo povo já sofreu os efeitos devastadores de uma guerra de muitos anos, conduzida com o apoio dessas mesmas potências», o texto sublinha que a operação naval no Mar Vermelho não apenas é incapaz de alcançar os objectivos proclamados, como ilude a questão de fundo: a de que os ataques a navios no Mar Vermelho são consequência directa da chacina israelita em Gaza e da conivência com essa chacina.
Reafirmando a necessidade de um cessar-fogo permanente, do fim do cerco a Gaza e do início da sua reconstrução, o MPPM sublinha que «a catástrofe que se abateu sobre o povo palestiniano desde Outubro de 2023 vem na sequência da catástrofe que esse povo vive desde 1948».
«Se há algo que fica provado pelos acontecimentos destes meses, é que não haverá paz no Médio Oriente sem o reconhecimento dos legítimos e inalienáveis direito do povo palestiniano a ter um Estado soberano e independente em território da Palestina», afirma, sendo para tal necessário dar andamento a um real processo político que respeite os direitos nacionais do povo palestiniano.
Nada pode ficar igual a partir de agora
«O genocídio que está a ser cometido por Israel contra o povo palestiniano e os riscos de guerra generalizada no Médio Oriente exigem que nada fique igual a partir de agora», declara o documento, defendendo que «todos os governos, todos os países, têm de assumir as consequências dos factos que vivemos» – não apenas em termos das suas relações com Israel, mas de forma mais geral.
Internacional|
Israel matou 112 trabalhadores da imprensa na agressão a Gaza, afirma sindicato
As forças israelitas mataram 112 jornalistas e trabalhadores da imprensa palestinianos nos primeiros 100 dias da agressão à Faixa de Gaza, revelou este domingo fonte sindical.
Em comunicado, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos afirmou que as forças de ocupação israelitas continuam a atacar jornalistas palestinianos com a intenção de os matar.
De acordo com o comité de liberdades da organização, a mais recente vítima foi o fotógrafo e operador de câmara Yazan al-Zuweidi, que trabalhava para o canal egípcio Al-Ghad e foi morto, este domingo, pela ocupação israelita no enclave costeiro.
O organismo afirma que o assassinato de jornalistas por parte das forças militares de ocupação é parte das suas «tentativas de destruir a verdade do genocídio cometido contra o povo palestiniano em geral, particularmente na Faixa de Gaza», revela a Wafa.
Destaca, além disso, os elevados riscos que os trabalhadores do sector correm, as condições extremamente complexas e difíceis em que vivem, bem como o facto de as suas famílias não serem poupadas.
Neste contexto, alertou para as tentativas de Israel de «falsificar e fabricar acusações contra eles», de modo a justificar os seus assassinatos e a colocar entraves a qualquer processo judicial futuro, a nível internacional, que «responsabilize Israel por estes crimes».
Intensos bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza
Os ataques israelitas das últimas horas contra o enclave costeiro palestiniano provocaram dezenas de mortos entre a população civil, revela a Wafa com base em fontes médicas e da imprensa.
Os bombardeamentos tiveram impacto nas zonas Norte, Centro e Sul do território, com particular incidência em Khan Younis e, na região central, em Deir al-Balah e nos campos de refugiados de al-Bureij, al-Maghazi e Nuseirat, indica a Al Jazeera.
Esta última fonte dá eco ao mais recente relatório do Ministério da Saúde, de acordo com o qual pelo menos 132 pessoas foram mortas e 252 ficaram feridas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques.
Dados preliminaries apontam para 24 100 mortos e 60 834 feridos desde 7 de Outubro, no contexto da mais recente agressão israelita contra o território palestiniano.
Milhares de detidos por Israel na Cisjordânia ocupada
Segundo revelou este domingo o Clube dos Prisioneiros Palestinianos, o Exército e a Polícia israelitas prenderam 5875 palestinianos na Margem Ocidental ocupada desde 7 de Outubro último.
Internacional|
Israel está a usar a fome como arma de guerra em Gaza, acusam organizações
O Conselho para as Relações Americano-Islâmicas, nos EUA, e a organização israelita de defesa dos direitos humanos B’Tselem acusam Israel de assumir uma «política declarada» de fome na Faixa de Gaza.
Nihad Awad, director executivo nacional do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas (CAIR, na sigla em inglês), afirmou esta segunda-feira, em comunicado, que as «imagens chocantes» de mulheres e crianças famintas «vão ficar para sempre como uma mancha na história da Humanidade».
«É inadmissível que a administração de Biden continue a apoiar a política declarada do governo israelita de extrema-direita de matar à fome toda a população de Gaza, uma táctica horrível que é uma clara violação do direito internacional», disse Awad, citado pela PressTV.
Por seu lado, o Centro de Informação Israelita para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados – B’Tselem alertou, num relatório publicado esta segunda-feira, que «Israel está a matar Gaza à fome».
«Todos em Gaza estão a passar fome. Cerca de 2,2 milhões de pessoas sobrevivem diariamente com quase nada, e privam-se regularmente de refeições», lê-se no texto divulgado no portal da organização.
Internacional|
Deslocados em Gaza sob condições «catastróficas e avassaladoras»
O Ministério da Saúde na Faixa de Gaza alerta para a situação dos deslocados, incluindo 50 mil mulheres grávidas que sofrem de má-nutrição. O massacre israelita provocou 22 mil mortos, revela a entidade.
Numa nota divulgada esta segunda-feira, a pasta da Saúde na Faixa de Gaza informou que o número de mortos nos ataques perpetrados pelas forças israelitas desde 7 de Outubro tinha subido para 21 978 e o número de feridos chegara a 57 697.
A mesma fonte refere que 70% das vítimas são crianças e mulheres e que, como consequência dos ataques sionistas durante esse período, cerca de 7000 pessoas estão debaixo dos escombros ou desaparecidas.
Internacional|
Prossegue o massacre israelita em Gaza
Nas últimas 24 horas, pelo menos 241 pessoas foram mortas no enclave, reportou o Ministério palestiniano da Saúde. A ONU manifestou preocupação com os «bombardeamentos continuados» israelitas.
Seif Magango, representante do Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos, expressou preocupação com a continuação dos bombardeamentos, pelas forças israelitas, nas regiões Centro e Sul da Faixa de Gaza.
Magango afirmou em nota, ontem, que era «alarmante que o intenso bombardeamento» ocorresse após as forças israelitas terem ordenado «aos residentes do Sul de Wadi Gaza que se mudassem para o Sul de Gaza e Tal al-Sultan, em Rafah».
Internacional|
«A guerra contra Gaza desmascarou o Ocidente», afirma a Síria
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira que os acontecimentos recentes na região mostram a «hipocrisia» dos governos ocidentais e as suas «falsas alegações» de democracia e liberdade.
«A luz verde que estes governos deram a Israel para que prossiga a sua brutal guerra contra os palestinianos em Gaza desmascarou-os junto dos seus povos e mostrou a falsidade das suas afirmações sobre o respeito dos direitos humanos», declarou Faisal Mekdad, depois de receber o seu homólogo da autoproclamada República da Abecásia, Inal Batovich Ardzinba.
Mekdad condenou o uso do veto por parte dos Estados Unidos contra uma resolução do Conselho de Segurança que exigia o fim dos massacres perpetrados pelo regime sionista de Telavive contra a população civil palestiniana.
O chefe da diplomacia síria reafirmou a condenação destes massacres na Faixa de Gaza e apelou ao reforço da acção internacional conjunta para «acabar com estes crimes sem precedentes», indica a Prensa Latina.
Internacional|
Sionistas não tiram a capital síria da mira
Unidades da defesa anti-aérea do Exército sírio entraram em acção ontem ao fim da noite, para repelir um novo ataque com mísseis israelita contra vários pontos a sudeste de Damasco.
Uma nota de imprensa do Ministério sírio da Defesa, divulgada pela agência Sana, refere que a aviação inimiga lançou a partir dos Montes Golã ocupados, pelas 23h05 (hora local), um ataque contra diversos pontos nos arredores de Damasco.
Afirmando que vários mísseis foram interceptados, a fonte militar reconheceu que o impacto de alguns projécteis provocou danos materiais.
Fontes castrenses consultadas pelos correspondentes da Prensa Latina precisaram que dois pontos conjuntos do Exército Árabe Sírio e do seu aliado Hezbollah foram atacados na localidade de Sayeda Zeinab, havendo a registar também danos materiais em casas.
Internacional|
Síria pede ao Conselho de Segurança que trave agressões israelitas
O representante da Síria junto das Nações Unidas reafirmou, esta terça-feira, o pedido feito na véspera pelo seu governo, a propósito de mais um ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Damasco.
A Síria denunciou as repetidas agressões israelitas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) que tome medidas imediatas para acabar com estas «flagrantes violações do direito internacional».
Este posicionamento, refere a agência Sana, foi expresso ontem pelo encarregado de negócios em funções na delegação permanente do país árabe junto das Nações Unidas, al-Hakam Dandi, durante uma sessão do CSNU dedicada à situação no Médio Oriente.
Na véspera, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros já se tinha dirigido às Nações Unidas e ao seu Conselho de Segurança, por meio de missivas, nas quais exigia a ambos os organismos que assumissem as suas responsabilidades e agissem de modo a travar os repetidos ataques israelitas contra aeroportos civis sírios, considerando que essas agressões representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
Internacional|
Quatro soldados sírios mortos em ataque israelita contra Damasco
Quatro soldados mortos e outros tantos feridos é o saldo preliminar de um ataque com mísseis perpetrado, esta madrugada, a partir dos Montes Golã ocupados contra as imediações da capital síria.
