«Estranhamente, esta alegada quebra de receitas não tem impedido o grupo GPS de continuar a despender milhões de euros para aquisição de mais escolas privadas, nas quais têm como prioridade o despedimento de professores que nelas exercem a sua actividade», afirma a Federação Nacional dos Professores (Fenprof/CGTP-IN) em comunicado.
A estrutura sindical refere que o anunciado processo de despedimento no Instituto D. João V, em Pombal, inscreve-se «num quadro persecutório a dirigentes sindicais e a professores sindicalizados», que têm contestado e denunciado publicamente «atropelos, irregularidades e ilegalidades» cometidas pela direcção do Instituto e pelo grupo GPS.
«São professores que nunca abdicaram de defender os seus direitos laborais e profissionais reconhecidos na lei; por isto têm sido vistos como incómodo e entrave às intenções do Instituto», pode ler-se na nota.
Sendo esta, ainda, a comunicação de uma intenção, o Conselho Nacional da Fenprof aguarda que o grupo GPS recue no objectivo de despedir estes docentes.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui