A acção de protesto promovida pela APG/GNR consistirá numa concentração junto ao Comando-Geral da GNR, com deslocação para o Ministério da Administração Interna, e pretende demonstrar o «grande descontentamento e desmotivação» existente entre os profissionais, uma vez que «o Governo tem defraudado as suas expectativas», refere uma nota enviada à imprensa.
A associação considera «pouco transparente» a forma como decorreu o processo de negociação do Estatuto da GNR, entendendo que contém normas «que não só acentuam a subalternização da Instituição a princípios militaristas e às próprias Forças Armadas, como, em termos gerais, vem produzir alterações que atentam contra os direitos dos profissionais da GNR».
Estes profissionais não aceitam que as promoções passem a ser quase exclusivamente por escolha, «favorecendo os mais amigos em detrimento dos mais competentes» e não aceitam os cortes nos dias de férias. Também exigem o direito à progressão na carreira, uma vez que «estão demasiadas promoções por concretizar», devido «ao protelamento injustificado de medidas de contenção orçamental».
De acordo com a nota, exige-se também o desbloqueamento dos índices remuneratórios e «o pagamento dos retroactivos em dívida por força da colocação na nova tabela remuneratórias e que remontam a 2013».
Os profissionais da GNR exigem ainda «um horário de serviço digno e que corresponda ao desgaste da sua profissão» e condições de serviço dignas que devem passar por «um real e sério investimento em meios e equipamentos, bem como pela gestão sustentada de recursos humanos».
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