Num comunicado, o Ministério sírio da Defesa afirma que os projécteis foram disparados da direcção dos Montes Golã ocupados por volta das 2h20 desta segunda-feira, tendo como alvo vários pontos nas imediações de Damasco.
Na mesma nota, divulgada pela Sana, afirma-se que os meios de defesa aérea foram accionados e interceptaram alguns dos mísseis, enquanto o impacto de outros provocou danos materiais, além das vítimas referidas.
Órgãos de comunicação sírios referidos pela TeleSur deram conta de «violentas explosões» nos arredores da capital, enquanto as defesas aéreas tentavam travar o ataque.
De acordo com a fonte, o ataque desta madrugada é o vigésimo perpetrado por Israel contra a Síria no corrente ano. Já o portal The Cradle refere 21 ataques, enquanto a Prensa Latina contabiliza 17 agressões militares israelitas contra território sírio ao longo de 2023.
Internacional|
Dois soldados feridos em novo ataque israelita contra território sírio
Um ataque israelita com mísseis foi perpetrado, esta madrugada, contra vários locais nas imediações de Damasco, provocando danos materiais e deixando dois militares feridos, informou o Ministério da Defesa.
«Por volta da 1h20 desta quinta-feira, 30 de Março, o inimigo israelita levou a cabo uma agressão aérea com mísseis disparados a partir dos Montes Golã sírios ocupados contra alguns pontos nas imediações da cidade de Damasco», informou o Ministério sírio da Defesa.
Na nota de imprensa divulgada pela Sana, acrescenta que as unidades de defesa aérea interceptaram alguns mísseis e que o impacto dos restantes teve como resultado dois militares feridos e alguns danos materiais.
Trata-se do quarto ataque militar perpetrado por Israel contra território sírio desde que o país árabe foi atingido pelo devastador terremoto de 6 de Fevereiro, que provocou mais de 6000 mortos e deixou 414 mil pessoas (registadas) sem casa.
Há uma semana, um ataque israelita com mísseis teve como alvo o Aeroporto Internacional de Alepo, deixando-o inoperacional. O mesmo já havia ocorrido a 7 de Março, com aviões de combate israelitas a bombardearem o aeroporto e a danificarem as pistas de aterragem.
Internacional|
Ataque israelita ao aeroporto de Alepo é «bárbaro» e «desumano»
Para a diplomacia síria, o «crime» é duplo, já que tomou como alvo um aeroporto civil e, além disso, uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária após o terremoto de 6 de Fevereiro.
Na madrugada de terça-feira, aviões de combate israelitas bombardearam as pistas de aterragem do Aeroporto Internacional de Alepo, tornando-o inoperacional devido aos danos materiais.
Condenando o ataque, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria afirma em comunicado que a agressão «reflecte as formas mais feias da barbárie e da desumanidade do regime de Telavive», e é «mais um exemplo das suas violações mais atrozes e flagrantes do direito internacional humanitário».
Para a diplomacia de Damasco, o bombardeamento do aeroporto de Alepo constitui um crime duplo, na medida em que, por um lado, atingiu um aeroporto civil e, por outro, atacou uma das principais vias de entrega de ajuda humanitária às vítimas dos terremotos que atingiram a Síria desde 6 de Fevereiro.
Internacional|
Síria pede «acção internacional urgente» para travar ataques de Israel
O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou o ataque israelita deste domingo contra Damasco, que provocou a morte a pelo menos cinco pessoas, e pediu «acção internacional urgente».
«Num momento em que a Síria tentava sanar as suas feridas, enterrava os mortos e recebia condolências, apoio e ajuda internacional devido ao terremoto devastador, Israel atacou esta madrugada bairros residenciais em Damasco, provocando, num primeiro balanço, a morte de cinco pessoas, deixando outras 15 feridas e destruindo vários edifícios», afirmou o Ministério numa nota emitida este domingo.
O documento, citado pela agência Sana, denuncia que tal acção «faz parte dos ataques sistemáticos israelitas contra alvos civis sírios, incluindo casas, centros de serviços, aeroportos e portos, intimidando os sírios, que ainda estão a sofrer os efeitos catastróficos do terremoto».
Internacional|
Síria volta a exigir à ONU que Israel «preste contas» pelos seus ataques
Na sequência de um novo ataque contra o Aeroporto de Damasco, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros pediu às Nações Unidas que condenem e responsabilizem Telavive pelas suas agressões.
A mensagem da Síria foi expressa em duas missivas idênticas enviadas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao presidente do Conselho de Segurança do organismo.
O ataque com mísseis levado a cabo esta segunda-feira contra o Aeroporto Internacional de Damasco faz parte de um historial de Israel «repleto de agressões e violações do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas», lê-se no texto das missivas, divulgado pela agência Sana.
O Ministério pede aos destinatários que «condenem estes crimes» e «tomem medidas urgentes para garantir que Israel presta contas» por eles, bem como para impedir a sua repetição.
Internacional|
Terceiro ataque israelita contra Damasco numa semana
As baterias de defesa anti-aérea repeliram a maioria dos mísseis israelitas disparados, esta madrugada, contra diversos pontos nas imediações da capital síria.
De acordo com uma nota do Ministério da Defesa do país levantino, os mísseis foram disparados a partir dos territórios palestinianos ocupados em 1948, por volta das 0h30 (hora local).
A mesma fonte, citada pela agência Sana, acrescentou que a maior parte dos mísseis foi derrubada. Ainda assim, alguns provocaram danos materiais limitados nos arredores de Damasco. Não há registo de vítimas.
Só este ano, as forças militares de Telavive levaram a cabo mais de duas dezenas e meia de ataques contra território sírio – três dos quais desde sexta-feira passada.
Na segunda-feira, uma rara agressão de dia deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais nos subúrbios de Damasco .
Internacional|
Baterias anti-aéreas enfrentam ataque diurno israelita em Damasco
Fontes militares sírias revelaram que o sistema de defesa fez frente, esta segunda-feira, ao segundo ataque israelita em três dias contra território sírio. Pelo menos um soldado ficou ferido.
A agência Sana, citando uma fonte militar, informa que vários mísseis foram disparados, cerca das 14h (locais), a partir do Norte dos territórios palestinianos ocupados, tendo como alvo os subúrbios de Damasco.
As baterias anti-aéreas destruíram a maior parte dos projécteis, de acordo com a fonte, precisando que a agressão militar deixou um soldado sírio ferido e provocou danos materiais.
Referindo-se a este raro ataque israelita durante o dia, diversas fontes com correspondentes no local e a TV síria deram conta de várias explosões nos céus de Damasco.
O canal de notícias estatal em língua árabe al-Ikhbariyah reportou a existência de duas grandes explosões, tendo referido que os mísseis israelitas visavam posições do Exército Árabe Sírio nos arredores da capital.
Na sexta-feira à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, nas imediações da capital.
No passado dia 17 de Setembro, pouco depois da meia-noite, um outro ataque israelita contra o Aeroporto de Damasco provocou a morte a cinco soldados sírios.
Internacional|
As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
Internacional|
Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
Internacional|
Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
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Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiNo final de Agosto e no início de Setembro, aviões israelitas atacaram duas vezes o aeroporto de Alepo e também o de Damasco, acções que o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros classificou como «um crime de agressão e um crime de guerra», tendo exigido que Israel fosse «responsabilizado por isso».
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região», alertou, notando que «põe em perigo e intimida civis».
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas e meia de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis.
Exemplo disso são um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Contribui aquiNo dia 21 à noite, quatro caças israelitas F-16 levaram a cabo um ataque, a partir dos territórios da Palestina ocupados em 1948, com mísseis de cruzeiro e bombas aéreas guiadas contra o Aeroporto Internacional de Damasco e o aeroporto de Dimas, também nas imediações da capital, provocando danos materiais.
Apelo à criação de uma nova ordem mundial
As autoridades sírias instaram o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território nacional, considerando que «o regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região».
Num comunicado recente, subsequente ao ataque de segunda-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros fez um apelo à criação de uma nova ordem mundial, que respeite mais a Carta das Nações Unidas e que ponha fim, de facto, «às medidas arbitrárias e práticas criminosas do regime israelita nos territórios árabes ocupados».
«Infelizmente, a falta de adesão dos países ocidentais aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas, as suas políticas agressivas e coloniais, bem como os seus dois pesos e duas medidas, juntamente com o saque das riquezas naturais dos países em desenvolvimento, minaram o papel fundamental da organização intergovernamental», denunciou o governo sírio.
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Contribui aquiAs cartas esclarecem que a «agressão sionista» ocorre pouco tempo depois de um ataque dos terroristas do Daesh contra trabalhadores da jazida petrolífera de al-Taim, em Deir ez-Zor, «o que evidencia a coordenação e a estreita relação entre ambos».
Nos textos, a diplomacia síria lembra que não é a primeira vez que Israel ataca instalações e infra-estruturas civis, tendo-se referido às acções perpetradas no ano passado que deixaram inoperacionais os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e ao ataque, levado a cabo a 27 de Dezembro de 2021, que afectou o porto comercial de Latakia, provocando graves danos.
«As autoridades de ocupação israelitas não teriam continuado estes crimes se não tivessem a cobertura de impunidade proporcionada pela administração norte-americana e seus aliados», denuncia o Ministério.
Internacional|
As agressões frequentes de Israel contra a Síria são «crimes de guerra»
Na sequência do segundo ataque israelita contra o Aeroporto Internacional de Alepo em menos de uma semana, o governo sírio reafirmou que Israel deve prestar contas pelos «crimes de guerra» que comete.
