Continuam a luta contra a repressão

Vigilantes da Prestibel não recebem desde Dezembro

Os trabalhadores vigilantes da empresa Prestibel mantêm durante este mês as concentrações contra as represálias e a violação do direito à greve e à liberdade sindical. Lutam para manter o local de trabalho habitual e pelo pagamento dos salários em atraso desde Dezembro.

A Prestibel deslocalizou os trabalhadores da Biblioteca da Câmara Municipal da Amadora e deve salários desde Dezembro
Créditos / ANASP

Tal como em Dezembro, e todas as terças e quintas-feiras de Janeiro, os trabalhadores vigilantes da Prestibel convocaram concentrações para os dias 2,7,9,14,16,21, 23 e 28 de Fevereiro, durante a manhã na Câmara Municipal da Amadora e à tarde na sede da empresa.

O Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD) volta a denunciar o problema. Na Biblioteca da Câmara Municipal da Amadora, os trabalhadores que aderiram à greve nacional da vigilância privada no dia 27 de Outubro, tiveram como represália, no final de Novembro, uma ordem de transferência para outros locais de trabalho.

O sindicato acusa a empresa de não respeitar os direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores, «pondo em causa a liberdade sindical e o direito à greve estipulado na Constituição». Num comunicado, o STAD afirma que a represália acontece porque «os trabalhadores são sindicalizados no STAD e aderiram à greve nacional».

Os trabalhadores exigem continuar na Biblioteca da Câmara Municipal, «onde trabalham há muitos anos». O sindicato denunciou ainda que a empresa está a cometer uma «outra ilegalidade», pois desde Dezembro que não paga os salários aos trabalhadores.

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