O director do Transporte Rodoviário na província de Tartus, Hussein Nasser, disse à Sana que o ataque israelita à ponte Arida provocou danos «muito graves e severos» dos pilares até às lajes, bem como o colapso da ponte antiga paralela à mais moderna.
A ponte Arida é uma das ligações consideradas «vitais» na ligação da Síria ao Líbano, unindo as duas margens do Rio Kabir al-Jabuni.
O responsável pelo transporte rodoviário em Tartus referiu que os danos na ponte foram avaliados de imediato, logo após o ataque israelita, na madrugada de quarta-feira, e que engenheiros e demais técnicos estão a preparar a resposta adequada.
Igualmente «fora de serviço» ficaram as pontes al-Dabusiyah, Jisr Qamar e al-Jubaniyah, todas na província de Homs e todas na fronteira sírio-libanesa.
Nabil Aqul, director do Transporte Rodoviário na província, disse à agência estatal que a agressão israelita destruiu as três pontes, classificadas como «artérias económicas e sociais» devido à circulação de pessoas e viaturas que nelas tinha lugar. A extensão dos danos ainda está a ser avaliada, explicou Aqul.
Seis mortos e 12 feridos
Antes, o Ministério sírio da Defesa havia informado que a aviação de guerra israelita levara a cabo uma agressão, a partir do espaço aéreo libanês, contra passagens fronteiriças entre a Síria e o Líbano nas referidas províncias de Homs e Tartus.
Além de extensos danos materiais, os ataques provocaram a morte a seis pessoas – dois soldados sírios e quatro civis. Doze pessoas ficaram feridas em resultado do ataque, incluindo mulheres, crianças e voluntários do Crescente Vermelho Árabe Sírio.
Israel intensificou as acções militares contra o território sírio – mais de 150 ataques em 13 meses, que provocaram mais de 200 mortos e grandes danos materiais, de acordo com as autoridades.
Duas ofensivas terroristas repelidas pelo Exército sírio
Fontes militares informaram que, desde a madrugada de quarta-feira, elementos da Divisão 25 da Guarda Republicana e outras forças travaram combates ferozes com «centenas de terroristas suicidas» na região ocidental da província de Alepo (Norte da Síria).
Segundo refere a Prensa Latina, com recurso a artilharia pesada e lança-rockets, as Forças Armadas sírias e aliados conseguiram deter o ataque e expulsar os extremistas da região, também com a ajuda da aviação russa.
Dezenas de terroristas foram eliminados e, de acordo com a fonte, são na maioria estrangeiros, sobretudo da Ásia Central e uigures.
Outro ataque terrorista foi levado a cabo pelo Daesh na vasta região desértica do país, entre as províncias de Homs e Deir ez-Zor, que as forças do Exército Árabe Sírio e seus aliados conseguiram travar, já perto de zonas próximas das localidades de Sukhna, Palmira e al-Bashri.
Como noutras ocasiões, as ofensivas terroristas foram quase simultâneas a agressões israelitas contra território sírio. Estas acções têm-se repetido de forma regular, mesmo depois de o Exército Árabe Sírio, com a ajuda da Rússia, do Irão, do Hezbollah e de milícias palestinianas, entre outras forças aliadas, ter conseguido libertar grande parte do país da presença do terrorismo.
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