Médio Oriente

O Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros condenou veementemente o «horrível ataque» israelita a Palmira que esta quarta-feira provocou pelo menos 36 mortos, e criticou o Conselho de Segurança da ONU.

Forças militares norte-americanas bombardearam a província síria de Deir ez-Zor em dois dias consecutivos. Em al-Bukamal, perto da fronteira com o Iraque, provocaram pelo menos três mortos.

O ataque israelita deste domingo ao bairro de Sayyeda Zeinab, no Sul de Damasco, dá sequência a uma série de agressões recentes contra território sírio, nomeadamente nas províncias de Alepo, Idlib e Homs.

O governo sírio condenou o bombardeamento israelita desta segunda-feira contra o Sul de Damasco, sublinhando que as agressões reiteradas da entidade sionista resultam da falta de medidas contra os seus crimes.

Prosseguem os ataques israelitas a vários pontos da Faixa de Gaza, com especial incidência no Norte, onde esta terça-feira as forças sionistas cometeram um novo massacre, com perto de 100 vítimas mortais.

A Coordenadora Galega de Solidariedade com a Palestina reclama à Xunta acções em defesa do direito humanitário e denuncia o silenciamento mediático da solidariedade do povo galego.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) repudia de forma veemente a agressão israelita contra o Líbano e exige ao Governo português uma «firme condenação» e uma «acção determinada».

«Estes ataques não teriam ocorrido sem o guarda-chuva e a protecção dos EUA a Israel, que age como se estivesse acima do direito internacional e da Carta das Nações Unidas», afirma Damasco.

A propósito do ataque israelita de domingo à noite, com um saldo superior a 50 mortos e feridos, o governo sírio critica o silêncio internacional que se mantém em relação à escalada sionista na região.

Numa sessão em que também exigiu a saída das tropas dos EUA da Síria, al-Hakam Dandi disse ao Conselho de Segurança que «a escalada dos crimes israelitas» terá repercussões no Médio Oriente e no mundo.

Condenando o genocídio na Palestina, a Federação Sindical Mundial pede aos trabalhadores que se mobilizem pela paz a 1 de Setembro, exigindo a dissolução da NATO, o fim das armas nucleares e o respeito pela soberania.

O governo de Damasco afirma que os crimes israelitas em Gaza e as agressões contra o Líbano, a Síria e o Irão não teriam ocorrido sem a luz verde de Washington e a hipocrisia de alguns países ocidentais.

A diplomacia síria alertou, este domingo, que «as contínuas agressões israelitas» contra território sírio e outros países da região ameaçam provocar uma escalada de «consequências imprevisíveis».

Com juízes e juristas de Argélia, Egipto, Iraque, Líbano e Síria, a Fundação da Liga das Nações Árabes realizou um tribunal popular de justiça para Gaza, sujeita à agressão sionista desde Outubro.

Numa sessão do Conselho de Segurança sobre a situação no Médio Oriente, o representante permanente da Síria junto das Nações Unidas destacou as responsabilidades de EUA e aliados nos crimes israelitas.

Sob o lema «Paz no Mundo! Palestina Livre! Não à Guerra!», o MPPM anuncia mobilizações em Aveiro, Porto, Lisboa e Torres Novas, que se seguem à que esta quarta-feira teve lugar em Coimbra.