despedimento colectivo

A prática de despedimento colectivo não é estranha à japonesa Yazaki Saltano, uma das líderes mundiais no fabrico de componentes eléctricos para automóveis. Os 364 trabalhadores laboravam na fábrica de Ovar.

Em Abril de 2024, a GENCOAL, empresa de conservas em Caxinas, despediu 97 pessoas. Menos de um ano depois, abriu concurso para contratar 50 novos trabalhadores mas bloqueia o acesso a quem foi despedido.

É o primeiro despedimento colectivo da história numa empresa do Grupo Salvador Caetano: 45 trabalhadores da unidade de Vila Nova de Gaia vão ser despedidos até ao final do mês de Maio.

Na mesma semana em que 200 trabalhadores da produtora da Rua Sésamo, a Sesame Workshop, formalizaram a intenção de se sindicalizarem, a CEO apressou-se a anunciar um despedimento colectivo.

De acordo com os dados da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, em 2024 houve um aumento dos despedimentos colectivos de 15,3% face ao ano anterior.

O deputado João Oliveira questionou Ursula Von der Leyen sobre os fundos atribuídos/previstos à Coindu e que apoios podem ser mobilizados para os 350 trabalhadores, caso o encerramento se concretize.  

Adesão total à greve e mobilizações nos locais de trabalho foi a resposta dos trabalhadores à ameaça de despedimento colectivo na Circet, concessionária na Galiza da Movistar Telefónica.

Apesar de não existir um prazo fixo para o Tribunal do Trabalho definir a sua sentença, o SINTTAV/CGTP-IN considera que a demora e o processo de quase três anos desde o despedimento colectivo na Altice mantém os trabalhadores na mais profunda incerteza.

A central sindical denuncia que a empresa destruiu mais de metade dos postos de trabalho na Galiza desde 2012, quando contava com mais de 300 empregados. Agora, podem estar em causa 35% dos empregos.

Apenas dois meses depois de a Armatis despedir dezenas trabalhadores, a empresa já está à procura de quem faça o mesmo trabalho mas com contrato precário e sem nenhum dos direitos, denuncia o Sinttav/CGTP.

O AbrilAbril falou com Nídia Sousa, dirigente do SITE Sul/CGTP, sobre o processo de despedimento colectivo de 26 trabalhadores, concretizado no final de Março, e a greve desta semana, que contou com uma adesão de 60%.

Para o PS, a privatização da Efacec foi um «dia feliz para a economia portuguesa». Será de má memória para as dezenas de trabalhadores que já receberam a carta de despedimento colectivo. PCP questiona novo Governo PSD/CDS-PP.

Estão salvos os accionistas, enquanto o Estado português, pela mão do Governo PS, já assumiu os custos de mais uma privatização ruinosa. Está na hora de a Mutares, nova gestão da Efacec, avançar com o despedimento colectivo.

Mais uma machadada no jornalismo com a administração da Global Média a desferir mais um golpe. A dois dias da greve geral dos jornalistas, foram despedidos 20 trabalhadores no Diário de Notícias na sequência de um «processo de reestruturação interna». 

Garantir o aumento dos lucros à custa da destruição da vida e dos direitos dos trabalhadores é «inqualificável, injustificado e imoral», afirma o STT/CGTP. Sindicato não vai parar até que despedimento colectivo seja revertido.

Em Olhão, a gerência do restaurante O Lagar decidiu fechar o estabelecimento às escondidas e não avisou os trabalhadores. Trabalhadores chegaram ao local de trabalho de manhã e só viram a porta fechada e um papel a dizer «fechado para férias».

A decisão de encerrar a sala de Bingo, tomada pela direcção do Vitória Futebol Clube, atirou 28 trabalhadores para o desemprego (ainda sem direito ao subsídio), com o salário de Dezembro e subsídio de natal por receber.

Depois da TSF, também as direcções do JN e d'O Jogo apresentaram a demissão devido à degradação das condições face às medidas anunciadas pela Global Media, que pretende despedir até 200 trabalhadores.