Israel continua a sua política de agressão e, mesmo após um ataque realizado pelo Irão, identificou os ataques realizados a Gaza e ao Líbano. Durante esta noite, pelo menos 30 pessoas foram mortas no sul de Khan Younis e 50 no centro e norte da Cidade de Gaza, de acordo com números anunciados pelos hospitais que receberam os corpos.
Entre os mortos em Khan Younis, cidade palestiniana situada no sul da Faixa de Gaza, estavam 12 membros da mesma família. A sua morte aconteceu no seguimento de uma incursão terrestre por parte das tropas israelitas apoiada por fogo de artilharia.
Segundo os relatos da Al Jazeera, prédios residenciais foram destruídos enquanto as pessoas se abrigavam no seu interior e, de acordo com fontes médicas, o exército israelita impediu que paramédicos e membros da defesa civil chegassem aos locais bombardeados.
A Agência Palestina de Notícias e Informação (WAFA) também deu conta de um ataque israelita no oeste de Gaza que atingiu o Instituto al-Amal para Órfãos, matando cinco pessoas. A mesma fonte indica que a escola Muscat, localizada na cidade de Gaza, que estava a ser utilizada para alojar civis deslocados afectados.
Também ontem Israel continuou os seus ataques no Líbano, com cerca de 55 mortos num só dia, sendo que só na segunda-feira, foram cerca de 95. O número de pessoas mortas nos últimos 12 meses está a aproximar-se das 2000, o que é muito mais do que na guerra de 2006, quando foram 1200 pessoas mortas em 33 dias.
Entre os alvos dos ataques israelitas realizados durante a tarde de ontem, registam-se dois edifícios residenciais nos arredores de um subúrbio a sul, perto do centro de Beirute, e que vitimaram três pessoas.
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