O protesto foi convocado pelo Comando Nacional Unitario e junta as três centrais sindicais e movimentos sociais, num momento em que o parlamento discute a reforma laboral e em que partidos de direita e extrema-direita procuram travar os seus avanços.
A reforma laboral é vista como uma grande vitória para os trabalhadores, já que promete mais estabilidade no emprego, melhores condições de vida e maior protecção social. Além disso, põe fim a décadas de políticas neoliberais que, de acordo com os sindicatos, beneficiaram as grandes empresas em vez dos trabalhadores.
Este é um chamado da sociedade civil, com o envolvimento do Governo de Gustavo Petro, e insere-se na necessidade de continuar a luta e as manifestações que apoiem os avanços sociais e políticos e conquistar mudanças políticas no país. Segundo os organizadores, será essa mesma pressão popular que vai garantir que a reforma laboral avance – e que a reforma da saúde, que também está em discussão, não fique pelo caminho.
O governo enfrenta dificuldades, pela correlação de forças na Assembleia para aprovar estas medidas, e a oposição promete não facilitar. As forças progressistas e sociais na Colômbia procuram fazer valer a vontade do povo colombiano e iniciar um caminho de consulta popular e decisões colectivas sobre as transformações sociais que estão propostas.
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