O ataque com mísseis, a partir do Mediterrâneo, na terça-feira à noite atingiu a pista de aterragem do aeroporto de Alepo, no Noroeste da Síria, deixando a infra-estratura inoperacional.
Trata-se do segundo ataque com mísseis, perpetrado pelas forças militares israelitas, no espaço de uma semana contra o aeroporto referido, tendo ambos provocado danos materiais, segundo informou o Ministério sírio da Defesa.
«Os repetidos ataques israelitas, particularmente o ataque sistemático e deliberado a alvos civis na Síria, o último dos quais visou, ontem, o Aeroporto Internacional de Alepo, constituem um crime de agressão e um crime de guerra, de acordo com o direito internacional, e Israel deve ser responsabilizado por isso», afirmou, esta quarta-feira, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros, citado pela SANA.
«O regime de ocupação israelita está novamente a ameaçar a paz e a segurança na região, pondo em perigo e intimidando civis, e ameaçando a segurança da aviação civil na Síria e na região», acrescentou o Ministério.
Internacional|
Ataques israelitas contra aeroporto de Alepo e arredores de Damasco
Com pouco tempo de diferença, o Exército israelita levou a cabo duas agressões com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo e zonas próximas ao da capital síria, Damasco.
«Cerca das 20h [hora local], o inimigo israelita perpetrou uma agressão com mísseis contra o Aeroporto Internacional de Alepo, provocando danos materiais nas instalações», informou em nota o Ministério sírio da Defesa.
Uma hora mais tarde – 21h18 –, teve lugar outra acção militar israelita hostil contra território sírio. De acordo com as fontes militares citadas pela SANA, os mísseis foram disparados a partir do Norte da Cisjordânia ocupada e, apesar de alguns terem sido derrubados, outros atingiram áreas próximas ao Aeroporto Internacional de Damasco, provocando danos materiais.
Segundo revela a agência Prensa Latina, fontes bem informadas revelaram que o primeiro ataque procurou impedir a aterragem de um avião iraniano no Norte do país e, quando a aeronave mudou a rota para Damasco, Israel atacou posições nas imediações do aeroporto damasceno.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco.
Internacional|
Pelo menos dois feridos em ataque israelita contra região costeira da Síria
A província de Tartus foi alvo de um ataque com mísseis, este sábado, disparados por aviões israelitas sobre o Mediterrâneo, a oeste da cidade libanesa de Trípoli, informou o Ministério sírio da Defesa.
A agressão, precisa um comunicado divulgado pela agência SANA, foi perpetrada cerca das 6h30 (hora local), tendo atingido várias quintas avícolas nas proximidades da localidade de Hamidiyah.
A nota esclarece que os mísseis foram disparados a partir de aviões sobre o Mar Mediterrâneo, frente à costa da cidade libanesa de Trípoli, tendo provocado pelo menos dois feridos civis e vários danos materiais.
Desde o início do ano, as forças militares israelitas levaram a cabo dezena e meia de acções contra alvos em território sírio.
O mais recente, perpetrado a 10 de Junho a partir dos Montes Golã ocupados, provocou danos consideráveis no Aeroporto Internacional de Damasco, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcional depois de extensas obras de reparação.
Nações Unidas devem assumir posição de «clara condenação»
Israel, com quem a Síria permanece oficialmente em guerra, intensificou os ataques contra o país vizinho desde o início da guerra de agressão, em 2011.
O governo sírio tem condenado estas acções, que encara como forma de desestabilizar o país e de apoiar o terrorismo (também económico), e tem denunciado o silêncio das Nações Unidas, sublinhando o seu direito a defender a integridade territorial e soberania nacional face ao «inimigo israelita» por todos os meios.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, o governo sírio instou-os a exigir a Israel que cumpra as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que, de forma imediata e incondicional, deixe de ameaçar a paz e a segurança regional e internacional.
Uma posição inequívoca de condenação, acrescentou o Ministério, deve estar «longe de considerações e cálculos politizados que contradizem as claras posições políticas e legais das Nações Unidas e dos seus órgãos no que respeita à questão da ocupação israelita dos territórios sírios».
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Contribui aquiO ataque perpetrado pelas forças militares israelitas a partir dos Montes Golã ocupados, a 10 de Junho último, provocou danos consideráveis ao aeroporto damasceno, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
Em Maio último, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros exortou o secretário-geral das Nações Unidas e o presidente do Conselho de Segurança da ONU a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
Em cartas enviadas a ambos, no sábado passado, o governo sírio reiterou esse apelo, lembrando que «as agressões israelitas constituem uma violação repetida e deliberada da soberania de um Estado-membro das Nações Unidas», bem como «uma ameaça directa à paz e à segurança regional e internacional».
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Contribui aquiNeste sentido, reafirmou que o país árabe irá exercer o seu direito legítimo a defender os seus territórios através de todos os meios ao seu alcance, bem como a garantir que as autoridades israelitas serão responsabilizadas pelos seus crimes.
Na terça-feira, a agência SANA informou que o ataque teve lugar às 20h16 e que alguns dos mísseis foram interceptados pela defesa anti-aérea, sem dar conta de vítimas mortais ou feridos.
O Ministério sírio dos Transportes anunciou então que todos os voos com destino à maior cidade do Norte da Síria seriam reencaminhados para Damasco.
Ataques repetidos contra infra-estruturas civis
No passado dia 31 de Agosto, à noite, a infra-estrutura já tinha sido alvo de um ataque com mísseis por parte de Israel, que danificou a pista de aterragem e o sistema de navegação. Pouco mais de uma hora depois, as imediações do Aeroporto Internacional de Damasco também foram atacadas.
Só este ano, o «inimigo israelita» levou a cabo mais de duas dezenas de agressões contra território sírio, algumas das quais contra infra-estruturas civis, como um centro de investigação científica em Masyaf (província de Hama), o porto comercial de Latakia (o maior do país, que sofreu danos de monta no final do ano passado, na sequência de um ataque a 27 de Dezembro de 2021) e o Aeroporto Internacional de Damasco (atacado a 10 de Junho último e que ficou inoperacional durante 13 dias).
Em missivas enviadas ao secretário-geral das Nações Unidas e ao presidente do Conselho de Segurança da ONU, as autoridades sírias têm exortado ambos a «emitirem uma condenação clara» dos ataques israelitas a território sírio.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiO Aeroporto Internacional de Damasco, localizado cerca de 25 quilómetros a sudeste da capital, ficou inoperacional durante umas horas, ontem, depois de um ataque israelita com mísseis, pelas duas da madrugada, que provocou a morte de dois oficiais da Força Aérea síria.
Num ataque israelita perpetrado a 10 de Junho do ano passado, a partir dos Montes Golã ocupados, o Aeroporto Internacional de Damasco sofreu danos consideráveis, nomeadamente nas pistas de aterragem, sistemas de controlo, salas de recepção e hangares.
A infra-estrutura, essencial para o país árabe, esteve quase inoperacional durante 13 dias, só voltando a funcionar depois de extensas obras de reparação.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiA agressão israelita, com mísseis disparados a partir dos Montes Golã ocupados, ocorre um dia depois de a imprensa síria ter informado que pelo menos 53 pessoas tinham sido mortas, na sexta-feira, num ataque de emboscada lançado pelo grupo terrorista Daesh no centro do país.
«Estes bombardeamentos coincidem com os ataques perpetrados recentemente pela organização terrorista Daesh, que tiraram a vida a dezenas de civis inocentes no Leste da província de Homs», declarou o Ministério.
Reafirmou que «a continuação destes ataques brutais contra os povos sírio e palestiniano constitui uma ameaça explícita à paz e à segurança na região, e requer uma acção internacional urgente para travar as acções hostis israelitas em território sírio».
O Ministério dos Negócios Estrangeiros diz ainda esperar que o Secretariado e o Conselho de Segurança das Nações Unidas «condenem a agressão e os crimes israelitas, responsabilizem Israel, punam os perpetradores e tomem as medidas necessárias para garantir que não se repetem».
Ataques frequentes
Ao longo de 2022, Israel levou a cabo quase quatro dezenas de ataques contra território sírio, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Messiaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Além dos mortos e feridos, e da destruição em vários edifícios residenciais, o ataque deste domingo provocou ainda danos materiais em bens e instituições culturais, denunciaram as autoridades sírias.
Entre estas, contam-se o antigo castelo de Damasco e os institutos intermédios de Artes Aplicadas e de Arqueologia, bastante danificados, segundo revelou à Prensa Latina o chefe da Direcção-Geral de Antiguidades e Museus (DGAM), Nazir Awad.
Trata-se de instituições «meramente educativas» e o local atacado é espaço para actividades culturais e sociais, sem qualquer carácter militar, disse Awad, que deu ainda conta da destruição dos gabinetes de restauro do castelo e do arquivo digital e em papel deste programa, que contém dezenas de estudos.
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Contribui aquiApós o ataque, que foi perpetrado pela aviação militar israelita a partir do Mar Mediterrâneo, a infra-estrutura foi declarada inoperacional e os voos civis e de ajuda humanitária foram desviados para os aeroportos de Latakia e Damasco, revelou a agência Sana.
No comunicado, Damasco alerta Israel para as consequências de «continuar a cometer estes crimes» e pede ao mundo que os condene e ajude a pôr-lhes fim, sublinhando que são uma «ameaça e um risco para a paz e a segurança na região».
Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
No passado dia 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiComo o Norte do país é a região mais afectada pelo terremotos, o aeroporto de Alepo estava a ser utilizado como principal via de chegada de ajuda humanitária, e os voos tiveram de ser reencaminhados para os aeroportos de Latakia e Damasco.
Ainda este mês, no dia 12, a aviação militar israelita atacou, a partir do Norte do Líbano, várias posições no município de Masyaf (província de Hama), deixando pelo menos três militares feridos.
Menos de duas semanas após o terremoto, a 18 de Fevereiro, um ataque com mísseis contra um bairro residencial em Damasco provocou a morte de cinco pessoas e danos materiais na cidadela e em duas instituições académicas e culturais.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio. Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiEntre as mais recentes, na segunda quinzena de Julho, contam-se o ataque contra forças de segurança na província de Quneitra (Sudoeste) e a agressão contra diversos pontos nas imediações de Damasco, que deixou dois feridos entre soldados do Exército Árabe Sírio.
A capital do país (e seus arredores) é o alvo mais frequente das agressões militares israelitas. Também o foram o aeroporto de Alepo, a localidade de Masyaf (província de Hama) e vários pontos na província vizinha de Homs.
Israel ataca com frequência o território sírio, alegando estar a atingir posições do Hezbollah e do Irão na Síria – mas também tem atacado abertamente posições do Exército Árabe Sírio.
Ao longo de 2022, levou a cabo quase quatro dezenas de ataques, alguns dos quais contra infra-estruturas civis, como o centro de investigação científica de Masyaf, os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo, e o porto comercial de Latakia.
Denunciando que, com estas acções, Telavive pretende prolongar a guerra, manter a instabilidade no país e debilitar o Exército Árabe Sírio, o governo sírio tem instado o Conselho de Segurança da ONU a condenar e travar os ataques, que «ameaçam a paz e a segurança regional e mundial».
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Contribui aquiNos documentos, a diplomacia síria fez menção ao ataque israelita mais recente contra o Aeroporto Internacional de Damasco, perpetrado no domingo, às 16h50 (hora local), a partir dos Montes Golã ocupados.
Na sequência do ataque, a infra-estrutura aeroportuária ficou inoperacional, poucas horas depois de ter retomado as suas operações de tráfego aéreo, que haviam sido interrompidas por um ataque semelhante.
O bombardeamento perturbou o trabalho humanitário das Nações Unidas no país levantino, esclarece o texto, lembrando que esta agressão israelita é uma de várias nos últimos dois meses contra território sírio.
Síria e Rússia analisam agressões israelitas no Médio Oriente
Num encontro em Moscovo, o representante especial do presidente russo para Questões do Médio Oriente e África, Mikhail Bogdanov, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Vershinin, e o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Bassam Sabbagh, analisaram, ontem, a evolução da situação no Médio Oriente, incluindo os ataques de Israel contra o povo palestiniano e os territórios sírio e libanês.
Segundo refere a Sana, as partes trocaram opiniões sobre a «escalada israelita» na Palestina, com uma «agressão brutal e sem precedentes», bem como sobre «os crimes de genocídio cometidos ao longo de 53 dias» em Gaza pelas forças sionistas.
Internacional|
«A causa palestiniana é da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo»
Ao AbrilAbril, o embaixador da Palestina em Portugal, Nabil Abuznaid, falou da situação em Gaza, da pretensão de Netanyahu de uma «terra palestiniana sem o povo palestiniano», do papel dos EUA e da Europa, deixando claro que «o povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade».
A cada dia que passa cresce o horror na Faixa de Gaza: bombardeamento e destruição de bairros inteiros, civis mortos indiscriminadamente, hospitais e escolas atacadas, morte de bebés prematuros, crianças operadas sem anestesia. O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos dizia este domingo [19 de Novembro] que os «horríveis acontecimentos» dos últimos dias em Gaza «ultrapassam o entendimento». Como descreve a situação humanitária no terreno?
Antes de falarmos da ajuda humanitária, temos de descrever a situação no terreno. Catorze mil e 500 civis mortos, na sua maioria mulheres e crianças, 6500 pessoas debaixo dos escombros e 35 mil feridos. A maioria da população de Gaza são deslocados internos e metade dos edifícios estão destruídos. Não há electricidade, água e combustível, como resultado do bloqueio israelita a Gaza, e os hospitais não podem funcionar. É difícil providenciar qualquer tipo de assistência médica devido à falta de medicamentos, em particular com os bombardeamentos contínuos e a destruição causada. Mais de 25 mil toneladas de bombas atingiram Gaza durante este período. Israel está a impedir o acesso de bens essenciais a Gaza, tais como água, comida e medicamentos. Isto é um crime, ao abrigo do Direito Internacional.
Desde o dia 7 de Outubro que o Estado ocupante de Israel vem utilizando o pretexto de «destruir o Hamas» para impunemente continuar a destruir Gaza e esmagar a Cisjordânia. Entretanto, no último sábado, Benjamin Netanyahu disse que a Autoridade Palestiniana «não é competente» para liderar a Faixa de Gaza, «depois de termos lutado e feito tudo isto, para a passar para eles». Que comentários lhe merece esta afirmação?
O primeiro-ministro [israelita] Netanyahu discursou nas Nações Unidas umas semanas antes do dia 7 de Outubro e mostrou um mapa onde a Palestina havia sido apagada. Antes do seu discurso, declarou que estava a trabalhar para eliminar qualquer esperança de os palestinianos virem a ter o seu Estado. Quanto a Gaza, planeava deslocar as pessoas de lá para o Sinai ou outras partes do Egipto, de forma a reocupar Gaza. Reiterou essas afirmações nas suas declarações durante a guerra em Gaza. Tinha planos semelhantes em relação à Cisjordânia, continuando a violência contra o povo palestiniano e permitindo que os colonos se comportem de forma violenta contra os palestinianos. Espera conseguir forçar alguns palestinianos a abandonar a Cisjordânia em direcção à Jordânia. Netanyahu quer a terra palestiniana sem o povo palestiniano.
Israel não cumpre acordos e vem açambarcando cada vez mais terras (700 mil israelitas vivem em colonatos na Cisjordânia), fazendo crer que a solução de dois estados é irrealista. A «mediação» da questão por parte dos EUA, desde os Acordos de Oslo de há 30 anos, só tem contribuído para a permanência da ocupação. No dia 18 de Novembro o presidente Abbas apelava à intervenção de Joe Biden junto do Estado de Israel. Como avalia este comportamento, em que os EUA fornecem armas e apoio diplomático a Israel para prosseguir o genocídio em curso?
Os Estados Unidos apoiaram a Declaração de Balfour visando criar uma pátria judaica e foram um importante parceiro nesta questão. Desde 1944 que a questão de Israel tem estado no topo da agenda nas eleições norte-americanas. A criação de Israel foi apoiada por países imperialistas europeus, tal como pelos EUA. Israel foi criado para servir interesses imperialistas no Médio Oriente. A questão do apoio a Israel é uma questão interna nos EUA, não uma questão do foro da política externa. O poder que o lobby judaico tem na América através da AIPAC (o Comité de Assuntos Públicos América-Israel) é um factor com uma influência muito importante na política americana. É igualmente importante prestar atenção ao que o Presidente Biden tem repetido: «Não é preciso ser-se judeu para se ser sionista.» Ele próprio se declarou sionista. A influência dos cristãos sionistas nos EUA é muito grande e eles influenciam o curso da política em relação a Israel. Aquilo a que temos assistido nestes anos do conflito é que os Estados Unidos têm interesse em gerir o conflito e não em resolvê-lo.
Ben-Gurion, fundador e primeiro presidente de Israel disse: «Não ignoremos a verdade entre nós. Politicamente somos os agressores e eles defendem-se.» Apesar desta clarividência, as vidas de várias gerações de palestinianos resumiram-se a campos de refugiados, violências várias, expulsões, humilhações e privações. Como agir perante a situação de décadas de agressão, de desumanização do seu povo? Até quando esta situação, em que por todo o mundo os trabalhadores e os povos saem à rua em solidariedade e a maioria dos governos condena a acção do Estado de Israel, mas os bloqueios dos EUA travam quaisquer soluções? Que passos devem ser dados no imediato para impor o cessar-fogo?
Os Estados Unidos empenharam-se em mostrar a Questão Palestiniana como um assunto de natureza humanitária e não de natureza política. Eles apoiaram a UNRWA [Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados Palestinianos] após a Nakba ['catástrofe', em árabe] pensando que ao subsidiar arroz, farinha e óleo os refugiados se iriam apaziguar e iriam renunciar à sua esperança política de regressar à Palestina. Foster Dulles, que foi um secretário de Estado norte-americano, disse acerca dos palestinianos que os mais velhos morreriam e os mais novos esqueceriam. A resistência palestiniana e a criação da OLP [Organização para a Libertação da Palestina] em 1964 impediram e tornaram impossível a concretização dos planos e objectivos norte-americanos. Hoje é visível que os palestinianos nunca aceitaram que a sua causa fosse reduzida a um plano exclusivamente humanitário. Nunca esqueceram a sua causa, mesmo que os mais velhos já tenham morrido. Por essa razão, acreditamos que existe uma enorme influência israelita nas decisões norte-americanas quanto ao conflito e quanto a Israel.
No Conselho de Segurança da ONU, António Guterres recordou que o povo palestiniano «é sujeito a uma ocupação sufocante há 56 anos», tendo sido criticado por dizê-lo. Que papel tem a ONU na resolução deste conflito? E qual o papel da União Europeia e de Portugal? Que perspectivas de paz podem ainda existir?
