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Forte adesão à greve na CelCat

O primeiro dia de greve na General Cable CelCat, em Sintra, está a ter mais de 90% de adesão. Os trabalhadores exigem ser ouvidos pela administração.

Os trabalhadores da CelCat defendem aumentos salariais
Créditos / Fiequimetal

Luís Santos, dirigente do Sindicato das Indústrias Eléctricas Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN), informou o AbrilAbril de que a greve na CelCat estava neste momento com «mais de 90% de adesão» e que a empresa tem estado paralisada nas horas de greve – duas horas no início e no fim de cada turno. Acrescenta ainda que vários trabalhadores não sindicalizados e com vínculos precários fizeram greve.

As propostas dos trabalhadores, explanadas no caderno reivindicativo apresentado para este ano, continuam sem resposta, uma vez que a empresa «interrompeu as negociações». Tendo em conta a situação, os trabalhadores marcaram esta paralisação, que se estende para os dias 29 e 30 de Junho e inclui concentrações à porta da empresa nos períodos de greve, refere Luís Santos.

O dirigente sindical deu conta de que os trabalhadores desta empresa fabricante de fios e cabos, entre outras questões, continuam em protesto pelo aumento dos salários em 4%, pelos 23 dias de férias e pela reposição do pagamento de horas extraordinárias e o tempo de compensação das mesmas.

Os trabalhadores também continuam em luta por alterações no horário laboral, proposta do caderno reivindicativo do ano passado, uma vez que os turnos da madrugada são de sete horas sem pausa, ao contrário do que está estipulado no Código do Trabalho.

Num comunicado, o SIESI saúda os trabalhadores «pela greve de quatro horas por turno realizada nos dias 24, 25 e 26 de Maio que, com uma adesão superior a 90%, paralisou praticamente a fábrica».

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