As manobras, baptizadas como «Tridente Rápido 2016», começaram na manhã de dia 27 e devem prolongar-se até 8 de Julho, no Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança (região de Lviv), envolvendo cerca de 2000 soldados e material militar diverso, com o propósito de testar a rapidez da resposta das tropas ucranianas treinadas pelos EUA, divulgou o Ministério da Defesa ucraniano e o US Army Europe (Comando Europeu do Exército Norte-americano).
Com um carácter anual, estes exercícios ocorrem no contexto da frágil trégua no Leste do país e envolvem tropas da Ucrânia, EUA, Canadá, Bélgica, Reino Unido, Bulgária, Geórgia, Moldávia, Suécia, Turquia, Lituânia, Noruega, Polónia e Roménia.
O «Rapid Trident 2016» dá sequência à forte implantação da NATO no Leste da Europa, nomeadamente com o deslocamento de milhares de tropas, armamento pesado e logística para os países do Báltico e a Polónia. Na Cimeira de Varsóvia, agendada para 8 e 9 de Julho, os membros da organização deverão consolidar este reforço com o envio de quatro batalhões para a região.
No âmbito de uma estratégia que tem como foco central a Rússia, a NATO aumentou o ritmo e a dimensão dos exercícios militares. No início deste mês, tiveram lugar na Polónia, com o sugestivo nome de «Anaconda 2016», os maiores «jogos de guerra» da Aliança Atlântica desde o fim da chamada «Guerra Fria». Na Polónia, foram mobilizados cerca 31 mil militares e milhares de veículos de 24 países, para simular a retaliação a uma «agressão russa».
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