Desde 1948 que há muitas resoluções das Nações Unidas relativas à Palestina, como a resolução 181, que declarou a partição da Palestina em dois Estados – Palestina e Israel –, e a resolução 194, que declarou que os refugiados deveriam regressar às suas terras e ser compensados pelo sofrimento que a ocupação lhes causou. Desde então, temos assistido à aprovação de centenas de resoluções. Infelizmente, nenhuma foi implementada. As Nações Unidas podem produzir resoluções mas não as podem implementar, infelizmente.
A posição europeia tem apoiado a solução dos dois Estados e condenado também as políticas israelitas nos territórios ocupados, tais como a construção de colonatos e a negação dos direitos dos palestinianos. Alguns países estão a oferecer apoio financeiro aos palestinianos nos territórios ocupados, o que poderá ser visto como um pagamento indirecto ao ocupante porque, de acordo com o Direito Internacional, o providenciar de serviços como educação e saúde às pessoas que vivem sob ocupação é uma responsabilidade da potência ocupante. Quando os países europeus apoiam a educação e a saúde nos territórios ocupados, estão a pagar por aquilo que a ocupação tem a obrigação de assegurar. Certos países, como a Alemanha, sentem ainda culpa pelo que aconteceu aos judeus às mãos dos nazis e é por isso que alguns países não criticam a política de ocupação israelita.
O povo palestiniano continuará a lutar para alcançar a sua liberdade. Os palestinianos acreditam que o apoio da comunidade internacional à sua luta encurtará a duração da ocupação. A causa palestiniana é uma causa da Humanidade e diz respeito a todas as pessoas no mundo. As pessoas podem optar por colocar-se do lado da paz e da justiça ou alinhar-se com a opressão e a ocupação.
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Contribui aquiNuma reunião em que foram abordados os «repetidos ataques sionistas contra os territórios sírio e libanês», Sabbagh sublinhou a necessidade de «travar imediatamente estas agressões, condenar os seus perpetradores e permitir o fluxo contínuo de ajuda humanitária ao povo palestiniano».
Além disso, deixou claro que a Síria «rejeita todas as tentativas de liquidar a justa causa palestiniana», exigindo que o povo palestiniano «obtenha todos os seus legítimos direitos».
Venezuela condena ataque de Israel ao aeroporto de Damasco
Num comunicado divulgado dia 27, o governo venezuelano «condena fortemente o ataque perpetrado por Israel contra o Aeroporto Internacional de Damasco».
«Esta nova agressão por parte de Israel, que gera tensão política e militar no Médio Oriente, no contexto das hostilidades e crimes de guerra perpetrados contra o povo palestiniano, configura-se como uma clara violação evidente do Direito Internacional Humanitário, que até à data resultou em milhares de mártires, múltiplos feridos e na destruição de comunidades inteiras», refere o documento.
Caracas sublinha que a «diplomacia da paz é o único caminho», em conformidade com «os princípios e propósitos defendidos na Carta das Nações Unidas e outras obrigações previstas no direito internacional».
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Contribui aquiAs autoridades sírias têm denunciado repetidamente, junto das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança, os ataques israelitas contra o seu território, exigindo a ambos os organismos que assumam as suas responsabilidades e actuem de modo a travar os sucessivos ataques israelitas, considerando que essas agressões são «flagrantes violações do direito internacional» e representam uma «ameaça à paz e à segurança na região e no mundo».
O ataque deste domingo contra Damasco segue-se a outro perpetrado no sábado contra uma viatura particular na província síria de Quneitra, em que quatro pessoas perderam a vida, refere a Prensa Latina, que também dá conta das agressões sionistas contra a zonal sul da capital no passado dia 2 de Dezembro e contra o Aeroporto Internacional de Damasco, que ficou inoperacional, a 26 de Novembro.
Massacre em Gaza
Israel intensificou as agressões contra território sírio no contexto do massacre que tem estado a cometer em Gaza desde 7 de Outubro. De acordo com a agência Wafa, mais de 18 mil pessoas foram mortas e cerca de 52 mil ficaram feridas devido aos ataques israelitas.
Na Cisjordânia ocupada, realiza-se hoje uma greve geral de apoio à Faixa de Gaza, no contexto da acção mundial designada «Strike for Gaza», contra o genocídio sionista e o veto dos EUA ao cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
As forças israelitas também intensificaram a repressão e a ocupação na Margem Ocidental. Pelo menos 275 palestinianos foram ali mortos desde 7 de Outubro, mais de 3300 ficaram feridos e 3760 foram detidos, indica a Wafa.
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O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiAlém disso, defendeu que o campo de batalha na Síria e na Faixa de Gaza é um só. «As agressões perpetradas pelo regime israelita contra o nosso país não se podem separar do que ocorre nos territórios palestinianos, sobretudo em Gaza», disse.
Para o membro do executivo de Damasco, os objectivos que os sionistas pretendem alcançar não se limitam ao enclave costeiro ou à Cisjordânia ocupada, mas incluem a Síria, o Líbano, o Iraque, o Iémen e «todos os países que se julgam imunes aos planos israelitas».
«Israel não é mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região»
Na véspera, o encarregado de negócios da Delegação Permanente da Síria junto das Nações Unidas, al-Hakam Dendi, alertou que o ocupante israelita está a incendiar a região e a conduzi-la a uma explosão que não se poderá conter.
Numa declaração lida após a adopção, pela Assembleia Geral da ONU, de uma resolução a exigir um cessar-fogo, o representante sírio explicou que o voto favorável do país levantino constitui «uma expressão sincera da consciência do mundo e da humanidade», ao exigir o fim imediato da brutal agressão contra o povo palestiniano.
Al-Hakam Dendi sublinhou que os «crimes brutais em curso na Palestina» coincidem com os repetidos ataques a território sírio, bem como com as agressões contra o Líbano, numa «violação flagrante do direito internacional e das normas da Carta das Nações Unidas».
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Contribui aquiNeste contexto, revela a Sana, acusou Israel de «não ser mais que uma ferramenta para espalhar o caos e o terrorismo na região». «É a principal ameaça à paz e à segurança na região e no mundo, e tudo isto com a cobertura dos Estados Unidos e dos seus aliados, que recentemente mobilizaram as suas frotas nas costas orientais do Mediterrâneo», explicou.
Lamentando a degradação da situação humanitária na Faixa de Gaza, o representante sírio acusou ainda alguns países ocidentais de darem cobertura às «violações que Israel comete na Palestina, no Líbano e na Síria».
Bombardeamentos no Sul de Gaza e ofensiva em Jenin
Ataques israelitas desta madrugada sobre Khan Younis e Rafah, no Sul do enclave costeiro, provocaram pelo menos 27 mortos, refere a Wafa.
Entretanto, no Norte da Cisjordânia ocupada, a ofensiva israelita contra Jenin entrou no terceiro dia. Desde terça-feira, as forças de ocupação mataram pelo menos 11 palestinianos, provocaram dezenas de feridos e prenderam mais de 500, indica a mesma fonte.
O número de mortos na Palestina como consequência dos ataques israelitas, desde 7 de Outubro, ronda os 18 700 (283 dos quais na Margem Ocidental ocupada). O número de feridos ronda os 52 mil e não há números concretos relativamente aos desaparecidos. A Wafa aponta para «milhares» debaixo dos escombros das casas bombardeadas.
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Contribui aquiO responsável disse ainda que a Força Aérea israelita realizou pelo menos 50 ataques no Sul do enclave costeiro nos dias 24 e 25 de Dezembro, incluindo três campos de refugiados na região central: al-Bureij, Nuseirat e al-Maghazi.
Bombardeamentos incessantes
Os ataques aéreos e de artilharia das forças de ocupação prosseguiram esta quarta-feira, voltando a incluir os três campos de refugiados referidos no Centro do território. Dezenas de civis palestinianos foram mortos e um número indeterminado ficou debaixo dos escombros, refere a Wafa.
A agência dá igualmente conta de intensos bombardeamentos israelitas a Sul, nas imediações de Rafah e Khan Younis, e no Norte do território, em diversos bairros da Cidade de Gaza, como al-Shuja'iya, al-Tuffah e al-Saftawi.
Por seu lado, a Al Jazeera referiu, com base nos dados divulgados pelo Ministério palestiniano da Saúde, que pelo menos 241 pessoas foram mortas e 382 ficaram feridas, nas últimas 24 horas, como consequência dos ataques sionistas.
Internacional|
Khalida Jarrar: histórica dirigente comunista palestiniana detida por Israel
A comunista Khalida Jarrar, parlamentar da Frente Popular para a Libertação da Palestina, voltou a ser detida por Israel, na Cisjordânia. Prisões arbitrárias aumentaram exponencialmente nos últimos meses.
Não é uma situação nova para a histórica dirigente e deputada da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Khalida Jarrar. Segundo testemunhos recolhidos pela agência Analodu, a comunista, de 60 anos, foi detida pelas forças de ocupação israelitas na sua casa (em al-Bireh, Cisjordânia) na manhã de dia 26 de Dezembro de 2023.
Internacional|
Defender a libertação dos presos palestinianos é uma «necessidade humanitária»
Nos dias que antecedem o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos, a Samidoun pede a todos os amigos do povo palestiniano que unam esforços em prol da libertação dos presos e do país.
A 17 de Abril celebra-se o Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Palestinianos e, tal como tem feito noutras ocasiões, também este ano a Samidoun (rede de solidariedade com os presos palestinianos) convidou os amigos do povo palestiniano, organizações preocupadas com a justiça na Palestina e comunidades árabes e palestinianas a unirem-se e participarem numa «semana de acção».
