O SAMS é o maior subsistema privado de saúde do País, uma entidade gerida pelo Sindicato da Banca, Seguros e Tecnologias – Mais Sindicato (UGT). O SAMS administra um hospital, o Centro Clínico de Lisboa, 17 clínicas em Portugal e um lar de idosos.
A DGERT publicou os avisos de caducidade dos Acordos de Empresa dos SAMS Sul e Ilhas deixando mais de mil trabalhadores sem carreira profissional. A direcção do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), entidade patronal que gere os SAMS Sul e Ilhas, recusou-se a dialogar, tendo encerrado sucessivamente todos os processos negociais, enquanto paralelamente tentava retirar direitos, afirmam os sindicatos representantes dos trabalhadores. Por diversas vezes, estas estruturas alertaram os governantes para «a postura de intransigência» da direcção, «as irregularidades e a ausência de boa-fé negocial». No entanto, a Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) publicou a 22 Junho os avisos de caducidade dos Acordos de Empresa dos SAMS Sul e Ilhas deixando mais de mil trabalhadores sem carreira profissional. Os sindicatos consideram, assim, que o Governo «nunca fez nada» para defender os direitos destes trabalhadores. «Com a publicação dos avisos de caducidade, o Governo deu o seu aval a uma fraude orquestrada pelos dirigentes do SBSI, um dos principais sindicatos da UGT», pode ler-se em nota enviada à imprensa. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Trabalho|
Trabalhadores dos SAMS ficam sem Acordos de Empresa
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Embora a gestão caiba à UGT, o clima de conflito social que se vive no sindicato, e no SAMS, não pára de acentuar-se. E é a «direcção do Mais Sindicato/SAMS a única responsável pela realização desta greve», afirma o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN).
A situação poderia ter sido completamente evitada caso o MAIS Sindicato (UGT) cumprisse «o compromisso assumido e reunisse com os sindicatos apresentando uma contraproposta séria às reivindicações dos trabalhadores». Os trabalhadores exigem a fixação do salário mínimo no Mais Sindicato em 860 euros e um aumento Salarial de 10%, com um mínimo de 100 euros para todos os trabalhadores, sobre os valores praticados.
É «inconcebível» que o Mais Sindicato/SAMS «continue a brincar com aqueles» que todos os dias se empenham e que fizeram crescer o bom nome do SAMS: os trabalhadores. Alguns destes trabalhadores, com mais de 20 e 30 anos de casa, que deram um contributo decisivo no crescimento do SAMS, «estejam confrontados com um salário base igual ao salário mínimo nacional».
Os trabalhadores vão realizar piquetes de greve nos próximos dois dias, às 8h, no dia 19 de Abril, junto à porta do Hospital do SAMS em Lisboa, e no Centro Clínico dos SAMS, dia 20, para demonstrar o seu descontentamento.
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