greves

Já arrancou a greve na Schmitt+Sohn - Elevadores, uma acção de luta que se vai prolongar até ao dia 27 de Março. Dezenas de trabalhadores estão concentrados em frente às instalações na Leça do Balio, em Matosinhos.

Com início na madrugada do dia 25 de Março, o sector vidreiro da Marinha Grande vai estar a braços com uma semana de greves que vão paralisar três empresas, com piquetes a funcionar em permanência.

Os trabalhadores dos call centers da Intelcia, que asseguram o apoio comercial/cliente do grupo Altice, começaram uma greve diária de 1h que se vai prolongar até à greve de 24h no dia 28 de Março.

Depois de se ter chegado a entendimentos relativos à actualização salarial após quatro dias de greve em Junho e dois dias de greve em Julho, os trabalhadores da ADP conquistam agora aumentos no subsídio de turno. 

«A melhor tradição conserveira portuguesa» é o inferno dos trabalhadores. A Cofaco Açores, empresa que detém a marca Bom Petisco, já está a enfrentar um prolongado período de greves que se extendem até Agosto.

Mudam-se os governos, mantêm-se as vontades: seja com PS ou PSD/CDS, os trabalhadores não vão abdicar das suas reivindicações. CGTP convoca semana de luta por «melhores salários e redução de horários» de 20 a 27 de Junho.

Na terça-feira, a adesão à greve dos trabalhadores da Accenture rondou os 50% no escritório de Miraflores. CESP/CGTP espera uma ainda maior adesão na greve agendada para o próximo dia 2 de Janeiro.

Dez sindicatos representativos de várias carreiras na RTP entregaram um caderno reivindicatido comum à rádio e televisão pública, exigindo a recuperação do valor do trabalho suplementar pré-Troika e aumentos de 10%.

O Museu do Campo Alentejano acolhe conversa sobre a luta das 8 horas, no próximo dia 18 de Novembro, com pessoas que presenciaram esses acontecimentos e outras que vão falar das lutas travadas a partir daí. 

O agendamento de novas reuniões negociais com o ministro das Infraestruturas ditou a suspensão da greve dos Pilotos de Barra e Portos de 6 a 8 de Novembro. Acções de luta de 14 a 16/22 a 24/29 a 30 deste mês mantém-se. 

Esta greve vai repetir-se indefinidamente até que a administração da RTP aceite negociar as «matérias prioritárias para os trabalhadores», anuncia o Sinttav/CGTP-IN: «é tempo de serem eles a perder o sono».

O Governo PS mostrou «abertura para recuar nas suas intenções» mas a Federação Nacional dos Médicos mantém greve de 17 e 18 de Outubro, apelando à participação de todas as organizações de médicos na manifestação a 17.

Em 2022, o sector corticeiro facturou mais de dois mil milhões de euros. De 12 e 15 de Julho, os trabalhadores vão parar a produção em 7 das maiores empresas do sector, em luta por aumentos salariais dignos.

«A empresa recuou em inúmeras matérias» para as quais já havia consenso: é «má-fé negocial», considera o Sitava/CGTP. Greve às horas extra de 24 de Julho a 31 de Outubro e greve total a 30/31 de Julho e 5/6 de Agosto.

À saída do Hospital de Santa Cruz, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa louvou os «serviços mínimos excepcionais» que o atenderam. Não é caso único: a adesão dos médicos à greve nacional convocada pela FNAM ronda os 90% e os 100%.

Foi preciso chegar ao último dia de negociações, 14 meses depois, para o ministro da Saúde decidir «finalmente» apresentar uma parca proposta de valorização das carreiras médicas. FNAM mantém greve para 5 e 6 de Julho.

A 28 de Junho, Dia Nacional de Luta, 144 mil trabalhadores, de 4500 lojas e supermercado de todo o país, «com salários miseráveis e horários desregulados», vão paralisar, com marchas em Lisboa, Porto e Algarve.

«Toda a estrutura sindical» está mobilizada para «aprofundar a acção nas empresas, locais de trabalho e serviços» através de várias acções de luta, afirmando, nesse dia, as reivindicações laborais de cada sector.