Os trabalhadores defendem o reforço do quadro de pessoal da SUCH (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais), a substituição dos trabalhadores com baixas médicas e a passagem a efectivos dos trabalhadores com contratos precários, de forma a pôr termo aos elevados ritmos de trabalho que lhes são impostos.
Segundo declarações à imprensa de Afonso Figueiredo, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro, a empresa tem «um quadro de pessoal reduzido para fazer face às necessidades de trabalho e para que seja garantido o respeito pelos direitos dos trabalhadores», a quem, segundo o mesmo dirigente, estão a ser sucessivamente infligidos ritmos de trabalho muito intensos, nomeadamente com «a decisão da administração de não substituir atempadamente aqueles que estão ausentes por motivos de doença ou de licença de maternidade».
Decisão essa que, segundo o dirigente sindical, «levou a que houvesse muita pressão para o recurso ao trabalho em dia de descanso semanal, ficando os trabalhadores sem folga» e também «para fazerem dois turnos em vez de um, ou seja, depois de oito horas de trabalho, fazerem mais quatro ou cinco horas».
O sindicato lamenta a atitude da administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu de tentar afastar os trabalhadores da entrada da unidade e de impedir os órgãos de comunicação social de recolher imagens da acção.
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