A luta pelo aumento dos salários face ao aumento do custo de vida é a principal reivindicação partilhada entre os trabalhadores de cinco empresas que anunciaram greves para esta semana, a nota é dada pela Fiequimetal/ CGTP-IN.
Aapico Maia
A iniciar no dia de hoje, os trabalhadores da Aapico Maia cumprirão 3 dias de greve parcial durante 2 horas diárias, assim como nos próximos dias 29 e 30 de Abril, exigindo o fim das discriminações salariais. Às 13 horas de hoje, os trabalhadores estiveram concentrados em piquete à porta da empresa na Maia.
A administração da Aapico não tem apresentado qualquer abertura para as negociações acerca do Caderno Reivindicativo de 2024. O problema das discriminações salariais já tinha sido apontado pelos trabalhadores no ano passado, o que à data também despoletou um processo de luta. Com a questão ainda não solucionada, o recém aplicado aumento salarial, em percentagem, acabou por gerar ainda mais desigualdade nos salários, agravando a situação. O incumprimento da Aapico vem em contradição com o compromisso firmado em 2023 para a sua resolução.
DS Smith Paper Viana
Na DS Smith Paper Viana, os trabalhadores vão também partir para greve, uma acção de luta que será uma jornada dupla - do dia 27 até 30 de Abril e depois do 8 e 11 de Maio.
Os trablhadores pedem aumentos salariais significativos para enfrentarem a redução do poder de compra, algo que se vai arrastanto com a inflação que tem fustigado cada vez mais as suas vidas.
ARM - Águas e Resíduos da Madeira
O aumento salarial também é a principal exigência dos trabalhadores da ARM (Águas e Resíduos da Madeira). A proposta do Caderno Reivindicativo inclui a subida dos salários em 17% com mínimo de 170 € e redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais de forma efectiva a todos os trabalhadores, sem discriminação.
O último plenário realizado a 9, 10 e 11 de Abril foi marcado dado o descontentamento dos trabalhadores ao tomarem conhecimento da completa recusa das propostas por parte da administração da ARM. O sindicato convocou greves entre os dias 30 de Abril e 2 de Maio caso não haja a apresentação de uma contraproposta do patronato.
Amarsul
O aumento justo dos salários é a principal exigência para a luta dos trabalhadores da Amarsul. A greve dos próximos dias 2 e 3 de Maio foi convocada após a última actualização salarial que não teve em consideração a crescente subida nos custos de vida e a redução no poder de compra dos trabalhadores. A este greve, junta-se ainda uma greve às horas extraordinárias convocada de 1 a 5 de Maio.
EDP
A luta iniciada há alguns meses pelos trabalhadores da EDP continua axtiva com mais um anúncio de greve. Desta vez para o período entre 7 de Maio e 30 de Junho. As reivindicações das Bases Remuneratórias prosseguem após a infrutífera reunião de negociação com o presidente executivo do Grupo EDP, Miguel Stillwell de Andrade no passado dia 15.
A Fiequimetal afirma que todas as exigências dos trabalhadores são justas e viáveis, e como tal há todas as condições para garantir a justa a melhoria das condições de vida de quem trabalha e gera e produz toda a riqueza.
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