Fontes militares sírias informaram que a aviação israelita voltou a atacar posições do Exército Árabe Sírio (EAS) nos Montes Golã, perto da fronteira com os Montes Golã ocupados, no Sudoeste da Síria, indicam a HispanTV e al Al-Masdar News. De acordo com essas fontes, pelo menos dois soldados sírios terão sido mortos.
As forças israelitas atacam diariamente os Golã sírios desde sábado, 24, acusando o Exército sírio de ter lançado morteiros contra as unidades militares que Israel tem nos territórios ocupados. Contudo, as fontes militares sírias esclareceram que não se tratou de um ataque directo contra as forças israelitas mas, sim, do resultado da troca de fogo com a Frente al-Nusra.
Num comunicado divulgado pela agência Sana, o Comando Geral das Forças Armadas Sírias alertou, ontem, para os «riscos das acções hostis», responsabilizando Israel pelas «graves repercussões» que possam vir a ter.
Qualificando as agressões de Israel às suas forças como «tentativa desesperada de apoiar os grupos terroristas», o Exército sírio mostra-se determinado em «esmagar os grupos terroristas que representam Israel na região».
Fortes combates na província de Quneitra
A ofensiva da Frente al-Nusra e do Exército Livre Sírio (ELS) junto à localidade de al-Baath, no Sudoeste da Síria, prosseguiu esta segunda-feira, com o apoio da aviação israelita. De acordo com a Al-Masdar News, registaram-se fortes combates entre estas forças extremistas e as forças governamentais, tendo o EAS, as Forças de Defesa Nacional (FDN) e elementos paramilitares leais a Bashar al-Assad conseguido repelir a ofensiva.
Estas operações seguem-se às que tiveram lugar no sábado e no domingo. Ontem, a Frente al-Nusra e o ELS lançaram uma ofensiva imediatamente a seguir a um ataque da aviação israelita sobre al-Baath e arredores, na sequência do qual vários soldados terão perdido a vida e vários tanques foram destruídos. Em todo o caso, o EAS e seus aliados conseguiram repelir os ataques.
Fontes militares referidas pela Al-Masdar News indicam que, nos últimos três dias, as fileiras dos terroristas sofreram pesadas baixas (mais de 40 mortos) e mais de 100 feridos. Muitos foram internados em unidades hospitalares montadas pelos israelitas junto à fronteira nos Montes Golã. Israel é acusado de prestar apoio médico aos terroristas nos Montes Golã ocupados pelo menos desde 2013.
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