Estar dia após dia sem funções tem provocado o desgaste psicológico aos trabalhadores, afirma o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (SITTAV). Estes trabalhadores estão decididos a dar continuidade à concentração, todos os dias até ao dia 20 de Janeiro, durante o período das 13h às 13h30, uma vez que «não admitem continuar a ser humilhados e/ou tratados como uma espécie de objecto obsoleto».
Desde a compra da PT Portugal pela Altice, há pouco mais de ano e meio, «que as condições de trabalho e o clima laboral na PT/MEO, a maior das empresas do Grupo, se têm vindo a degradar de forma acentuada e continuada», afirmou o sindicato numa nota enviada à imprensa.
Existem vários trabalhadores pressionados para a rescisão por mútuo acordo, com propostas de indemnização «escandalosamente baixas» comparativamente com os anos de antiguidade, e sem direito a subsídio de desemprego.
Neste contexto, existem vários trabalhadores pressionados para a rescisão por mútuo acordo, com propostas de indemnização «escandalosamente baixas» comparativamente com os anos de antiguidade, e sem direito a subsídio de desemprego, acusa o sindicato.
Aos que não aceitaram a proposta de rescisão, foram retiradas as suas funções e removidos do seu posto de trabalho habitual. Alguns destes trabalhadores encontram-se há alguns anos nesta situação, informa ainda o SINTTAV, existindo na empresa mais de 200 trabalhadores sem funções.
Os trabalhadores que estavam a exercer normalmente a sua actividade, em conformidade com a especialidade e categoria profissional, receberam uma ordem dos recursos humanos que indicava que a partir de uma determinada data as funções cessariam, mudariam de departamento e de local de trabalho, para passarem a estar por tempo indeterminado sem funções. Outros trabalhadores que há alguns anos se encontram sem funções, receberam ordem de transferência de local de trabalho para no novo local continuarem sem funções.
Neste momento, entre o 4.º e 7.º piso do edifício da PT da rua de Tenente Valadim, no Porto, encontram-se concentrados sem funções mais de 50 trabalhadores oriundos de várias categorias, departamentos e locais de trabalho.
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