Num misto de revolta e preocupação, os trabalhadores concentraram-se ontem à porta deste centro de reinserção social para protestar contra a ausência de respostas por parte do Ministério da Justiça e do Governo. O centro está sem jovens a partir de hoje e os trabalhadores temem pelo seu futuro.
Numa nota emitida pela União de Sindicatos da Guarda diz-se que o director dos Serviços Prisionais e de Reinserção Social comunicou há cerca de um ano que esta instituição seria transformada em estabelecimento prisional e que os postos de trabalho não estariam em causa, devendo ser assegurados na nova unidade orgânica.
«Um ano depois, para os técnicos profissionais de reinserção social (TPRS) vem uma proposta de mobilidade parcial para os centros educativos de Navarro de Paiva e Bela Vista, em Lisboa» mas, acrescenta-se no comunicado, «para os restantes trabalhadores, a incógnita continua».
Em resposta a um conjunto de perguntas feitas no início no ano pelo grupo parlamentar do PCP, o Governo diz que os trabalhadores serão integrados num futuro estabelecimento prisional, mas até à data não há informação sobre quando tal deve acontecer.
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