Até agora, um aluno que reprovasse num exame da 1.ª fase estava isento de pagamento para se inscrever na 2.ªfase. Este ano, segundo o regulamento recentemente publicado, qualquer aluno interno (que frequenta a escola até ao final do ano lectivo) que tiver que fazer o exame na 2.ª fase tem que pagar três euros.
Já era cobrado o valor de 10 euros aos estudantes que vão à 2.ª fase para fazer melhoria de nota e agora estende-se um encargo aos que são obrigados a recorrer a esta fase. Tem-se verificado que, apesar da 1.ª fase dos exames nacionais ser obrigatória para todos os alunos, muitos acabam por ter que recorrer à 2.ª fase para terem mais uma oportunidade. Dados de 2016 mostram que recorreram a esta fase 69499 estudantes internos, sendo as disciplinas mais concorridas Matemática A, Física e Química A, Português e Biologia e Geologia.
Para além dos encargos, os exames nacionais têm sido alvo de críticas por parte dos alunos e de várias Associações de Estudantes, fazendo parte das razões de protestos, uma vez que consideram que estas provas são uma barreira de acesso ao Ensino Superior e factor de desvalorização da avaliação contínua.
No Ensino Secundário, 11.º e 12.º anos, os exames que são obrigatórios em cada disciplina valem 30%, enquanto aqueles que são de ingresso para o Ensino Superior valem entre 35 e 50% no cálculo da nota de candidatura, juntamente com a nota final do secundário. Em 2016, tal como em anos anteriores, chumbos nos exames reflectem-se em alunos impedidos de progredir nos estudos.
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