A greve da generalidade dos trabalhadores decorreu entre as 5 da manhã e as 9h30, e não estavam previstos serviços mínimos.
Já o sector administrativo e técnico fez greve entre as 9h30 e as 12h30, sem impacto na circulação do Metropolitano, disse à Lusa Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN).
O pré-aviso de greve foi entregue após uma reunião com o conselho de administração da empresa, realizada em 2 de Junho, na qual não foi possível chegar a um entendimento sobre o estrito cumprimento e a prorrogação da vigência do acordo de empresa.
A valorização dos salários, as progressões nas carreiras e o preenchimento imediato do quadro operacional são outras exigências dos trabalhadores, que denunciam uma situação de bloqueio da contratação colectiva, acrescentou Anabela Carvalheira.
Em comunicado, a Fectrans sublinha que, através da adesão à greve, os trabalhadores demonstraram à administração e ao Governo que continuam determinados na defesa das suas reivindicações.
«A adesão quase total dos trabalhadores paralisou a actividade da empresa no período da manhã, embora através das suas organizações se manifestem disponíveis para a negociação e encontrar soluções para o conflito», pode ler-se na nota.
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