O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/Fectrans) emitiu uma nota na qual dá conta de um plenário geral dos trabalhadores da Carris agendado para o próximo dia 18 de Fevereiro. De acordo com a estrutura sindical, a iniciativa visa reforçar a unidade dos trabalhadores da Carris e impulsionar as negociações salariais em curso, uma vez que a administração da empresa opta por dar resposta às reivindicações apresentadas.
Na reunião do passado dia 7 de Fevereiro, o Conselho de Administração apresentou uma proposta de actualização salarial de 58 euros e um aumento do subsídio de refeição para 11,30 euros, ou seja, um acréscimo de apenas 12 cêntimos. Para o STRUP, esta proposta é «completamente inaceitável» e insuficiente face à escalada dos preços e à necessidade de valorização dos trabalhadores.
A proposta salarial passa pelo aumento salarial de pelo menos 15%, garantindo que nenhum trabalhador receba menos de 150 euros de acréscimo. Além disso, defende que o subsídio de refeição seja fixado em 15 euros, devido ao aumento dos preços nos estabelecimentos de alimentação.
Outro ponto de destaque na negociação é a criação de um subsídio compensatório para os trabalhadores dos setores oficinais e administrativos, como forma de reconhecimento e valorização profissional. A redução progressiva da jornada de trabalho para 35 horas semanais também foi pauta das discussões, com o sindicato insistindo na sua implantação gradual e consistente.
Outro ponto de destaque na negociação é a criação de um subsídio compensatório para os trabalhadores dos sectores oficinais e administrativos, como forma de reconhecimento e valorização profissional. A redução progressiva da jornada de trabalho para 35 horas semanais também foi pauta das discussões, com o sindicato a insistir na sua implementação gradual e consistente.
O STRUP critica a inclusão de um «bónus» como factor penalizador para o pagamento das deslocações no tráfego, argumentando que isso contradiz os compromissos assumidos pelo próprio presidente do Conselho de Administração no protocolo estabelecido sobre essa matéria.
Perante as dificuldades apresentadas pela administração da empresa em atender às reivindicações salariais e de carga horária, o sindicato da Fectrans reforça a importância da mobilização colectiva para avançar nas negociações. «Os trabalhadores não podem deixar de ser ouvidos nos rumos que o processo de negociação deve tomar», pode ler-se no comunicado que convoca todos os sectores para o plenário do dia 18 de Fevereiro.
A entidade sindical defende que, caso a empresa não avance com a redução das 35 horas semanais, ao menos deve pagar em horas extraordinárias a diferença entre as 40 e as 35 horas semanais, garantindo uma remuneração justa aos trabalhadores.
O STROP apela à unidade dos trabalhadores, reforçando que é através da coesão e da luta conjunta que se poderá garantir um futuro mais digno para todos os profissionais da Carris.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui