A greve convocada pelo Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN), iniciada hoje às 8h e que termina amanhã de manhã, está a ter uma forte adesão, sendo que no primeiro turno só compareceram três trabalhadores, além daqueles destacados pelo sindicato para os serviços mínimos.
Os trabalhadores, destes lares considerados de luxo, denunciam os baixos salários praticados e afirmam que a empresa promove ritmos de trabalhos muito intensos, num intenso clima de repressão, além de não garantir as condições mínimas de trabalho.
Em declarações à agência Lusa, o dirigente do Sindicato da Hotelaria do Norte, Francisco Figueiredo afirmou estar em causa o «direito à contratação colectiva», visto que a empresa não cumpre o contrato. Além disso, esta recusou «o diálogo e a negociação de forma a resolver os problemas existentes, inclusive na reunião realizada no Ministério do Trabalho».
Segundo o dirigente, os trabalhadores – que ganham o salário mínimo – exigem um aumento salarial de 4%, no mínimo de 40 euros, assim como a substituição dos «horários desregulamentados de 11 horas diárias», que põem em causa «a saúde destes e a conciliação profissional com a vida pessoal e familiar».
O sindicato denuncia ainda que cerca de 30% dos trabalhadores das Residências Montepio possuem vínculos laborais precários, «apesar de desempenharem funções de carácter permanente».
Com agência Lusa
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