agronegócio

Milhares de trabalhadores manifestaram-se por toda a Índia, a semana passada, em defesa do seu sustento e contra as políticas de direita postas em prática pelo governo liderado por Narendra Modi.

No levantamento publicado esta segunda-feira, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) alerta para a falta de avanços na demarcação de terras e para a inércia no combate às violências.

Numa extensa entrevista à jornalista Tatiana Merlino, de o Joio e o Trigo, João Pedro Stedile, dirigente do MST, dá nota baixa à política de democratização da terra do governo brasileiro.

No espaço de uma semana, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou 26 ocupações e criou cinco novos acampamentos, envolvendo mais de 30 mil famílias em 18 estados brasileiros.

O Abril do MST é Vermelho – mês tradicional de luta por reforma agrária e de lembrança do Massacre de Eldorado do Carajás, cujo 28.º aniversário se assinala esta quarta-feira.

No ano em que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) completa 40 anos, tem lugar a 11.ª edição da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária Popular (JURA).

Ao longo desta semana, centenas de agricultores participaram em concentrações no estado de Tamil Nadu, denunciando as cargas e exigindo os apoios à produção que o governo de Modi prometeu.

A Confederação Nacional de Agricultores anunciou, em resultado da reunião da Direcção e do seu Conselho Nacional, que face às dificuldades vividas no sector, serão desenvolvidas acção de luta contra os cortes na PAC e muito mais.

A Confederação Geral do Trabalho (CGT) instou, esta quinta-feira, os seus filiados a convergirem com os protestos dos agricultores, que há vários dias exigem melhores rendimentos e mais apoios.

O MST nasceu em Janeiro de 1984, em Cascavel (Paraná), tendo-se tornado um dos maiores movimentos populares da América Latina. Actualmente, está organizado em 24 estados do Brasil.

«A sua influência é fortíssima e tem um plano de comunicação explícito», afirma Luís Indriunas, editor e roteirista da associação «De Olho nos Ruralistas», em entrevista ao MST.

A solução para os problemas dos pequenos e médios produtores da Região Demarcada do Douro passa por lhes devolver a Casa do Douro, constituída como um organismo com poderes públicos, gerido pelos próprios produtores.

No sábado, dois militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram assassinados no estado da Paraíba. No dia 5, foi executado um outro em Pernambuco, também no Nordeste do Brasil.

João Pedro Stédile, coordenador nacional do MST, esteve em Sergipe e, em conversa com o Mangue Jornalismo, fez a defesa da reforma agrária, abordou projectos do movimento e a relação com o governo de Lula.

A Associação Juízes para a Democracia (AJD) publicou, esta terça-feira, uma nota solidária com o MST e os seus dirigentes, face à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para os investigar.

Março é mês de luta das Mulheres Sem Terra, que promovem acções de mobilização, protesto, solidariedade e formação em 24 estados brasileiros, em diálogo com a sociedade e em luta por direitos.