A fábrica teve que fechar portas

Adesão massiva no protesto da Panrico

Os trabalhadores da Panrico concentraram-se hoje em frente à empresa exigindo o pagamento do trabalho extraordinário e o cumprimento do Contrato Colectivo de Trabalho.

Trabalhadores da Panrico estiveram hoje concentrados em frente à empresa
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Os trabalhadores da fábrica da Panrico em Mem Martins, Sintra, manifestaram-se hoje em frente à unidade fabril, para exigir a reposição do pagamento dos valores pelo trabalho aos feriados.

A acção contou com a adesão massiva dos trabalhadores e a empresa não teve condições de laborar. No final da acção, foi aprovada pelos trabalhadores uma moção com as suas reivindicações, e foi demonstrada disponibilidade para futuras acções de luta.

Segundo havia referido anteriormente Tiago Cardoso, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB), o protesto também era contra «processos disciplinares e condutas de assédio moral».

O sindicalista afirmou que a luta se prolonga desde «há três anos», quando o trabalho nos feriados deixou de ser pago a 200% e passou a ser remunerado a 50%.

Os trabalhadores reclamam que a empresa volte a cumprir o Contrato Colectivo de Trabalho assinado entre o SINTAB e a associação patronal Ancipa, da qual a Panrico faz parte.

Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, esteve presente no local do protesto e prestou solidariedade com a luta dos trabalhadores.

 

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