Governo

Hoje, na cerimónia de abertura do ano judicial que decorreu no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, várias necessidades de mudança vieram ao de cima. Passados vários anos, continua a necessidade de concretização.

O Governo lançou um despacho sobre os serviços mínimos da greve dos Assistentes de Portos e Aeroportos que pode ser ilegal. Induz que sejam decretados serviços mínimos para a greve em trabalho suplementar.

Os guardas-florestais anunciaram manifestação para dia 8 de Setembro em Lisboa. Protestam contra a extinção da carreira e a exigência de suplementos remuneratórios. O Governo não cedeu à maioria das suas reivindicações.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) afirmou que «todos os dias» se arrepende da criação da «geringonça», pelas suas limitações, numa entrevista ao Público, hoje divulgada.

Os trabalhadores continuam a denunciar a falta de efectivos e de investimento na manutenção. Alertam para «semestre catastrófico» para os utentes se Governo e Conselho de Administração não tomarem medidas.

Ministério das Finanças confirma luz verde de Bruxelas a 11 novos administradores da Caixa. António Domingues vai acumular liderança do banco e da Comissão Executiva por seis meses.

A Comissão de Trabalhadores da Transtejo envia uma carta aberta ao Governo onde denuncia os entraves criados à retoma da autonomia jurídica da empresa e os problemas da manutenção da frota.

O subsídio de Natal dos trabalhadores da Administração Pública pode ser mais um dos direitos repostos no próximo ano. Pagamento por duodécimos foi imposto pelo anterior governo e dura desde 2013.

Capoulas Santos anunciou apoios, a fundo perdido, que podem chegar aos 80% das perdas de «animais, equipamentos ou instalações agrícolas», na sequência de incêndios.

No seu habitual discurso na festa do Pontal, que marca o reinício da actividade política do PSD, Pedro Passos Coelho instou o Governo a «corrigir a trajectória», desvalorizou as medidas que têm vindo a ser tomadas e deixou de fora as pressões da União Europeia.

António Costa anunciou em conferência de imprensa esta tarde um conjunto de medidas de apoio à Madeira, devido ao incêndio que assolou o Funchal nos últimos dias.

O Governo pretende fazer um levantamento de instrumentos usados pelo Estado que levem à contratação precária de trabalhadores. Os contratos de emprego e inserção são apontados e alvo de críticas pela precariedade a que sujeitam os desempregados.

A Associação Portuguesa de Deficientes alerta para o problema das acessibilidades e acusa o Governo de falta de medidas nesta área.

Para o PSD as alterações ao cálculo do IMI representam um aumento dos impostos sobre a habitação, propondo a sua suspensão. Já este ano o PSD votou contra a descida de 10% do IMI.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) convocou greve, amanhã, em cinco distritos. Na sexta-feira, o protesto é nacional e a concentração prevista para este dia foi desconvocada.

O Governo dá o processo de sanções como encerrado, sendo acompanho pelo PS e pelo BE, que já abandonou a ideia de referendo. PCP lembra que o processo de «pressão e chantagem» se mantém.