Cada organização que queira participar pode comunicar à Samidoun as suas iniciativas usando o portal, a página de Facebook ou as conta de Twitter e Instagram da organização. O objectivo é, segundo a rede solidária, «juntar esforços para apoiar os presos e lutar juntos pela sua libertação e a da Palestina».
Desde dia 10, a Rede tem estado a dar ênfase a diferentes temas em cada dia – por vezes a mais que uma questão ou figura num dia –, com o propósito de chamar a atenção para a «causa da luta dos presos palestinianos» e aspectos a ela ligados.
Exemplo disso são os vídeos, acompanhados de extensa informação, sobre: o preso Ahmad Sa'adat, secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), líder revolucionário e diregente do movimento nacional de libertação; a presa Khalida Jarrar, feminista, defensora dos direitos dos presos palestinianos e militante da FPLP; o preso Georges Abdallah, comunista libanês e lutador pela libertação da Palestina preso em França há 35 anos.
Ameaças aos prisioneiros, novas e antigas
Na nota a propósito da «semana de acção para a libertação palestiniana», a Samidoun afirma que «há aproximadamente 5000 presos palestinianos encarcerados pelo colonialismo sionista, incluindo 180 crianças, 430 presos ao abrigo do regime de detenção administrativa, sem acusações ou julgamento, e 700 presos doentes, 200 dos quais com doenças crónicas e graves, que os colocam num risco ainda maior caso a pandemia de Covid-19 se espalhe pelas cadeias».
«O encarceramento de palestinianos é um ataque colonialista ao povo palestiniano», defende a organização, sublinhando que o encarceramento «atinge quase todas as famílias palestinianas na Margem Ocidental, em Jerusalém, na Faixa de Gaza, nos territórios ocupados em 1948 e até no exílio e na diáspora».
A defesa dos prisioneiros palestinianos e a exigência da sua imediata libertação são não apenas «uma necesidade humanitária, num momento em que as suas vidas estão grande em risco devido à Covid-19, mas também um imperativo político para todos os que se preocupam com a Justiça para a Palestina», destaca o texto.
A libertação dos presos – afirma a Samidoun – é fundamental para «a vitória do povo palestiniano e a libertação da Palestina».
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Contribui aquiJarrar é, tal como milhares de outros palestinianos, alvo recorrente dos assédios das forças israelitas. A primeira detenção ocorreu a 8 de Março de 1989, por ter participado numa manifestação do Dia Internacional das Mulheres. Mais recentemente, a parlamentar, eleita pela FPLP nas eleições de 2006, passou mais de 20 meses (entre Julho de 2017 e Fevereiro de 2019) em detenção administrativa, sem qualquer acusação. Meses depois, voltou a ser presa por um novo período de 2 anos (até Setembro de 2021).
Durante este último período de cárcere em Israel, o Estado israelita recusou o seu pedido de libertação temporária para participar no funeral da sua filha, Suha, que morreu em Julho de 2021.
As prisões administrativas, um procedimento utilizado principalmente com civis palestinianos, permitem às forças de ocupação israelitas aprisionar dirigentes e activistas palestinianos durante períodos de até seis meses, indefinidamente renováveis, sem julgamento nem culpa formada e sem sequer justificar os motivos da detenção.
Desde 7 de Outubro de 2023, mais de 300 palestinianos foram assassinados por Israel na Cisjordânia, para além de 3100 feridos. A recente onda de repressão incluiu a detenção de centenas de pessoas, como é o caso de Ahed Tamini.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
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Contribui aquiO Gabinete de Imprensa do Governo palestiniano em Gaza denunciou que vários corpos foram entregues «mutilados», acusando as forças de ocupação de «terem removido deles órgãos vitais», indica ainda a Al Jazeera.
Entretanto, a Wafa informou que as forças israelitas mataram seis jovens palestinianos (um deles menor) no campo de refugiados de Nour Shams, nas imediações de Tulkarem (Norte da Cisjordânia ocupada), onde realizaram uma nova operação de grande envergadura, esta madrugada.
De acordo com as autoridades palestinianas, o número de mortos em resultado da mais recente agressão israelita é superior a 21 mil (300 dos quais na Margem Ocidental ocupada) e o número de feridos ronda os 60 mil (55 mil dos quais na Faixa de Gaza).
Por seu lado, a Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos Palestinianos revelou que, desde 7 de Outubro, as forças de ocupação prenderam na Cisjordânia pelo menos 4795 pessoas.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiAs forças de ocupação israelitas mataram 326 trabalhadores da saúde e destruíram 104 ambulâncias, segundo o documento, que se refere igualmente à detenção de 99 trabalhadores do sector em Gaza.
As condições humanitárias de 1,9 milhão de deslocados no território são «catastróficas e avassaladoras», alertou o Ministério da Saúde, sublinhando os riscos a que esta população está exposta (fome, doenças infecciosas e propagação de epidemias).
Também chama a atenção para a situação de 50 mil mulheres grávidas, que sofrem de má-nutrição e complicações de saúde, resultantes da falta de acesso a água potável, comida, higiene e cuidados de saúde nos centros de abrigo.
Número de palestinianos mortos em 2023 é o maior desde 1948
Num comunicado emitido no último dia do ano, o Gabinete Central de Estatísticas da Palestina (PCBS, na sigla em inglês) revelou que o número de palestinianos mortos por Israel em 2023 é o mais elevado desde a Nakba.
Entre o início e o final do ano, 22 404 palestinianos foram mortos pelo Exército ou colonos israelitas, 98% dos quais na Faixa de Gaza, incluindo 9000 crianças e menores e e 6450 mulheres.
Internacional|
Forças israelitas matam outro jornalista palestiniano nos ataques a Gaza
De acordo com a agência Wafa, mais de 200 palestinianos foram mortos na sequência dos bombardeamentos israelitas das últimas horas, incluindo o jornalista Adel Zourub.
Os ataques sionistas desta madrugada concentraram-se no Sul do enclave costeiro, em Khan Younis e Rafah, onde faleceu o jornalista Adel Zourub.
De acordo com os dados da agência oficial, Zourub é o 94.º jornalista ou trabalhador da comunicação social a ser morto desde o início da agressão israelita, a 7 de Outubro. Com ele, foram mortas 14 pessoas em três casas da família Zourub bombardeadas pelo Exército israelita.
No dia anterior, foi assassinada a jornalista palestiniana Haneen Ali al-Qashtan, juntamente com vários membros da sua família, na sequência de um bombardeamento israelita contra o campo de refugiados de Nuseirat, na região central do território.
Na sexta-feira passada, foi morto Samer Abudaqa, operador de câmara da cadeia Al Jazeera, durante um ataque israelita contra Khan Younis.
Desde que começou o mais recente massacre israelita na Faixa de Gaza, mais de meia centena de sedes do sector foram atacadas pelas forças israelitas, incluindo escritórios da Al Jazeera, da Palestina TV, da agência noticiosa Ma’an, ou dos jornais Al Quds e Al Ayyam, revelou o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos.
Por seu lado, a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos (SPP) revelou, ontem, que as forças de ocupação prenderam pelo menos 46 jornalistas, desde 7 de Outubro.
Sistema de saúde bastante atacado em Gaza
Sem contar com a mortandade desta noite e madrugada, porque os dados foram divulgados ontem à tarde, o Ministério palestiniano da Saúde revelou que 19 453 palestinianos foram mortos como consequência dos ataques israelitas e que o número de feridos reportados ascende a 52 286 (sem contar com a Cisjordânia ocupada).
Nacional|
Solidariedade com a Palestina em Lisboa, Porto e São João da Madeira
A Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina promove a realização de um cordão humano em Lisboa, este sábado, dia em que tem lugar uma sessão pública solidária em São João da Madeira.
A iniciativa promovida pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) tem lugar esta tarde, às 14h30, em Lisboa. Trata-se de um cordão humano «em defesa dos direitos humanos, com um percurso de solidariedade e esperança, desde o Hospital de Santa Maria, passando pela Embaixada dos Estados Unidos e pela Embaixada de Israel, até à Maternidade Alfredo da Costa», afirma-se no texto associado ao evento.
Com a acção solidária, a PUSP reafirma a exigência de um cessar-fogo imediato e permanente, o fim ao cerco e a entrada de ajuda humanitária sem restrições na Faixa de Gaza; bem como o fim da agressão nas cidades, aldeias e campos de refugiados em toda a Palestina.
«Façamos com que, em Portugal e no Mundo, se ouça com força o nosso grito solidário por justiça e paz», afirmam.
Sessão pública em São João da Madeira
Igualmente hoje, pelas 15h30, tem lugar no Auditório José Afonso (Sindicato do Calçado), em São João da Madeira, uma sessão pública, dinamizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e devotada à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente».
O encontro desta tarde conta com a participação do historiador Manuel Loff e de João Rouxinol (da direcção nacional do CPPC).
Cordão humano no Porto
Também em solidariedade com o povo palestiniano e dedicado à «Paz no Médio Oriente e Palestina independente» é o cordão humano agendado para a próxima terça-feira, às 18h, entre o largo da estação de metro da Trindade e a Avenida dos Aliados, informa o CPPC na sua página de Facebook.
Internacional|
Cessar-fogo em Gaza aprovado por ampla maioria na Assembleia Geral da ONU
Numa sessão extraordinária de emergência, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, esta terça-feira, uma resolução que exige um cessar-fogo em Gaza, com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções.
