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Greve na Transtejo/Soflusa mantém-se contra proposta de «aumento zero»

Os trabalhadores vão manter a greve parcial nos dias 14 e 15 de Julho, após falta de entendimento na reunião desta quarta-feira com a administração, anunciou a Fectrans.

«Até onde quererão levar estas medidas?», questiona a Fectrans
CréditosMiguel A. Lopes / Agência Lusa

A reunião de ontem entre as organizações sindicais da Transtejo/Soflusa e um representante da administração serviram para este transmitir que se mantem a proposta de 21 de Abril, que significaria uma pequena actualização salarial para 21 trabalhadores e zero para a esmagadora maioria.

A decisão de manter a greve foi tomada após a reunião por ter sido «inconclusiva», segundo afirmou aos jornalistas Paulo Lopes, dirigente da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).

«Colocamos novamente a questão à empresa de qual era a disponibilidade para negociar e a resposta que a empresa deu foi exactamente a que já tinha dado antes. Ou seja, não tem nada a dizer aos sindicatos. Portanto, tudo ficou na mesma», justificou o sindicalista.

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Greve na Transtejo/Soflusa para quebrar «impasse»

Os trabalhadores da Transtejo e Soflusa iniciaram um novo período de greve parcial, que termina esta quinta-feira, com a duração de três horas de paralisação por turno.

Os trabalhadores da Transtejo queixam-se dos navios serem insuficientes e de terem os seus certificados de navegabilidade caducados
CréditosRodrigo Baptista / Agência LUSA

Os trabalhadores das duas empresas, com a mesma administração, que estabelecem as ligações fluviais entre a Margem Sul do Tejo e Lisboa, fizeram uma primeira greve a 20 de Maio, de três e duas horas por turno, devido à proposta de «aumento de 0%» da empresa nas negociações salariais.

Hoje, cumprem o primeiro de dois dias também de greve parcial, porque continuam confrontados com a ausência de discussão e negociação do seu caderno reivindicativo, e voltam à luta na defesa da revisão anual dos seus salários, conforme está determinado nos respectivos acordos de empresa, que foram assinados pela administração.

Segundo Paulo Lopes, sindicalista da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN), a greve «está a decorrer normalmente dentro do que estava estipulado». «Saíram os barcos dos serviços mínimos estipulados e a adesão à greve foi a esperada», disse, adiantando que «o primeiro turno cumpriu o seu objectivo».

Amanhã, a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, terá dois encontros com os membros dos piquetes de greve e trabalhadores em luta, em Cacilhas e no Barreiro.

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Assim, tal como previamente anunciado, os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa (duas empresas que têm administração comum) mantêm a intenção de realizar nos dias 14 e 15 de Julho uma paralisação parcial, três horas por turno, reivindicando uma actualização salarial.

«Esta greve que os trabalhadores estão a fazer não é contra a administração. A administração está amarrada de pés e mãos. Os sindicatos estão disponíveis para negociar e, de facto, o Governo que tome as medidas necessárias para que seja possível haver uma negociação», argumentou o dirigente.

Há duas semanas, nos dias 16 e 17 de Junho, estes trabalhadores realizaram uma greve parcial, de três e duas horas por turno, por a empresa manter a sua posição de «aumento de 0%» nas negociações salariais, depois de uma primeira luta a 20 de Maio.

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