A Federação Nacional de Professores (Fenprof) recorda que já solicitou, «há vários meses», uma reunião ao Ministério da Educação (ME), uma vez que «estes e outros problemas deveriam merecer atenção e preocupação dos responsáveis do ME».
O pedido foi reiterado na semana passada, com a estrutura sindical a sublinhar a urgência da reunião. A resposta veio sem a pressa requerida, tendo o Ministério decidido agendar o encontro para o dia 3 de Novembro.
A fim de exigir maior celeridade por parte da tutela, responsáveis da Fenprof e um grupo de professores do ensino particular e cooperativo (EPC) – colégios privados, escolas profissionais, escolas de ensino artístico especializado – concentraram-se na manhã de 29 de Setembro, junto ao Ministério da Educação, para exigir uma resposta mais célere por parte dos governantes.
Num comunicado, a federação revela que as entidades patronais «estão a aumentar, indevida e brutalmente, os seus horários reais de trabalho», e que «patrões tiveram quem, com eles, assinasse uma convenção colectiva extremamente negativa para os docentes».
No documento alerta-se ainda para o facto de estar «em causa» o futuro de alguns dos subsectores, «como acontece com as escolas profissionais e as de ensino artístico especializado, cujas normas de financiamento expiram no final do ano em curso».
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