No seguimento do projecto de lei apresentado pelo PCP, que prevê o alargamento do passe social intermodal a toda a Área Metropolitana, os eleitos comunistas levaram o documento a discussão nas autarquias da AML.
O diploma aponta para a necessidade de esse alargamento incluir todos os operadores e todas as carreiras, e estabelecer-se sem provocar um aumento de custos para os utentes.
As moções em defesa do alargamento do passe social foram aprovadas em órgãos autárquicos de Alcochete, Amadora, Almada, Azambuja, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sintra e Vila Franca de Xira. Além destes, 51 assembleias de freguesia de todos os concelhos da AML aprovaram a medida.
O PCP entende que o alargamento do passe social intermodal é um instrumento central na promoção de uma outra política de transportes na AML. Uma política que tenha como objectivo central aumentar o número de utentes, que «compreenda que esse aumento só poderá acontecer na sequência de uma significativa redução dos custos individuais suportados pelos utilizadores e de um aumento da oferta que torne o sistema atractivo».
Os comunistas recordam que a única altura em que o sistema de transportes da AML sofreu um continuado aumento de procura coincidiu precisamente com a introdução do actual passe intermodal, no âmbito das transformações democráticas que decorreram do 25 de Abril.
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