«Foram 176 horas de greve, 22 turnos, que registaram sempre o mesmo nível de adesão, os 80%. Esperamos que a empresa analise isto, tenha em conta o descontentamento demonstrado pelos trabalhadores e altere a sua postura para discutir o acordo de empresa», declarou à Lusa José Santos, dirigente da Fiequimetal (CGTP-IN), citado pela TSF.
Os trabalhadores aguardam agora a reunião tripartida que se realiza esta quarta-feira com o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Em causa no protesto está a melhoria dos salários, a manutenção dos direitos específicos dos trabalhadores de turnos e do regime de reforma e de saúde, assim como o combate à desregulação e ao aumento dos horários de trabalho. O conflito mantém-se desde 2014, o que já levou à realização de várias greves.
Esta greve teve início às 22h do dia 10 de Dezembro e término às 6h de ontem na Refinaria do Porto, no Terminal de Leixões e nos parques de Viana do Castelo, de Perafita, da Boa Nova e do Real. No caso da Refinaria de Sines, do Terminal de Sines e do Parque de Sines, os trabalhadores iniciaram a greve às 0h de dia 11 de Dezembro e terminaram-na às 24h de domingo passado. Os trabalhadores que laboram nas instalações da Petrogal na área de Lisboa pararam das 14 às 18h dos dias 11, 12, 13, 14 e 15 de Dezembro.
Foi ainda decretada greve a todo o trabalho suplementar, «nos períodos compreendidos até 12 horas antes do início de cada período de greve e até 12 horas depois do fim de cada um desses períodos», refere a Lusa.
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