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Greve na Transtejo/Soflusa para quebrar «impasse»

Os trabalhadores da Transtejo e Soflusa iniciaram um novo período de greve parcial, que termina esta quinta-feira, com a duração de três horas de paralisação por turno.

Os trabalhadores da Transtejo queixam-se dos navios serem insuficientes e de terem os seus certificados de navegabilidade caducados
CréditosRodrigo Baptista / Agência LUSA

Os trabalhadores das duas empresas, com a mesma administração, que estabelecem as ligações fluviais entre a Margem Sul do Tejo e Lisboa, fizeram uma primeira greve a 20 de Maio, de três e duas horas por turno, devido à proposta de «aumento de 0%» da empresa nas negociações salariais.

Hoje, cumprem o primeiro de dois dias também de greve parcial, porque continuam confrontados com a ausência de discussão e negociação do seu caderno reivindicativo, e voltam à luta na defesa da revisão anual dos seus salários, conforme está determinado nos respectivos acordos de empresa, que foram assinados pela administração.

Segundo Paulo Lopes, sindicalista da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), a greve «está a decorrer normalmente dentro do que estava estipulado». «Saíram os barcos dos serviços mínimos estipulados e a adesão à greve foi a esperada», disse, adiantando que «o primeiro turno cumpriu o seu objectivo».

Amanhã, a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, terá dois encontros com os membros dos piquetes de greve e trabalhadores em luta, em Cacilhas e no Barreiro.

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