Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Serviço de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD/CGTP-IN), a adesão à greve dos trabalhadores da limpeza do Hospital de Santa Maria registou 75% de adesão no turno da manhã. Pelas 9h30 realizaram uma concentração na entrada principal do hospital.
Trata-se de trabalhadores da empresa de limpeza industrial Safira, que hoje realizam esta paralisação de 24 horas uma vez que os seus salários não são aumentados de acordo com a sua categoria profissional, informa um comunicado do sindicato, acrescentando que também protestam pelo «aumento e igualdade do valor do subsídio de alimentação».
A estrutura sindical denuncia ainda que não é cumprido o contrato colectivo de trabalho do STAD, nomeadamente em relação ao pagamento dos feriados, que deveriam ser a 100% e acrescido do respectivo descanso compensatório, e do acréscimo dos 16% pelo trabalho aos domingos sobre o salário base.
Acresce a reivindicação do cumprimento do acordo de condições específicas do local de trabalho e da actualização e pagamento do valor do subsídio de transporte – o passe de Lisboa – a todos os trabalhadores, «sem discriminação».
O comunicado refere igualmente que os trabalhadores estão em luta uma vez que a empresa «faz cortes abusivos todos os meses nos salários», sem qualquer justificação para esse facto.
Em causa estão cerca de 100 funcionários que asseguram a limpeza no Hospital de Santa Maria, mas as razões do protesto afectam trabalhadores noutras unidades hospitalares de Lisboa. Por essa razão, os trabalhadores do São Francisco Xavier realizaram greve no dia 3 de Julho e os do Hospital Egas Moniz no dia 12 de Junho.
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