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Trabalhadores da EMEF aprovam luta para Janeiro

Trabalhadores da EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, reunidos esta quarta-feira em plenário, aprovaram a marcação de uma acção de luta para a primeira quinzena de Janeiro, incluindo greve, caso as suas reivindicações continuem sem resposta.

Trabalhadores da EMEF reunidos em plenário junto às instalações da empresa na Reboleira, Amadora, 22 de Novembro de 2017
Créditos / Fectrans

«Vamos para a luta se a empresa continuar intransigente», explicou Abílio Carvalho, coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/CGTP-IN), à margem do plenário, destacando o futuro da empresa, a contratação colectiva e a actualização salarial como preocupações dos trabalhadores, que continuam sem resposta.

Na resolução, aprovada esta manhã por unanimidade, no plenário realizado frente às instalações da EMEF na Reboleira, Amadora, e que contou com a participação de trabalhadores oriundos de vários pontos do País, foi decidida a mobilização geral na empresa para «todas as formas de luta que se justifiquem».

Caso não haja resposta às suas reivindicações, os trabalhadores vão realizar uma acção de luta «em toda a empresa, incluindo na forma de greve, na primeira quinzena de Janeiro». A resolução foi entregue a responsáveis da empresa por uma delegação de representantes da comissão de trabalhadores e do sindicato.

Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, que também marcou presença no plenário, congratulou-se com o empenho dos trabalhadores em lutarem por uma melhoria das suas condições de vida e pelo futuro da empresa: «é um contributo que estes trabalhadores dão para que o Estado crie mais riqueza, mais emprego, reduza a dívida e reduza as importações», disse o sindicalista.

Além de se oporem a um desmembramento da EMEF, os trabalhadores reivindicam um reforço da capacidade produtiva, a passagem a efectivos dos trabalhadores com vínculos precários e a readmissão dos dez trabalhadores despedidos das oficinas de Santa Apolónia, assim como a reintegração plena na CP. Exigem ainda «a abertura dos processos de negociação com vista ao aumento dos salários e melhoria das condições de trabalho».


Com Agência Lusa

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