A decisão de avançar para greve foi anunciada hoje, em conferência de imprensa, pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN).
Segundo a estrutura, em causa estão vários problemas que continuam por resolver e que estão a afectar fortemente o correcto funcionamento das escolas públicas, como a falta de pessoal. Para os funcionários, as contratações anunciadas pelo Ministério da Educação, na semana passada, «não resolvem o problema».
Os trabalhadores afirmam que a crónica falta de pessoal não docente nas escolas está a colocar em causa a segurança e bem-estar dos alunos, bem como a levar ao fecho de vários serviços como bibliotecas e ginásios. Além disso, afirmam que a sobrecarga diária está a ter efeitos perversos na saúde dos funcionários.
Perante os jornalistas, o coordenador da FNSTFPS, Artur Sequeira, responsabilizou o Governo pela situação, sobretudo o Ministério da Educação, que, estando já quase no final da legislatura, «continua sem dar resposta» concreta aos problemas que afectam o funcionamento das escolas e põem em causa os direitos dos trabalhadores.
Outras exigências passam por aumentos salariais para todos, a integração efectiva dos funcionários a tempo total e parcial que cumprem funções necessárias ao funcionamento das escolas, assim como a criação de uma carreira específica, pois, de momento, trabalhadores recentemente contratados estão a «a ganhar o mesmo valor de trabalhadores que estão há dezenas de anos».
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