Estado de Israel

Paulo Rangel é criticado por ter declarado «Israel um amigo», ignorando que Israel é o país com mais condenações pela Assembleia-Geral da ONU, e está a ser investigado pelo TIJ por genocídio.

Mais de 250 deputados de 17 países da União Europeia apelaram à suspensão do Acordo de Associação entre a UE e Israel, por este país ter violado o artigo 2.º (cláusula de direitos humanos do Tratado).

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, o Executivo mantém a posição de não reconhecer o Estado da Palestina, argumentando com a «janela de esperança» do cessar-fogo, mas cujo equilíbrio «é frágil». 

O Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente (MPPM) alerta que a paz só será efectiva quando o povo palestino concretizar o seu direito a viver numa pátria livre e independente.

O Governo português achou por bem promover um encontro entre o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e uma vice-ministra de Israel que veio a Portugal criar a representação portuguesa da Israel Allies Foundation, uma organização lobista ligada à extrema-direita.

Ofer Casif, deputado da Frente Democrática de Paz e Igualdade no Knesset, o parlamento israelita, foi suspenso pelo Comité de Ética depois de acusar as Forças de Defesa de Israel de realizar crimes de guerra. Para além da suspensão também ficará sem salário.

O deputado João Oliveira questionou o Conselho Europeu, com pedido de resposta escrita, sobre a eventual suspensão do Acordo de Associação UE-Israel e o reconhecimento do Estado da Palestina.

É a terceira agressão policial, só no último ano, contra a sede do Partido Comunista de Israel na Nazaré. A destruição de material para as comemorações do 1.º de Maio não impediu manifestação no Sábado.

Numa visita a Khan Younis, esta quarta-feira, uma equipa da Organização Mundial da Saúde (OMS) constatou que o nível de destruição das instalações de saúde é «desproporcional a tudo o que se possa imaginar». 

O fim da agressão de Israel contra o povo palestiniano, um cessar-fogo permanente e o livre acesso da ajuda humanitária a Gaza são exigências que motivaram a manifestação de hoje em Lisboa.