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A partir de agora, a luta dos trabalhadores da Schmitt-Elevadores é sempre a subir

Já arrancou a greve na Schmitt+Sohn - Elevadores, uma acção de luta que se vai prolongar até ao dia 27 de Março. Dezenas de trabalhadores estão concentrados em frente às instalações na Leça do Balio, em Matosinhos.

Concentração de trabalhadores da Schmitt+Sohn - Elevadores em greve, na unidade de produção de Leça do Balio, em Matosinhos. 25 de Março de 2025 
CréditosJoão Lamarão

Segundo a filosofia da Schmitt+Sohn - Elevadores, empresa que opera em Portugal há mais de 60 anos e a única na sua área que concebe, produz, instala, presta serviços de assistência técnica e exporta elevadores completos, os seus trabalhadores são uma das três áreas chaves do seu negócio.

É uma «empresa familiar» de «longa tradição», a «base ideal que vai além das tendências de curta duração. Uma cultura da responsabilidade, a base da criação de valor empresarial». Infelizmente, reporta o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN), essa tradição e cultura não se extende a «uma justa e efectiva negociação do Caderno Reivindicativo».

Os trabalhadores convocaram três dias de greve (3 horas cada dia), com início no dia de hoje, 25 de Março, e a acabar no dia 27 de Março, no turno das 9h às 12h. No primeiro dia, com uma adesão de 60%, dezenas de trabalhadores estiveram concentrados em frente às instalações em Leça do Balio, Matosinhos.

Em causa está a reivindicação, para além da abertura de um processo de negociação, «aumentos salariais dignos e justos» e «a redução do horário de trabalho».

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