A mobilização, que partiu da Praça de Espanha e percorreu o centro da capital catalã, realizou-se no dia em que se passavam seis meses sobre a entrada na prisão de Jordi Cuixart, presidente da Òmnium Cultural, e de Jordi Sànchez, então presidente da Associação Nacional Catalã (ANC) e actual deputado do grupo Juntos pela Catalunha (JuntsxCat).
São considerados os primeiros «presos políticos», feitos pela Justiça espanhola, no âmbito do recente processo independentista catalão. De acordo com o texto da convocatória divulgado pela plataforma Espai Democràcia i Convivència (Espaço Democracia e Convivência, composta por diversas entidades, associações e sindicatos), a mobilização servia para pedir a libertação dos outros presos políticos catalães neste processo – Oriol Junqueras, Quim Horno, Jordi Turull, Carmen Forcadell, Raül Romeva, Josep Rull e Dolors Bassa.
Durante a mobilização, que decorreu sob o lema «Pelos direitos e as liberdades, pela democracia e a coesão, queremo-los em casa!», representantes da Espai Democràcia i Convivència leram um manifesto em que expressaram a sua firme defesa dos resultados das eleições autonómicas de 21 de Dezembro na Catalunha, bem como a «defesa unitária das instituições catalãs e do direito dos catalães a decidir o seu futuro», informa a TeleSur.
O manifesto, lido pela mulher de Jordi Cuixart, Tell Bonet, e pelo filho de Jordi Sànchez, Oriol, foram mensagens enviadas da prisão de Soto del Real (Madrid) por ambos os presos, segundo refere elnacional.cat.
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