Prosegur avança com despedimento colectivo

A empresa de vigilância privada Prosegur comunicou que pretende efectuar um despedimento colectivo de 72 trabalhadores.

O STAD afirma-se contra o despedimento colectivo na Prosegur
Créditos / ManchetePB

Foi ainda no mês de Janeiro que a Prosegur convocou os trabalhadores para se apresentarem na sede da empresa, em Lisboa, e nas filiais no Porto e Madeira, comunicando-lhes a intenção de proceder a um despedimento colectivo, estando em causa 72 trabalhadores.

O Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD) já se manifestou contra as pretensões da empresa e realizou ontem plenários com estes trabalhadores, em Torres Novas e Aveiro, para eleger uma comissão representativa e tomar decisões sobre a acção reivindicativa. Ao mesmo tempo, o sindicato compromete-se a dar «todo o apoio sindical, técnico e jurídico» aos trabalhadores envolvidos neste processo, de forma a que «os seus direitos sejam defendidos».

O STAD defende que o caminho para a resolução deste problema, entre outras medidas, poderá também passar pela aplicação da cláusula do Contrato Colectivo de Trabalho relativa à transmissão de estabelecimento. Com esta cláusula, as empresas não teriam que despedir os trabalhadores quando um cliente muda de empresa de vigilância privada, uma vez que os vigilantes passariam para a nova empresa com as condições de trabalho que tinham na anterior empresa, salvaguardando os postos de trabalho.

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