Na Embaixada da República Árabe Saarauí Democrática (RASD) em Caracas, o Ministério venezuelano da Educação procedeu à entrega de material escolar destinado às crianças saarauís.
Na cerimónia de entrega, participaram o Director de Assuntos Internacionais do ministério venezuelano, Michael González, e o embaixador do Saara Ocidental, Mohamed Salem Ali, que abordaram a situação do povo saarauí e, em particular, questões ligadas ao sistema de educação na república africana, com as suas conquistas e desafios.
Segundo refere a agência Sahara Press Service (SPS), a doação incluiu computadores portáteis, mochilas com material de estudo, bem como cadernos, livros, uniformes e apetrechos desportivos.
Esta mostra de solidariedade do governo venezuelano – que se segue a outras semelhantes e com medicamentos, alimentos e outros materiais – seguirá em breve para os campos de refugiados, no Sudoeste da Argélia, refere a fonte.
Inaugurada em Florença mostra fotográfica «I Prigioni»
A exposição fotográfica «I Prigioni», com peças da artista italiana Andrea Sawyerr, foi inaugurada este domingo em Campi Bisenzio – um município na região metropolitana de Florença (Itália).
Com o apoio do município toscano e de outras entidades, a mostra narra e dá visibilidade ao «exílio forçado e à resistência firme do povo saarauí», indica a SPS, destacando que «as histórias e os olhares foram captados» pela fotógrafa na sua experiência de contacto directo com os campos de refugiados.
«Estas imagens dão voz a décadas de luta pela autodeterminação e reflectem a dignidade, a força e a esperança que caracterizam o povo saarauí», acrescenta.
Juventude saarauí em França declara «apoio absoluto e incondicional» a Claude Mangin
A Associação da Juventude Saaaruí em França expressou o seu apoio total à activista francesa Claude Mangin Asfari, mulher do preso político saarauí Naâma Asfari e que no passado dia 30 de Março iniciou uma marcha entre Ivry (França) e Quenitra (Marrocos) para exigir a liberdade dos presos políticos saarauís, indica a agência argelina APS.
Em comunicado, a associação saúda uma «iniciativa exemplar e inspiradora», e apela «a todos os componentes do povo saarauí para que se unam em torno dela e a apoiem como puderem, como mostra de lealdade aos presos políticos detidos nas cadeias da ocupação marroquina».
Apoiada pela Associação de Amigos da República Árabe Saarauí Democrática (AARASD), a marcha visa pedir a libertação dos presos políticos saarauís, exigir que se respeite o direito de Claude Mangin a visitar o seu marido, Naâma Asfari, encarcerado em Quenitra, e chamar a atenção para a causa saarauí.
Pretende igualmente mobilizar as redes associativas, políticas e culturais ao longo do percurso, consolidar os laços associativos franco-hispano-saarauís e reclamar o respeito pelo direito do povo saarauí à autodeterminação.
A «Marcha da Liberdade», como foi baptizada, vai percorrer cerca de 3000 quilómetros em França e Espanha (a pé, de bicicleta, de carro, de transportes públicos), com etapas em que está programada a realização de mesas-redondas, conferências, encontros com eleitos, cinema, exposições, jogos de futebol e ateliês criativos, explica a fonte.
Com uma duração prevista de dois meses, é uma ocasião para sensibilizar a população para a situação dos presos políticos saarauís e uma oportunidade para expor os crimes da ocupação marroquina.
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