O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
Opuseram-se ao documento Israel, EUA, Áustria, República Checa, Guatemala, Paraguai, Libéria, Micronésia, Nauru e Papua-Nova Guiné.
Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiA iniciativa, que volta a assinalar nas ruas do Porto a urgência do fim dos massacres e de um cessar-fogo imediato, bem como da ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza, é, como outras que tiveram lugar recentemente, promovida de forma conjunta pelo CPPC, o MPPM, a CGTP-IN e o Projecto Ruído.
Estas mesmas organizações já anunciaram, também, uma manifestação em Lisboa, no dia 14 de Janeiro.
«É urgente uma solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente, que passa necessariamente pelo fim da ocupação, dos colonatos, da opressão israelita, e pela garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano, como determina o direito internacional, incluindo em inúmeras resoluções da ONU», afirma o CPPC a propósito da aprovação de uma resolução favorável a um cessar-fogo, na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Números do massacre em crescendo
Mais de 19 mil palestinianos foram mortos no decorrer da agressão israelita, desde 7 de Outubro, contra a Faixa de Gaza e também contra a Cisjordânia ocupada.
Ontem ao fim do dia, o Ministério palestiniano da Saúde apontou, de forma arredondada, para 18 700 mortos na Faixa de Gaza e 287 na Margem Ocidental ocupada. Entrentanto, os bombardeamentos e ataques israelitas desta madrugada em vários pontos do enclave costeiro provocaram dezenas de mortos, indica a agência Wafa.
O Ministério revelou ainda que o número de feridos ronda os 55 mil, 3430 dos quais na Cisjordânia ocupada. Os desaparecidos debaixo dos escombros dos edifícios arrasados não têm conta certa. A agência Wafa já se referiu por diversas vezes a «vários milhares».
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O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiNo que respeita a ataques contra o sistema de saúde, o Ministério afirmou que a ocupação sionista «continua a cometer crimes sistemáticos de genocídio», que provocaram a morte de 310 membros do pessoal médico, a destruição de 102 ambulâncias, além da detenção de 93 funcionários, refere a TeleSur.
A tutela indicou ainda que foram bombardeados 138 centros de saúde e que 22 hospitais e 52 centros de cuidados médicos ficaram inoperacionais.
Nos centros de acolhimento, o Ministério registou 350 mil casos de doenças infecciosas, pelo que fez um apelo à chamada comunidade internacional para que proporcione condições de vida às pessoas nestes centros, em que se incluem mais de 700 mil crianças e jovens, 50 mil mulheres grávidas e 350 mil pacientes crónicos.
Votação demorada no Conselho de Segurança
O Conselho de Segurança da ONU vai retomar hoje o debate sobre uma moção, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos, para pedir um cessar-fogo em Gaza, depois de negociações prolongadas que fizeram adiar a votação para esta terça-feira.
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O texto da resolução expressa «a grave preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestiniana», destacando a necessidade de a proteger.
Exige, além disso, um cessar-fogo humanitário imediato e defende que «todas as partes cumpram as suas obrigações em virtude do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, no respeito particular pela protecção dos civis».
Outros aspecto constante do documento votado relaciona-se com «a libertação imediata e incondicional de todos os reféns» e a garantia do «acesso humanitário».
Com 153 votos a favor, dez contra e 23 abstenções, a resolução foi aprovada numa sessão extraordinária de emergência, tendo sido proposta por Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Iémen, Iraque, Jordânia, Koweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Somália, Sudão, Tunísia e o Estado da Palestina, refere a TeleSur.
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Portugal incluiu-se na ampla maioria favorável ao texto, que, não possuindo carácter vinculativo, demonstra a rejeição pelo massacre em curso cometido por Israel na Palestina e o apoio esmagador dos estados-membros da ONU à exigência de um cessar-fogo.
«A adopção e implementação da resolução que pede especificamente um cessar-fogo é a única garantia para salvar civis inocentes», disse o embaixador egípcio nas Nações Unidas, Osama Mahmoud Abdelkhalek, ao apresentar a resolução.
Por seu lado, o presidente da Assembleia, Dennis Francis, sublinhou a urgência de pôr fim ao sofrimento dos civis. «Temos uma prioridade singular – só uma – para salvar vidas», afirmou, ao apelar ao fim da violência no enclave, depois de mais de dois meses de bombardeamentos incessantes por parte das forças de ocupação.
O texto aprovado esta terça-feira é «muito semelhante» ao que os Estados Unidos vetaram, na sexta-feira passada no Conselho de Segurança da ONU, pese embora os esforços do secretário-geral, António Guterres, que tinha invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas para pedir um cessar-fogo num território onde os ataques israelitas provocaram mais de 18 mil mortos e cerca de 52 mil feridos.
Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, o secretário-geral da ONU utilizou esse recurso, que lhe permite chamar a atenção do Conselho de Segurança para qualquer questão que, em seu entender, pode ameaçar a manutenção da paz e da segurança internacionais.
A ofensiva israelita continua
As forças de ocupação continuaram a bombardear vários pontos no enclave costeiro palestiniano, com particular incidência na região Sul, que, segundo alertas de agências da ONU, se tem vindo a tornar num enorme campo de refugiados, com uma situação humanitária classificada como «catastrófica».
Os bombardemantos mais recentes atingiram Khan Younis, Deir al-Balah e Rafah, de acordo com a agência Wafa, que dá conta igualmente de uma grande ofensiva militar israelita contra Jenin e o seu campo de refugiados, no Norte da Cisjordânia ocupada.
A operação das forças sionistas em Jenin, que começou ontem e continua hoje, provocou pelo menos sete mortos. Ontem ao fim do dia, a Sociedade dos Prisioneiros Palestinianos informou que tinham sido detidos mais de cem palestinianos.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiFontes diplomáticas disseram à imprensa que o atraso se deve à recusa da delegação dos Estados Unidos em apoiar «o fim das hostilidades». O texto da resolução também solicita a entrada imediata em Gaza de ajuda humanitária.
A votação chegou a estar anunciada para as 20h de ontem, depois para as 22h, acabando por ser adiada para hoje, revelaram fontes diplomáticas â agência France Presse.
Esta nova sessão segue-se ao veto aplicado pelos EUA, a 9 de Dezembro, a uma resolução semelhante, exigindo «um cessar-fogo imediato humanitário».
No passado dia 12, uma resolução apresentada pelo Grupo Árabe, a exigir um cessar-fogo humanitário imediato, foi aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas por 153 dos 193 estados-membros. Apenas dez países votaram contra e 23 abstiveram-se.
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Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aquiA entidade informou ainda, com base nos dados do Ministério palestiniano da Saúde, que 319 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada, incluindo 111 menores e quatro mulheres.
No que respeita a detidos nos cárceres israelitas, o PCBS deu conta de 7800 presos palestinianos (dados relativos ao final de Novembro).
Por seu lado, um relatório divulgado pelo Clube dos Prisioneiros revelou que, desde 7 de Outubro, 4910 palestinianos foram presos pelas forças israelitas na Margem Ocidental ocupada.
Gaza continua sob intensos bombardeamentos
Um número indeterminado de civis palestinianos morreu ou ficou ferido nos ataques aéreos e de artilharia israelitas das últimas horas, refere a agência Wafa, que dá conta de bombardeamentos em Khan Younis e Deir al-Balah, bem como nos campos de refugiados de al-Maghazi e Nuseirat.
A mesma fonte revela que quatro jovens palestinianos foram mortos pelas forças isrealitas em Azzun, perto de Qalqilya, no Norte da Cisjordânia ocupada, durante os intensos confrontos que se seguiram à operação das forças de ocupação na localidade.
Os soldados israelitas, que invadiram casas e lojas, também participaram noutras operações na Margem Ocidental, nomeadamente em Nablus e Tulkarem.
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Contribui aqui«Esta realidade não é um subproduto da guerra, mas um resultado directo da política declarada de Israel», afirma a B’Tselem, sublinhando que a população do enclave depende inteiramente de abastecimentos vindos de fora, «uma vez que não consegue produzir qualquer alimento por si mesma».
«A maioria dos campos cultivados foi destruída e o acesso a áreas abertas durante a guerra é perigoso, em qualquer caso. Padarias, fábricas e armazéns de comida foram bombardeados ou encerrados devido à falta de abastecimentos, combustível e electricidade; as reservas em residências particulares e lojas há muito que se esgotaram», acrescentou.
O grupo de defesa dos direitos humanos, que acusa Israel de estar «deliberadamente a negar a entrada em Gaza de alimentos suficientes para satisfazer as necessidades da população», afirma que «apenas uma parte da quantidade que entrava [no território cercado] antes da guerra é permitida».
O resultado desta política é «inconcebível»: «imagens de crianças a implorar por comida, de pessoas em longas filas à espera de esmolas e de residentes famintos a atacar camiões com ajuda», descreve a B’Tselem, acrescentando que «o horror aumenta a cada minuto e o perigo da fome é real, mas que Israel persiste na sua política».
Permitir a entrada de comida em Gaza e alterar a situação actual «não é apenas uma obrigação moral» ou «um acto de bondade», mas cumprir um dever ao abrigo do direito internacional humanitário. «Recorrer à fome como método de guerra é proibido», afirma o texto, destacando que se trata de um «crime de guerra».
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Contribui aquiNeste número incluem-se 355 menores e cerca de 200 mulheres, informou o Clube em comunicado, no qual se dá conta do aumento de crimes das forças de segurança contra os detidos nos últimos 100 dias.
