|precariedade

Más condições de trabalho no arranque do ano lectivo

Docentes explorados no ensino particular exigem resposta

Dizem que o ano lectivo arrancou em «más condições» neste sector de ensino, alertando para o aumento «brutal e indevido» do horário de trabalho. Na concentração frente ao Ministério da Educação, na sexta-feira, reivindicaram uma resposta urgente por parte da tutela.

CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) recorda que já solicitou, «há vários meses», uma reunião ao Ministério da Educação (ME), uma vez que «estes e outros problemas deveriam merecer atenção e preocupação dos responsáveis do ME».

O pedido foi reiterado na semana passada, com a estrutura sindical a sublinhar a urgência da reunião. A resposta veio sem a pressa requerida, tendo o Ministério decidido agendar o encontro para o dia 3 de Novembro.

A fim de exigir maior celeridade por parte da tutela, responsáveis da Fenprof e um grupo de professores do ensino particular e cooperativo (EPC) – colégios privados, escolas profissionais, escolas de ensino artístico especializado – concentraram-se na manhã de 29 de Setembro, junto ao Ministério da Educação, para exigir uma resposta mais célere por parte dos governantes.

Num comunicado, a federação revela que as entidades patronais «estão a aumentar, indevida e brutalmente, os seus horários reais de trabalho», e que «patrões tiveram quem, com eles, assinasse uma convenção colectiva extremamente negativa para os docentes». 

No documento alerta-se ainda para o facto de estar «em causa» o futuro de alguns dos subsectores, «como acontece com as escolas profissionais e as de ensino artístico especializado, cujas normas de financiamento expiram no final do ano em curso».

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui