Em declarações à agência Lusa, Rafael Louro, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, explicou que os trabalhadores se concentraram ao início da manhã junto ao portão da escola e que o director decidiu que esta se mantivesse de portas encerradas, uma vez que não tinha condições para funcionar.
Durante a concentração aprovaram uma moção que vão levar ao Ministério da Educação, com as razões da greve e as suas reivindicações. Os trabalhores alertam para a necessidade de alargar o mapa de pessoal não docente da escola, considerando que o número de funcionários estabelecido por lei é manifestamente insuficiente para satisfazer as necessidades da Pedro Nunes.
No entender dos manifestantes, a situação prejudica o bom funcionamento da escola e «põe em causa a dignidade dos trabalhadores com a sobrecarga enorme de trabalho».
Recorde-se que em vésperas do arranque do ano lectivo, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) denunciou a falta de cerca de seis mil funcionários nas escolas, acusando o Governo de continuar a recorrer à contratação precária para resolver problemas permanentes.
No passado dia 11, o Ministério da Educação anunciou a contratação de 300 assistentes operacionais «para suprir necessidades mais prementes».
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