«Tortura, maus-tratos, tareias, ameaças de disparo, interrogatórios no terreno, ameaças de violação, bem como utilização de cães e de cidadãos como escudos humanos», revela o texto, citado pela Prensa Latina.
Entretanto, esta madrugada as forças de ocupação prenderam mais 23 palestinianos em raides em vários pontos dos territórios ocupados.
Já esta manhã, indica a Wafa, as forças israelitas invadiram a Universidade de an-Najah, em Nablus (Norte da Cisjordânia), agrediram vários funcionários da instituição e prenderam 25 estudantes.
De acordo com a Al Jazeera, os israelitas alegam que, com a acção, pretendiam pôr fim a actividades de «células do Hamas» na instituição de ensino.
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Contribui aquiPara o MPPM, está à vista o resultado de décadas de ilegais guerras e agressões no Médio Oriente por parte de Israel, dos EUA, do Reino Unido, de potências da UE e NATO, da mesma forma que estão à vista os perigos a que conduz uma visão de que grandes potências – algumas das quais foram potências coloniais na região – teriam o «direito» de continuar a ditar ordens aos países e povos da região, menosprezando os seus direitos e interesses.
«É urgente uma nova política de relações internacionais, baseada nos princípios da Carta da ONU e no direito internacional, que recuse quaisquer formas de dominação colonial, neocolonial e imperialista, de hegemonia imposta pela força das armas ou pelas relações económicas desiguais e sem regras», destaca.
Posições dos órgãos de soberania contrastam com o que se impõe
No que respeita às posições assumidas pelos órgãos de soberania portugueses nesta matéria, o organismo solidário afirma que «contrastam com o que é exigido pela gravidade dos acontecimentos».
Ao invés do que tem sido feito até aqui, da parte dos órgãos de soberania portugueses é necessária «uma clara condenação dos crimes de Israel, da cumplicidade evidente dos EUA e da cumplicidade, aberta ou encapotada, da União Europeia».
«O futuro Governo português tem de reconhecer o Estado da Palestina e não pode, como tem acontecido até aqui, alimentar a escalada de guerra dos EUA, Reino Unido, UE e NATO na região, que apenas conduz ao abismo», adverte o MPPM.
Reiterando a sua solidariedade de sempre para com «a luta de libertação e a resistência do povo palestiniano, em defesa do seu direito a uma pátria soberana e independente, ao pleno respeito pelas suas aspirações e direitos nacionais, à vida», o MPPM saúda as forças democráticas e o movimento popular que, em Portugal e no mundo, têm enchido ruas e praças a dar expressão à solidariedade com a Palestina.
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Contribui aquiNeste sentido, o MPPM sublinha a necessidade urgente de «um cessar-fogo imediato e permanente» na Palestina, sem deixar de chamar a atenção para o contexto mais amplo em que se insere, o Médio Oriente, onde «Israel multiplica as agressões» a vários países, «numa escalada de confrontação que adensa ainda mais a situação de tensão e conflito na região».
«Não queremos novas frentes de confrontação e guerra no mundo», afirma, explicando que «mais guerra significa mais morte, sofrimento e destruição. E significa menos educação, menos saúde, menos habitação, menos segurança social, menos direitos, menos liberdade, menos justiça».
Declarando a necessidade de «recolocar a paz no centro da agenda mundial» e de «reafirmar o primado dos princípios da carta da ONU e do direito internacional», o MPPM diz ainda que ao governo português incumbe «a obrigação constitucional de tomar iniciativas no plano internacional que visem a solução pacífica dos conflitos internacionais, o direito dos povos à autodeterminação e o respeito pela soberania e independência dos estados».
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Contribui aquiOs «crimes sem limites de Israel» e «o seu total desrespeito» por normas do direito internacional e pelas mais elementares normas de conduta humana «estão a ter o efeito contrário ao pretendido», declara o movimento solidário, sublinhando que «a determinação e resistência do povo palestiniano assumem proporções heróicas, que ficarão para a História», e que a «solidariedade dos povos com o povo palestiniano atinge dimensões sem precedentes».
Em termos imediatos, afirma, a urgência consiste em impor o cessar-fogo permanente, impor o livre acesso de toda a ajuda humanitária à Faixa de Gaza, e obrigar à retirada israelita de todos os territórios ocupados.
«É inadiável obrigar a que, de uma vez por todas, se cumpram as muitas promessas – sempre traídas – de reconhecimento dos direitos nacionais do povo palestiniano», afirma o MPPM, frisando que «a Nakba de 2023-2024 tem de ser um ponto de viragem na história da Questão Palestiniana».
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Contribui aquiPara o alto comissário, «a impunidade generalizada por esses crimes foi habitual durante demasiado tempo na Cisjordânia ocupada».
«Essa impunidade gerou um ambiente propício para que as forças israelitas cometam cada vez mais assassinatos ilegítimos», denunciou, citado pela TeleSur. «Deve-se respeitar e fazer cumprir o direito internacional, e deve-se garantir a responsabilização», afirmou.
De acordo com o gabinete do alto comissário, as forças militares israelitas mataram quase 200 palestinianos na Margem Ocidental ocupada desde o início deste ano, por comparação com 113 e 50 nesses mesmos períodos em 2023 e 2022, respectivamente.
Violações constantes do direito internacional humanitário pelas forças de ocupação
«A verificação das mortes e o acompanhamento em profundidade de mais de 80% dos casos pelo Gabinete dos Direitos Humanos da ONU indicam violações constantes do direito internacional humanitário no que respeita ao recurso à força por parte das forças israelitas, por via do uso desnecessário e desproporcionado de força letal e do aumento dos assassinatos selectivos aparentemente planeados», disse Türk.
«Também mostram a recusa ou o atraso sistemático da assistência médica os feridos críticos», refere o texto do alto comissário, de acordo com o qual «a violência das forças e dos colonos israelitas, tendo como pano de fundo a escala de matança e destruição que continua em Gaza, incutiu medo e insegurança aos palestinianos da Margem Ocidental ocupada».
Intensos bombardeamentos na Faixa de Gaza
Pelo menos 66 pessoas perderam a vida na região central de Gaza nas últimas 24 horas, refere a Al Jazeera, que dá conta de fortes ataques israelitas contra o campo de refugiados de al-Bureij.
A Wafa afirma que dezenas de pessoas foram mortas ou ficaram feridas na sequência de bombardeamentos israelitas ontem à noite e esta madrugada, referindo-se igualmente à intensidade dos ataques sobre os campos de refugiados de al-Bureij e al-Maghazi, em Deir al-Balah.
A agência oficial palestiniana dá conta também de ataques a diversos bairros da Cidade de Gaza, bem como a Rafah e à região de Khan Younis, a sul.
De acordo com registos oficiais, o número de vítimas mortais palestinianas na Faixa de Gaza desde 7 de Outubro subiu ontem para 36 550 e o de feridos para 82 959.
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Contribui aquiNeste sentido, o MPPM pergunta: «De que servem os relatórios das comissões independentes e a própria Carta das Nações Unidas, as determinações do Tribunal Penal Internacional, as decisões do Tribunal Internacional de Justiça, os tratados e convenções internacionais, se o Estado fora-da-lei de Israel deles faz tábua rasa sem que por isso sofra qualquer punição?»
No documento ontem publicado, o MPPM insta ainda a opinião pública portuguesa a não desfalecer no seu apoio solidário à causa do povo palestiniano, bem como a exigir ao Governo que assuma as responsabilidades que lhe incumbem, nomeadamente por estar obrigado ao cumprimento da Constituição da República Portuguesa, e «acima de tudo por ser uma emanação do regime democrático nascido da Revolução dos Cravos com a responsabilidade histórica de dar corpo aos seus ideias de liberdade, de justiça e de solidariedade».
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Contribui aquiO governo sírio reafirmou a denúncia contra Washington por ter impedido o Conselho de Segurança de assumir as suas responsabilidades de manter a paz e a segurança regionais, por ter «aberto os seus depósitos de armas» e ter recorrido ao poder de veto cinco vezes em poucos meses, para permitir que Israel prosseguisse com os seus crimes.
A este propósito, o chefe da diplomacia síria esclareceu que os crimes israelitas contra o povo palestiniano não começaram em Outubro último, tendo recordado «a natureza agressiva, a tendência racista e as aspirações expansionistas» de Israel, plasmadas numa «longa série de massacres, actos de agressão e terrorismo».
Em simultâneo, o ministro reiterou o apoio total do seu país ao povo palestiniano na luta pelo fim da ocupação e pela concretização dos seus direitos inalienáveis.
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Contribui aquiNa mesma intervenção, o diplomata sírio condenou «a agressão terrorista israelita contra a capital iraniana [na terça-feira], que provocou a morte do chefe do Gabinete Político do Movimento de Resistência Islâmica, Ismail Haniyeh».
«Este acto criminoso foi precedido por outro ataque terrorista, contra um edifício residencial no subúrbio Sul da capital libanesa, Beirute, que provocou vários mortos, incluindo uma mulher e duas crianças, e dezenas de feridos», declarou o representante sírio na ONU, a propósito de uma agressão em que também foi assassinado o comandante Fuad Shukr, do Hezbollah.
Neste contexto, expressou a condenação de Damasco, «nos termos mais enérgicos», dos ataques israelitas contra território sírio e «contra a soberania do Irão, do Líbano e de outros países amigos na região».
Exigiu ainda ao Conselho de Segurança que «assuma as suas responsabilidades básicas de condenar os repetidos ataques israelitas» e que actue de imediato para «lhes pôr fim, impedir que se repitam, e garantir que os seus autores não escapem ao castigo».
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