Dos cerca de 300 funcionários da Sociedade de Exploração da Torre Eiffel (SETE), praticamente todos têm aderido à greve nos últimos cinco dias, sublinha Denis Vavassori, porta-voz da CGT ao jornal L'Humanité.
Os trabalhadores contestam a nova equipa de gestão da SETE, em funções há um ano. Apesar de o novo acordo de concessão prever obras de restauro substanciais no monumento, a empresa ainda nada disse aos trabalhadores que estão preocupados com as consequências da intervenção para as suas condições de trabalho.
Esta situação não é nova, já que em 2012, aquando da última intervenção profunda, a SETE foi multada por não ter dado indicações de segurança adequadas aos seus trabalhadores.
Os trabalhadores têm realizado plenários diários, onde a continuação do protesto vem sendo aprovado por unanimidade já que a gestão da empresa ainda não deu resposta às pretensões dos trabalhadores.
As críticas à SETE prendem-se ainda com as opções de gestão e Vavassori dá um exemplo: nos últimos meses, «a nova equipa de gestão lançou uma vaga de contratações de quadros dirigentes, ao mesmo tempo que congela o investimento na manutenção e na contratação de pessoal indispensável ao funcionamento do monumento».
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